RESUMO
Purpose: To describe a case of congenital epulis with multiple lesions, which was treated combining surgical resection of the largest tumor and monitoring of the smaller lesions. Case description: A white female newborn showed a large (2.4x1.8x1.1cm), pinkish-red, nodular formation on the left side of the maxillary alveolar ridge, which was preventing mouth closure and causing feeding difficulties. Other small polyps were present on the left side of the mandibular ridge. Excisional biopsy under general anesthesia allowed for the complete removal of the irregular, bilobed maxillary tumor. The diagnostic hypothesis of congenital epulis of the newborn was confirmed based on both the anatomic details and immunohistochemical profile of the lesion. The smaller mandibular tumors were not resected; complete spontaneous remission occurred within 6 months. After surgery, the patient showed substantial clinical improvement, with complete functional and esthetic rehabilitation. No recurrence was observed. Conclusion: Treatment allowed the reestablishment of vital functions and normal neonatal development. The surgical approach improved the infant's quality of life and restored the parents' confidence and emotional stability.
Objetivo: Descrever um caso de epúlide congênita com lesões múltiplas, onde foi realizada a exérese total do tumor maior e o monitoramento dos tumores menores. Descrição do caso: Um sujeito neonato do gênero feminino apresentava uma formação nodular grande (2,4x1,8x1,1cm), vermelha-rosada, no lado esquerdo do rebordo alveolar superior, a qual estava dificultando o fechamento bucal e causando dificuldades de alimentação. Outros pólipos menores estavam presentes no lado esquerdo do rebordo mandibular. A biópsia excisional sob anestesia geral permitiu a remoção complete do tumor superior, com aspecto irregular e bilobulado. A hipótese diagnóstica de épulis congênita do recém-nascido foi confirmada com base nos detalhes anatômicos e no perfil imunoistoquímico da lesão. Os tumores mandibulares menores não foram excisionados; a remissão espontânea completa ocorreu dentro de seis meses. Após a cirurgia, a paciente mostrou melhora clínica significativa com completa reabilitação funcional e estética. Não houve recorrência nas visitas subseqüentes. Conclusão: O tratamento permitiu o restabelecimento das funções vitais e do desenvolvimento normal do neonato. A abordagem cirúrgica melhorou a qualidade de vida da criança e devolveu confiança e estabilidade emocional aos pais.