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1.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 13-38, mar. 2011. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-693233

RESUMO

A ideia moderna, entendida como um coletivo de indivíduos que fazem a história, tornou-se obsoleta. Essa concepção, que entendia a geração como um grupo de mesma "faixa etária", como uma entidade constituída por um conjunto de indivíduos que viveram ao mesmo tempo, uma experiência histórica crucial e única, obtendo dessa experiência sua orientação moral e um sentimento de partilha de um destino comum, já não é capaz de explicar a dinâmica social e a complexidade das relações entre pessoas, grupos e culturas (Katz, 1996; Bedmar e Montero, 2003). Durante a fase de envelhecimento, o desenvolvimento de atividades de lazer é particularmente importante, gerando bem-estar físico e psíquico, e está estreitamente ligada com os índices de satisfação com a vida (Giro, 2009). O padrão tempo, e muito menos a variável biológica não é suficiente para caracterizar o que é e o que faz uma geração: em primeiro lugar, as gerações implicam ou envolvem relações sociais s estabelecidas entre grupos,indivíduos, culturas. Em segundo lugar, as relações sociais só podem ser compreendidos pelo tempo que perduram:as relações têm o seu próprio tempo e registros. Em terceiro lugar, as gerações são cada vez mais definidas a partir da esfera pública, são definidas pelo seu comportamento, suas ações, suas ideias, sentimentos e percepções, tanto dentro como fora da família. Em quarto lugar, se o recurso à biologia para identificar um critério que caracterize as gerações já é insuficiente, é necessário combiná-lo com a idade social...


The modern idea of generation understood as a collective of individuals who make history, has become obsolete. Thist conception, that understand the generation as "age group" an entity constituted by a set of individuals who have lived in the same time a crucial and unique historical experience, getting their own moral values and sense of sharing a common destiny, is no longer able to explain the social dynamics and complexity of the relationships between people, groups and cultures (Katz, 1996; Bedmar and Montero, 2003). During the process of aging, the development of leisure activities is particularly important, generating physical and mental wellbeing, and is closely related to satisfaction with life index (Giro, 2009). The time pattern, let alone the biological variable is not sufficient to characterize what is and what makes one generation: firstly, a generation involves or implies social relationships established among individuals, groups, cultures. Secondly, social relations can only be understood through thepassage of time: relationships have their own time and memories. Thirdly, generations are increasingly defined within and from the public sphere, defined bt their conduct, their actions, their thoughts, feelings and perceptions, both inside and outside the family. Fourthly, if the appeal to biology to characterize a generation is already insufficient, it must be combined with social age...


La idea moderna de generación entendida como aquel colectivo de individuos que hace la historia, ha quedado obsoleta. Aquella concepción, que entendía la generación como "grupo de edad", como una entidad constituída por un conjunto de individuos que han vivido en el mismo momento una experiencia histórica determinate e irrepetible, obteniendo de ella la propia orientaciónmoral y el sentido de compartir un destino común, ya no es capaz de explicar la dinâmica social y la compleijidad de las realciones entre las personas, colectivos y culturas (Katz, 1996; Bedmar & Montero, 2003)> A lo largo de la etapa de la vejez, el desarrollo de actividades de ocio adquiere especial relevancia, generando bienestar físico y psíquico, y se encuenta muy relacionado con los índices de satisfacción en la vida (Giróa, 2009). El patrón tiempo. y muco menos la variable biológica, no es suficiente para caracterizar lo que es y hace una generación: en primer lugar, las generaciones implican o son relaciones sociales que se estabelecenentre grupos, personas, culturas. En segundo lugar, las relaciones sociales sólo pueden ser comprendidas a trvés del tiempo duran: las relaciones tienen su propio tiempo y registros. En tecer lugar, las generaciones son cada vez más definidas desde y enla esfera pública, se definen por su conducta, sus acciones, sus ideas, sentimientos y percepciones, tanto dentro com fuera de la familia. En cuarto lugar, si la apelación a lo biológico para identificar un criterio que caracterice lo generacional es ya insuficiente, es preciso hacerlo conjugar con la edade social...


La moderne idée de génération comprise comme un groupe d'individus qui font l'histoire, est devenue obsolète. Ce point de vue, ce qui signifiait que la génération ®groupe d'âge¼ comme une entité constituée par un ensemble d'individus qui ont vécu dans le même temps une expérience cruciale et historique unique, l'obtention de son propre boussole morale et le sens du partage d'un destin commun n'est plus en mesure d'expliquer les dynamiques sociales et la complexité des relations entre les personnes, groupes et cultures (Katz, 1996; Bedmar et Montero, 2003). Pendant la phase de vieillissement, le développement des activités de loisirs est particulièrement pertinent, générant bien-être physique et mental, et est étroitement liée aux niveaux de satisfaction dans la vie (Giro, 2009). Le modèle de temps, beaucoup moins la variable biologique ne suffit pas à caractériser ce qu'elle est et pour toute une génération: le résultat de la première génération ou les relations sociales qui existent entre les groupes, les individus, les cultures. Deuxièmement, les relations sociales ne peuvent être compris à travers cette dernière fois, les relations ont leur propre temps et des dossiers...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adaptação a Desastres , Envelhecimento , Estágios do Ciclo de Vida
2.
Rev. Mal-Estar Subj ; 11(1): 13-38, mar. 2011. ilus
Artigo em Espanhol | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-55705

RESUMO

A geração de idéias modemas, que entendida como um colectivo de individuos que fazem a história, tornou-se obsoleta. Essa concepção, o que significou a geração de "faixa etária", como uma entidade constituída por um conjunto de indivíduos que viveram no mesmo tempo, uma experiência crucial e histórico único, ficando o seu próprio compasso moral e um sentido de partilha destino comum, já não é capaz de explicar a dinâmica social e da complexidade das relações entre pessoas, grupos e culturas (Katz, 1996; Bedmar e Montero, 2003). Durante a fase de envelhecimento, o desenvolvimento de atividades de lazer é particularmente importante, a criação de bem-estar físico e mental, e que está estreitamente ligada às taxas de satisfação com a vida (Giro, 2009). O padrão de tempo, muito menos a variável biológica não é suficiente para caracterizar o que é eo que há uma geração: em primeiro lugar, as gerações estão envolvidos ou as relações sociais estabelecidas entre indivíduos, grupos, culturas. Em segundo lugar, as relações sociais só podem ser compreendidos por esse tempo passado: as relações têm o seu próprio tempo e registros. Em terceiro lugar, as gerações estão cada vez mais distintas e na esfera pública, são definidos pelo seu comportamento, suas ações, seus pensamentos, sentimentos e percepções, tanto dentro como fora da família. Em quarto lugar, se o recurso a biologia para identificar uma abordagem geracional para caracterizar o que já é insuficiente, deve ser feito para combinar com a idade social. Por último, a falta de contato entre as gerações como a causa raiz que pode explicar a sociedade tem imagem negativa dos idosos, é oportuno salientar a importância pedagógica do conceito de educação intergeracional (Sáez, 2001; Noval et al. 2005; Bernad, 2008).(AU)


The modern idea generation that understood as a collective of individuals who make history, has become obsolete. That conception, which meant the generation as "age group" as an entity constituted by a set of individuals who have lived in the same time a crucial and unique historical experience, getting her own moral compass and sense of sharing a common destiny, is no longer able to explain the social dynamics and complexity of the relationships between people, groups and cultures (Katz, 1996; Bedmar and Montero, 2003). During the stage of aging, the development of leisure activities is particularly important, creating physical and mental wellbeing, and is closely related to rates of life satisfaction (Giro, 2009). The time pattern, let alone the biological variable is not sufficient to characterize what is and what a generation ago: first, the generations are involved or social relationships established between individuals, groups, cultures. Second, social relations can only be understood through that last time: relationships have their own time and records. Thirdly, the generations are becoming more distinct from and in the public sphere, are defined by their conduct, their actions, their thoughts, feelings and perceptions, both inside and outside the family. Fourth, if the appeal to biology to identify a generational approach to characterize what is already insufficient, it must be done to combine social with age. Finally, the lack of intergenerational contact as the root cause that can explain the negative image society has of the elderly, it is appropriate to emphasize the pedagogical importance of the concept of intergenerational education (Sáez, 2001; Novaly et al. 2005; Bernad, 2008).(AU)


La idea moderna de generación entendida como aquel colectivo de individuos que hace la historia, ha quedado obsoleta. Aquella concepción, que entendía la generación como "grupo de edad", como una entidad constituida por un conjunto de individuos que han vivido en el mismo momento una experiencia histórica determinante e irrepetible, obteniendo de ella la propia orientación moral y el sentido de compartir un destino común, ya no es capaz de explicar la dinámica social y la complejidad de las relaciones entre las personas, colectivos y culturas (Katz, 1996; Bedmar y Montero, 2003). A lo largo de la etapa de la vejez, el desarrollo de actividades de ocio adquiere especial relevancia, generando bienestar físico y psíquico, y se encuentra muy relacionado con los índices de satisfacción en la vida (Giró, 2009). El patrón tiempo, y mucho menos la variable biológica, no es suficiente para caracterizar lo que es y hace una generación: en primer lugar, las generaciones implican o son relaciones sociales que se establecen entre grupos, personas, culturas. En segundo lugar, las relaciones sociales sólo pueden ser comprendidas a través del tiempo que duran: las relaciones tienen su propio tiempo y registros. En tercer lugar, las generaciones son cada vez más definidas desde y en la esfera pública, se definen por su conducta, sus acciones, sus ideas, sentimientos y percepciones, tanto dentro como fuera de la familia. En cuarto lugar, si la apelación a lo biológico para identificar un criterio que caracterice lo generacional es ya insuficiente, es preciso hacerlo conjugar con la edad social. Finalmente, a la falta de contacto intergeneracional como la causa fundamental que puede explicar la imagen negativa que la sociedad tiene de las personas mayores, es oportuno destacar la importancia pedagógica del concepto de educación intergeneracional (Sáez, 2001; Novaly cols. 2005; Bernad, 2008).(AU)


La génération idée moderne comprise comme un groupe d'individus qui font l'histoire, est devenue obsolète. Ce point de vue, ce qui signifiait que la génération ®groupe d'âge» comme une entité constituée par un ensemble d'individus qui ont vécu dans le même temps une expérience cruciale et historique unique, l'obtention de son propre boussole morale et le sens du partage d'un destin commun n'est plus en mesure d'expliquer les dynamiques sociales et la complexité des relations entre les personnes, groupes et cultures (Katz, 1996; Bedmar et Montero, 2003). Pendant la phase de vieillissement, le développement des activités de loisirs est particulièrement pertinent, générant bien-être physique et mental, et est étroitement liée aux niveaux de satisfaction dans la vie (Giro, 2009). Le modèle de temps, beaucoup moins la variable biologique ne suffit pas à caractériser ce qu'elle est et pour toute une génération: le résultat de la première génération ou les relations sociales qui existent entre les groupes, les individus, les cultures. Deuxièmement, les relations sociales ne peuvent être compris à travers cette dernière fois, les relations ont leur propre temps et des dossiers. Troisièmement, les générations sont de plus en plus définies à partir et au sein de la sphère publique sont définies par leur conduite, leurs actions, leurs idées, leurs sentiments et leurs perceptions, tant à l'intérieur et l'extérieur de la famille. Quatrièmement, si l'appel à la biologie pour identifier un critère qui caractérise ce qui est déjà une production insuffisante, il faut le combiner avec l'âge social. Enfin, le manque de contacts intergénérationnels comme la cause première qui peut expliquer la société a une image négative des personnes âgées, il convient de souligner l'importance pédagogique du concept d'éducation intergénérationnelle (Saez, 2001; Noval et al, 2005; Bernad, 2008).(AU)

3.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 13-38, mar. 2011. graf
Artigo em Espanhol | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-60263

RESUMO

A ideia moderna, entendida como um coletivo de indivíduos que fazem a história, tornou-se obsoleta. Essa concepção, que entendia a geração como um grupo de mesma "faixa etária", como uma entidade constituída por um conjunto de indivíduos que viveram ao mesmo tempo, uma experiência histórica crucial e única, obtendo dessa experiência sua orientação moral e um sentimento de partilha de um destino comum, já não é capaz de explicar a dinâmica social e a complexidade das relações entre pessoas, grupos e culturas (Katz, 1996; Bedmar e Montero, 2003). Durante a fase de envelhecimento, o desenvolvimento de atividades de lazer é particularmente importante, gerando bem-estar físico e psíquico, e está estreitamente ligada com os índices de satisfação com a vida (Giro, 2009). O padrão tempo, e muito menos a variável biológica não é suficiente para caracterizar o que é e o que faz uma geração: em primeiro lugar, as gerações implicam ou envolvem relações sociais s estabelecidas entre grupos,indivíduos, culturas. Em segundo lugar, as relações sociais só podem ser compreendidos pelo tempo que perduram:as relações têm o seu próprio tempo e registros. Em terceiro lugar, as gerações são cada vez mais definidas a partir da esfera pública, são definidas pelo seu comportamento, suas ações, suas ideias, sentimentos e percepções, tanto dentro como fora da família. Em quarto lugar, se o recurso à biologia para identificar um critério que caracterize as gerações já é insuficiente, é necessário combiná-lo com a idade social. Por último, é oportuno salientar a importância pedagógica do conceito de educação intergeracional no que diz respeito à falta de contato entre as gerações como a causa fundamental que pode explicar a imagem negativa que a sociedade imputa aos idosos (Sáez, 2001; Noval, González-Alonso, Hurlê &Achats, 2005).AU


The modern idea of generation understood as a collective of individuals who make history, has become obsolete. Thist conception, that understand the generation as "age group" an entity constituted by a set of individuals who have lived in the same time a crucial and unique historical experience, getting their own moral values and sense of sharing a common destiny, is no longer able to explain the social dynamics and complexity of the relationships between people, groups and cultures (Katz, 1996; Bedmar and Montero, 2003). During the process of aging, the development of leisure activities is particularly important, generating physical and mental wellbeing, and is closely related to satisfaction with life index (Giro, 2009). The time pattern, let alone the biological variable is not sufficient to characterize what is and what makes one generation: firstly, a generation involves or implies social relationships established among individuals, groups, cultures. Secondly, social relations can only be understood through thepassage of time: relationships have their own time and memories. Thirdly, generations are increasingly defined within and from the public sphere, defined bt their conduct, their actions, their thoughts, feelings and perceptions, both inside and outside the family. Fourthly, if the appeal to biology to characterize a generation is already insufficient, it must be combined with social age. Finally, it is appropriate to stress the importance of tje notion of pedagogical intergenerational education, as the lack of contact between the generations, as a fundamental cause that can explain the negative image that society imputes the elderly (Sáez, 2001; Noval, Gonzalez-Alonso, Hurlá & Achats, 2005).(AU)


La idea moderna de generación entendida como aquel colectivo de individuos que hace la historia, ha quedado obsoleta. Aquella concepción, que entendía la generación como "grupo de edad", como una entidad constituída por un conjunto de individuos que han vivido en el mismo momento una experiencia histórica determinate e irrepetible, obteniendo de ella la propia orientaciónmoral y el sentido de compartir un destino común, ya no es capaz de explicar la dinâmica social y la compleijidad de las realciones entre las personas, colectivos y culturas (Katz, 1996; Bedmar & Montero, 2003)> A lo largo de la etapa de la vejez, el desarrollo de actividades de ocio adquiere especial relevancia, generando bienestar físico y psíquico, y se encuenta muy relacionado con los índices de satisfacción en la vida (Giróa, 2009). El patrón tiempo. y muco menos la variable biológica, no es suficiente para caracterizar lo que es y hace una generación: en primer lugar, las generaciones implican o son relaciones sociales que se estabelecenentre grupos, personas, culturas. En segundo lugar, las relaciones sociales sólo pueden ser comprendidas a trvés del tiempo duran: las relaciones tienen su propio tiempo y registros. En tecer lugar, las generaciones son cada vez más definidas desde y enla esfera pública, se definen por su conducta, sus acciones, sus ideas, sentimientos y percepciones, tanto dentro com fuera de la familia. En cuarto lugar, si la apelación a lo biológico para identificar un criterio que caracterice lo generacional es ya insuficiente, es preciso hacerlo conjugar con la edade social. Finalmente, a la falta de contacto intergeneracional como la causa fundamental que puede explicar la imagn negativa que la sociedad tiene de las personas mayores, es oportuno destacar la importncia pedagógica del concepto de educación intergeneracional (Sáez, 2001; Noval, González-Alonso, Hurlé, & Achats, 2005). AU


La moderne idée de génération comprise comme un groupe d'individus qui font l'histoire, est devenue obsolète. Ce point de vue, ce qui signifiait que la génération «groupe d'âge» comme une entité constituée par un ensemble d'individus qui ont vécu dans le même temps une expérience cruciale et historique unique, l'obtention de son propre boussole morale et le sens du partage d'un destin commun n'est plus en mesure d'expliquer les dynamiques sociales et la complexité des relations entre les personnes, groupes et cultures (Katz, 1996; Bedmar et Montero, 2003). Pendant la phase de vieillissement, le développement des activités de loisirs est particulièrement pertinent, générant bien-être physique et mental, et est étroitement liée aux niveaux de satisfaction dans la vie (Giro, 2009). Le modèle de temps, beaucoup moins la variable biologique ne suffit pas à caractériser ce qu'elle est et pour toute une génération: le résultat de la première génération ou les relations sociales qui existent entre les groupes, les individus, les cultures. Deuxièmement, les relations sociales ne peuvent être compris à travers cette dernière fois, les relations ont leur propre temps et des dossiers. Troisièmement, les générations sont de plus en plus définies à partir et au sein de la sphère publique sont définies par leur conduite, leurs actions, leurs idées, leurs sentiments et leurs perceptions, tant à l'intérieur et l'extérieur de la famille. Quatrièmement, si l'appel à la biologie pour identifier un critère qui caractérise ce qui est déjà une production insuffisante, il faut le combiner avec l'âge social. Enfin, le manque de contacts intergénérationnels comme la cause première qui peut expliquer la société a une image négative des personnes âgées, il convient de souligner l'importance pédagogique du concept d'éducation intergénérationnelle (Saez, 2001; Noval et al, 2005; Bernad, 2008).(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Estresse Psicológico/psicologia , Trabalho/psicologia , Relações Interpessoais
4.
Rev. mal-estar subj ; 11(3): 967-1011, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696765

RESUMO

A morte tem sido considerada um tema tabu, que se mantém relegado ao ostracismo. O desenvolvimento de estudos que propiciem a reflexão sobre este assunto permite a ampliação da compreensão, não apenas sobre a morte, mas também sobre a vida, uma vez que ambas circunscrevem-se mutuamente na existência humana. O presente trabalho objetivou compreender concepções e significados familiares do fenômeno da morte em três gerações distintas. Para isso, mediante o método fenomenológico, foram entrevistados um adolescente, ambos os genitores e um avô de uma mesma família, todos individualmente. Após a compreensão das vivências dos participantes apreenderam-se seis categorias: a) Significados da morte; b) A morte própria; c) A morte do outro e/ou sua possibilidade; d) Fontes de apoiio em relação à morte; e) A família diante da morte; f) A vida diante da inevitabilidade da morte. A partir dessas categorias, os dados foram descritos e analisados fenomenologicamente. Os colaboradores apresentaram relatos semelhantes em diversas ocasiões, confirmando que as vivências cotidianas dos membros levam a família a constituir um modo peculiar de compreender e interpretar suas experiências. Tal identidade familiar, contudo, não impediu que cada participante desenvolvesse sua história particular ancorada em elementos ...


The death has been considered a forbidden issue. The development of studies that promote reflections about it allows the enlargement of the understanding, not only about death, but also about life, once both are related during the human existence. This research aims an understanding of death's conceptions and meanings inside one family, involving three different generations. For this goal, through phenomenological methodology, an adolescent, both his parents and the grandfather, all belonging to the same family, were interviewed individually. After understanding the experiences of the participants' six categories were developed: a) Meanings of death; b) The death itself; c) The death of another and/or its possibility; d) Sources of support in relation to death; e) The family in the presence of death; f) Life on the inevitability of death. From these categories, the data were described and analyzed phenomenologically. The participants showed similar reports in several occasions, confirming that the family's members everyday experiences lead the family to a peculiar way to understand and interpret their experiences. Such family iden-tity, however, did not prevent each participant to develop his particular story, anchored in idio-syncratic elements and associated with the stage of the life cycle. The reports showed that the prohibition of death in society and in the family is still very present...


La muerte se ha considerado un tema tabú que sigue siendo relegado al ostracismo. El desarrollo de estudios que proporcionan una reflexión sobre este tema lleva a una comprensión más amplia, no sólo acerca de la muerte, sino también sobre la vida, ya que ambos se limitan el uno al otro en la existencia humana. Este estudio ha tenido como objetivo comprender los conceptos y significados familiares del fenómeno de la muerte en tres generaciones distintas. Para ello, se realizó una entrevista individual a un adolescente, a sus progenitores, y a uno de sus abuelos, mediante el método fenomenológico. Después de comprender las experiencias de los partici-pantes, se distinguieron seis categorías: a) Significados de la muerte, b) La propia muerte, c) La muerte de otro y/o su posibilidad, d) Las fuentes de apoyo en relación a la muerte, e) La familia ante la muerte, f) La vida en la inevitabilidad de la muerte. A partir de estas categorías, se des-cribieron y analizaron los datos de forma fenomenológica. Los colaboradores presentaron informes similares en varias ocasiones, lo que confirma que las experiencias cotidianas de los miembros hacen que la familia constituya un modo peculiar de entender e interpretar sus experiencias. Sin embargo, esta identidad familiar, no impidió que cada participante desarrollase su particular historia anclada en elementos idiosincrásicos y asociada a la etapa del ciclo de vida en el que se encuentra. Los informes...


La mort a été considérée comme un thème tabou qui reste relégué à l'ostracisme. Le développement d'études favorisant la réflexion sur ce sujet permet un élargissement de la compréhension, non seulement de la mort, mais également de la vie, dès lors que toutes deux se cótoient mutuellement au cours de l'existence humaine. Ce travail a pour objectif de comprendre les conceptions et les significations familiales du phénomène de mort pour trois générations distinctes. Pour ce faire, au moyen d'une méthodephénoménologique, on a interrogé, individuellement, un adolescent, les deux parents et le grand-père d'une même famille. De par la compréhension des expériences de vie des participants, on a retenu cinq catégories: a) significations de la mort; b) la mort en elle- même; c) la mort de l'autre et/ou sa possibilité; d) sources de soutien par rapport à la mort; e) la vie face au caractère inévitable de la mort. À partir de ces catégories, les données ont été décrites et analysées de manière phénoménologique. Les collaborateurs ont présenté des récits semblables en diverses occasions, confirmant ainsi que le quotidien de ses membres mène la famille à établir une façon particulière de comprendre et d'interpréter ses expériences. Cette identité familiale n'a cependant pas empêché que chaque participant développe ses propres réflexions, ancrées dans des éléments idiosyncratiques et associées à l'étape du cycle de vie dans lequel se trouve chacun d'eux. Les récits ont mis en évidence que l'interdiction de la mort dans la société ainsi que dans la famille est encore très présente, rendant difficile la communication et le partage de sentiments et de conceptions sur la mort au quotidien. Cette étude a rendu possible...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Estresse Psicológico/psicologia , Estágios do Ciclo de Vida , Morte , Pesar , Relação entre Gerações , Relações Familiares
5.
Rev. mal-estar subj ; 11(3): 967-1011, set.2011. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-60468

RESUMO

A morte tem sido considerada um tema tabu, que se mantém relegado ao ostracismo. O desenvolvimento de estudos que propiciem a reflexão sobre este assunto permite a ampliação da compreensão, não apenas sobre a morte, mas também sobre a vida, uma vez que ambas circunscrevem-se mutuamente na existência humana. O presente trabalho objetivou compreender concepções e significados familiares do fenômeno da morte em três gerações distintas. Para isso, mediante o método fenomenológico, foram entrevistados um adolescente, ambos os genitores e um avô de uma mesma família, todos individualmente. Após a compreensão das vivências dos participantes apreenderam-se seis categorias: a) Significados da morte; b) A morte própria; c) A morte do outro e/ou sua possibilidade; d) Fontes de apoiio em relação à morte; e) A família diante da morte; f) A vida diante da inevitabilidade da morte. A partir dessas categorias, os dados foram descritos e analisados fenomenologicamente. Os colaboradores apresentaram relatos semelhantes em diversas ocasiões, confirmando que as vivências cotidianas dos membros levam a família a constituir um modo peculiar de compreender e interpretar suas experiências. Tal identidade familiar, contudo, não impediu que cada participante desenvolvesse sua história particular ancorada em elementos idiossincráticos e associada à etapa do ciclo vital em que se encontra. Os relatos evidenciaram que a interdição da morte na sociedade e na família ainda é muito presente, dificultando a comunicação e o compartilhar de sentimentos e concepções sobre a morte no cotidiano. Este estudo possibilitou aos colaboradores a reflexão sobre suas vivências em torno do fenômeno da morte e, consequentemente, sobre as indissociáveis relações entre o viver e o morrer. Permitiu ainda reiterar a literatura, mostrando a similaridade de concepções entre os membros familiares de três gerações sobre um fenômeno vital potencialmente impactante no ciclo de vida individual e familiar.(AU)


The death has been considered a forbidden issue. The development of studies that promote reflections about it allows the enlargement of the understanding, not only about death, but also about life, once both are related during the human existence. This research aims an understanding of death's conceptions and meanings inside one family, involving three different generations. For this goal, through phenomenological methodology, an adolescent, both his parents and the grandfather, all belonging to the same family, were interviewed individually. After understanding the experiences of the participants' six categories were developed: a) Meanings of death; b) The death itself; c) The death of another and/or its possibility; d) Sources of support in relation to death; e) The family in the presence of death; f) Life on the inevitability of death. From these categories, the data were described and analyzed phenomenologically. The participants showed similar reports in several occasions, confirming that the family's members everyday experiences lead the family to a peculiar way to understand and interpret their experiences. Such family iden-tity, however, did not prevent each participant to develop his particular story, anchored in idio-syncratic elements and associated with the stage of the life cycle. The reports showed that the prohibition of death in society and in the family is still very present, hindering communication and the sharing of feelings and conceptions of death in everyday life. This study allowed the partici-pants to reflect on their experiences around the phenomenon of death and, consequently, on the inseparable relationship between living and dying. It has also reiterated the literature, showing a similarity of views among the family members of three generations on a vital and potentially im-pacting phenomenon, in the life cycle of individual and family.(AU)


La muerte se ha considerado un tema tabú que sigue siendo relegado al ostracismo. El desarrollo de estudios que proporcionan una reflexión sobre este tema lleva a una comprensión más amplia, no sólo acerca de la muerte, sino también sobre la vida, ya que ambos se limitan el uno al otro en la existencia humana. Este estudio ha tenido como objetivo comprender los conceptos y significados familiares del fenómeno de la muerte en tres generaciones distintas. Para ello, se realizó una entrevista individual a un adolescente, a sus progenitores, y a uno de sus abuelos, mediante el método fenomenológico. Después de comprender las experiencias de los partici-pantes, se distinguieron seis categorías: a) Significados de la muerte, b) La propia muerte, c) La muerte de otro y/o su posibilidad, d) Las fuentes de apoyo en relación a la muerte, e) La familia ante la muerte, f) La vida en la inevitabilidad de la muerte. A partir de estas categorías, se des-cribieron y analizaron los datos de forma fenomenológica. Los colaboradores presentaron informes similares en varias ocasiones, lo que confirma que las experiencias cotidianas de los miembros hacen que la familia constituya un modo peculiar de entender e interpretar sus experiencias. Sin embargo, esta identidad familiar, no impidió que cada participante desarrollase su particular historia anclada en elementos idiosincrásicos y asociada a la etapa del ciclo de vida en el que se encuentra. Los informes mostraron que la interdicción de la muerte en la sociedad y las familias aún está presente, lo que hace difícil de comunicar y compartir sentimientos y conceptos acerca de la muerte en la vida cotidiana. Este estudio hizo posible que los colaboradores reflexionasen sobre sus experiencias en torno al fenómeno de la muerte y, en consecuencia, sobre la relación inseparable entre la vida y la muerte. Permitió también reiterar la literatura, mostrando la similitud de conceptos entre los miembros de tres generaciones, en una misma familia, acerca de un fenómeno vital que afecta potencialmente al ciclo de vida individual y familiar.(AU)


La mort a été considérée comme un thème tabou qui reste relégué à l'ostracisme. Le développement d'études favorisant la réflexion sur ce sujet permet un élargissement de la compréhension, non seulement de la mort, mais également de la vie, dès lors que toutes deux se cótoient mutuellement au cours de l'existence humaine. Ce travail a pour objectif de comprendre les conceptions et les significations familiales du phénomène de mort pour trois générations distinctes. Pour ce faire, au moyen d'une méthodephénoménologique, on a interrogé, individuellement, un adolescent, les deux parents et le grand-père d'une même famille. De par la compréhension des expériences de vie des participants, on a retenu cinq catégories: a) significations de la mort; b) la mort en elle- même; c) la mort de l'autre et/ou sa possibilité; d) sources de soutien par rapport à la mort; e) la vie face au caractère inévitable de la mort. À partir de ces catégories, les données ont été décrites et analysées de manière phénoménologique. Les collaborateurs ont présenté des récits semblables en diverses occasions, confirmant ainsi que le quotidien de ses membres mène la famille à établir une façon particulière de comprendre et d'interpréter ses expériences. Cette identité familiale n'a cependant pas empêché que chaque participant développe ses propres réflexions, ancrées dans des éléments idiosyncratiques et associées à l'étape du cycle de vie dans lequel se trouve chacun d'eux. Les récits ont mis en évidence que l'interdiction de la mort dans la société ainsi que dans la famille est encore très présente, rendant difficile la communication et le partage de sentiments et de conceptions sur la mort au quotidien. Cette étude a rendu possible, pour les collaborateurs, une réflexion sur leurs expériences autour du phénomène de la mort et, en conséquence,sur les relations indissociables entre le fait de vivre et celui de mourir. Elle a permis en outre de faire écho à la littérature, montrant la similitude de conceptions entre les membres d'une même famille au travers de trois générations sur un phénomène vital potentiellement impactant dans le cycle de vie individuel et familial.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Morte , Relações Familiares , Estágios do Ciclo de Vida , Pesar , Estresse Psicológico/psicologia , Relação entre Gerações
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