RESUMO
Abstract Background The MTHFR 677C>T variant's involvement with hyperhomocysteinemia and peripheral arterial disease (PAD) is still unclear. Objectives To evaluate associations between the MTHFR 677C>T (rs1801133) variant and susceptibility to and severity of PAD and homocysteine (Hcy) levels. Methods The study enrolled 157 PAD patients and 113 unrelated controls. PAD severity and anatomoradiological categories were assessed using the Fontaine classification and the Inter-Society Consensus for the Management of Peripheral Arterial Disease (TASC), respectively. The variant was genotyped using real-time polymerase chain reaction and Hcy levels were determined using chemiluminescence microparticle assay. Results The sample of PAD patients comprised 60 (38.2%) females and 97 (61.8%) males. Patients were older and had higher Hcy than controls (median age of 69 vs. 45 years, p<0.001; and 13.66 µmol/L vs. 9.91 µmol/L, p=0.020, respectively). Hcy levels and the MTHFR 677C>T variant did not differ according to Fontaine or TASC categories. However, Hcy was higher in patients with the CT+TT genotypes than in those with the CC genotype (14.60 µmol/L vs. 12.94 µmol/L, p=0.008). Moreover, patients with the TT genotype had higher Hcy than those with the CC+CT genotypes (16.40 µmol/L vs. 13.22 µmol/L, p=0.019), independently of the major confounding variables. Conclusions The T allele of MTHFR 677C>T variant was associated with higher Hcy levels in PAD patients, but not in controls, suggesting a possible interaction between the MTHFR 677C>T variant and other genetic, epigenetic, or environmental factors associated with PAD, affecting modulation of Hcy metabolism.
Resumo Contexto O envolvimento da variante MTHFR 677C>T na hiperhomocisteinemia e na doença arterial periférica (DAP) ainda não está claro. Objetivos Avaliar a associação da variante MTHFR 677C>T (rs1801133) com suscetibilidade e gravidade da DAP e valores séricos de homocisteína (Hcy). Métodos Este estudo caso-controle envolveu 157 pacientes com DAP e 113 controles não relacionados. A gravidade e as categorias anatomorradiológicas da DAP foram avaliadas pela classificação de Fontaine e pelo Inter-Society Consensus for the Management of Peripheral Arterial Disease, respectivamente. A genotipagem foi realizada por meio de reação em cadeia da polimerase em tempo real, e os valores de Hcy foram determinados por ensaio de micropartículas de quimioluminescência. Resultados Entre os pacientes com DAP, 97 (61,8%) eram homens e 60 (38,2%) eram mulheres, com mediana de idade de 69 anos. Os pacientes com DAP eram mais velhos e apresentaram valores mais elevados de Hcy do que os controles (mediana de 69 vs. 45 anos de idade, p < 0,001; 13,66 µmol/L vs. 9,91 µmol/L, p = 0,020, respectivamente). Os valores de Hcy foram mais elevados em pacientes com os genótipos CT+TT do que aqueles com o genótipo CC (14,60 µmol/L vs. 12,94 µmol/L, p = 0,008). Além disso, os pacientes com o genótipo TT apresentaram valores mais elevados de Hcy do que aqueles com os genótipos CC+CT (16,40 µmol/L vs. 13,22 µmol/L, p = 0,019, respectivamente), independentemente das principais variáveis confundidoras. Conclusões O alelo T da variante MTHFR 677C>T foi associado a valores mais elevados de Hcy nos pacientes com DAP, mas não em controles, sugerindo uma possível interação entre a variante genética MTHFR 677C>T e outros fatores genéticos, epigenéticos ou ambientais associados com a DAP na modulação do metabolismo da Hcy.