RESUMO
Os resultados maternos e perinatais de 125 gestantes asmaticas, tratadas com beta2-agonistas e corticosteroides, foram comparados com 45 gestantes do grupo controle. O estudo foi prospectivo e controlado, realizado no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo. Nao foi encontrada diferenca significante entre os grupos nas incidencias pre-eclampsia e diabete gestacional, cesarea e suas indicacoes, prematuridade, recem-nascidos pequenos para a idade gestacional, intercorrencias perinatais, indice de Apgar e malformacoes. Foi observada elevada incidencia de anestesia geral no grupo de asmaticas (22,8 por cento)
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Albuterol/administração & dosagem , Albuterol/uso terapêutico , Antiasmáticos/uso terapêutico , Asma/complicações , Asma/diagnóstico , Asma/etiologia , Asma/terapia , Complicações na Gravidez , Corticosteroides/efeitos adversos , Corticosteroides/uso terapêutico , Aminofilina/administração & dosagem , Aminofilina/uso terapêutico , Estado Asmático/terapia , Prednisona/administração & dosagem , Prednisona/uso terapêutico , Testes de Função Respiratória/métodosRESUMO
No tratamento da gestante asmatica, além da farmacoterapia, säo importantes também: a avaliaçäo do bem-estar fetal, através da cardiotocografia e perfil biofisico fetal; avaliaçäo do grau de obstruçäo bronquica da paciente, sendo que o parametro mais fidedigno para esta avaliaçäo é o volume de expiraçäo forçada no primeiro segundo (VEF1); a educaçäo da paciente quanto ao uso dos aerossois e auto-regulaçäo das dosagens das drogas. O tratamento medicamentoso da asma na gestaçäo é semelhante ao usado fora da gravidez. Broncodilatadores, como os beta-agonistas e a teofilina, e os corticóides, podem ser usados com seguranca durante a gestaçäo