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1.
Ribeirão Preto; s.n; abr. 2023. 158 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1555163

RESUMO

Introdução: A Educação Interprofissional (EIP) é reconhecida como estratégia para enfrentar os desafios do cuidado integral à saúde pois favorece o desenvolvimento de habilidades profissionais para a prática colaborativa e tem impactos positivos na assistência ao paciente, de acordo com o Sistema Único de Saúde. Objetivos: analisar a EIP nas escolas médicas de Mato Grosso (MT), sob a ótica das Diretrizes Curriculares vigentes para o curso de Medicina, nos cinco semestres finais da graduação. Tem como objetivos específicos 1) avaliar a disponibilidade para o aprendizado compartilhado de estudantes de Medicina das escolas médicas de MT; 2) identificar possíveis relações entre a disponibilidade para o aprendizado compartilhado dos estudantes de Medicina e variáveis sociodemográficas; 3) identificar a percepção dos coordenadores de curso de Medicina sobre o aprendizado interprofissional nos cursos de Medicina. Métodos: Estudo transversal misto, conduzido nos cursos de graduação em Medicina de MT. Foram convidados a participar 1.072 estudantes do 8 ao 12o semestre; 879 responderam à Readiness for Interprofessional Learning Scale (RIPLS) e questionário sociodemográfico. Para a análise dos dados utilizou-se a classe de Additive Models for Location Scale and Shape - GAMLSS e utilizado o R Core Team, 2020. Participaram também seis coordenadores dos cursos de medicina, os quais responderam uma entrevista semi-estruturada com perguntas sobre experiência e formação interprofissional e atividades interprofissionais nos cursos. Para análise das entrevistas utilizou-se a análise de conteúdo categorial temática. Resultados: A maioria dos itens da RIPLS apresentou score médio maior do que 4 (total de 5). Os alunos estão dispostos a trabalhar e colaborar em equipe, apesar de demonstrarem pouco interesse nas atividades em pequenos grupos com estudantes de outras profissões da saúde. Os estudantes valorizam sua Identidade Profissional e demonstram preocupação em promover o cuidado à saúde centrado no paciente. As variáveis gênero masculino, maior idade, curso prévio e estudar em universidade privada foram associados à menor disponibilidade para EIP, enquanto ter realizado trabalho em equipe no semestre final apresentaram maior disponibilidade para EIP. Os coordenadores percebem que a exposição aos espaços multiprofissionais durante o curso, projetos de extensão, disciplinas optativas e internato médico favorecem o trabalho em equipe e diminuição dos estereótipos associados a profissões da saúde. A EIP nas escolas médicas de MT ainda não é curricularizada, contudo existem espaços interprofissionais para proporcionar o seu desenvolvimento. Conclusão: O reconhecimento dos fatores que influenciam na disponibilidade dos estudantes para EIP e os desafios para a implementação permitem às escolas médicas estratégias para promover a EIP voltadas para esses grupos específicos e ações para superar os obstáculos para o seu efetivo desenvolvimento.


Introduction: Interprofessional Education (IPE) is recognized as a tool for facing care challenges. According to the Unified Health System, it favours health professionals' training to develop skills for collaborative practice and positive impacts on patient careto analyze interprofessional education on the last fiin semesters in medical schools in Mato Grosso state from the perspective of current curriculum guidelins. The specific objective are: 1) to assess the availability for shared learning of medical students in Mato Grosso; 2) to identify possible relationships between medical students' availability for shared learning and sociodemographic variables; 3) identify the perception of medical course coordinators about interprofessional learning in medical courses. Methods: A mixed cross-sectional study was carried out in the undergraduate medical courses at Mato Grosso. Out of 1.072 studentes from the 8th to the 12th semester were invited to participate and 879 students answered the Readiness for Interprofessional Learning Scale (RIPLS) and a sociodemographic questionnaire. For the analysis of the data generated by RIPLS and the sociodemographic questionnaire, the Additive Models for Location Scale and Shape - GAMLSS class and the R Core Team, 2020 were used. The course coordinators participated in a semi-structured interview and answered questions about experience and interprofessional training, interprofessional activities developed in courses, opportunities and spaces for interprofessional education. For the analysis of the interviews, thematic categorical content analysis was used. Results: most RIPLS items averaged greater than 4 (out of 5). The results suggest students are willing to work and collaborate in a team despite showing little interest in small group activities with students from other health professions. Students value their professional identity with other team members and are concerned with promoting patient-centered health care. Male gender, older age, previous course and studying at a private university were associated with less availability for IPE while having performed teamwork and the final semester showed greater availability for IPE. Coordinators perceive that exposure to multidisciplinary spaces during the course, extension projects, elective subjects and medical internship favour teamwork and decrease the stereotypes associated with health professions. IPE in medical schools in Mato Grosso is not yet completely integrated into the curriculum. However there are interprofessional spaces to provide opportunities for its development. Conclusion: Recognition of the factors that influence students' availability for IPE and the challenges for implementation allow medical schools to adopt strategies to promote interprofessional education aimed at these specific groups and actions to overcome obstacles to their effective development.


Assuntos
Fatores Sociodemográficos
2.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00504189, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1395174

RESUMO

Resumo Este artigo analisa as possibilidades e os limites da colaboração interprofissional no âmbito do cuidado em saúde mental, considerando-se as articulações entre as equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica e da Estratégia de Saúde da Família em um município do estado do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada na abordagem hermenêutica filosófica, que se pautou em um estudo de caso, utilizando como estratégias metodológicas a observação participante, grupos focais narrativos e entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicam a indissociabilidade dos elementos estruturais, organizacionais e intersubjetivos na colaboração interprofissional, com fortes tensionamentos no que diz respeito à organização dos processos de trabalho tanto em sua dimensão formal quanto intersubjetiva. Identificou-se que o compartilhamento de alguns objetivos do cuidado, como a desmedicalização, fomentava a construção de parcerias entre as equipes. Por outro lado, a partir do diálogo com os referenciais utilizados, compreendeu-se que regras construídas com o intuito de induzir a cooperação tiveram efeito paradoxal, gerando participação desimplicada em parte dos trabalhadores. Conclui-se que as relações de confiança no trabalho mostraram-se um elemento fundamental para a colaboração, o que exige a configuração de um ambiente organizacional capaz de aglutinar interesses e lidar com conflitos.


Abstract This article analyzes the possibilities and limits of interprofessional collaboration in mental health care, considering the articulations between the teams of the Extended Family Health and Primary Care Center and the Family Health Strategy in a city in the state of Rio de Janeiro, Brazil. This is a qualitative research, based on the philosophical hermeneutic approach, which was based on a case study, using as methodological strategies participant observation, narrative focus groups, and semi-structured interviews. The results indicate the inseparability of structural, organizational, and intersubjective elements in interprofessional collaboration, with strong tensions regarding the organization of work processes in both their formal and intersubjective dimensions. It was identified that the sharing of some care goals, such as demedicalization, fostered the construction of partnerships among the teams. On the other hand, from the dialog with the references used, it was understood that rules constructed with the intention of inducing cooperation had a paradoxical effect, generating unimplicated participation on part of the workers. It is concluded that trust at work has proven to be a fundamental element for collaboration, which requires the configuration of an organizational environment capable of bringing together interests and dealing with conflicts.


Resumen Este artículo analiza las posibilidades y los límites de la colaboración interprofesional en el ámbito de la atención de salud mental, considerando las articulaciones entre los equipos del Núcleo Ampliado de Salud de la Familia y Atención Primaria y de la Estrategia de Salud de la Familia en un municipio del estado de Río de Janeiro. Se trata de una investigación cualitativa, basada en un enfoque hermenéutico filosófico, que se basó en un estudio de caso, utilizando como estrategias metodológicas la observación participante, grupos focales narrativos y entrevistas semiestructuradas. Los resultados indican la indisociabilidad de los elementos estructurales, organizacionales e intersubjetivos en la colaboración interprofesional, con fuertes tensiones en cuanto a la organización de los procesos de trabajo tanto en su dimensión formal como intersubjetiva. Se identificó que el intercambio de algunos objetivos de la atención, como la desmedicalización, fomentaba la construcción de asociaciones entre los equipos. Por otro lado, a partir del diálogo con las referencias utilizadas, se entendió que las reglas construidas con el objetivo de inducir la cooperación tuvieron un efecto paradójico, generando una participación desinteresada en parte de los trabajadores. Se concluye que las relaciones de confianza en el trabajo demostraron ser un elemento fundamental para la colaboración, lo que requiere la configuración de un entorno organizacional capaz de aglutinar intereses y tratar conflictos.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Trabalho
3.
Referência ; serV(6): e20130, abr. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1346893

RESUMO

Resumo Enquadramento: As práticas colaborativas têm sido recomendadas como ferramentas do processo de trabalho para qualificar o cuidado na atenção primária à saúde (APS). Objetivo: Mapear o conhecimento existente sobre as práticas colaborativas no processo de trabalho interprofissional. Método de revisão: Protocolo de scoping review fundamentado pelo Joanna Briggs Institute. Pretende responder à seguinte questão fundamentada pela estratégia População-Conceito-Contexto (PCC): Quais são as estratégias adotadas pelas equipas de saúde para desenvolver práticas colaborativas de trabalho interprofissional em unidades de APS? As pesquisas incluirão estudos publicados ou não, com métodos quantitativos ou qualitativos, revisão da literatura e literatura cinzenta. A seleção dos estudos será realizada por 2 revisores independentes e às cegas, por meio do Rayyan Qatar Computing Research Institute (QCRI). Apresentação e interpretação dos resultados: A descrição dos achados ocorrerá de forma narrativa e dividida em categorias que possam emergir das análises. Poderão ser utilizadas imagens ou gráficos. Conclusão: Fornecerá contribuição para o fortalecimento do processo de trabalho colaborativo em equipa, em busca da integralidade do cuidado.


Abstract Background: Collaborative practices have been recommended as working tools to improve Primary Health Care (PHC). Objective: To map interprofessional collaborative practices used in PHC based on available data. Review method: Scoping review protocol as recommended by the Joanna Briggs Institute. This review aims to answer the following questions based on the Population-Concept-Context (PCC) strategy: What strategies do the health teams use to develop interprofessional collaborative practices in PHC units? Searches will include both published and unpublished studies using quantitative or qualitative methods, literature reviews, and grey literature. Two independent "blinded" reviewers will select the studies using the Rayyan software (Qatar Computing Research Institute, QCRI). Presentation and interpretation of results: The results will be described in a narrative format and divided into categories that may emerge from the analyzes. Images or graphics may be used. Conclusion: This study will contribute to strengthening the collaborative teamwork process in search of comprehensive care.


Resumen Marco contextual: Las prácticas colaborativas han sido recomendadas como herramientas del proceso de trabajo para cualificar los cuidados en la atención primaria de salud (APS). Objetivo: Mapear el conocimiento existente sobre las prácticas de colaboración en el proceso de trabajo interprofesional. Método de revisión: Protocolo de revisión exploratoria (scoping review) basado en el Instituto Joanna Briggs. Pretende responder a la siguiente pregunta fundamentada en la estrategia Población-Concepto-Contexto (PCC): ¿Cuáles son las estrategias adoptadas por los equipos de salud para desarrollar prácticas colaborativas de trabajo interprofesional en las unidades de APS? La investigación incluirá estudios publicados o no, con métodos cuantitativos o cualitativos, revisión de la literatura y literatura gris. La selección de los estudios la realizarán dos revisores independientes a ciegas mediante el Rayyan Qatar Computing Research Institute (QCRI). Presentación e interpretación de los resultados: La descripción de los hallazgos se hará de forma narrativa y podrá dividirse en categorías que puedan surgir del análisis; se podrán utilizar imágenes o gráficos. Conclusión: Aportará una contribución al fortalecimiento del proceso de trabajo colaborativo en equipo, en busca de la integralidad de la atención.

4.
Investig. enferm ; 23(1): [3 tab;1graf], 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, COLNAL | ID: biblio-1373228

RESUMO

Introducción: la educación interprofesional (EIP) se define como una iniciativa educativa, formativa o docente que involucra a más de una profesión en el aprendizaje conjunto e interactivo. La formación del recurso humano en salud tiene como desafío plantear soluciones a la escasez de personal sanitario en el mundo y formar profesionales que tengan un desempeño óptimo. Objetivo: caracterizar las publicaciones relacionadas con la implementación de modelos en educación interprofesional y el impacto generado en algunos aspectos relacionados con la seguridad del paciente. Método: se realizó una revisión sistemática de la literatura científica en Pubmed, Science Direct, Scielo, LILACS y Google Scholar con siete estrategias de búsqueda garantizando la exhaustividad y reproducibilidad en las fases de la guía PRISMA. Resultados: se incluyeron n = 33 estudios de los cuales n = 19 (57,5%) fueron aplicados en el contexto hospitalario, n = 14 (42,4%) utilizaron metodologías cuasiexperimentales, de estos n = 4 estudios miden desenlaces directos relacionados con la seguridad del paciente, y en los otros n = 29 (87,8%) se encontró una mejora en la comunicación, percepción y conocimiento en los equipos de trabajo. Conclusión: el aprendizaje interprofesional mejora la comunicación y la interacción entre los profesionales de salud. No obstante, es difícil generalizar los resultados debido a la diversidad de metodologías de interacción interprofesional aplicadas en los estudios.


Introduction: interprofessional education (IPE) is an educational, training, or teaching initiative involving more than one profession in joint and interactive learning. The challenge of training human resources in health is to propose solutions to the shortage of health personnel globally and to train professionals who have optimal performance. Objective: characterize the publications related to the implementation of interprofessional education models and the impact generated in aspects related to patient safety. Method: a systematic review of the scientific literature was carried out in PubMed, Science Direct, SciElo, LILACS, and Google Scholar with seven search strategies guaranteeing completeness and reproducibility in the phases of the PRISMA guide. Results: n = 33 studies were included, of which n = 19 (57.5%) were applied in the hospital context, n = 14 (42.4%) used quasi-experimental methodologies, of these n = 4 studies measure direct outcomes related to patient safety, and in the other n = 29 (87.8%) an improvement was found in communication, perception, and knowledge in in the work teams. Conclusion: interprofessional learning improves communication and interaction between health professionals. However, it is difficult to generalize the results due to the diversity of interprofessional interaction methodologies applied in the studies.


Introdução: a educação interprofissional (EIP) é definida como uma iniciativa educacional, de treinamento ou de ensino que envolve mais de uma profissão na aprendizagem conjunta e interativa. O desafio da formação de recursos humanos em saúde é propor soluções para a carência de pessoal de saúde no mundo e formar profissionais com ótimo desempenho. Objetivo:caracterizar as publicações relacionadas à implantação de modelos na educação interprofissional e o impacto gerado em alguns aspectos relacionados à segurança do paciente. Método: foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica no Pubmed, Science Direct, Scielo, LILACS e Google Scholar com sete estratégias de busca garantindo completude e reprodutibilidade nas fases do guia PRISMA. Resultados: n = 33 estudos foram incluídos, dos quais n = 19 (57,5%) foram aplicados no contexto hospitalar, n = 14 (42,4%) utilizaram metodologias quase-experimentais, destes n = 4 estudos medem resultados diretos relacionados com a segurança do paciente, e nos demais n = 29 (87,8%) houve melhora na comunicação, percepção e conhecimento nas equipes de trabalho. Conclusão: a aprendizagem interprofissional melhora a comunicação e a interação entre os profissionais de saúde. No entanto, é difícil generalizar os resultados devido à diversidade de metodologias de interação interprofssional aplicadas nos estudos


Assuntos
Humanos , Segurança do Paciente , Estratégias de Saúde , Pessoal de Saúde , Aprendizagem
5.
Coimbra; s.n; mar. 2021. 111 p. tab, ilus.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1353314

RESUMO

Introdução ? O cuidado farmacoterapêutico (CF) é assumidamente uma área de con-fluência multiprofissional. As responsabilidades e intervenções dos enfermeiros no CF variam entre contextos de cuidados de saúde e entre países. Objetivo ? Conhecer a visão dos médicos portugueses sobre as responsabilidades dos enfermeiros no CF interprofissional. Metodologia ? Selecionados intencionalmente oito médicos (critical cases) com expe-riência relevante no CF, de prática clínica, investigação, educação e em estruturas regulatórias ou políticas. A estes foi realizada entrevista individual, semiestruturada. Resultados ? Os participantes enquadraram as funções dos enfermeiros na preparação e administração, monitorização, prescrição e educação do utente e/ou cuidador. Relevam que sejam preservadas e valorizadas as áreas da preparação e administração, monitorização e educação do utente e/ou cuidador. Sobre a prescrição, não há unanimidade entre os participantes enquanto alguns assumem que não é uma competência atribuível aos enfermeiros, outros assumem que pode ser um caminho futuro, a partir de formação específica, definição de protocolos, limitação a grupos de utentes, supervisão médica, mudanças políticas e/ou de mentalidade. A diferenciação do enfermeiro no CF estará dependente de requisitos individuais, da equipa interdisciplinar e de contexto de intervenção e/ou político. Identificam: a formação geral, as soft skills e a relação enfermeiro-utente/família como pontos fortes dos enfermeiros para o CF; a formação específica em CF, a comunicação interprofissional e os métodos/condições atuais de trabalho como pontos fracos; a investigação, o trabalho interdisciplinar ou em rede, os ganhos para o utente e eventuais ganhos financeiros, como oportunidades; os conflitos interprofissionais, os riscos e dificuldades associados à prescrição e a (des)motivação dos enfermeiros para assumirem um papel diferenciado no CF, como ameaças. Conclusão ? Na equipa de CF, os médicos consideram que a preparação, administração, monitorização e educação do utente e/ou cuidador são intervenções da responsabilidade do enfermeiro. Por parte daqueles profissionais, há recetividade, para que estas sejam reforçadas integrando a prescrição, quando se evidenciar que os curricula são diferenciados na preparação para o CF.


Assuntos
Tratamento Farmacológico , Cuidados de Enfermagem , Colaboração Intersetorial , Conduta do Tratamento Medicamentoso
6.
Interface (Botucatu, Online) ; 22(supl.2): 1697-1704, 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-975826

RESUMO

Este artigo apresenta e discute o Programa PermanecerSUS como uma proposta de educação interprofissional (EIP) à formação em Saúde. Possui abordagem qualitativa, sob a perspectiva da Etnografia Institucional (EI). A discussão se respalda no conteúdo registrado no diário de campo construído pelo pesquisador-etnógrafo durante a observação participante em duas unidades de urgência hospitalar, na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Os resultados sugerem que o programa desenvolve competências como o trabalho em equipe, a intercomunicação e a solução de problemas em conjunto entre os estudantes; e proporciona integração educação e trabalho. Entretanto, os desafios do PermanecerSUS estão pautados em proporcionar melhorias na relação comunicacional entre os estagiários e profissionais do serviço e investir na formação dos preceptores do estágio, com perspectivas de mudanças das práticas e impactos à qualidade da assistência nos serviços de saúde.(AU)


Este artículo presenta y discute el Programa PermanecerSUS, como una propuesta de Educación Interprofesional para la formación en Salud. Tiene un abordaje cualitativo, bajo la perspectiva de la Etnografía Institucional. La discusión se respalda en el contenido registrado en el diario de campo construido por el investigador-etnógrafo, durante la observación participante en dos unidades de urgencias hospitalarias, en la ciudad de Salvador, en el Estado de Bahia, Brasil. Los resultados sugieren que el programa desarrolla competencias, tales como el trabajo en equipo, la intercomunicación, la solución de problemas en conjunto entre los estudiantes y proporciona integración entre educación y trabajo. No obstante, los desafíos del PermanecerSUS siguen la pauta de proporcionar mejoras en la relación de comunicación entre los pasantes y profesionales del servicio e invertir en la formación de los preceptores de la pasantía, con perspectivas de cambios de las prácticas e impactos para la calidad de la asistencia en los servicios de salud.(AU)


This article presents and discusses the PermanecerSUS Program a proposal of interprofessional education to the formation in Health. It has a qualitative approach in the perspective of Institutional Ethnography. The discussion focuses on the content registered in the field diary constructed by the researcherethnographer during participant observation sessions carried out at the urgent care units of two hospitals located in the city of Salvador, State of Bahia, Brazil. The results suggest that the program develops competencies such as teamwork, intercommunication and joint solution of problems among students, and integrates education and work. However, the challenges of the PermanecerSUS are based on improving the communication relationship between interns and service professionals and investing in the education of internship preceptors, with perspectives of changes in practices and impacts on the quality of care in health services.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistema Único de Saúde , Integralidade em Saúde , Mão de Obra em Saúde , Relações Interprofissionais
7.
Interface (Botucatu, Online) ; 21(62): 601-613, jul.-set. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-893363

RESUMO

Buscou-se compreender a percepção de residentes e preceptores sobre a multiprofissionalidade e a interprofissionalidade de uma Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Hospitalar. Foi realizado um estudo com abordagem qualitativa, envolvendo o Grupo Focal como estratégia de produção de dados, apreciados por meio da análise de conteúdo de Bardin. Na prática, os conceitos sobre multiprofissionalidade e interprofissionalidade ainda são fragilizados. Contudo, foram elencadas ferramentas que podem auxiliar nessa efetivação, inclusive, com vistas ao fomento do trabalho colaborativo. Há confusão e dualidade quanto ao (re)conhecimento do papel dos residentes nos cenários de prática. O preceptor consiste em um importante ator nas Residências Multiprofissionais em Saúde. Apesar dos avanços percebidos, a viabilização da interprofissionalidade ainda se configura como um desafio do setor saúde. Nesse contexto, os processos formativos contínuos, com base na educação interprofissional, constituem ferramentas estratégicas.(AU)


We sought to understand the perception of residents and preceptors regarding multiprofessionality and interprofessionality of a Multiprofessional Integrated Residence in Hospital Health. A qualitative approach study was carried out, involving focus groups as the data production strategy, using Bardin's content analysis. Concepts of multiprofessionality and interprofessionality are still weak. However, tools have been listed that can assist in this realization to foster the collaborative work. There is confusion and duality in the recognition of the role of residents in practice scenarios. The preceptor is an important actor in Multiprofessional Residences in Health. Despite the perceived progress, the feasibility of interprofessionality is still a challenge to the health sector. In this context, continous educational processes based on interprofessional education, are strategic tools.(AU)


Se buscó comprender la percepción de residentes y preceptores sobre la multi-profesionalidad y la inter-profesionalidad de una Residencia Integrada Multi-profesional en Salud Hospitalaria. Se realizó un estudio con abordaje cualitativo, envolviendo al Grupo de Opinión como estrategia de producción de datos, analizados por medio del análisis de contenido de Bardin. En la práctica, los conceptos sobre multi-profesionalidad e inter-profesionalidad todavía están fragilizados. No obstante, se enumeraron herramientas que pueden auxiliar en esa efectivación, incluso con el objetivo del fomento del trabajo colaborativo. Hay confusión y dualidad en relación al (re)conocimiento del papel de los residentes en los escenarios de práctica. El preceptor es un importante actor en las Residencias Multi-profesionales en Salud. A pesar de los avances percibidos, la viabilidad de la inter-profesionalidad todavía se configura como un desafío del sector salud. En ese contexto, los procesos formativos continuos, con base en la educación inter-profesional, constituyen herramientas estratégicas.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Preceptoria , Internato e Residência , Relações Interprofissionais
8.
São Paulo; s.n; 2017. 260 p
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1379988

RESUMO

Introdução: Nas organizações de saúde, a Prática Interprofissional Colaborativa (PIC) e Clima do Trabalho em Equipe (CTE) são essenciais para promoção do cuidado integrado e melhoria na qualidade da assistência em saúde. Entretanto, a implementação da PIC tem se mostrado um desafio, com lacuna de conhecimentos relacionados a sua operacionalização no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim como a PIC, o CTE preocupa-se com aspectos relacionais e organizacionais do trabalho interprofissional. Poucas investigações têm explorado a relação entre PIC e CTE. Este estudo considera as implicações do CTE para a PIC, destaca as ligações teóricas e empíricas entre os dois, e sugere como o CTE pode ter um papel na compreensão e operacionalização da PIC. Objetivo geral: Analisar a PIC em equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) com diferentes perfis de CTE. Método: estudo de método misto sequencial explanatório (quantitativo-qualitativo) realizado em 18 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), em município da região metropolitana de São Paulo. Na fase 1 (quantitativa), o CTE foi avaliado com a aplicação da Escala de Clima do Trabalho em equipe (ECTE) em 18 equipes da ESF (N=144). Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, análise de agrupamentos (método Ward) e análise bivariada (t student). Na fase 2 (qualitativa), realizou-se estudo de caso múltiplo com entrevistas em profundidade com membros das equipes (N=24) que apresentaram escores contrastantes na ECTE. Na coleta e análise dos achados qualitativos foram utilizadas técnicas da teoria fundamentada em dados. Os resultados das fases 1 e 2 foram integrados. Resultados: Na fase 1 foram identificados dois agrupamentos de equipes: (A) com maiores e (B) de menores escores na ECTE. As diferenças entre os grupos foram estatisticamente significativas em todos os fatores da escala: participação na equipe (p<0,001), apoio para ideias novas (p=0,002), objetivos da equipe (p=0,001) e orientação para as tarefas (p=0,015). Achados da fase 2 corroboram os achados da fase 1, sendo as equipes do agrupamento A aquelas que apresentaram características relacionais e processuais mais favoráveis ao CTE e também à PIC. A análise interpretativa permitiu a identificação de duas modalidades contingenciais e dinâmicas de colaboração: 1) colaboração em equipe e 2) colaboração intersetorial, em rede e com a comunidade. Em torno das modalidades identificadas foi proposto um modelo da PIC. O modelo descreve as condições em que a PIC ocorre, as formas como se apresenta e suas consequências na organização da assistência à saúde. Conclusões: A análise do CTE mostrou-se capaz de prover insights sobre a PIC nas equipes. O modelo proposto apresenta conhecimentos que contribuem para compreensão e operacionalização da PIC. Os resultados sugerem que embora o clima de equipe tenha um papel importante na construção da colaboração, a compreensão da PIC no âmbito do SUS requer a consideração de elementos pertinentes à inovação no trabalho interprofissional e da própria forma de organização da APS e das Redes de Atenção à Saúde.


Background: In health care organizations, Interprofessional Collaborative Practice (ICP) and Team Climate (TC) are essential means to promote integrated care and improve health care quality. However, implementing ICP presents a series of challenges, and there is a lack of knowledge of how to operationalize this approach within the Brazilian Health Care System (SUS). Like Interprofessional Collaborative Practice, Team Climate is concerned with the effectiveness of relational and organisational aspects of interprofessional work. Few studies have explored the relationship between these two concepts or the role that Team Climate might play in establishing the operational conditions needed for Interprofessional Collaborative Practice. This study considers the implications of Team Climate for Interprofessional Practice, highlights the theoretical and empirical links between the two, and suggests how Team Climate may have a role in understanding and operationalising Interprofessional Collaborative Practice more effectively. Aim: To analyse ICP in Primary Health Care (PHC) teams with different TC. Methods: This is a mixed methods sequential explanatory study (quantitative-qualitative) conducted with 18 primary care teams from the Family Health Strategy (FHS), in the metropolitan region of São Paulo. In Stage 1 (quantitative), Team Climate was assessed using the Team Climate Inventory (TCI) in all 18 teams (144 participants in total). Data from the TCI were analysed using descriptive statistics, cluster analysis (Wards method) and bivariate analysis (Student t). In Stage 2, which used a multiple qualitative case study approach, data were collected through in-depth interviews with members (N=24) from teams with contrasting scores on the TCI. Grounded theory techniques were employed to analyse the qualitative data. Findings from both stages of the research were then compared and considered together. Results: Two different clusters of teams were identified in Stage 1: (A) teams with the highest mean scores; and (B), teams with the lowest mean scores on the TCI. Differences between cluster A and B were statistically significant for all TCI factors: participative safety (p <0.001), support for new ideas (p = 0.002), team goals (p = 0.001) and task orientation (p=0.015). Findings from Stage 2 reinforced quantitative findings from Stage 1. Teams from cluster A demonstrated more positive relational and processual characteristics to support TC and ICP. Interpretative analysis revealed two dynamic and contingent modalities of collaboration: 1) team collaboration; and 2) collaboration between different health and social sectors, within a healthcare network, and with the community. A framework for Interprofessional Collaborative Practice in primary health care was developed, based on these modalities of collaboration, and describing the conditions, modalities and health care consequences of ICP. Conclusions: Analysis of Team Climate provided insights into ICP in healthcare teams. The proposed framework provides fresh insights into the understanding and operationalization of ICP, and suggests that although Team Climate is important in establishing collaboration, the understanding of ICP within SUS also requires consideration of a range of other factors, including innovation in interprofessional work and the organizational structure of PHC and Health Care Networks.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Relações Interprofissionais , Enfermagem
9.
Interface comun. saúde educ ; 20(56): 185-197, jan.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767978

RESUMO

Interprofessional education (IPE) is an activity that involves two or more professions who learn interactively together to improve collaboration and the quality of care. Research has continually revealed that health and social care professionals encounter a range of problems with interprofessional coordination and collaboration which impact on the quality and safety of care. This empirical work resulted in policymakers across health care education and practice to invest in IPE to help resolve this collaborative failures. It is anticipated that IPE will provide health and social care professionals with the abilities required to work together effectively in providing safe high quality care to patients. Through a discussion of a range of key professional, educational and organization issues related to IPE, this paper argues that this form of education is an important strategy to improve the delivery of safe and effective care...


La educación interprofesional (IPE) es una actividad que implica dos o más profesiones que aprenden de manera interactiva, en conjunto, para mejorar la colaboración y la calidad del cuidado. La investigación ha revelado continuamente que los profesionales de salud y cuidado social encontran una gama de problemas con coordinación interprofesional y colaboración que afectan a la calidad y seguridad de la atención. Este trabajo empírico a resultado en políticas a través de la educación e y la prácica en salud para investir en IPE e ayudar a resolver estes fracasos de colaboración. IPE proporcionará profesionales de salud y atención social con las habilidades para trabajar juntos de manera efectiva para proporcionar atención segura de alta calidad a los pacientes. A través de una discusión de una gama de cuestiones profesionales, educativas y de organización relacionadas con IPE, este documento sostiene que este tipo de educación es una importante estrategia para mejorar la prestación de una atención segura y eficaz...


A educação interprofissional (EIP) é uma atividade que envolve dois ou mais profissionais que aprendem juntos de modo interativo para melhorar a colaboração e qualidade da atenção à saúde. Pesquisas vêm revelando continuamente que profissionais de saúde e serviço social enfrentam uma série de problemas na coordenação e colaboração interprofissional que impactam na qualidade e segurança da atenção. Estes estudos empíricos levaram formuladores de políticas de atenção e educação na saúde a investir em EIP para ajudar a enfrentar tais dificuldades colaborativas. Espera-se que a EIP possibilite a profissionais de saúde e serviço social as habilidades necessárias para trabalhar efetivamente juntos para garantir uma atenção de alta qualidade e com segurança para os pacientes. Ao discutir uma série de problemas profissionais, educacionais e organizacionais relacionados à EIP, o presente trabalho defende que esta forma de educação é uma estratégia importante para garantir uma atenção à saúde segura e eficaz...


Assuntos
Humanos , Educação em Saúde , Equipe de Assistência ao Paciente , Segurança do Paciente
10.
Psicol. soc. (Online) ; 25(2): 461-468, 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-683262

RESUMO

As equipes de Saúde da Família realizam ações que não produzem bens, mas serviços que são processados, em grande parte, por um trabalho imaterial, derivado do contato entre organizações, equipes, profissionais e pacientes, e das ações e interações que constituem essas relações. O propósito deste estudo é compreender o processo de colaboração interprofissional, no contexto do trabalho dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Trata-se de um estudo de caso com postura etnometodológica, analisando as características relacionais presentes no cotidiano do processo de trabalho interprofissional, utilizando a observação participante. Foram realizadas nove observações, nos momentos coletivos, envolvendo seis equipes de NASF de um município de grande porte da região Nordeste do Brasil. Como resultado, foram encontradas cinco categorias que contribuem para uma compreensão mais aprofundada dos processos colaborativos e foram identificadas áreas que precisam de intervenções e melhoramentos em relação ao funcionamento do NASF.


The Family Health teams do not produce goods, but services that are processed in large part by an immaterial labor, derived from contact between organizations, teams, professional and patients, the actions and interactions that constitute these relationships. The purpose of this study is to understand the process of interprofessional collaboration in the context of the work of the Support Center for Family Health (NASF). This is a case study with ethnomethodological approach, analyzing the relational features in the everyday work process using participant observation techniques. We realized nine observations, in collective meetings, among six teams from a large city in the Northeast region of Brazil. The study found five categories which contribute to a deeper understanding about the collaborative processes, and also identified areas in the operation of the NASF, in need of interventions and improvements.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antropologia Cultural/métodos , Estratégias de Saúde Nacionais , Equipe de Assistência ao Paciente , Comportamento Cooperativo
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