RESUMO
Many elderly patients have concomitant anorectal, urological and gynecological symptoms involving multiple perineal structures, which require the surgeon to operate in different areas of his specialty in order to correct different dystopias in a single procedure. We describe a technique for total rectal prolapse correction offering low surgical risk for patients presenting with this pathology along with pelvic floor defects. We used a simple, minimally invasive technique, which showed complete success in the postoperative follow-up. The patients showed no peri- and post-operative complications and were discharged briefly after the procedure. Although it was a small sample, there was no case of rectal prolapse recurrence with the technique described. With the procedure described here, the treatment of rectal prolapse is possible with concomitant pelvic reconstruction in a single procedure, which is an interesting approach for elderly patients commonly affected by both diseases, as these patients often have other comorbidities that increase the perioperative risk. (AU)
Muitos pacientes idosos possuem concomitância de sintomas anorretais, urológicos e ginecológicos, envolvendo múltiplas estruturas perineais e obrigando o cirurgião a atuar em áreas diversas à sua especialidade para que possa corrigir diferentes distopias em um único procedimento. Descrevemos aqui uma técnica de correção de prolapso total de reto que oferece baixo risco cirúrgico a pacientes que se apresentam com tal patologia juntamente com defeitos do assoalho pélvico. Utilizamos uma técnica simples, minimamente invasiva e que demonstrou sucesso total no acompanhamento pós operatório. Os pacientes não apresentaram intercorrências peri- e pós- operatórias, e tiveram breve tempo de internação hospitalar após o procedimento. Embora em amostra pequena, não obtivemos nenhum caso de recorrência do prolapso retal com a técnica descrita. Com o procedimento aqui descrito, é possível o tratamento do prolapso retal concomitante à correção da distopia genital em um único procedimento sendo tal abordagem interessante na população idosa comumente afetada pelas duas patologias, uma vez que tais pacientes frequentemente apresentam outras comorbidades que aumentam o risco perioperatório. (AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Telas Cirúrgicas , Vagina/cirurgia , Prolapso Retal/cirurgia , Diafragma da Pelve , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/métodosRESUMO
Avaliar o perfil das pacientes que realizaram ligadura tubária e as técnicas empregadas no Hospital Fêmina. Métodos: analisamos estatisticamente os parâmetros: número de pacientes que realizaram ligadura tubária no período de novembro de 2007 a novembro de 2009, idade, número de filhos, grau de instrução e estado civil. E ainda, avaliamos os métodos anticoncepcionais utilizados por essas pacientes e o tipo de técnica cirúrgica utilizada. Resultados: foram avaliadas 1097 mulheres. A média de idade foi de 32,73 anos (DP=5,27) e a média de filhos foi de 3,03 (DP=1,40). A maioria das pacientes era casada ou tinha união estável (82,2%) e havia estudado até o ensino fundamental (60,1%). O método anticoncepcional mais utilizado antes da ligadura foi o anticoncepcional oral combinado (42,2%). A técnica mais empregada em nosso serviço foi à ligadura tubária por minilaparotomia (60,5%) seguida da videolaparoscópica (12,6%) e da vaginal (6,2%). Conclusão: o perfil encontrado das pacientes que optam por ligadura tubária é de uma população com um nível educacional mais baixo e com um maior número de filhos. Isso ocorre, provavelmente, pelo tipo de população estudada (hospital público) .