Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Univ. salud ; 25(1): A1-A6, ene.-abr. 2023. graf
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1424733

RESUMO

Introducción: El riesgo de desarrollar cáncer gástrico varía entre continentes, países y regiones. A pesar de que existe una alta prevalencia de Helicobacter pylori su rol como patógeno o mutualista define el riesgo de cáncer gástrico en las regiones de Colombia. Objetivo: Discutir el rol de Helicobacter pylori en el riesgo de cáncer gástrico en Colombia. Materiales y métodos: Revisión de literatura mediante la búsqueda, en las bases de datos LILACS, SciELO, PubMed. Resultados: La coevolución del humano y de Helicobacter pylori; la virulencia de genes cagA, vacA; el tipo de respuesta inmune inflamatoria a Helicobacter pylori (Th1) o antinflamatoria (Th2) y la susceptibilidad humana a cáncer gástrico (IL1β, IL10), junto a la dieta y factores ambientales explican el papel de Helicobacter pylori como patógeno o mutualista asociado al riesgo de cáncer gástrico en Colombia. Conclusiones: Helicobacter pylori tiene un rol mutualista principalmente en poblaciones de bajo riesgo de cáncer gástrico (costas), no obstante, en poblaciones con alto riesgo de cáncer gástrico (andes), su papel como patógeno amerita la erradicación; única estrategia para mitigar la alta incidencia de este cáncer en Colombia.


Introduction: The risk to develop gastric cancer varies between continents, countries and regions. Although there is a high prevalence of Helicobater pylori, its role as either pathogen or mutualistic bacteria defines the risk of gastric cancer in Colombian regions. Objective: To discuss the role of Helicobacter pylori in the risk of gastric cancer in Colombia. Materials and methods: A literature review based on searching LILACS, SciELO, and PubMed databases. Results: Helicobacter pylori role as either a pathogen or mutualistic microorganism associated with gastric cancer risk in Colombia can be explained by analyzing elements such as: human and Helicobacter pylori coevolution; cagA and vacA gene virulence; inflammatory (Th1) or anti-inflammatory (Th2) responses induced by Helicobacter pylori; human susceptibility to gastric cancer (IL1β, IL10); diet; and environmental factors. Conclusions: Even though Helicobacter pylori has a mutualistic role in populations at low gastric cancer risk (coastal regions), its role as a pathogen in populations at higher risk (Andean regions) justifies its eradication as a key strategy to mitigate the incidence of this cancer in Colombia.


Introdução: O risco de desenvolver câncer gástrico varia entre continentes, países e regiões. Embora haja uma alta prevalência de Helicobacter pylori, seu papel como patógeno ou mutualista define o risco de câncer gástrico nas regiões da Colômbia. Objetivo: Discutir o papel do Helicobacter pylori no risco de câncer gástrico na Colômbia. Materiais e métodos: Revisão da literatura por meio da busca, nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed. Resultados: A coevolução de humanos e Helicobacter pylori; a virulência dos genes cagA, vacA; o tipo de resposta imune inflamatória ao Helicobacter pylori (Th1) ou anti-inflamatório (Th2) e a suscetibilidade humana ao câncer gástrico (IL1β, IL10), juntamente com a dieta e fatores ambientais explicam o papel do Helicobacter pylori como patógeno ou mutualista associado ao risco de câncer gástrico na Colômbia. Conclusões: Helicobacter pylori tem um papel mutualista principalmente em populações de baixo risco de câncer gástrico (litoral), porém, em populações com alto risco de câncer gástrico (andes), seu papel como patógeno justifica a erradicação; única estratégia para mitigar a alta incidência deste câncer na Colômbia.


Assuntos
Humanos , Bactérias , Neoplasias , Neoplasias Gástricas , Carcinógenos , Fatores de Risco , Helicobacter pylori
2.
Preprint em Inglês | SciELO Preprints | ID: pps-3289

RESUMO

A fundamental fact about mutualisms is they are often explored by species that explore resources and services provided by individuals without providing any benefit. The role of these cheaters on the evolutionary dynamics of mutualisms has long been recognized, but cheaters may not only affect the species they explore. Because mutualisms form networks that often involve dozens to hundreds of species in a given site, indirect effects generated by cheaters may cascade through the network, reshaping trait evolution. Here, we study how harboring cheating interactions can influence coevolution in mutualistic networks. We combine a coevolutionary model, data on empirical networks of mutualisms, and numerical simulations to show that the higher frequency of cheating interactions can lead to the formation of groups of species phenotypically similar to each other but distinct from other groups of species, leading to higher trait disparity. The clustered trait patterns generated by cheaters, in turn, change the patterns of interaction in simulated networks, fostering the formation of modules of interacting species. Our results indicate that cheaters of mutualisms can contribute to generate phenotypic clusters in mutualisms, counteracting selection for convergence imposed by mutualistic patterns, and favoring the emergence of modules of interacting species.


Un hecho fundamental sobre los mutualismos es que muchas veces son explorados por especies que exploran recursos y servicios proporcionados por individuos sin proporcionar ningún beneficio. El papel de estos tramposos en la dinámica evolutiva de los mutualismos se ha reconocido desde hace mucho tiempo, pero es posible que los tramposos no solo afecten a las especies que exploran. Debido a que los mutualismos forman redes que muchas veces involucran decenas a cientos de especies en un sitio determinado, los efectos indirectos generados por los tramposos pueden caer en cascada a través de la red, remodelando la evolución de los rasgos. Aquí, estudiamos cómo albergar interacciones de engaño puede influir en la coevolución en redes mutualistas. Combinamos un modelo coevolutivo, datos sobre redes empíricas de mutualismos y simulaciones numéricas para mostrar que la mayor frecuencia de interacciones engañosas puede conducir a la formación de grupos de especies fenotípicamente similares entre sí pero distintos de otros grupos de especies, lo que conduce a mayores disparidad de rasgos. Los patrones de rasgos agrupados generados por los tramposos, a su vez, cambian los patrones de interacción en redes simuladas, fomentando la formación de módulos de especies que interactúan. Nuestros resultados indican que los tramposos de los mutualismos pueden contribuir a generar agrupaciones fenotípicas en mutualismos, contrarrestando la selección por convergencia impuesta por patrones mutualistas y favoreciendo la aparición de módulos de especies interactuantes.


Um fato fundamental sobre os mutualismos é que eles são frequentemente explorados por espécies que exploram recursos e serviços fornecidos por indivíduos sem fornecer qualquer benefício. O papel desses trapaceiros na dinâmica evolutiva dos mutualismos foi reconhecido há muito tempo, mas os trapaceiros podem não apenas afetar as espécies que exploram. Como os mutualismos formam redes que geralmente envolvem dezenas a centenas de espécies em um determinado local, os efeitos indiretos gerados por trapaceiros podem se espalhar pela rede, remodelando a evolução de características. Aqui, estudamos como considerar interações de trapaça pode influenciar a coevolução em redes mutualísticas. Combinamos um modelo coevolucionário, dados sobre redes empíricas de mutualismos e simulações numéricas para mostrar que a maior frequência de interações de trapaça pode levar à formação de grupos de espécies fenotipicamente semelhantes entre si, mas distintos de outros grupos de espécies, levando a disparidade de traço. Os padrões de características agrupados gerados por trapaceiros, por sua vez, alteram os padrões de interação em redes simuladas, promovendo a formação de módulos de espécies em interação. Nossos resultados indicam que trapaceiros de mutualismos podem contribuir para gerar grupos fenotípicos em mutualismos, contrariando a seleção para convergência imposta por padrões mutualísticos e favorecendo o surgimento de módulos de espécies interagentes.

3.
Academic monograph. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Centro de Formação de Recursos Humanos para o SUS/SP Dr. Antônio Guilherme de SouzaInstituto Butantan; 2019. 28 p.
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ESPECIALIZACAOSESPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: bud-3835

RESUMO

This work comprises a bibliographical review on the resistance to snake venom of the Bothrops complex of wild small mammal species, especially the Didelphini family, which constitute prey and predators of these snakes, and the description of methodologies that I learned as part of my training for power to continue the project in graduate school. The venom of snakes has numerous components that present various toxic activities in the body of their prey. Despite this, some mammals have developed resistance to these factors. This resistance arose because of a coevolutionary arms race in which both participants develop mechanisms of reciprocal adaptations to continue to survive in this interaction. With the techniques of capturing individuals of interest and using the platelet aggregation test, it was possible to evaluate the action of von Willebrand factor present in the plasma of these animals, collecting botrocetin and aspercetin data from the venom of Bothrops jararaca and Bothrops asper. The platelet aggregation test using platelet-rich plasma (PRP) of 3 individuals of black-ear possum (Didelphis aurita), allowed to observe that there was no aggregation of plasma platelets in the presence of botrocetin and aspercetin. The results suggest that D. aurita may exhibit amino acid substitutions in a region of vWF, causing botrocetin and aspercetin to fail to bind and activate the coagulation cascade, as previously described in the literature in Didelphis. In this way, it is possible to obtain more knowledge about the concept of coevolutionary arms race between predators and prey in species of small South American mammals.


Este trabalho compreende em uma revisão bibliográfica sobre a resistência ao veneno de serpentes do complexo Bothrops de espécies de pequenos mamíferos silvestres, especialmente da família Didelphini que constituem presas e predadores destas serpentes, e a descrição de metodologias que aprendi como parte do meu trinamento para poder dar continuidade ao projeto na pós- graduação. O veneno das serpentes possui inúmeros componentes que apresentam diversas atividades tóxicas no organismo de suas presas. Apesar disso, alguns mamíferos desenvolveram resistência a esses fatores. Essa resistência surgiu por conta de uma corrida armamentista coevolutiva na qual ambos os participantes desenvolvem mecanismos de adaptações recíprocas para continuarem a sobreviver nessa interação. Com as técnicas de captura dos indivíduos de interesse e utilizando o teste de agregação de plaquetas, foi possível avaliar a ação do fator de von Willebrand presente no plasma desses animais, recolhendo dados de botrocetina e aspercetina a partir do veneno de Bothrops jararaca e Bothrops asper. O tesde de agregação plaquetária utilizando plasma rico em plaquetas (PRP) de 3 indivíduos de gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita), permitiu observar que não houve a agregação das plaquetas do plasma na presença de botrocetina e aspercetina. Os resultados obtidos sugerem que D. aurita possa apresentar substituições de aminoácidos em uma região do vWF, fazendo com que a botrocetina e a aspercetina não consigam se ligar e ativar a cascata de coagulação, como já descrito antes na literatura em Didelphis. Dessa forma, é possível obter maior conhecimento sobre o conceito de corrida armamentista coevolucionária entre predadores e presas em espécies de pequenos mamíferos sul-americanos.

4.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1020897

RESUMO

ABSTRACT In their pedagogical projects, health management courses focus on multidisciplinarity, interdisciplinarity, comprehensiveness and transversality, whose main merit is to question health issues from different theoretical perspectives. Analyzing these issues under many perspectives does not necessarily mean the development of transversal competences. The development and application of these competences suppose going beyond integrating curricular contents and theory/practice. They depend on how the knowledge will be articulated to changes at organizational, sectorial and institutional levels and on the coevolution between these competences and changes. It is understood that health services manager role is effectively transversal when he/she: (i) acts at organizational boundaries, fostering interaction between organizations and other actors in the system; (ii) provides (and receives) feedback to (and from) these actors; and (iii) these feedbacks help decision makers to undertake organizational changes to respond to the environment and shape it.


RESUMO Em seus projetos pedagógicos, os cursos de gestão de saúde privilegiam a multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, integralidade e transversalidade, cujo principal mérito é problematizar as questões da saúde sob diferentes perspectivas teóricas. Analisar as questões da área da saúde a partir de diversos prismas não implica necessariamente no desenvolvimento de competências transversais. O desenvolvimento e a aplicação dessas competências pressupõem ir além da integração entre conteúdos curriculares e entre teoria e prática. Dependem de como os conhecimentos serão articulados às mudanças nos níveis organizacional, setorial e institucional e da coevolução entre essas competências e essas mudanças. Entende-se que a atuação do gestor de serviços de saúde é efetivamente transversal quando: (i) atua nas fronteiras organizacionais, fomentando a interação entre as organizações e outros atores do sistema; (ii) provê (e recebe) feedbacks para esses (desses) atores; e (iii) esses feedbacks auxiliam os tomadores de decisão a empreender mudanças organizacionais, de modo a responder ao ambiente e a moldá-lo.


Assuntos
Humanos , Educação Baseada em Competências/métodos , Administradores de Instituições de Saúde/educação , Competência Profissional , Brasil , Administradores de Instituições de Saúde/organização & administração
6.
Semina cienc. biol. saude ; 36(2): 3-14, jul.-dez. 2015. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785302

RESUMO

Este estudo teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de espécies de Piper, Solanum, Cecropiae Fícus após sua passagem pelo trato gastrointestinal dos morcegos frugívoros Artibeus lituratus, Platyrrhinus lineatus, Carollia perspicillata e Sturnira lilium. Os morcegos e as amostras de frutos/infrutescências foram obtidos no Parque Estadual Mata dos Godoy, Londrina, PR. Para cada espécie vegetal foram considerados o controle e quatro tratamentos, formados pelas sementes obtidas das fezes de cada espécie de morcego: (1) A. lituratus, (2) P. lineatus, (3) C. perspilata e (4) S. lilium. Duzentas sementes foram utilizadas em cada tratamento e foram colocadas para germinar, ao mesmo tempo, em quatro recipientes distribuídos aleatoriamente. Os dados de germinação foram usados para calcular a taxa e o tempo médio de germinação. Somente em duas espécies, Cecropia pachystachya e Ficus eximia, apassagem através do trato gastrointestinal dos animais não produziu alteração significativa. Enquanto, asseis espécies restantes obtiveram diferenças significativas nas taxas e/ou tempos médio de germinação de sementes após passagem dos diásporos pelo trato gastrointestinal de pelo menos uma das espécies de morcegos. Além disso, foi possível observar que a preferência alimentar da espécie de morcego por uma espécie vegetal não alterou significativamente a germinação em relação aos demais. Conclui-se que ao longo do processo evolutivo a coevolução difusa não favoreceu a alteração de padrões de germinação pela preferência alimentar dos morcegos. Todavia, foi observado que os morcegos alteram a taxa e o tempo de germinação das plantas, auxiliando seu estabelecimento, além de serem bons dispersores,mesmo das espécies onde a germinação não foi alterada.


The aim of this study was to evaluate seed germination of Piper, Solanum, Cecropia and Ficus speciesafter their passage through the gastrointestinal tract of frugivorous bats - Artibeus lituratus, Platyrrhinuslineatus, Carollia perspicillata and Sturnira lilium. Both bats and fruits/infrutescences samples were obtained in the Parque Estadual Mata do Godoy, Londrina, Brazil. For each plant species, we considered the control and four treatments, made up by the seeds obtained from the feces of each species of bat:(1) A. lituratus, (2) P. lineatus, (3) C. perspilata and (4) S. lilium. Two hundred seeds were used for each treatment and were germinated at the same time, randomly distributed in four containers. The germination data were used to calculate the rate and the average germination time. In only two species, C. pachystachya and F. eximia, the passage through the gastrointestinal tract of animals produced no significant change. While the remaining six species had significant differences in the rates and / oraverage time of seed germination after passage through the gastrointestinal tract of at least one speciesof bats. Moreover, food preference of bat species for one plant species did not significantly change seed germination in relation to other plants. The conclusion is that over evolutionary process, diffuseco-evolution did not favor changing germination standards for food preference of bats. However, it was observed that bats modify the rate and germination time of plants assisting its establishment, besides being good dispersers, even of the species where germination has not been changed.


Assuntos
Animais , Germinação , Preferências Alimentares
7.
Interface comun. saúde educ ; 15(36): 53-63, jan.-mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-576826

RESUMO

Este artigo tem a finalidade de apresentar e discutir o conceito de alteridade biológica. A questão da alteridade, do ponto de vista humano, se expressa além da dimensão abordada pela biologia; mas a faculdade de realizar escolhas conscientes e de se constituir na relação com o outro, teria uma raiz na biologia e estaria inscrita na existência de todo ser vivo. Estudos recentes da biologia e da filosofia apontam para novas formas de pensar a relação entre os seres vivos do ponto de vista ontogênico e coevolutivo. A condição humana é anteriormente biológica. Conceber a alteridade, enquanto natureza peculiar dos seres vivos, pode apontar para uma forma diferente e integrada de se compreender o corpo humano e as questões éticas relativas ao vivo e às práticas em saúde.


This article aims to present and discuss the concept of biological alterity. From a human point of view this issue is expressed beyond the dimension approached by biology. However, the ability to make conscious decisions and be constituted in the relationship with the other would have a biological root and would be embedded in the existence of every living being. Recent biology and philosophy studies have shown new ways of thinking about the relation among living beings from the point of view of ontogeny and co-evolution. The human condition has primarily biological origins. Addressing alterity as a peculiar nature of the living beings may indicate a different and integrated way of understanding human body as well as the ethical issues related to life and health practices.


Este artículo tiene la finalidad de presentar y discutir el concepto de alteridad biológica. La cuestión de la alteridad, del punto de vista humano, se expresa más allá de la dimensión planteada por la biología; pero la facultad de realizar escogimientos conscientes y de constituirse en la relación con el otro tendría una raíz en la biología y estaría inscrita en la existencia de todo ser viviente. Estudios recientes de la biología y de la filosofía apuntan para nuevas formas de pensar la relación entre los seres vivientes del punto de vista ontogénico y co-evolutivo. La condición humana es anteriormente biológica. Comprender la alteridad como naturaleza propia de los seres vivientes puede apuntar una forma integrada y diferente de comprender el cuerpo humano y las cuestiones éticas relativas al viviente y a las prácticas en salud.


Assuntos
Humanos , Biologia
8.
Physis (Rio J.) ; 20(3): 753-767, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566264

RESUMO

A complexidade do processo saúde-doença tem ensejado a proposição de uma diversidade de modelos explicativos. Fazemos uma breve revisão dessas propostas, confrontando três perspectivas: o modelo oriundo da Medicina do século XIX, a lógica da História Natural da Doença e o debate epidemiológico no contexto da Medicina Social latino-americana. Tomando-se como referência teórica a ideia de causalidade circular presente na teoria da auto-organização, propomos que os fatores causais privilegiados em cada um dos modelos explicativos acima não seriam conflitantes. Uma noção-chave para se pensar o processo de autoorganização biopsicossocial é o "efeito baldwiniano", que descreve uma relação dialética ou coevolutiva entre processos naturais e socioculturais.


The complexity of the health-disease process has elicited the postulation of a diversity of explanatory models. We make a brief review of the proposals, starting with the biomedical model derived from the 19th century medicine. This model influenced the approach on the natural history of disease, and the debate on epidemiologic models in the context of the Latin-American Social Medicine. Broadening the spectrum of the discussion, we introduce the idea of circular causality, proposed by theories of self-organizing systems. We argue that, in a transdisciplinary perspective, these explanatory models are not conflicting. A key notion to understand these classes of concomitant explanatory models is the "Baldwin Effect", describing a dialectic or coevolutionary relation between nature, social organization and culture.


Assuntos
Humanos , Causalidade , Doença/etiologia , Processo Saúde-Doença , Conhecimento , Saúde Pública , Atributos de Doença , Aplicações da Epidemiologia
9.
Neotrop. entomol ; 30(4): 501-516, Dec. 2001. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-514499

RESUMO

Fêz-se uma revisão sobre a relação conhecida como trofobiose e que ocorre de forma convergente entre formigas e diferentes grupos de Hemiptera Sternorrhyncha e Auchenorrhyncha (até então conhecidos como 'Homoptera'). As principais características dos 'Homoptera' e dos Formicidae que favorecem as interações trofobióticas, tais como a excreção de honeydew por insetos sugadores, atendimento por formigas e necessidades fisiológicas dos dois grupos de insetos, são discutidas. Aspectos da sua evolução convergente são apresentados. O sistema mais arcaico não é exatamente trofobiótico, as forrageadoras coletam o honeydew despejado ao acaso na folhagem por indivíduos ou grupos de 'Homoptera' não associados. As relações trofobióticas mais comuns são facultativas, no entanto, esta forma de mutualismo é extremamente diversificada e é responsável por numerosas adaptações fisiológicas, morfológicas ou comportamentais entre os 'Homoptera', em particular Sternorrhyncha. As trofobioses mais diferenciadas são verdadeiras simbioses onde as adaptações mais extremas são observadas do lado dos 'Homoptera'. Ao mesmo tempo, as formigas mostram adaptações comportamentais que resultam de um longo período de coevolução. Considerando-se os insetos sugadores como principais pragas dos cultivos em nível mundial, as implicações das relações trofobióticas são discutidas no contexto das comunidades de insetos em geral, focalizando os problemas que geram em Manejo Integrado de Pragas (MIP), em particular.


In this paper, the mutualistic relationship known as trophobiosis, which occurs convergently between ants and several groups of Hemiptera Sternorrhyncha and Auchenorrhyncha (formerly 'Homoptera') is reviewed. The main characteristics of 'Homoptera' and Formicidae which favor trophobiotic interactions, such as honeydew excretion by sap-sucking insects, ant attendance and physiological needs of both insects groups, are discussed. Aspects of the convergent evolution are presented. The most archaic system is not trophobiotic per se, foragers collect the honeydew casually expelled on the foliage by individuals or groups of non-associated 'Homoptera'. The commonest trophobiotic relationships are facultative; therefore, this form of mutualism is extremely diversified and is responsible for a range of physiological, morphological and behavioral adaptations by the 'Homoptera', mainly Sternorrhyncha. The more differentiated trophobioses are true symbioses where the most extreme changes can be observed on the 'Homoptera' side. Meanwhile, the ants show mainly behavioral adaptations resulting from a long coevolutive process. Considering the situation of sap-sucking insects as main crop pests worldwide, implications of trophobiotic relationships are discussed in the context of insect communities, in general, and on the problems that imply to Integrated Pest Management (IPM) in particular.

10.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 31(3): 289-294, maio-jun. 1998. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-463667

RESUMO

A infecção acidental humana por Angiostrongylus costaricensis pode resultar em doença abdominal de variada gravidade. Veronicelídeos são os principais moluscos hospedeiros intermediários do Angiostrongylus costaricensis, nematódeo parasita de roedores. Foi comparada a cinética de eliminação de larvas de terceiro estágio (L3) no muco através da infecção experimental de Phyllocaulis variegatus, P. soleiformis e P. boraceiensis. Um máximo de 2 L3/g/dia foi observado no muco, enquanto o número de larvas isoladas dos tecidos fibromusculares variou 14 e 448. A injeção das larvas no hiponoto ou na cavidade tegumentar estabeleceu infecção produtiva. A via intra-cavitária permite melhor controle de inóculo e envolve procedimento mais simples. Titulação preliminar da dose infectante para P. variegatus sugere que os inóculos devem ficar entre 1000 e 5000 L1. Os dados também reforçam a importância de P. variegatus como hospedeiro intermediário do A. costaricensis.


Human accidental infection with Angiostrongylus costaricensis may result in abdominal disease of varied severity. Slugs from the Veronicellidae family are the main intermediate hosts for this parasitic nematode of rodents. Phyllocaulis variegatus, Phyllocaulis soleiformis and Phyllocaulis boraceiensis were experimentally infected to describe the kinetics of L3 elimination in the mucus secretions of those veronicelid species. A maximum of 2 L3/g/day was found in the mucus, while the number of L3 isolated from the fibromuscular tissues varied from 14 to 448. Productive infection was established by inoculations in the hyponotum or in the body cavity, through the tegument. Intra-cavity injection is a less complex procedure and permits a better control of inocula. A preliminary trial to titrate the infective dosis for P. variegatus indicated that inocula should range between 1000 and 5000 L1. The data also confirmed the importance of P. variegatus as an intermediate host of A. costaricensis.


Assuntos
Animais , Angiostrongylus/fisiologia , Moluscos/parasitologia , Interações Hospedeiro-Parasita , Infecções por Strongylida , Angiostrongylus/patogenicidade , Infecções por Strongylida/fisiopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...