Optimisation of the extraction process of antioxidant capacity compounds from beet (Beta vulgaris L. ) stalk / Otimização do processo de extração de compostos com capacidade antioxidante do talo de beterraba (Beta vulgaris L. )

Beet is a traditional root consumed worldwide and is considered a potential source of several bioactive compounds, yet during production and commercialisation activities, its leaves and stalks are discarded. The beet residue has notable quantities of diverse phenolic compounds that are not taken advantage of it. The beet stalks (sample) were obtained from a local producer at the municipality of Marechal Cândido Rondon, Paraná state, Brazil. The optimisation of the extraction process of antioxidant capacity compounds from beet stalk was done by response surface methodology (RSM), with three independent variables (time, from 5 to 85 min; temperature, from 20 to 80 °C and solvent, from 0 to 100% of ethanol/ water ratio). Extracts were evaluated for their reducing capacity, measured by the Folin­Ciocalteu method, and antioxidant capacity by the ability to scavenge DPPH and ABTS free radicals. The optimal global extraction conditions determined were 5 min, 80 °C and 50% ethanol, yielding 13.157 mg gallic acid equivalents (GAE) g­1, 21.539 µmol Trolox equivalents g-1 (TE; DPPH) and 250.190 µmol TE g­1 (ABTS). Beet stalk demonstrated to be an alternative and rich source of recovering of natural antioxidant compounds, showing higher contents when compared to other agro-industrial residues.(AU)

A beterraba é uma raiz tradicionalmente consumida em todo mundo e reportada como fonte de diversos compostos bioativos, porém, em atividades de processamento e comercialização, tem suas folhas e talos descartados. O resíduo de beterraba possui quantidades notáveis de compostos bioativos que não são aproveitados. Os talos de beterraba (amostra) foram obtidas de produtor local do município de Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil. A otimização do processo de extração de compostos com capacidade antioxidante do talo da beterraba foi realizada por metodologia de superfície de resposta (MSR) utilizando três variáveis independentes (tempo, de 5 a 85 min; temperatura, de 20 a 80 °C e solvente, de 0 a 100% de etanol/água). Os extratos foram avaliados quanto a sua capacidade redutora, avaliada pelo método Folin­Ciocalteu, e capacidade antioxidante avaliada pela sua habilidade em sequestrar os radicais livres DPPH e ABTS. As condições ótimas globais determinadas foram 5 min, 80o C e 50% de etanol, que produziram valores de: 13,157 mg equivalente de ácido gálico (EAG) g-1, 21,539 µmol de equivalente Trolox g-1 (ET; DPPH) e 250,190 µmol ET g-1 (ABTS). O talo de beterraba demonstrou ser uma alternativa e rica fonte de recuperação de compostos antioxidantes naturais apresentando maiores teores quando comparado a outros resíduos agroindustriais.(AU)