RESUMO
O artigo é fruto da pesquisa intitulada "Infância, adolescência e mal-estar na escolarização: estudo de casos em psicanálise e educação". Partindo da interlocução entre psicanálise e educação e do estudo de casos como método de pesquisa, cinco casos de crianças e adolescentes encaminhados pela escola à psiquiatria foram acompanhados, visando mapear o modo como se produz mal-estar na escolarização. A pesquisa partiu da investigação de quatro eixos discursivos: sujeito, família, especialistas e escola. Abordaremos, especificamente, um recorte da análise do eixo escola, baseados em transcrições de entrevistas com educadores e relatórios escolares anexados aos prontuários dos casos. Precisamente discutiremos a categoria ideal de aluno, extraída do discurso dos educadores e subcategorizada em criança-sujeito e criança-objeto. Ao final, discutimos a importância de criar espaços que favoreçam a flexibilização do olhar do educador para o aluno, na tensão entre o ideal e o real, suportando o mal-estar frente ao impossível do todo-educar.(AU)
This article results from the research entitled "Childhood, adolescence and malaise in schooling: case studies in psychoanalysis and education". From the interlocution between psychoanalysis and education and the study of cases as a research method, five cases of childs and adolescents forwarded by school to psychiatry were accompanied aiming to map how malaise occurs in schooling. The research started from the investigation of four discursive axis: subject, family, specialists and school. We'll specifically approach a selected part of school axis analysis, based on transcripts of interviews with educators and school reports attached to the cases files. Precisely we'll discuss the constructed category Ideal Student, extracted from the speech of educators and subcategorized in Subject-child and Object-child. We'll discuss the importance of create spaces that favor the flexibility of educator's gaze to students, in the tension between the ideal and the real, sustaining the malaise coming from the impossible of all-educate.(AU)
El artículo es el resultado de una investigación titulada "Infancia, adolescencia y malestar en la escolarización: estudios de caso en psicoanálisis y educación". A partir del diálogo entre psicoanálisis y educación y el estudio de casos como método de investigación, se siguieron cinco casos de niños y adolescentes remitidos por la escuela a psiquiatría con el fin de mapear la forma en que se produce el malestar en la escolarización. La investigación de la investigación de cuatro ejes discursivos: sujeto, familia, especialistas y escuela. Específicamente abordaremos un análisis del eje escuela, a partir de transcripciones de entrevistas con educadores e informes escolares adjuntos a los expedientes del caso. Precisamente discutiremos la categoría ideal de estudiante, extraída del discurso de los educadores y subcategorizada en sujeto-niño y objeto-niño. Al final, discutimos la importancia de crear espacios que favorezcan una mirada más flexible del educador al alumno, en la tensión entre lo ideal y lo real, soportando el malestar ante lo imposible de todo-educar.(AU)
Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Instituições Acadêmicas , Criança , AdolescenteRESUMO
O texto procura examinar, no percurso do ensino de Lacan, o estabelecimento de uma distinção entre posição feminina e maternidade, que vai do conceito de mascarada, concebido no interior do único enquadre definido pela universalidade da castração, até a sua formalização pela diferença entre os modos de inscrição da mulher e da mãe na repartição sexuada. Nesse contexto, indica-se a abertura de uma clínica que concerne à relação das mulheres como mães, não com o falo, mas com a criança tomada como objeto...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , PsicanáliseRESUMO
O texto procura examinar, no percurso do ensino de Lacan, o estabelecimento de uma distinção entre posição feminina e maternidade, que vai do conceito de mascarada, concebido no interior do único enquadre definido pela universalidade da castração, até a sua formalização pela diferença entre os modos de inscrição da mulher e da mãe na repartição sexuada. Nesse contexto, indica-se a abertura de uma clínica que concerne à relação das mulheres como mães, não com o falo, mas com a criança tomada como objeto a(AU)