RESUMO
Esta investigación analizó las actitudes hacia la muerte expresadas por un grupo de adultos jóvenes en contexto COVID-19. Los participantes fueron 10 jóvenes residentes en la región de Tarapacá (60% mujeres, 40% hombres) entre 18 a 29 años. La metodología tuvo un enfoque mixto de preponderancia cualitativa y diseño secuencial. En la primera etapa, se administró el Perfil Revisado de Actitudes hacia la muerte [PAM-R] para medir cinco actitudes: Miedo a la muerte; Evitación de la muerte; Aceptación de acercamiento; Aceptación de escape; y Aceptación neutral. Posteriormente, se aplicaron entrevistas semiestructuradas que profundizaron los resultados, mediante la exploración de las percepciones, emociones y pensamientos de los participantes durante la pandemia. Finalmente, se triangularon los datos cuantitativos y cualitativos para obtener una mayor validez. Los resultados señalan a estas actitudes como un fenómeno contextual, cuya expresión depende de diversos elementos personales y del entorno, siendo los más importantes los miedos asociados a familiares. En jóvenes, la muerte fue comprendida como una realidad lejana. Esto influyó en una alta neutralidad y bajo miedo a la muerte propia. El contexto COVID-19 actuó como un factor influyente en las actitudes, particularmente en el miedo al contagio o a la posibilidad de morir. Si bien los jóvenes reconocieron la peligrosidad del virus, sus necesidades emocionales-afectivas se vislumbraron como problemas más urgentes. Por lo tanto, los miedos en contexto COVID-19 no evitaron la exposición al contagio en compañía de amigos. Estas conductas fueron significadas como medidas de autocuidado psicológico, particularmente en jóvenes con Aceptación de Escape.
This research analyzed the attitudes towards death expressed by a group of young adults in a COVID-19 context. The participants were 10 young residents in the Tarapacá region (60% women, 40% men) between 18 and 29 years old. The methodology had a mixed approach of qualitative preponderance and sequential design. First, the Death Attitude Profile-Revised [DAP-R] was administered to measure five attitudes: Fear of Death, Death Avoidance, Approach Acceptance, Escape Acceptance, and Neutral Acceptance. Subsequently, semi-structured interviews were applied that deepened the results, by exploring the perceptions, emotions and thoughts of the participants during the pandemic. Finally, the quantitative and qualitative data were triangulated to obtain greater validity. The results point to these attitudes as a contextual phenomenon, the expression of which depends on various personal and environmental elements, the most important being the fears associated with family members. In young people, death was understood as a distant reality. This influenced a high neutrality and low fear of own death. The COVID-19 context acted as an influencing factor in attitudes, particularly in fear of contagion or the possibility of dying. Although the young people recognized the dangerousness of the virus, their emotional-affective needs were seen as more urgent problems. Therefore, fears in the COVID-19 context did not prevent exposure to contagion in the company of friends. These behaviors were signified as measures of psychological self-care, particularly in young people with Escape Acceptance.
Este estudo teve como objetivo analisar as atitudes de um grupo de jovens adultos em relação a morte no contexto de COVID-19. Nela participaram 10 jovens que vivem na região de Tarapacá (60% mulheres, 40% homens) os quais tinham entre 18 e 29 anos. A metodologia da pesquisa teve uma abordagem mista de preponderância qualitativa e desenho de investigação sequencial. Na primeira etapa, foi administrado o Perfil Revisado de Atitudes em Relação a Morte [PAM-R] para medir cinco atitudes: Medo da morte; Evitar a morte; Aceitação de abordagem; Aceitação de fuga; e aceitação neutra. Posteriormente, foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas que aprofundaram os resultados, explorando as percepções, emoções e pensamentos dos participantes durante a pandemia. Por fim, os dados quantitativos e qualitativos foram triangulados para obter maior validade. Os resultados apontam essas atitudes como um fenômeno contextual, cuja expressão depende de diversos elementos pessoais e do meio ambiente, sendo o mais importante deles, os medos associados aos parentes. Nos jovens, a morte era entendida como uma realidade distante. Isso influenciou uma alta neutralidade e pouco medo da propia morte. O contexto de COVID-19 atuou como um fator influente nas atitudes, particularmente no medo de contágio ou na possibilidade de morrer. Enquanto os jovens reconheciam o perigo do vírus, suas necessidades emotivas e afetivas eram vistas como problemas mais urgentes. Portanto, os temores no contexto de COVID-19 não impediram a exposição ao contágio na companhia de amigos. Esses comportamentos foram considerados como medidas de autocuidado psicológico, particularmente em jovens com Aceitação da Fuga da morte.
RESUMO
Resumen Esta investigación analizó las actitudes hacia la muerte expresadas por un grupo de adultos jóvenes en contexto COVID-19. Los participantes fueron 10 jóvenes residentes en la región de Tarapacá (60% mujeres, 40% hombres) entre 18 a 29 años. La metodología tuvo un enfoque mixto de preponderancia cualitativa y diseño secuencial. En la primera etapa, se administró el Perfil Revisado de Actitudes hacia la muerte [PAM-R] para medir cinco actitudes: Miedo a la muerte; Evitación de la muerte; Aceptación de acercamiento; Aceptación de escape; y Aceptación neutral. Posteriormente, se aplicaron entrevistas semiestructuradas que profundizaron los resultados, mediante la exploración de las percepciones, emociones y pensamientos de los participantes durante la pandemia. Finalmente, se triangularon los datos cuantitativos y cualitativos para obtener una mayor validez. Los resultados señalan a estas actitudes como un fenómeno contextual, cuya expresión depende de diversos elementos personales y del entorno, siendo los más importantes los miedos asociados a familiares. En jóvenes, la muerte fue comprendida como una realidad lejana. Esto influyó en una alta neutralidad y bajo miedo a la muerte propia. El contexto COVID-19 actuó como un factor influyente en las actitudes, particularmente en el miedo al contagio o a la posibilidad de morir. Si bien los jóvenes reconocieron la peligrosidad del virus, sus necesidades emocionales-afectivas se vislumbraron como problemas más urgentes. Por lo tanto, los miedos en contexto COVID-19 no evitaron la exposición al contagio en compañía de amigos. Estas conductas fueron significadas como medidas de autocuidado psicológico, particularmente en jóvenes con Aceptación de Escape.
Abstract This research analyzed the attitudes towards death expressed by a group of young adults in a COVID-19 context. The participants were 10 young residents in the Tarapacá region (60% women, 40% men) between 18 and 29 years old. The methodology had a mixed approach of qualitative preponderance and sequential design. First, the Death Attitude Profile-Revised [DAP-R] was administered to measure five attitudes: Fear of Death, Death Avoidance, Approach Acceptance, Escape Acceptance, and Neutral Acceptance. Subsequently, semi-structured interviews were applied that deepened the results, by exploring the perceptions, emotions and thoughts of the participants during the pandemic. Finally, the quantitative and qualitative data were triangulated to obtain greater validity. The results point to these attitudes as a contextual phenomenon, the expression of which depends on various personal and environmental elements, the most important being the fears associated with family members. In young people, death was understood as a distant reality. This influenced a high neutrality and low fear of own death. The COVID-19 context acted as an influencing factor in attitudes, particularly in fear of contagion or the possibility of dying. Although the young people recognized the dangerousness of the virus, their emotional-affective needs were seen as more urgent problems. Therefore, fears in the COVID-19 context did not prevent exposure to contagion in the company of friends. These behaviors were signified as measures of psychological self-care, particularly in young people with Escape Acceptance.
Resumo Este estudo teve como objetivo analisar as atitudes de um grupo de jovens adultos em relação a morte no contexto de COVID-19. Nela participaram 10 jovens que vivem na região de Tarapacá (60% mulheres, 40% homens) os quais tinham entre 18 e 29 anos. A metodologia da pesquisa teve uma abordagem mista de preponderância qualitativa e desenho de investigação sequencial. Na primeira etapa, foi administrado o Perfil Revisado de Atitudes em Relação a Morte [PAM-R] para medir cinco atitudes: Medo da morte; Evitar a morte; Aceitação de abordagem; Aceitação de fuga; e aceitação neutra. Posteriormente, foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas que aprofundaram os resultados, explorando as percepções, emoções e pensamentos dos participantes durante a pandemia. Por fim, os dados quantitativos e qualitativos foram triangulados para obter maior validade. Os resultados apontam essas atitudes como um fenômeno contextual, cuja expressão depende de diversos elementos pessoais e do meio ambiente, sendo o mais importante deles, os medos associados aos parentes. Nos jovens, a morte era entendida como uma realidade distante. Isso influenciou uma alta neutralidade e pouco medo da propia morte. O contexto de COVID-19 atuou como um fator influente nas atitudes, particularmente no medo de contágio ou na possibilidade de morrer. Enquanto os jovens reconheciam o perigo do vírus, suas necessidades emotivas e afetivas eram vistas como problemas mais urgentes. Portanto, os temores no contexto de COVID-19 não impediram a exposição ao contágio na companhia de amigos. Esses comportamentos foram considerados como medidas de autocuidado psicológico, particularmente em jovens com Aceitação da Fuga da morte.
Assuntos
Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Vírus , COVID-19 , MedoRESUMO
Ao longo da vida e do trabalho como psicólogos, o contato com a morte e o morrer sempre estará presente, em qualquer área de atuação. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo analisar qual a concepção sobre a morte e o morrer entre estudantes do quinto ano do curso de psicologia de uma universidade particular do interior paulista. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, que utilizou a análise de conteúdo, modalidade temática, para tratamento dos dados. Foram entrevistados 21 estudantes do quinto ano da graduação. Conclui-se que os estudantes compreendem a morte e o morrer de modo concreto e simbólico. Além disso, estabelecem relação entre a psicologia e a temática, considerando a importância dos estudantes e profissionais lidarem com seus próprios lutos para entrarem em contato, de modo genuíno, com o outro em sofrimento por perdas (AU).
Throughout life and work as psychologist, the contact with death is always present, in any field of work. Thus, this paper's goal is to analyze the conception about death and the dying process among fifth year students of a Psychology undergraduate course of a private university in the interior of the state of São Paulo. The study is about a field research with a qualitative approach and content analysis regarding the thematic modality was the technic used for the data treatment. Twenty-one fifth year students of a Psychology undergraduate course were interviewed. The conclusion was that students comprehend death and the dying process in a symbolic and concrete way. Besides that, they establish a relation between psychology and the thematic of death, regarding the importance of students and professionals to deal with their own grieving process to be genuinely in touch with others who are suffering for their losses (AU)
A lo largo de la vida y del trabajo como psicólogos, el contacto con la muerte y el morir siempre estará presente en cualquier área de actuación. De este modo, el siguiente artículo tuvo como objetivo analizar cuál es la concepción sobre la muerte y el morir entre los estudiantes del quinto año del curso de psicología de una universidad particular del interior paulista. Se trata de una investigación de campo, de abordaje cualitativo, que utilizó el análisis de contenido, modalidad temática, para el tratamiento de los datos. Se entrevistó a 21 estudiantes del quinto año de graduación. Se concluye que los estudiantes comprenden la muerte y el morir de modo concreto y simbólico. Además, establecen relación entre la psicología y la temática, considerando la importancia de los estudiantes y profesionales para tratar con sus propios lutos, para entrar en contacto de modo genuino con el otro en sufrimiento por pérdidas (AU).
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Estudantes/psicologia , Atitude Frente a Morte , Morte , Terapêutica , Trabalho/psicologia , VidaRESUMO
INTRODUÇÃO: O processo de morte e morrer é mais do que um evento biológico; tem uma dimensão social, filosófica, antropológica, espiritual, religiosa, psicológica e pedagógica. A possibilidade de morte desperta sentimentos diversos, como incertezas, ansiedade, medos e angústias. Câncer e morte são termos comumente associados, mas ainda evitados na nossa sociedade e tratados com dificuldade pelas equipes de saúde. OBJETIVO: Identificar e analisar os modos de compreensão e manejo do processo de morte e morrer de pessoas com câncer por parte dos profissionais em diferentes contextos assistenciais de saúde onde atuam. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CAAE:51275915.7.0000.5393, nº do Parecer: 1.402.355). Foi realizada uma pesquisa documental para a caracterização dos contextos de saúde e foram entrevistados 9 profissionais que trabalham em diferentes contextos de saúde localizados num município do interior do Estado de São Paulo - três profissionais de uma Unidade Básica de Saúde, três de um hospital público de média complexidade e três de um hospital público de elevada complexidade (que atuam em Unidade de Terapia intensiva e Enfermaria de Oncologia). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados coletados compuseram três categorias de análise: 1) a empatia e alteridade 2) conflitos éticos 3) dificuldade e estratégias de enfrentamento. A análise dos dados indicou que há diferenças nas vivências e formas de enfrentamento dos profissionais que atuam em equipamentos de saúde nos diferentes níveis de complexidade de atenção. Porém, há também aspectos em comum, como a percepção de que é muito difícil lidar com a demanda de pacientes oncológicos perto da morte, principalmente se forem crianças e jovens, de que falta capacitação e formação continuada para lidar com pacientes em cuidado paliativo, principalmente na atenção primária e nos cuidados de final de vida, e que é necessária a criação de espaços e/ou grupos de apoio para que os trabalhadores de saúde possam cuidar de si mesmos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que há necessidade de novas investigações acerca dessa temática e de um real investimento, tanto institucional como de criação de políticas educativas e de saúde do trabalhador, para melhor acolher e capacitar os profissionais que cuidam de pessoas com câncer em cuidados paliativos
INTRODUCTION: The process of death and dying is more than a biological event; has a social dimension, philosophical, anthropological, spiritual, religious, psychological and pedagogical. The possibility of death awakens feelings, as uncertainty, anxiety, fears and anxieties. Cancer and death are terms commonly associated with, but still avoided in our society and treated with difficulty by health teams. Objective: to identify and analyse the ways of understanding and management of the process of death and dying of people with cancer by professionals in different contexts where health assistance Act. METHOD: An exploratory study with a qualitative approach, approved by the Committee of ethics in research with Human Beings (CAAE: 51275915.7.0000.5393, paragraph of the opinion: 1,402,355). A documentary search for the characterization of the contexts of health and 9 were interviewed professionals working in different health contexts located in a municipality in the State of São Paulo-three professionals of a basic health Unit, medium complexity hospital january 3 and january 3 high complexity public hospital (who work in intensive care and Oncology Ward). RESULTS AND DISCUSSION: the collected data composed three categories of analysis: 1) empathy and otherness 2) ethical conflicts 3) difficulty and coping strategies. The analysis of the data indicated that there are differences in experiences and ways of coping of professionals working in health equipment in different levels of complexity. However, there are also commonalities, such as the perception that it is very difficult to cope with the demand of cancer patients close to death, especially if they are children and young people, who lack training and continuing education to deal with patients in palliative care, particularly in primary health care and end-of-life care, and the need for the creation of spaces and/or support groups so that health workers can take care of themselves. FINAL CONSIDERATIONS: It is concluded that there is a need for further research on this subject and a real investment, both institutional education policies and creation of workers ' health, to better accommodate and empower the professionals who care for people with cancer in palliative care
Assuntos
Humanos , Assistência Terminal , Atitude Frente a Morte/etnologia , Morte , NeoplasiasRESUMO
INTRODUÇÃO: O processo de morte e morrer é mais do que um evento biológico; tem uma dimensão social, filosófica, antropológica, espiritual, religiosa, psicológica e pedagógica. A possibilidade de morte desperta sentimentos diversos, como incertezas, ansiedade, medos e angústias. Câncer e morte são termos comumente associados, mas ainda evitados na nossa sociedade e tratados com dificuldade pelas equipes de saúde. OBJETIVO: Identificar e analisar os modos de compreensão e manejo do processo de morte e morrer de pessoas com câncer por parte dos profissionais em diferentes contextos assistenciais de saúde onde atuam. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CAAE:51275915.7.0000.5393, nº do Parecer: 1.402.355). Foi realizada uma pesquisa documental para a caracterização dos contextos de saúde e foram entrevistados 9 profissionais que trabalham em diferentes contextos de saúde localizados num município do interior do Estado de São Paulo - três profissionais de uma Unidade Básica de Saúde, três de um hospital público de média complexidade e três de um hospital público de elevada complexidade (que atuam em Unidade de Terapia intensiva e Enfermaria de Oncologia). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados coletados compuseram três categorias de análise: 1) a empatia e alteridade 2) conflitos éticos 3) dificuldade e estratégias de enfrentamento. A análise dos dados indicou que há diferenças nas vivências e formas de enfrentamento dos profissionais que atuam em equipamentos de saúde nos diferentes níveis de complexidade de atenção. Porém, há também aspectos em comum, como a percepção de que é muito difícil lidar com a demanda de pacientes oncológicos perto da morte, principalmente se forem crianças e jovens, de que falta capacitação e formação continuada para lidar com pacientes em cuidado paliativo, principalmente na atenção primária e nos cuidados de final de vida, e que é necessária a criação de espaços e/ou grupos de apoio para que os trabalhadores de saúde possam cuidar de si mesmos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que há necessidade de novas investigações acerca dessa temática e de um real investimento, tanto institucional como de criação de políticas educativas e de saúde do trabalhador, para melhor acolher e capacitar os profissionais que cuidam de pessoas com câncer em cuidados paliativos
INTRODUCTION: The process of death and dying is more than a biological event; has a social dimension, philosophical, anthropological, spiritual, religious, psychological and pedagogical. The possibility of death awakens feelings, as uncertainty, anxiety, fears and anxieties. Cancer and death are terms commonly associated with, but still avoided in our society and treated with difficulty by health teams. Objective: to identify and analyse the ways of understanding and management of the process of death and dying of people with cancer by professionals in different contexts where health assistance Act. METHOD: An exploratory study with a qualitative approach, approved by the Committee of ethics in research with Human Beings (CAAE: 51275915.7.0000.5393, paragraph of the opinion: 1,402,355). A documentary search for the characterization of the contexts of health and 9 were interviewed professionals working in different health contexts located in a municipality in the State of São Paulo-three professionals of a basic health Unit, medium complexity hospital january 3 and january 3 high complexity public hospital (who work in intensive care and Oncology Ward). RESULTS AND DISCUSSION: the collected data composed three categories of analysis: 1) empathy and otherness 2) ethical conflicts 3) difficulty and coping strategies. The analysis of the data indicated that there are differences in experiences and ways of coping of professionals working in health equipment in different levels of complexity. However, there are also commonalities, such as the perception that it is very difficult to cope with the demand of cancer patients close to death, especially if they are children and young people, who lack training and continuing education to deal with patients in palliative care, particularly in primary health care and end-of-life care, and the need for the creation of spaces and/or support groups so that health workers can take care of themselves. FINAL CONSIDERATIONS: It is concluded that there is a need for further research on this subject and a real investment, both institutional education policies and creation of workers ' health, to better accommodate and empower the professionals who care for people with cancer in palliative care
Assuntos
Humanos , Assistência Terminal/psicologia , Atitude Frente a Morte , Neoplasias , MorteRESUMO
Este estudo teve como objetivo conhecer como os acadêmicos de Medicina percebem que a graduação os prepara para o enfrentamento da morte, bem como compreender o que significa para estes alunos o enfrentamento da morte e do morrer em sua prática formativa. Trata-se de estudo qualitativo de caráter exploratório e descritivo. Foram utilizadas, como técnica de coleta de dados, entrevistas semiestruturadas com cinco estudantes de Medicina que já estão no internato, analisadas a partir da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados aqui apresentados se referem apenas a uma das categorias de análise criadas para o estudo - "sentir-se preparado frente à morte e ao morrer". Como principal conclusão deste estudo, em relação a esta categoria, podemos citar o sentimento de não preparação assinalado pelos acadêmicos entrevistados, sobretudo em função da necessária objetividade e do distanciamento "profissional" do paciente que está morrendo.
This study focuses on how medical students perceive the way that undergraduate medical education prepares them to deal with death, and to understand what it means to these students to deal with death and dying in their training. This was a qualitative, exploratory, and descriptive study. The data collection used semi-structured interviews with five medical students that were already in their internship (the final stage of undergraduate training in Brazil), analyzed on the basis of Bardin's content analysis technique. The findings presented here refer to only one of the analytical categories for the study - "feeling prepared in the face of death and dying". The study's principal finding in this category is a feeling of unpreparedness, highlighted by the interviewees, especially as a function of the necessary objectivity and "professional" distancing from the dying patient.
Assuntos
Humanos , Atitude Frente a Morte , Educação de Graduação em Medicina , Estudantes de Medicina/psicologia , Relações Médico-PacienteRESUMO
Este artigo discute a comunicação sobre a morte em instituições de saúde, e foi baseado nos dados de uma pesquisa que teve os seguintes objetivos: verificar como é a comunicação sobre a morte em instituições de saúde e residenciais para idosos, as dificuldades que os profissionais de saúde que trabalham nessas instituições apresentam em relação à comunicação sobre a morte, analisar os filmes do projeto Falando de Morte como elementos facilitadores na comunicação sobre a morte e propor e analisar grupos de reflexão e discussão sobre o tema com profissionais de saúde nas instituições mencionadas. Utilizou-se a modalidade da pesquisa-ação. Em atividades didáticas e em grupos de reflexão, foram aplicados questionários que envolviam esse assunto nas instituições pesquisadas. Os dados mostraram que cabe ao médico, e não à equipe, falar sobre a morte com pacientes e familiares. Os médicos não se sentem preparados para abordar o tema da morte, que é visto como tarefa de ninguém, já que é função de profissionais de saúde manter a vida. Nas instituições para idosos, o tema é interdito. Os profissionais afirmam que não é sua função falar sobre a morte com idosos porque esse assunto causa sofrimento. Ter preparo para falar sobre morte ajudaria a compreender e a cuidar melhor dos idosos. Os filmes do projeto Falando de Morte foram analisados e considerados instrumentos facilitadores na preparação de profissionais de saúde no cuidado a pessoas que vivem situações de perdas e de morte.(AU)
This article discusses communication about death in health institutions based on a research that had the following objectives: verify how is the communication about death made in health institutions and long permanence institutions for old people, the difficulties the health professionals who work in these institutions have concerning the communication about death, analyze the films of the project Talking about Death as tools to facilitate the communication about death and propose and analyze discussion groups about the issue in these institutions. The modality of research-action was utilized. In didactic activities and in discussion groups questionnaires about death and health institutions were applied. Data showed that it is the physicians task to talk about death with patients and families, not the health teams task. Physicians feel that they are not prepared to deal with the issue of death, that is considered nobodys task, since it is expected of health professionals to save lives. In the institutions for aged persons death is an interdict subject. Professionals state that it is not their function to talk about death with the aged residents because it causes suffering. Being prepared to deal with death would help to understand and improve care to aged people. The films of the project Talking about Death were analyzed and considered facilitating tools in the preparation of health professionals who give care to people who undergo situations of loss and death.(AU)
Este artículo discute la comunicación acerca de la muerte en instituciones de salud, y se ha basado en los datos de una investigación que ha tenido los objetivos que se enumeran a continuación: verificar cómo es la comunicación acerca de la muerte en instituciones de salud y en hogares de ancianos; las dificultades que los profesionales de salud que trabajan en esas instituciones presentan en lo que tañe a la comunicación acerca de la muerte; analizar las películas del proyecto Hablando de la Muerte como elementos facilitadores en la comunicación acerca de la muerte; y proponer y analizar grupos de reflexión y discusión acerca del tema con profesionales de salud en las instituciones mencionadas. Se ha llevado a cabo la modalidad de la investigación-acción. En actividades didácticas y en grupos de reflexión, se han aplicado cuestionarios que mencionaban ese tema en las instituciones investigadas. Los datos han demostrado que le toca al médico, y no al equipo, hablar acerca de la muerte con pacientes y familiares. Los médicos no se sienten preparados para mencionar el tema de la muerte, que es visto como una tarea de nadie, ya que es función de los profesionales de salud mantener la vida. En los hogares de ancianos, ese tema es prohibido. Los profesionales han afirmado que no es su función hablar acerca de la muerte con ancianos porque ese tema provoca sufrimiento. Tener preparación para hablar acerca de la muerte ayudaría a comprender y a cuidar mejor los ancianos. Las películas del proyecto Hablando de la Muerte han sido analizadas y consideradas instrumentos facilitadores en la preparación de profesionales de salud en el cuidado a las personas que pasan por situaciones de pérdidas y de muerte.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Acreditação de Instituições de Saúde , Administração de Instituições de Saúde , Morte , Dor , Estresse Psicológico , Organizações em Saúde , Pacientes Internados , Sociedades , Ética Institucional , Acontecimentos que Mudam a Vida , Esgotamento Profissional , Intervenção em CriseRESUMO
Este artigo discute a comunicação sobre a morte em instituições de saúde, e foi baseado nos dados de uma pesquisa que teve os seguintes objetivos: verificar como é a comunicação sobre a morte em instituições de saúde e residenciais para idosos, as dificuldades que os profissionais de saúde que trabalham nessas instituições apresentam em relação à comunicação sobre a morte, analisar os filmes do projeto Falando de Morte como elementos facilitadores na comunicação sobre a morte e propor e analisar grupos de reflexão e discussão sobre o tema com profissionais de saúde nas instituições mencionadas. Utilizou-se a modalidade da pesquisa-ação. Em atividades didáticas e em grupos de reflexão, foram aplicados questionários que envolviam esse assunto nas instituições pesquisadas. Os dados mostraram que cabe ao médico, e não à equipe, falar sobre a morte com pacientes e familiares. Os médicos não se sentem preparados para abordar o tema da morte, que é visto como tarefa de ninguém, já que é função de profissionais de saúde manter a vida. Nas instituições para idosos, o tema é interdito. Os profissionais afirmam que não é sua função falar sobre a morte com idosos porque esse assunto causa sofrimento. Ter preparo para falar sobre morte ajudaria a compreender e a cuidar melhor dos idosos. Os filmes do projeto Falando de Morte foram analisados e considerados instrumentos facilitadores na preparação de profissionais de saúde no cuidado a pessoas que vivem situações de perdas e de morte....(AU)
This article discusses communication about death in health institutions based on a research that had the following objectives: verify how is the communication about death made in health institutions and long permanence institutions for old people, the difficulties the health professionals who work in these institutions have concerning the communication about death, analyze the films of the project Talking about Death as tools to facilitate the communication about death and propose and analyze discussion groups about the issue in these institutions. The modality of research-action was utilized. In didactic activities and in discussion groups questionnaires about death and health institutions were applied. Data showed that it is the physicians task to talk about death with patients and families, not the health teams task. Physicians feel that they are not prepared to deal with the issue of death, that is considered nobodys task, since it is expected of health professionals to save lives. In the institutions for aged persons death is an interdict subject. Professionals state that it is not their function to talk about death with the aged residents because it causes suffering. Being prepared to deal with death would help to understand and improve care to aged people. The films of the project Talking about Death were analyzed and considered facilitating tools in the preparation of health professionals who give care to people who undergo situations of loss and death....(AU)
Este artículo discute la comunicación acerca de la muerte en instituciones de salud, y se ha basado en los datos de una investigación que ha tenido los objetivos que se enumeran a continuación: verificar cómo es la comunicación acerca de la muerte en instituciones de salud y en hogares de ancianos; las dificultades que los profesionales de salud que trabajan en esas instituciones presentan en lo que tañe a la comunicación acerca de la muerte; analizar las películas del proyecto Hablando de la Muerte como elementos facilitadores en la comunicación acerca de la muerte; y proponer y analizar grupos de reflexión y discusión acerca del tema con profesionales de salud en las instituciones mencionadas. Se ha llevado a cabo la modalidad de la investigación-acción. En actividades didácticas y en grupos de reflexión, se han aplicado cuestionarios que mencionaban ese tema en las instituciones investigadas. Los datos han demostrado que le toca al médico, y no al equipo, hablar acerca de la muerte con pacientes y familiares. Los médicos no se sienten preparados para mencionar el tema de la muerte, que es visto como una tarea de nadie, ya que es función de los profesionales de salud mantener la vida. En los hogares de ancianos, ese tema es prohibido. Los profesionales han afirmado que no es su función hablar acerca de la muerte con ancianos porque ese tema provoca sufrimiento. Tener preparación para hablar acerca de la muerte ayudaría a comprender y a cuidar mejor los ancianos. Las películas del proyecto Hablando de la Muerte han sido analizadas y consideradas instrumentos facilitadores en la preparación de profesionales de salud en el cuidado a las personas que pasan por situaciones de pérdidas y de muerte....(AU)