RESUMO
Objetivou-se analisar o efeito de dados sociodemográficos sobre o nível de resiliência de uma parcela da população brasileira. Para tanto, contou-se com uma amostra nacional não probabilística composta por 2.038 participantes, que responderam à Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e bivarida com auxílio do software SPSS (Statistical Package for Social Science). Entre os resultados, verificou-se uma média geral baixa nos índices de resiliência (M = 124,60; DP = 22,69). Constatou-se também indicativos de que pessoas com determinadas características sociodemográficas têm maior tendência à resiliência: pessoas com religião, com maior nível de escolaridade, divorciados/casados, aposentados, sem piercing, não fumante, sem histórico de desistência ou repetição em anos escolares. Conclui-se que tais características podem estar relacionadas à capacidade da pessoa ser resiliente, mas não ser determinante, no nível de resiliência. Essas informações são primordiais para compreender os fatores que predispõem à resiliência da população. (AU)
The objective of this study was to analyze the effect of sociodemographic data on the level of resilience of a portion of the Brazilian population. For this purpose, a non-probabilistic national sample composed of 2,038 participants answered the Resilience Scale developed by Wagnild and Young. Data were analyzed using descriptive and bivariate statistics with the help of SPSS (Statistical Package for Social Sciences) software. Among the results, there was a low overall mean in resilience indices (M = 124.60, SD = 22.69). There were also indications that people with certain sociodemographic characteristics tend to be more resilient: people who are religious, with a higher education level, divorced / married, retired, without piercing, non- smoker, without a history of dropout or repetition in school years. It can be concluded that such characteristics may be related to a person's ability to be resilient, but not determinant, in the level of resilience. This information is essential to understand the factors that predispose the population to resilience. (AU)
El objetivo de este estudio fue analizar el efecto de datos sociodemográficos sobre el nivel de resiliencia de una parte de la población brasileña. Para ello, se contó con una muestra nacional no probabilística compuesta por 2.038 participantes, que respondieron la Escala de Resiliencia desarrollada por Wagnild y Young. Los datos fueron analizados por medio de estadística descriptiva y bivariada con ayuda del software SPSS (Statistical Package for Social Science). Entre los resultados, se constató un promedio general bajo en los índices de resiliencia (M = 124,60, DP = 22,69). Se verificaron también indicativos de que personas con determinadas características sociodemográficas tienen mayor tendencia a resiliencia: personas con religión, con mayor nivel de escolaridad, divorciados / casados, jubilados, sin piercing, no fumadores, sin histórico de desistencia o repetición de años escolares. Se concluye que tales características pueden estar relacionadas con la capacidad de la persona de ser resistente, pero no ser determinante, a nivel de resiliencia. Estas informaciones son primordiales para comprender los factores que predisponen la resiliencia de la población. (AU)