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Porto Alegre; s.n; set. 2022. graf.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443885

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Com o aumento da expectativa de vida e maior tempo de exposição aos fatores de risco para as doenças cardiovasculares (DCVs) ocorreu aumento na prevalência de fibrilação atrial(FA) na população, especialmente em idosos, sendo seu diagnóstico importante para a prevenção de eventos cardioembólicos. OBJETIVO: Descrever a prevalência de comorbidades em idosos anticoagulados, portadores de fibrilação atrial. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo e observacional, desenvolvido a partir de dados coletados em prontuários dos pacientes portadores de FA, anticoagulados com Varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um hospital terciário da cidade de São Paulo-SP, no período de junho de 2019 a agosto de 2022. As variáveis foram apresentadas em forma de média e gráfico, expressos em valores percentuais. RESULTADOS: Foram analisados 107 pacientes, sendo 59 do sexo feminino (55,15%) e 48 do sexo masculino (44,85%), com média de idade de 79,08 anos; Índice de Comorbidade de CHARLSON médio de 4,3; IMC médio de 28,2 kg/m2. Foi aplicada a escala FRAIL para avaliar fragilidade e constatados 31 idosos robustos (28,9%), 32 frágeis (29,9%) e 44 pré-frágeis (41,1%). Os pacientes usavam 5,5 medicações em média. As principais comorbidades acometidas neste subgrupo de pacientes foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), em 103 pacientes (96,2%); Dislipidemia (DLP) 69 (64,4%), Diabetes Mellitus (DM) 37 (34,5%), Insuficiência Cardíaca de Fração de Ejeção Reduzida (ICfer) 31 (28,9%), Insuficiência Cardíaca de Fração de Ejeção Preservada (ICfep) 21 (19,6%), Artrose 24 (22,4%), Doença Arterial Coronariana (DAC) 18 (16,8%), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 14 (13%), Acidente Vascular Encefálico (AVE) 14 (13%), Hipotireoidismo em 14 (13%), Neoplasias em 06 pacientes (5,6%), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em 06 pacientes (5,6%) e Asma em 02 pacientes (1,8%). CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou entre idosos portadores de FA, diversas outras comorbidades, tais como: HAS, DLP, IC e DAC, em valores decrescentes, além de alta prevalência de DM e Artrose. Os resultados apresentados são relevantes por sinalizaram para um grave problema de saúde pública, devido ao aumento da expectativa de vida, e com isso, as DCVs, responsáveis por grande parte da mortalidade e incapacidade em todo o mundo. A criação de políticas de saúde pública voltadas para a prevenção de tais doenças devem gerar benefícios a médio e longo prazo.

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