Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. psicanál. (Rio J., 1982) ; 33(1): 49-54, Dez. 2017.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-71661

RESUMO

A construção de determinados personagens sociais, sustentada por estatutos científicos que carregam de forma velada as teorias eugenista e a das raças puras, acarretam diversas modalidades de violência que se concluem em dessubjetivação, inumanidade e horror. Para um melhor entendimento das questões envolvidas no genocídio de doentes mentais ocorrido no Hospital Colônia, em Barbacena, e no extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, propõe-se o uso do conceito de banalidade do mal, cunhado por Hannah Arendt na década de 60, no livro Eichmann em Jerusalém.


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Violência , Genocídio
2.
Psicoter. psicanal ; (16): 26-35, 2014.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64823

RESUMO

Na atual crise da cultura, quando a irracionalidade se instala no sujeito social, como uma resultante de múltiplas operações cognitivo-emocionais, dir-se-ia que o primitivo avança de dentro para fora sobre a consciência civilizatória. São estudados, neste ensaio, alguns dos fatores que contribuem para o fenômeno denominado por Hanna Arendt de banalidade do mal. Este, que é uma consequência do colapso do pensamento crítico, contribui para uma burocrática e sistematizada desumanização do outro. Escolhe-se como recorte conceitual o exame da simbolização da pulsão no campo do cultural, mais especificamente dos efeitos da não simbolização e seus vazios representacionais decorrentes, pois se entende que estes contribuem para a piora do mal-estar contemporâneo na cultura(AU)


In the current culture crisis, in which irrationality is installed, as a result of multiple cognitive-emotional operations in the social subject, one would say that ‘the primitive’ advances from inside outwards over the civilizational consciousness. Some of the factors mentioned by Hanna Arendt’s banality of evil are studied in this essay. This, a consequence of the collapse of critical thinking, contributes for a bureaucratic and systematized dehumanization of ‘the other’. The analysis of the symbolization in the cultural field is chosen as a framework, more specifically the effects of non-symbolization and its consequent representational voids. We understand that those contribute for the worsening of the malaise in contemporary culture(AU)

3.
Rev. latinoam. bioét ; 14(1): 38-47, ene.-jun. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-717086

RESUMO

La bioética resalta la prominencia de la no maleficencia, sea como principio o como fundamentos de la moral común, pero no ha desarrollado una reflexión más profunda sobre el mal. El presente trabajo indaga acaso el mal radical -que decreta la superfluidad de lo humano ejercida, recurriendo a biopolíticas tanatológicas ("hacer vivir y dejar morir" según la fórmula original de Foucault)- y la banalidad del mal entendida como maleficencia inexplicable basada en ceguera moral de los perpetradores; ambos pueden coexistir con una bioética que rechaza el mal y requiere la responsabilidad de quienes lo cometen. La conclusión es reconocer que la bioética se opone a toda biopolítica tanatológica y se niega a conceder que la ceguera moral sea excusa para no asumir la responsabilidad de actos maleficentes. La teoría sobre el mal de Arendt es incompatible con la reflexión fundamentada en evaluar actos emprendidos en libertas y responsabilidad.


Bioethics emphasizes the primary importance of non-maleficence, be it as a principle or as the essential background of common morality. And yet, bioethics has not developed a deeper understanding about evil. The present text inquires perhaps radical evil - that order the human superfluity practiced, appealing to than atological biopolitics ("To make live and to let die" according to Focault) and the banality of evil understood as inexplicable maleficence perpetuated by thoughtlessness leading to moral turpitude. Both can coexist by bioethics that rejects the evil and requires responsibility from evildoers. The conclusion reached in this essay is that bioethical deliberations must defy biopolitics, and reject thoughtlessness that dismisses the assumption and adscription of responsibility. H. Arendt's thoughts on evil are incompatible with the essential premise of (bio) ethics based on evaluating acts performed in liberty and responsibility.


A bioética destaca a proeminência da não maleficência, seja como um princípio ou como fundamentações da moral do comum, mas não tem desenvolvido uma reflexão mais profunda sobre o mal. Este trabalho pesquisa o mal radical que decreta a superfluidade do humano exercida, usando as biopolíticas tanatológicas ("deixar viver, e fazer para morrer", de acordo com a fórmula original de Foucault) - e a banalidade do mal entendida como maleficência inexplicável baseada na cegueira moral dos perpetradores, ambos podem coexistir com uma bioética que rejeita o mal e envolve a responsabilidade daqueles que o cometem. A conclusão é de reconhecer que a bioética opõe-se a qualquer biopolítica tanatologica e se recusa a admitir que a cegueira moral não seja desculpa para assumir a responsabilidade pelos atos maleficentes. A teoria sobre o mal de Arendt é incompatível com a reflexão fundamentada em avaliar atos praticados em libertar e a responsabilidade.


Assuntos
Humanos , Bioética , Filosofia , Temas Bioéticos , Respeito
4.
Rev. bras. psicanál ; 47(2): 85-97, abr.-jun. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1138291

RESUMO

O artigo retoma as questões levantadas por Freud em "O mal-estar na civilização" (1930/1994) para reuni-las em torno da clínica do trabalho contemporâneo. Se o trabalho pode gerar o que há de melhor em termos de sublimação e de autorrealização, pode também gerar o pior, qual seja: a banalização do sofrimento infligido ao outro, que leva alguns indivíduos a não encontrar outra saída senão o suicídio no local de trabalho. Será que os novos métodos de organização do trabalho favorecem o consentimento com práticas que, no entanto, condenamos moralmente?


The article picks up on matters brought to light by Freud in "Civilization and Its Discontents", in order to gather them around the clinic of contemporary work. If work can generate the best in terms of sublimation and self-realization, it can also generate the worst: the banalization of suffering inflicted on others, which leads certain individuals to find no way out other than committing suicide at their work places. Could it be that the new methods of work organization favor consent towards practices which, on the other hand, we morally condemn?


El artículo retoma las cuestiones levantadas por Freud en “El malestar en la cultura” para reunirlas en torno a la clínica del trabajo contemporáneo. Si el trabajo puede generar lo mejor en términos de sublimación y autorrealización, puede generar también lo peor, ya sea: la banalización del sufrimiento infligido al otro, que lleva a algunos individuos a no encontrar otra salida que no sea el suicidio en los locales de trabajo. ¿Será que los nuevos métodos de organización del trabajo favorecen el consentimiento con prácticas que, sin embargo, condenamos moralmente?

5.
Ide (São Paulo) ; 34(52): 157-171, ago. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-642822

RESUMO

A motivação para escrever este artigo surgiu das análises que realizo de alguns artistas, nas quais observei a manifestação da inveja e as implicações desta nos processos criativos por eles desenvolvidos. Considerando as principais características da cultura contemporânea que, desde a obra de Lipovetsky (2005), passou a ser conhecida como “era do vazio”, interroga-se a possibilidade de a arte, como expressão amorosa, manifestação da pulsão de vida, constituir um campo de tensão na relação com a inveja, que é manifestação da pulsão de morte, um sentimento esterilizante da curiosidade e um dos determinantes da indigência psíquica de nosso tempo. Tendo em vista esse contexto, revela-se a dimensão política da arte e da clínica psicanalítica.


The motive for writing this article has arisen from the analyses I usually make of some artists in which I observed expressions of envy and its implications in the creative process they developed. Considering the main characteristics of contemporary culture that, since the work of Lipovetsky (2005), has been known as the “emptiness era”, it is interrogated the possibility of the art, expression of love, manifestation of life’s instinct, to constitute a tension field with envy which is manifestation of death’s instinct, a sterilizing feeling of curiosity and one of the determinants of psychic indigence of our time. Having in sight this context, it is revealed the political dimension of art and psychoanalytical clinic.


Assuntos
Arte
6.
Ide ; 34(52): 157-171, ago. 2011.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-59077

RESUMO

A motivação para escrever este artigo surgiu das análises que realizo de alguns artistas, nas quais observei a manifestação da inveja e as implicações desta nos processos criativos por eles desenvolvidos. Considerando as principais características da cultura contemporânea que, desde a obra de Lipovetsky (2005), passou a ser conhecida como “era do vazio”, interroga-se a possibilidade de a arte, como expressão amorosa, manifestação da pulsão de vida, constituir um campo de tensão na relação com a inveja, que é manifestação da pulsão de morte, um sentimento esterilizante da curiosidade e um dos determinantes da indigência psíquica de nosso tempo. Tendo em vista esse contexto, revela-se a dimensão política da arte e da clínica psicanalítica.(AU)


The motive for writing this article has arisen from the analyses I usually make of some artists in which I observed expressions of envy and its implications in the creative process they developed. Considering the main characteristics of contemporary culture that, since the work of Lipovetsky (2005), has been known as the “emptiness era”, it is interrogated the possibility of the art, expression of love, manifestation of life’s instinct, to constitute a tension field with envy which is manifestation of death’s instinct, a sterilizing feeling of curiosity and one of the determinants of psychic indigence of our time. Having in sight this context, it is revealed the political dimension of art and psychoanalytical clinic.(AU)


Assuntos
Arte
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...