RESUMO
Cold atmospheric plasma (CAP) has been employed as a therapy against both acute and chronic skin lesions, contaminated or not, and has effects on angiogenesis and reepithelialization promoting healing. In this context, the present study aimed to evaluate the effects of a CAP jet associated with pharmacological treatment described by the 2015 AAHA/AAFP pain management guidelines and the 2022 WSAVA guidelines for the recognition, assessment, and treatment of pain, on the healing of chronic skin lesions caused by a pruritic reaction resulting from post-surgical neuropathic pain. To this end, a single CAP application was performed on a feline patient with a 6 months old recurrent contaminated cervical skin lesions along with administration of ketamine (10 µg/kg/min) following the prescription of prednisone (1 mg/kg, SID, 6 days), gabapentin (8 mg/kg, BID, 60 days) and amitriptyline (0.5 mg /kg, SID, 60 days). A single application of plasma associated with an NMDA antagonist, anti-inflammatory steroid, tricyclic antidepressant and gabapentinoid thus provided a significant improvement in the macroscopic appearance of the lesion within 10 days, and the owner reported the cessation of intense itching within the first four hours after treatment and a consequent improvement in the animal's quality of life. The medical treatment was finished almost a year since the writing of this paper, without clinical or reported recurrent signs of the condition. Therefore, we observed that single dose CAP application associated with ketamine, gabapentin, amitriptyline and prednisone leads to significant healing of chronically infected skin lesions resulting from post-surgical neuropathic pain.
Assuntos
Analgésicos , Doenças do Gato , Ketamina , Neuralgia , Gases em Plasma , Animais , Gatos , Neuralgia/veterinária , Neuralgia/tratamento farmacológico , Neuralgia/etiologia , Gases em Plasma/uso terapêutico , Gases em Plasma/farmacologia , Doenças do Gato/tratamento farmacológico , Ketamina/administração & dosagem , Ketamina/uso terapêutico , Analgésicos/uso terapêutico , Analgésicos/administração & dosagem , Dor Pós-Operatória/veterinária , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Gabapentina/uso terapêutico , Gabapentina/administração & dosagem , Masculino , Amitriptilina/uso terapêutico , Amitriptilina/administração & dosagem , Prednisona/uso terapêutico , Prednisona/administração & dosagem , Terapia Combinada/veterinária , FemininoRESUMO
To date, only a few studies have examined the impacts of feline leukemia virus (FeLV) subgroups on disease development in spontaneously infected cats. The present study identified FeLV-A and FeLV-B subgroups in cats with lymphoma and leukemia and explored the phylogenetic relationships of env sequences. Twenty-six cats with lymphoma (n=16) or leukemia (n=10) were selected. FeLV p27 antigen positivity was determined using ELISA, and proviral DNA in blood samples was detected using nested PCR. Positive animals in both tests were classified as cases of FeLV progressive infection and subjected to a second nested PCR for env amplification and subgroup determination. Six samples of FeLV-A and five samples of FeLV-B were sequenced using the Sanger method, and the results were used to build a phylogenetic tree and estimate evolutionary divergence. Among cats with lymphoma, 68.8% carried FeLV-AB and 31.2% FeLV-A. Among cats with leukemia, 70% carried FeLV-AB and 30% FeLV-A. Regarding cat characteristics, 50% were young, 30.8% young adults, and 19.2% adults; 88.5% were mixed-breed and 11.5% pure breed; and 42.3% were males and 57.7% were females. Among lymphomas, 62.5% were mediastinal, 31.3% multicentric, and 6.3% extranodal. Regarding histological classification, lymphoblastic and small non-cleaved-cell lymphomas were the most frequently detected. Among leukemia cases, 30% were acute lymphoid, 30% chronic myeloid, and 40% acute myeloid. Phylogenetic analysis showed that FeLV-A SC sequences were closely related to the Arena, Glasgow-1, and FeLV-FAIDS variants. Meanwhile, FeLV-B SC sequences were divergent from one another but similar to the endogenous FELV env gene (enFeLV). In conclusion, FeLV-AB is prevalent in cats with lymphoma and leukemia, highlighting the genetic diversity involved in the pathogenesis of these neoplasms in Brazil.
Assuntos
Leucemia Felina , Linfoma , Masculino , Feminino , Gatos , Animais , Vírus da Leucemia Felina/genética , Filogenia , Provírus/genética , Linfoma/veterináriaRESUMO
A cross-sectional study was conducted on 274 cats in Southern Brazil to estimate the prevalence of Mycoplasma haemofelis PCR, associated factors, and its correlation with ELISA for FeLV and FIV. The apparent prevalence of M. haemofelis was 6.6% (18/274) (95% CI: 3.6-9.5%), of which 33.3% (6/18) had co-infection with FeLV, 5.6% (1/18) with FIV, and 5.6% (1/18) with both. Male cats were more likely to be positive for M. haemofelis [OR: 7.07 (1.97-25.34)]. Only three M. haemofelis-positive cats showed related clinical changes, such as mucosal pallor. A statistically significant difference was observed between M. haemofelis-positive cats and the negative control group for age, hemoglobin concentration, packed cell volume, and rod neutrophil counts. Mycoplasma haemofelis is prevalent in southern Brazil, with a higher risk in male cats. Most cats could be classified as asymptomatic carriers since they were healthy.
Assuntos
Doenças do Gato , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Felina , Vírus da Imunodeficiência Felina , Infecções por Mycoplasma , Gatos , Masculino , Animais , Vírus da Leucemia Felina , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Felina/epidemiologia , Estudos Transversais , Brasil/epidemiologia , Infecções por Mycoplasma/epidemiologia , Infecções por Mycoplasma/veterinária , Doenças do Gato/epidemiologiaRESUMO
ABSTRACT: We report a case of a free-ranging five-month wildcat with bilateral hind limbs paralysis since birth due to a segmental lumbar spinal cord aplasia. The species confirmation of the southern tiger cat (Leopardus guttulus) was determined by genetic sequencing. This southern tiger cat native to Brazil had autophagy in both pelvic limbs during the initial phase of hospitalization, followed by a right tibial fracture with bone exposition. Euthanasia was chosen due to animal welfare and submitted for postmortem examination. Grossly, there was an 8.5cm in-length segmental interruption of the spinal cord between the third and fifth lumbar vertebrae, with a lack of spinal cord tissue and collapsed associated dura mater. Microscopically, the representative sections of the L3 to L5 spinal cord had only .an irregular trace of gray matter adhered to the meninges (lumbar spinal cord aplasia) In the region of L6, a focally extensive, cystic, and well-defined tubular cavitation was noted dorsally to the central canal, replacing and compressing the adjacent nervous tissue (syringomyelia). Metagenomics examination did not detect any virus responsible for the presented spinal cord malformations. This seems to be the first description of segmental spinal cord aplasia reported in a wild feline.
RESUMO: O objetivo do presente relato foi descrever um caso de aplasia segmentar da medula espinhal lombar em um felino silvestre, com aproximadamente cinco meses, resgatado de seu ambiente natural, apresentando paralisia bilateral dos membros posteriores. A espécie gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) foi determinada por sequenciamento genético. Após curto período de hospitalização, iniciou autofagia de ambos os membros pélvicos, seguido de fratura com exposição óssea. Optou-se pela eutanásia e o cadáver foi encaminhado ao Setor de Anatomia Patológica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para necropsia. Macroscopicamente, havia uma interrupção segmentar grave da medula espinhal entre a terceira e a quinta vértebras lombares, medindo 8,5cm de comprimento, com resquícios de tecido nervoso e com meninges colapsadas. Ao exame histológico, em seções da medula espinhal na região de L3 a L5, .havia apenas vestígio de tecido nervoso aderido às meninges, morfologicamente compatível com substância cinzenta (aplasia de medula espinhal lombar). Na região de L6 notou-se áreas multifocais com cavitações tubulares, císticas e bem delimitadas, dorsalmente ao canal central substituindo e comprimindo o tecido nervoso adjacente (siringomielia). O exame de metagenômica não detectou qualquer vírus responsável pelas malformações da medula espinhal. Com base no histórico, sinais clínicos, necropsia e achados histológicos, o diagnóstico de aplasia segmentar grave com siringomielia foi estabelecido em um L. guttulus.
RESUMO
A obstrução ureteral em felinos é uma afecção, potencialmente fatal e comum na clínica de pequenos animais por levar à restrição do fluxo normal de urina. As principais causas dessa obstrução são ureterólitos (cálculos) que podem ser classificados como simples, mistos ou compostos. Os sinais clínicos da obstrução ureteral não são muito evidentes até que a obstrução seja completa, bilateral ou que haja disfunção do rim contralateral. O diagnóstico da doença é firmado com base nos sinais clínicos, exames complementares como hemograma, bioquímico, radiografia, ultrassonografia abdominal, urinálise e urocultura, uretropielografia retrógrada, pielografia anterógrada, tomografia computadorizada e estudo da taxa de filtração glomerular ureteral. A obstrução ureteral é uma enfermidade que deve ser tratada com emergência, o tratamento deve ser determinado com base no tipo de cálculo presente, os casos mais severos necessitam de intervenção cirúrgica como a técnica bypass para descompressão. O presente artigo é uma revisão sobre a eficácia do emprego do bypass para o tratamento na obstrução ureteral.(AU)
Ureteral obstruction in felines is a potentially fatal and common condition in small animal clinics, as it leads to restriction of the normal flow of urine. The main causes of this obstruction are urolithiasis (renal calculi) which can be classified as: simple, mixed or compound. Clinical signs are not very evident until the obstruction is complete, bilateral, or when occurs a contralateral edge dysfunction. The diagnosis of the disease was settled with the association of clinical signs and the results of complementary tests such as blood count, biochemistry, radiography, abdominal ultrasonography, urinalysis and urine culture, retrograde urethropielography, antegrade pyelography, computed tomography and study of the ureteral glomerular filtration rate. It is an illness that must be treated with emergency, the treatment must be determined based on the type of calculus present, in the most severe cases it must be performed a of surgical intervention such as a bypass technique for decompression. This article is a review of the avaiable information about the effectiveness of bypass usage for treatment of ureteral obstruction in felines.(AU)
Assuntos
Animais , Obstrução Ureteral/diagnóstico , Obstrução Ureteral/reabilitação , Gatos/anormalidades , Obstrução do Cateter/veterinária , Doenças Ureterais/reabilitação , Insuficiência Renal/diagnósticoRESUMO
This report aims to describe one case of plasma cell pododermatitis associated with feline leukemia virus (FeLV) and concomitant feline immunodeficiency virus (FIV) infection in a cat. A 2-year-old, intact male, mixed-breed cat was presented with alopecia, skin peeling, and erythematous swelling in the left metacarpal paw pad. Swelling, softening, ulceration with secondary crusts, and erythematous to violaceous discoloration were observed in multiple metacarpal, metatarsal, and digital paw pads. Complete blood count and serum biochemistry were analyzed. FeLV antigenemia and FIV seropositivity were assessed by immunoassay (enzyme-linked immunosorbent assay). Nested-PCR was used to detect FIV and FeLV proviral DNA in blood cells. Histopathological examination and anti-FeLV and anti-FIV immunohistochemical were performed on paw pad biopsies. According to clinical and histopathological findings, a diagnosis of plasma cell pododermatitis was made. The cat was FIV and FeLV seropositive. The immunohistochemical of paw pad biopsies revealed FeLV positivity and FIV negativity. This study provides reference for further investigations about feline plasma cell pododermatitis and highlights retrovirus infection as a potential factor associated with this disease.
Assuntos
Doenças do Gato/diagnóstico , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Felina/sangue , Dermatoses do Pé/veterinária , Infecções por Retroviridae/veterinária , Infecções Tumorais por Vírus/veterinária , Animais , Doenças do Gato/virologia , Gatos , Coinfecção/veterinária , Coinfecção/virologia , Dermatoses do Pé/virologia , Vírus da Imunodeficiência Felina/isolamento & purificação , Vírus da Leucemia Felina/isolamento & purificação , Masculino , Plasmócitos , Infecções por Retroviridae/sangue , Infecções Tumorais por Vírus/sangueRESUMO
Oral lesions are common problems in feline medicine worldwide, and may be associated with different causes, such as infectious agents. There are only a few studies reporting the chief oral diseases and the results for retrovirus tests in shelter cats in Brazil, especially in the South region. This study aimed to identify the main inflammatory oral lesions in shelter cats and verify the test results for feline immunodeficiency virus (FIV) and feline leukemia virus (FeLV) infections. Forty-three felines from private shelters in the central region of Rio Grande do Sul state (RS) that presented clinically evident oral lesions, regardless of age, breed, sex, and neuter status, were used in this survey. Serological tests for FIV and FeLV were performed in all cats, and data regarding the rearing system were collected. Sixteen cats (37.2%) were reared in a free system, whereas 27 (62.8%) were kept under a restrict system. Of the 43 cats with oral lesions, 29 (67.44%) presented only one type of lesion, characterized as periodontitis (n=22, 51.16%), followed by gingivitis (n=6, 13.95%), and stomatitis (n=1, 2.32%). Concomitant stomatitis and periodontitis were found in the 14 remaining cats (100%). With respect to the test results for retrovirus infections, nine (20.93%) of the 43 felines were positive for FIV alone. Co-infection with both viruses was observed in seven cats (16.28%). No cat was seropositive for FeLV valone. None of the six cats that presented gingivitis was positive for FIV and FeLV; one cat with stomatitis was positive for FIV and FeLV; of the 22 cats with periodontitis, six (27.27%) were FIV positive and two (9.09%) were FIV/FeLV positive; and of the 14 cats that presented stomatitis and periodontitis, three (21.43%) were FIV positive and four (28.57%) were FIV/FeLV positive. As for diagnosis, 28 cats (65.1%) presented solely periodontal disease (PD), one cat (2.32%) had feline chronic gingivostomatitis (FCG) alone, and 14 (32.5%) had both PD and FCG. The results obtained show that the main oral lesions found in shelter cats in the central region of RS were gingivitis, stomatitis, and periodontitis. Periodontitis, in association or not with stomatitis, was the most frequently observed oral cavity lesion in FIV- and/or FeLV-positive cats. Other factors may contribute to installation of inflammatory oral diseases in shelter cats because most cats with oral cavity lesions tested negative for retrovirus infections.(AU)
As afecções orais são problemas comuns em medicina felina em diferentes locais do mundo e podem estar relacionadas a diferentes causas, como agentes infecciosos. Poucos estudos foram encontrados no Brasil sobre o levantamento das principais doenças orais e dos resultados de testes para retrovírus em gatos de abrigos, principalmente na região Sul. Diante disso, o objetivo deste artigo foi identificar as principais afecções orais inflamatórias em gatos de abrigos e verificar os resultados dos testes para o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV). Foram incluídos 43 felinos provenientes de abrigos privados localizados na região central do Rio Grande do Sul (RS) que apresentavam lesões orais clinicamente evidentes, independente de idade, raça, gênero e estado reprodutivo. Em todos os gatos foram realizados testes sorológicos para FIV e FeLV e obtidas informações referentes ao sistema de criação. Em 16 gatos (37,2%), o sistema de criação era livre, enquanto em 27 (62,8%) era restrito. Dos 43 gatos com lesões orais, em 29 (67,44%) foi verificado somente um tipo de lesão, caracterizado como periodontite (n=22, 51,16%), seguido de gengivite (n=6, 13,95%) e estomatite (n=1, 2,32%). Lesões concomitantes de estomatite e periodontite foram encontradas nos 14 gatos (100%) restantes. Quanto aos resultados dos testes para retrovírus, nove (20,93%) dos 43 felinos testados, foram positivos somente para FIV. Em sete gatos (16,28%) foi observada coinfecção pelos dois vírus. Em nenhum gato foi observado soropositividade somente para FeLV. Dos seis gatos com gengivite, nenhum foi positivo para FIV e FeLV; um gato com estomatite foi positivo para FIV e FeLV; dos 22 gatos com periodontite, seis (27,27%) foram FIV positivos e dois (9,09%) FIV/FeLV positivos; e dos 14 com estomatite e periodontite, três (21,43%) foram FIV positivos e quatro (28,57%) FIV/FeLV positivos. Quanto ao diagnóstico, em 28 gatos (65,1%) foi observada somente doença periodontal (DP), em um (2,32%) somente gengivoestomatite crônica felina (GECF) e em 14 gatos (32,5%) DP e GECF. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que as principais lesões orais encontradas em gatos de abrigos da região central do RS foram gengivite, estomatite e periodontite; a periodontite associada ou não a estomatite foi a lesão oral mais frequente nos gatos positivos para FIV e/ou FeLV. Acredita-se que outros fatores possam contribuir na instalação de doenças orais em gatos de abrigos, já que houve predomínio de gatos com resultados negativos nos testes para os retrovírus.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Retroviridae/isolamento & purificação , Estomatite/veterinária , Leucemia/veterinária , Gengivite/veterinária , Doenças do Gato/epidemiologia , Doenças Periodontais/veterinária , Brasil/epidemiologia , Abrigo para Animais , ImunidadeRESUMO
Oral lesions are common problems in feline medicine worldwide, and may be associated with different causes, such as infectious agents. There are only a few studies reporting the chief oral diseases and the results for retrovirus tests in shelter cats in Brazil, especially in the South region. This study aimed to identify the main inflammatory oral lesions in shelter cats and verify the test results for feline immunodeficiency virus (FIV) and feline leukemia virus (FeLV) infections. Forty-three felines from private shelters in the central region of Rio Grande do Sul state (RS) that presented clinically evident oral lesions, regardless of age, breed, sex, and neuter status, were used in this survey. Serological tests for FIV and FeLV were performed in all cats, and data regarding the rearing system were collected. Sixteen cats (37.2%) were reared in a free system, whereas 27 (62.8%) were kept under a restrict system. Of the 43 cats with oral lesions, 29 (67.44%) presented only one type of lesion, characterized as periodontitis (n=22, 51.16%), followed by gingivitis (n=6, 13.95%), and stomatitis (n=1, 2.32%). Concomitant stomatitis and periodontitis were found in the 14 remaining cats (100%). With respect to the test results for retrovirus infections, nine (20.93%) of the 43 felines were positive for FIV alone. Co-infection with both viruses was observed in seven cats (16.28%). No cat was seropositive for FeLV valone. None of the six cats that presented gingivitis was positive for FIV and FeLV; one cat with stomatitis was positive for FIV and FeLV; of the 22 cats with periodontitis, six (27.27%) were FIV positive and two (9.09%) were FIV/FeLV positive; and of the 14 cats that presented stomatitis and periodontitis, three (21.43%) were FIV positive and four (28.57%) were FIV/FeLV positive. As for diagnosis, 28 cats (65.1%) presented solely periodontal disease (PD), one cat (2.32%) had feline chronic gingivostomatitis (FCG) alone, and 14 (32.5%) had both PD and FCG. The results obtained show that the main oral lesions found in shelter cats in the central region of RS were gingivitis, stomatitis, and periodontitis. Periodontitis, in association or not with stomatitis, was the most frequently observed oral cavity lesion in FIV- and/or FeLV-positive cats. Other factors may contribute to installation of inflammatory oral diseases in shelter cats because most cats with oral cavity lesions tested negative for retrovirus infections.(AU)
As afecções orais são problemas comuns em medicina felina em diferentes locais do mundo e podem estar relacionadas a diferentes causas, como agentes infecciosos. Poucos estudos foram encontrados no Brasil sobre o levantamento das principais doenças orais e dos resultados de testes para retrovírus em gatos de abrigos, principalmente na região Sul. Diante disso, o objetivo deste artigo foi identificar as principais afecções orais inflamatórias em gatos de abrigos e verificar os resultados dos testes para o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV). Foram incluídos 43 felinos provenientes de abrigos privados localizados na região central do Rio Grande do Sul (RS) que apresentavam lesões orais clinicamente evidentes, independente de idade, raça, gênero e estado reprodutivo. Em todos os gatos foram realizados testes sorológicos para FIV e FeLV e obtidas informações referentes ao sistema de criação. Em 16 gatos (37,2%), o sistema de criação era livre, enquanto em 27 (62,8%) era restrito. Dos 43 gatos com lesões orais, em 29 (67,44%) foi verificado somente um tipo de lesão, caracterizado como periodontite (n=22, 51,16%), seguido de gengivite (n=6, 13,95%) e estomatite (n=1, 2,32%). Lesões concomitantes de estomatite e periodontite foram encontradas nos 14 gatos (100%) restantes. Quanto aos resultados dos testes para retrovírus, nove (20,93%) dos 43 felinos testados, foram positivos somente para FIV. Em sete gatos (16,28%) foi observada coinfecção pelos dois vírus. Em nenhum gato foi observado soropositividade somente para FeLV. Dos seis gatos com gengivite, nenhum foi positivo para FIV e FeLV; um gato com estomatite foi positivo para FIV e FeLV; dos 22 gatos com periodontite, seis (27,27%) foram FIV positivos e dois (9,09%) FIV/FeLV positivos; e dos 14 com estomatite e periodontite, três (21,43%) foram FIV positivos e quatro (28,57%) FIV/FeLV positivos. Quanto ao diagnóstico, em 28 gatos (65,1%) foi observada somente doença periodontal (DP), em um (2,32%) somente gengivoestomatite crônica felina (GECF) e em 14 gatos (32,5%) DP e GECF. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que as principais lesões orais encontradas em gatos de abrigos da região central do RS foram gengivite, estomatite e periodontite; a periodontite associada ou não a estomatite foi a lesão oral mais frequente nos gatos positivos para FIV e/ou FeLV. Acredita-se que outros fatores possam contribuir na instalação de doenças orais em gatos de abrigos, já que houve predomínio de gatos com resultados negativos nos testes para os retrovírus.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Retroviridae/isolamento & purificação , Estomatite/veterinária , Leucemia/veterinária , Gengivite/veterinária , Doenças Periodontais/veterinária , Brasil/epidemiologia , Abrigo para Animais , ImunidadeRESUMO
A obstrução uretral em felinos é uma etiologia comum e rotineira para clínicos e cirurgiões. A afecção pode ocorrer por vários motivos, mas de maneira geral, leva a sérios distúrbios renais e hidroeletrolí-ticos, que quando não revertidos rapidamente causarão o óbito do paciente. Este trabalho traz uma opção de abordagem de pacientes felinos com obstrução da uretra, bem como opções para tratamento emergencial e desobstrução.(AU)
Urethral obstruction in felines is a common and routine etiology for clinicians and surgeons. The condition can occur for several reasons, but in general leads to serious renal and hydroelectrolytic disorders, that when not quickly reversed caused the death of the patient. This article brings an option to approach these feline patients with urethral obstruction, as well as options for emergency treatment and urethral clearance.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Protocolos Clínicos/normas , Obstrução Uretral/veterinária , Gatos/anormalidadesRESUMO
ABSTRACT: Oral lesions are common problems in feline medicine worldwide, and may be associated with different causes, such as infectious agents. There are only a few studies reporting the chief oral diseases and the results for retrovirus tests in shelter cats in Brazil, especially in the South region. This study aimed to identify the main inflammatory oral lesions in shelter cats and verify the test results for feline immunodeficiency virus (FIV) and feline leukemia virus (FeLV) infections. Forty-three felines from private shelters in the central region of Rio Grande do Sul state (RS) that presented clinically evident oral lesions, regardless of age, breed, sex, and neuter status, were used in this survey. Serological tests for FIV and FeLV were performed in all cats, and data regarding the rearing system were collected. Sixteen cats (37.2%) were reared in a free system, whereas 27 (62.8%) were kept under a restrict system. Of the 43 cats with oral lesions, 29 (67.44%) presented only one type of lesion, characterized as periodontitis (n=22, 51.16%), followed by gingivitis (n=6, 13.95%), and stomatitis (n=1, 2.32%). Concomitant stomatitis and periodontitis were found in the 14 remaining cats (100%). With respect to the test results for retrovirus infections, nine (20.93%) of the 43 felines were positive for FIV alone. Co-infection with both viruses was observed in seven cats (16.28%). No cat was seropositive for FeLV valone. None of the six cats that presented gingivitis was positive for FIV and FeLV; one cat with stomatitis was positive for FIV and FeLV; of the 22 cats with periodontitis, six (27.27%) were FIV positive and two (9.09%) were FIV/FeLV positive; and of the 14 cats that presented stomatitis and periodontitis, three (21.43%) were FIV positive and four (28.57%) were FIV/FeLV positive. As for diagnosis, 28 cats (65.1%) presented solely periodontal disease (PD), one cat (2.32%) had feline chronic gingivostomatitis (FCG) alone, and 14 (32.5%) had both PD and FCG. The results obtained show that the main oral lesions found in shelter cats in the central region of RS were gingivitis, stomatitis, and periodontitis. Periodontitis, in association or not with stomatitis, was the most frequently observed oral cavity lesion in FIV- and/or FeLV-positive cats. Other factors may contribute to installation of inflammatory oral diseases in shelter cats because most cats with oral cavity lesions tested negative for retrovirus infections.
RESUMO: As afecções orais são problemas comuns em medicina felina em diferentes locais do mundo e podem estar relacionadas a diferentes causas, como agentes infecciosos. Poucos estudos foram encontrados no Brasil sobre o levantamento das principais doenças orais e dos resultados de testes para retrovírus em gatos de abrigos, principalmente na região Sul. Diante disso, o objetivo deste artigo foi identificar as principais afecções orais inflamatórias em gatos de abrigos e verificar os resultados dos testes para o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV). Foram incluídos 43 felinos provenientes de abrigos privados localizados na região central do Rio Grande do Sul (RS) que apresentavam lesões orais clinicamente evidentes, independente de idade, raça, gênero e estado reprodutivo. Em todos os gatos foram realizados testes sorológicos para FIV e FeLV e obtidas informações referentes ao sistema de criação. Em 16 gatos (37,2%), o sistema de criação era livre, enquanto em 27 (62,8%) era restrito. Dos 43 gatos com lesões orais, em 29 (67,44%) foi verificado somente um tipo de lesão, caracterizado como periodontite (n=22, 51,16%), seguido de gengivite (n=6, 13,95%) e estomatite (n=1, 2,32%). Lesões concomitantes de estomatite e periodontite foram encontradas nos 14 gatos (100%) restantes. Quanto aos resultados dos testes para retrovírus, nove (20,93%) dos 43 felinos testados, foram positivos somente para FIV. Em sete gatos (16,28%) foi observada coinfecção pelos dois vírus. Em nenhum gato foi observado soropositividade somente para FeLV. Dos seis gatos com gengivite, nenhum foi positivo para FIV e FeLV; um gato com estomatite foi positivo para FIV e FeLV; dos 22 gatos com periodontite, seis (27,27%) foram FIV positivos e dois (9,09%) FIV/FeLV positivos; e dos 14 com estomatite e periodontite, três (21,43%) foram FIV positivos e quatro (28,57%) FIV/FeLV positivos. Quanto ao diagnóstico, em 28 gatos (65,1%) foi observada somente doença periodontal (DP), em um (2,32%) somente gengivoestomatite crônica felina (GECF) e em 14 gatos (32,5%) DP e GECF. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que as principais lesões orais encontradas em gatos de abrigos da região central do RS foram gengivite, estomatite e periodontite; a periodontite associada ou não a estomatite foi a lesão oral mais frequente nos gatos positivos para FIV e/ou FeLV. Acredita-se que outros fatores possam contribuir na instalação de doenças orais em gatos de abrigos, já que houve predomínio de gatos com resultados negativos nos testes para os retrovírus.
RESUMO
A obstrução uretral em felinos é uma etiologia comum e rotineira para clínicos e cirurgiões. A afecção pode ocorrer por vários motivos, mas de maneira geral, leva a sérios distúrbios renais e hidroeletrolí-ticos, que quando não revertidos rapidamente causarão o óbito do paciente. Este trabalho traz uma opção de abordagem de pacientes felinos com obstrução da uretra, bem como opções para tratamento emergencial e desobstrução.
Urethral obstruction in felines is a common and routine etiology for clinicians and surgeons. The condition can occur for several reasons, but in general leads to serious renal and hydroelectrolytic disorders, that when not quickly reversed caused the death of the patient. This article brings an option to approach these feline patients with urethral obstruction, as well as options for emergency treatment and urethral clearance.
Assuntos
Animais , Gatos , Obstrução Uretral/veterinária , Protocolos Clínicos/normas , Gatos/anormalidadesRESUMO
Aesporotricose é uma micose subcutânea causada pelos fungos do complexo Sporothrix schenckii. Essa doença afeta homens e animais, sendo particularmente grave em gatos. A infecção ocorre principalmente pela inoculação traumática do fungo, ou seja, por meio de arranhadura e mordeduras de animais infectados. Doenças imunossupressoras como a FeLV e a dificuldade na administração dos medicamentos são fatores que complicam o prognóstico desses pacientes. O objetivo do presente artigo é relatar o manejo terapêutico da esporotricose em um gato soropositivo para FeLV, que levou à regressão das lesões e a uma importante melhora clínica do paciente.(AU)
Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis caused by the fungi of the Sporothrix schencki complex. The disease affects men and animals and is particularly severe in cats. The infection is typically acquired by traumatic inoculation of the fungus through scratches and bites from infected animals. Prognosis is worse in patients with immunodepressive diseases such as FeLV, and when administration of treatment is challenging. We report the therapeutic management of sporotrichosis in a cat seropositive for FeLV. Treatment resulted in regression of lesions and marked improvement of clinical signs.(AU)
La esporotricosis es una micosis subcutánea provocada por hongos del complejo Sporothrix schencki. Esta enfermedad puede afectar tanto al hombre como a los animales, siendo particularmente grave en los gatos. La infección se produce en general por inoculación traumática del hongo, es decir, mediante arafíazos y mordeduras de animales infectados. Entre los factores que complican el pronóstico de estos pacientes pueden contarse, por un lado a las enfermedades inmunosupresoras como la FeLV, y por otro la dificultad que existe para la administración de medicamentos en esta especie. EI objetivo del presente trabajo es relatar el manejo terapéutico de un gato con esporotricosis que era positivo para FeLV, en el cual se consiguió la regresión de las lesiones y una importante mejoría clínica del paciente.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Esporotricose/veterinária , Vírus da Leucemia Felina , Sporothrix , Hormônios Peptídicos/uso terapêutico , Itraconazol , ZoonosesRESUMO
Aesporotricose é uma micose subcutânea causada pelos fungos do complexo Sporothrix schenckii. Essa doença afeta homens e animais, sendo particularmente grave em gatos. A infecção ocorre principalmente pela inoculação traumática do fungo, ou seja, por meio de arranhadura e mordeduras de animais infectados. Doenças imunossupressoras como a FeLV e a dificuldade na administração dos medicamentos são fatores que complicam o prognóstico desses pacientes. O objetivo do presente artigo é relatar o manejo terapêutico da esporotricose em um gato soropositivo para FeLV, que levou à regressão das lesões e a uma importante melhora clínica do paciente.
Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis caused by the fungi of the Sporothrix schencki complex. The disease affects men and animals and is particularly severe in cats. The infection is typically acquired by traumatic inoculation of the fungus through scratches and bites from infected animals. Prognosis is worse in patients with immunodepressive diseases such as FeLV, and when administration of treatment is challenging. We report the therapeutic management of sporotrichosis in a cat seropositive for FeLV. Treatment resulted in regression of lesions and marked improvement of clinical signs.
La esporotricosis es una micosis subcutánea provocada por hongos del complejo Sporothrix schencki. Esta enfermedad puede afectar tanto al hombre como a los animales, siendo particularmente grave en los gatos. La infección se produce en general por inoculación traumática del hongo, es decir, mediante arafíazos y mordeduras de animales infectados. Entre los factores que complican el pronóstico de estos pacientes pueden contarse, por un lado a las enfermedades inmunosupresoras como la FeLV, y por otro la dificultad que existe para la administración de medicamentos en esta especie. EI objetivo del presente trabajo es relatar el manejo terapéutico de un gato con esporotricosis que era positivo para FeLV, en el cual se consiguió la regresión de las lesiones y una importante mejoría clínica del paciente.
Assuntos
Animais , Gatos , Esporotricose/veterinária , Hormônios Peptídicos/uso terapêutico , Sporothrix , Vírus da Leucemia Felina , Itraconazol , ZoonosesRESUMO
The primary hyperaldosteronism, an endocrine disease increasingly identified in cats, is characterized by adrenal gland dysfunction that interferes with the renin-angiotensin-aldosterone system, triggering the hypersecretion of aldosterone. Pathophysiological consequences of excessive aldosterone secretion are related to increased sodium and water retention, and increased excretion of potassium, which induce hypertension and severe hypokalemia, respectively. The most common clinical findings in cats include: polydipsia, nocturia, polyuria, generalized weakness, neck ventroflexion, syncope, anorexia, weight loss, pendulous abdomen and blindness. Diagnosis is based on the evidence of hormonal hypersecretion with suppression of renin release, imaging and histopathological evaluation of adrenal glands. Treatment may be curative with adrenalectomy, in cases of unilateral disease, or conservative, through administration of aldosterone antagonists, potassium supplementation and antihypertensives. Prognosis varies from fair to good with the appropriate therapy. This article reviews the main aspects of primary aldosteronism in cats, providing the clinician with important information for the diagnosis of this disease.(AU)
O hiperaldosteronismo primário, doença endrócrina cada vez mais identificada em felinos, caracteriza-se pela disfunção da glândula adrenal com interferência no sistema renina-angiotensina-aldosterona, desencadeando a hipersecreção de aldosterona. As consequências da secreção excessiva de aldosterona estão relacionadas com o aumento da retenção de sódio e água e aumento da excreção de potássio, que ocasionarão, respectivamente, hipertensão arterial sistêmica e hipocalemia grave. O diagnóstico é realizado com base na comprovação da hipersecreção hormonal com supressão da liberação de renina, além de exames de imagem e avaliação histopatológica da adrenal. O tratamento pode ser curativo, com a adrenalectomia, em enfermidades unilaterais, ou conservativo, por meio de antagonistas da aldosterona, suplementação de potássio e anti-hipertensivos. O prognóstico é bom e reservado com a terapia apropriada.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Doenças do Gato , Hiperaldosteronismo/veterinária , Doenças do Sistema Endócrino/veterinária , AldosteronaRESUMO
ABSTRACT: The primary hyperaldosteronism, an endocrine disease increasingly identified in cats, is characterized by adrenal gland dysfunction that interferes with the renin-angiotensin-aldosterone system, triggering the hypersecretion of aldosterone. Pathophysiological consequences of excessive aldosterone secretion are related to increased sodium and water retention, and increased excretion of potassium, which induce hypertension and severe hypokalemia, respectively. The most common clinical findings in cats include: polydipsia, nocturia, polyuria, generalized weakness, neck ventroflexion, syncope, anorexia, weight loss, pendulous abdomen and blindness. Diagnosis is based on the evidence of hormonal hypersecretion with suppression of renin release, imaging and histopathological evaluation of adrenal glands. Treatment may be curative with adrenalectomy, in cases of unilateral disease, or conservative, through administration of aldosterone antagonists, potassium supplementation and antihypertensives. Prognosis varies from fair to good with the appropriate therapy. This article reviews the main aspects of primary aldosteronism in cats, providing the clinician with important information for the diagnosis of this disease.
RESUMO: O hiperaldosteronismo primário, doença endrócrina cada vez mais identificada em felinos, caracteriza-se pela disfunção da glândula adrenal com interferência no sistema renina-angiotensina-aldosterona, desencadeando a hipersecreção de aldosterona. As consequências da secreção excessiva de aldosterona estão relacionadas com o aumento da retenção de sódio e água e aumento da excreção de potássio, que ocasionarão, respectivamente, hipertensão arterial sistêmica e hipocalemia grave. O diagnóstico é realizado com base na comprovação da hipersecreção hormonal com supressão da liberação de renina, além de exames de imagem e avaliação histopatológica da adrenal. O tratamento pode ser curativo, com a adrenalectomia, em enfermidades unilaterais, ou conservativo, por meio de antagonistas da aldosterona, suplementação de potássio e anti-hipertensivos. O prognóstico é bom e reservado com a terapia apropriada.