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Rev. salud pública ; Rev. salud pública;23(2): e203, Mar.-Apr. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1341644

RESUMO

RESUMO Objetivo Analisar a decisão do governo federal brasileiro no âmbito da gestão da saúde pública, ao adotar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina como uma das principais medidas contra a Covid-19. Metodologia Estudo teórico de base documental, a partir da triangulação de métodos. As três etapas foram: revisão de literatura na Biblioteca Virtual de Saúde, com os descritores efficacy AND coronavirus infections AND chloroquine; análise dos documentos referentes aos contratos do governo federal para compras durante a pandemia; e análise de documentos produzidos por instâncias de controle e sociedades científicas brasileiras. A análise se deu pela perspectiva da Saúde Coletiva, de viés crítico. Resultado A revisão de literatura revelou que ainda não há eficácia clínica comprovada no uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Os gastos com esses dois medicamentos totalizaram R$ 1.769.824,73 (até julho de 2020), revelando um uso considerável de recursos públicos em uma medida sem eficácia comprovada. A decisão também rompe a gestão participativa, uma vez que as instâncias de controle social e sociedades científicas pediram cautela no uso desses medicamentos, em alguns casos, pediram a suspensão do protocolo implementado pelo Ministério da Saúde do Brasil. Conclusão A linha de ação adotada pelo governo federal no Brasil toma um caminho ineficaz e que desrespeita a essência do que é Sistema Único de Saúde, priorizando o curativismo em detrimento de medidas protetivas.


ABSTRACT Objective Analyze the decision of the Brazilian federal government in the field of public health management, adopting the use of chloroquine and hydroxychloroquine as one of the main measures against Covid-19. Methodology Theoretical study of documentary basis, from the triangulation of methods. The three stages were: literature review in the Virtual Health Library, with the descriptors efficacy AND coronavirus infections AND chloroquine; analysis of documents related to federal government contracts for purchases during the pandemic; and analysis of documents produced by Brazilian control instances and scientific societies. The analysis was made from the perspective of Collective Health, of critical bias. Results The literature review revealed that there is still no proven clinical efficacy in the use of chloroquine and hydroxychloroquine against Covid-19. Expenditure on these two drugs totaled R$ 1,769,824.73 (until July 2020), revealing considerable use of public resources in a measure without proven efficacy. The decision also breaks participative management, since social control instances and scientific societies asked for caution in the use of these drugs, in some cases even asked for the suspension of the protocol implemented by the Brazilian Ministry of Health. Conclusion The line of action adopted by the federal government in Brazil takes an ineffective path that disregards the essence of what is the Unified Health System, prioritizing curativism over protective measures.


RESUMEN Objetivo Analizar la decisión del Gobierno brasileño, en el ámbito de la gestión de la salud pública, de adoptar el uso de la cloroquina y la hidroxicloroquina como una de las principales medidas contra el Covid-19. Metodología Estudio teórico basado en documentos, a partir de la triangulación de métodos. Las tres etapas fueron: revisión de la literatura en la Biblioteca Virtual de Salud, con los descriptores "efficacy AND coronavirus infections AND chloroquine"; análisis de documentos relacionados con los contratos del Gobierno para compras durante la pandemia; y análisis de documentos producidos por las instancias de control y sociedades científicas brasileñas. El análisis se hizo desde la perspectiva de la Salud Colectiva Crítica. Resultados El examen de la literatura reveló que todavía no se ha demostrado la eficacia clínica del uso de la cloroquina y la hidroxicloroquina contra COVID. Los gastos de estas dos drogas ascendieron a R$ 1.769.824,73 (para julio de 2020), lo que revela un uso considerable de recursos públicos en una medida sin eficacia comprobada. La decisión también rompe la gestión participativa, ya que las instancias de control social y las sociedades científicas pidieron precaución en el uso de estas drogas; en algunos casos incluso pidieron la suspensión del protocolo implementado por el Ministerio de Salud de Brasil. Conclusión La línea de acción adoptada por el Gobierno en el Brasil sigue un camino ineficaz que no tiene en cuenta la esencia de lo que es el Sistema Único de Salud, pues le da prioridad al curativismo sobre las medidas de protección.

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