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1.
Pers. bioet ; 26(2)dic. 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534980
2.
Rev. psicol. polit ; 20(49): 719-734, set.-dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1150146

RESUMO

Os modos de vida originários pautam-se em relações ética e politicamente comprometidas com uma cultura de vida, fundamentada na complementaridade e convivência profunda com tudo o que existe. Disso, derivam estratégias de (re)existência que se contrapõem à concepção ocidental e garantem a preservação da identidade indígena. Objetivamos discutir as categorias afetividade e bem viver como propostas de (re)existência dos povos originários, em contextos de desigualdade social. Inspiradas na Psicologia social de base histórico- cultural, aproximamo-nos do povo Pitaguary, no Ceará, guiadas pela etnografia, de onde resultaram o diário de campo e relatos de história de vida de lideranças, submetidos à análise de conteúdo temática. Nossos resultados apontam o bem viver e a afetividade como modos de (re)existir indígena, embasados na cultura de promoção da vida. Consideramos que a proposta indígena viabiliza o equilíbrio cósmico e se coloca como alternativa à cultura ocidental, diante dos riscos derivados da exacerbada exploração da natureza.


The original ways of life are based on ethically and politically committed relationships with a culture of life, based on complementarity and deep coexistence with everything that exists. From this, strategies of (re) existence derive that are opposed to the western conception and guarantee the preservation of the indigenous identity. We aim to discuss the categories of affection and good living as proposals for the (re) existence of native peoples, in contexts of social inequality. Inspired by social psychology with a historical-cultural basis, we approached the Pitaguary people in Ceará, guided by ethnography, which resulted in the field diary and life history reports of leaders, submitted to thematic content analysis. Our results point to well-being and affection as ways of (re) existing indigenous people, based on the culture of promoting life. We consider that the indigenous proposal makes the cosmic balance viable and presents itself as an alternative to Western culture, given the risks derived from the exacerbated exploitation of nature.


Las formas de vida originales se basan en relaciones éticas y políticamente comprometidas con una cultura de la vida, basadas en la complementariedad y la profunda convivencia con todo lo que existe. De esto, se derivan estrategias de (re) existencia que se oponen a la concepción occidental y garantizan la preservación de la identidad indígena. Nuestro objetivo es discutir las categorías de afectividad y bien vivir como propuestas para la (re) existencia de los pueblos nativos, en contextos de desigualdad social. Inspirados en la psicología social con una base histórico-cultural, nos acercamos a la realidad del pueblo Pitaguary, guiados por la etnografía, que resultó en el diario de campo y la grabación de informes de historia de vida de liderazgos, sometidos a análisis de contenido temático. Nuestros resultados apuntan al buen vivir y el afecto como formas de (re) existencia de los pueblos indígenas existentes, basados en la cultura de promoción de la vida. Consideramos que la propuesta indígena hace viable el equilibrio cósmico y se presenta como una alternativa a la cultura occidental, dados los riesgos derivados de la explotación exacerbada de la naturaleza.

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