[Use of tranexamic acid for bleeding control in myocardial revascularization]. / Emprego do ácido tranexâmico para controle de sangramento em cirurgia de revascularização miocárdica.

PURPOSE: To compare two groups of 80 patients undergoing to myocardial revascularization with the use of antifibrinolytic drug tranexamic acid and its efficacy in reduce bleeding and blood transfusion. METHODS: Prospective analysis of two groups of 80 patients. Group A-no antifibrinolytic therapy (dec 91-may 92) and group B-fibrinolytic therapy-tranexamic acid-10g EV (jun-dec/92). Quantification of mediastinal drainage over 12h as well as the blood or derivatives received at the same time. RESULTS: Hospital mortality: group A-3.8%, group B-2.5%. Drainage (12h): group A-602 +/- 547 ml and group B-260 +/- 260 ml (p < 0.001). Blood transfusion (12h): group A-1,782 +/- 1,163 ml and group B-1,105 +/- 839 ml (p < 0.001). COMPLICATIONS: group A-two cases of intraoperative myocardial infarction, one episode of jaundice; group B-one case of intraoperative MI, one reoperation for bleeding control, one episode of jaundice, one of renal insufficiency, two mediastinitis and one seizure. The mean hospitalization time was ten days in both groups. CONCLUSION: Tranexamic acid was an effective drug in bleeding control and in reducing blood transfusion in the postoperative of patients submitted to myocardial revascularization.

Antagonista-agonista de opiáceo após morfina peridural / Opiate antagonist-agonist after peridural morphine

Utilizamos antagonista agonista do opiáceo, nalorfina 10 30/microng. kg-1, no tratamento do prurido, náuseas e vômitos e retençäo urinária, quando se tornaram insuportáveis, após 2 mg de morfina peridural pós-operatória, havendo melhora dos sintomas, näo ocorrendo regressäo da analgesia espinhal

Unidade aos pacientes com morfina peridural: uma necessidade / Unit for patients with peridural morphine: a need

Avaliaçäo de unidade hospitalar destinada a cuidados dos pacientes que receberam 2 mg de morfina peridural para analgesia espinhal no pós-operatório de várias cirurgias (n = 70). A analgesia foi efetiva, necessitando pequeno consumo de analgésico (dipirona) nas primeiras 24 horas. É recomendada a vigilância contínua e padronizada destes pacientes pela possibilidade de depressäo do sistema nervoso central, depressäo cardiorrespiratória

Anestesia em pacientes com insuficiencia renal e uremia. / Anesthesia in patients with renal failure and uremia

Estudamos, retrospectivamente, 52 pacientes uremicos, por insufuciencia renal cronica, submetidos a 102 anestesias para cirurgias de grande porte (duracao media 195.5 +/- 76,3 minutos), analisando e comparado as alteracoes da potassemia durante diferentes tecnicas anestesicas. Hemodialise foi realizada 12 horas antes da cirurgia, exceto quando os pacientes eram admitidos para transplante de rim de cadaver, nos quais o objetivo era corrigir as alteracoes de azotemia e obter, com transfusao de hemacias, valores de hematocritos em torno de 25% (X = 27.0; DP 6,6); o potassio serico que antecedeu a cirurgia foi de 4.6 =/- 0,9 mEq/1. A associacao anestesica mais comumente empregada foi halotano, succinilcolina venosa continua (63% dos casos), seguindo-se a adicao de oxido nitroso e succinilcolina venosa continua.Nao houve obito anestesico apesar de duas paradas cardiacas e dos tres episodios de insuficiencia respiratoria imediata, que foram de curta duracao e de recuperacao espontanea. Ocasionalmente, a potassemia pos-operatoria imediata aumentou de 1.4 mEq/1, porem, em media, as alteracoes nao foram significativas e nao tiveram correlacao com as paradas cardiacas observadas