RESUMO
The present study evaluated the minimum alveolar concentration of isoflurane (ISOMAC) in twenty three dogs premedicated with acepromazine (0.02mgkg-1) and morphine (0.5mgkg-1) and administered racemic (RK) or S(+)-ketamine (SK). Dogs randomly received a single dose (3mgkg-1, IM) of either RK or SK 15minutes after anesthetic induction with propofol. The ISOMAC was determined by the up-and-down method. Approximately 20 minutes after administration of RK or SK, a surgical noxious stimulus was applied and the response evaluated. The ISOMAC was 0.50±0.01% in the RK group (n=10) and 0.31±0.04% in the SK group (n=13). The ISOMAC was 38% lower in the SK group compared to the RK group. Results of the present study revealed that in dogs premedicated with acepromazine and morphine, IM administration of 3mgkg-1 ketamine approximately 20 minutes before the noxious stimulus produced clinically important reduction in the ISOMAC and the MAC-sparing effect was significantly greater with SK compared to RK.(AU)
No presente estudo, foi avaliada a concentração alveolar mínima do isoflurano (CAMISO) em vinte e três cães premedicados com acepromazina (0,02mgkg-1) e morfina (0,5mgkg-1) e tratados com cetamina racêmica (CR) ou S(+) (CS). Os cães receberam aleatoriamente dose única (3mgkg-1, IM) de CR ou CS, decorridos 15 minutos da indução anestésica com propofol. A CAMISO foi determinada pelo método up-and-down. Aproximadamente 20 minutos após a administração da CR ou CS, um estímulo nociceptivo (cirúrgico) foi aplicado e a resposta avaliada. A CAMISO foi 0,50±0,01% no CR (n=10) e 0,31±0,04% no CS (n=13). A CAMISO foi 38% menor no CS comparado ao CR. Os resultados deste estudo revelaram que, em cães premedicados com acepromazina e morfina, a administração IM de 3mgkg-1 de cetamina, aproximadamente 20 minutos antes do estímulo nociceptivo, causou redução clinicamente importante na CAMISO e o efeito redutor na CAMISO é significativamente maior com CS do que com CR.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Isoflurano/análise , Ketamina , Acepromazina , Anestésicos Dissociativos/administração & dosagem , Alvéolos Pulmonares , N-Metilaspartato/antagonistas & inibidores , FenciclidinaRESUMO
The present study evaluated the minimum alveolar concentration of isoflurane (ISOMAC) in twenty three dogs premedicated with acepromazine (0.02mgkg-1) and morphine (0.5mgkg-1) and administered racemic (RK) or S(+)-ketamine (SK). Dogs randomly received a single dose (3mgkg-1, IM) of either RK or SK 15minutes after anesthetic induction with propofol. The ISOMAC was determined by the up-and-down method. Approximately 20 minutes after administration of RK or SK, a surgical noxious stimulus was applied and the response evaluated. The ISOMAC was 0.50±0.01% in the RK group (n=10) and 0.31±0.04% in the SK group (n=13). The ISOMAC was 38% lower in the SK group compared to the RK group. Results of the present study revealed that in dogs premedicated with acepromazine and morphine, IM administration of 3mgkg-1 ketamine approximately 20 minutes before the noxious stimulus produced clinically important reduction in the ISOMAC and the MAC-sparing effect was significantly greater with SK compared to RK.
No presente estudo, foi avaliada a concentração alveolar mínima do isoflurano (CAMISO) em vinte e três cães premedicados com acepromazina (0,02mgkg-1) e morfina (0,5mgkg-1) e tratados com cetamina racêmica (CR) ou S(+) (CS). Os cães receberam aleatoriamente dose única (3mgkg-1, IM) de CR ou CS, decorridos 15 minutos da indução anestésica com propofol. A CAMISO foi determinada pelo método up-and-down. Aproximadamente 20 minutos após a administração da CR ou CS, um estímulo nociceptivo (cirúrgico) foi aplicado e a resposta avaliada. A CAMISO foi 0,50±0,01% no CR (n=10) e 0,31±0,04% no CS (n=13). A CAMISO foi 38% menor no CS comparado ao CR. Os resultados deste estudo revelaram que, em cães premedicados com acepromazina e morfina, a administração IM de 3mgkg-1 de cetamina, aproximadamente 20 minutos antes do estímulo nociceptivo, causou redução clinicamente importante na CAMISO e o efeito redutor na CAMISO é significativamente maior com CS do que com CR.
Assuntos
Animais , Cães , Acepromazina , Alvéolos Pulmonares , Anestésicos Dissociativos/administração & dosagem , Isoflurano/análise , Ketamina , Fenciclidina , N-Metilaspartato/antagonistas & inibidoresRESUMO
Este estudo objetivou avaliar a eficácia analgésica da morfina e cetamina, isoladas ou associadas, para tratar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Foram utilizadas 24 cadelas saudáveis, de raças variadas, idade de 27±17 meses e massa corpórea de 11±8,5kg. Os animais foram separados de forma igualitária e aleatória em três grupos: GM - morfina 0,5mg kg-1; GK - cetamina 2,5mg kg-1 ou GKM - morfina 0,5mg kg-1, associada à cetamina 2,5mg kg-1 . Os fármacos foram administrados por via intramuscular (IM) imediatamente após a indução anestésica. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) e de Glasgow modificada (EGM) e o grau de sedação pela escala de Dobbins, duas horas antes do procedimento cirúrgico (basal), 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação (M1 a M24). Quando a pontuação da EGM era acima de 33% do valor total da avaliação, realizava-se resgates analgésicos com 1,0mg kg-1 de morfina e, após 40 minutos deste resgate, caso não fosse suficiente, 0,2mg kg-1 de meloxicam. Os dados não paramétricos foram submetidos ao teste de Friedman ou Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Dunn. Para os paramétricos, foi empregada análise de variância unidirecional ANOVA, seguida do teste de Tukey (P<0,05). Não houve diferenças significativas entre os grupos para os escores de dor, exceto para EGM, na qual os valores no GM foram superiores ao GKM 1h após a extubação. O número de resgates analgésicos foi significativamente superior no GM (todos os animais, com 11 resgates no total), em relação ao GKM (3) e GK (um animal por duas vezes). A administração pré-incisional de cetamina foi mais efetiva do que a oferecida pela morfina e, dessa maneira, a cetamina pode ser empregada para analgesia preemptiva em cadelas submetidas à OSH, entretanto, pode ser necessária analgesia de resgate.
This study aimed to evaluate the post operative analgesic effects of morphine or ketamine alone or their combination in 24 healthy bitches, weighing 11.01±8.69kg and aging 27±17 months, submitted to elective ovariohysterectomy. The animals were distributed to one of the three treatments after the anaesthetic induction: morphine (GM, n=8, 0.5mg kg-1 IM), ketamine (GK, n=8, 2.5mg kg-1 IM) or ketamine combined to morphine (GKM) using the same doses previously described. Sedation score and pain assessment were performed blindly two hours before surgery and at 1, 2, 4, 8, 12, and 24 hours after extubation, using the Dobbins scale (sedation) and visual analogue scale (pain) and Glasgow modified pain scale (GMPS). Rescue analgesia was performed with 1.0mg kg-1 of morphine and if not sufficient, followed by 0.2mg kg-1 of meloxicam, both IM, when the GMPS reached above 33% of the total score. Non parametric data were analyzed using Friedman´s test followed by Dunn´s test for differences in time. Kruskal-Wallis´ test followed by Dunn´s test were used to investigate differences in the number of analgesic rescues and among groups at each time. Parametric data were evaluated by ANOVA followed by Tukey's test (P<0.05). Except for GMPS, where the values of GM were greater than for GKM at 1h post-extubation, there were no other differences among groups. The number of rescue analgesia was greater in GM (11 in total; twice in 3 animals,) when compared to GKM (3; twice in 1 animal) and GK (2; twice in 1 animal). Analgesia provided by pre-incisional ketamine was more effective when compared to morphine. According to that, ketamine alone may be used as a preemptive analgesic in bitches undergoing ovariohysterectomy; however, rescue analgesia may be necessary.
RESUMO
This study aimed to evaluate the post operative analgesic effects of morphine or ketamine alone or their combination in 24 healthy bitches, weighing 11.01±8.69kg and aging 27±17 months, submitted to elective ovariohysterectomy. The animals were distributed to one of the three treatments after the anaesthetic induction: morphine (GM, n=8, 0.5mg kg-1 IM), ketamine (GK, n=8, 2.5mg kg-1 IM) or ketamine combined to morphine (GKM) using the same doses previously described. Sedation score and pain assessment were performed blindly two hours before surgery and at 1, 2, 4, 8, 12, and 24 hours after extubation, using the Dobbins scale (sedation) and visual analogue scale (pain) and Glasgow modified pain scale (GMPS). Rescue analgesia was performed with 1.0mg kg-1 of morphine and if not sufficient, followed by 0.2mg kg-1 of meloxicam, both IM, when the GMPS reached above 33% of the total score. Non parametric data were analyzed using Friedman´s test followed by Dunn´s test for differences in time. Kruskal-Wallis´ test followed by Dunn´s test were used to investigate differences in the number of analgesic rescues and among groups at each time. Parametric data were evaluated by ANOVA followed by Tukey's test (P 0.05). Except for GMPS, where the values of GM were greater than for GKM at 1h post-extubation, there were no other differences among groups. The number of rescue analgesia was greater in GM (11 in total; twice in 3 animals,) when compared to GKM (3; twice in 1 animal) and GK (2; twice in 1 animal). Analgesia provided by pre-incisional ketamine was more effective when compared to morphine. According to that, ketamine alone may be used as a preemptive analgesic in bitches undergoing ovariohysterectomy; however, rescue analgesia may be necessary.
Este estudo objetivou avaliar a eficácia analgésica da morfina e cetamina, isoladas ou associadas, para tratar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Foram utilizadas 24 cadelas saudáveis, de raças variadas, idade de 27±17 meses e massa corpórea de 11±8,5kg. Os animais foram separados de forma igualitária e aleatória em três grupos: GM - morfina 0,5mg kg-1; GK - cetamina 2,5mg kg-1 ou GKM - morfina 0,5mg kg-1, associada à cetamina 2,5mg kg-1 . Os fármacos foram administrados por via intramuscular (IM) imediatamente após a indução anestésica. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) e de Glasgow modificada (EGM) e o grau de sedação pela escala de Dobbins, duas horas antes do procedimento cirúrgico (basal), 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação (M1 a M24). Quando a pontuação da EGM era acima de 33% do valor total da avaliação, realizava-se resgates analgésicos com 1,0mg kg-1 de morfina e, após 40 minutos deste resgate, caso não fosse suficiente, 0,2mg kg-1 de meloxicam. Os dados não paramétricos foram submetidos ao teste de Friedman ou Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Dunn. Para os paramétricos, foi empregada análise de variância unidirecional ANOVA, seguida do teste de Tukey (P 0,05). Não houve diferenças significativas entre os grupos para os escores de dor, exceto para EGM, na qual os valores no GM foram superiores ao GKM 1h após a extubação. O número de resgates analgésicos foi significativamente superior no GM (todos os animais, com 11 resgates no total), em relação ao GKM (3) e GK (um animal por duas vezes). A administração pré-incisional de cetamina foi mais efetiva do que a oferecida pela morfina e, dessa maneira, a cetamina pode ser empregada para analgesia preemptiva em cadelas submetidas à OSH, entretanto, pode ser necessária analgesia de resgate.
RESUMO
This study aimed to evaluate the post operative analgesic effects of morphine or ketamine alone or their combination in 24 healthy bitches, weighing 11.01±8.69kg and aging 27±17 months, submitted to elective ovariohysterectomy. The animals were distributed to one of the three treatments after the anaesthetic induction: morphine (GM, n=8, 0.5mg kg-1 IM), ketamine (GK, n=8, 2.5mg kg-1 IM) or ketamine combined to morphine (GKM) using the same doses previously described. Sedation score and pain assessment were performed blindly two hours before surgery and at 1, 2, 4, 8, 12, and 24 hours after extubation, using the Dobbins scale (sedation) and visual analogue scale (pain) and Glasgow modified pain scale (GMPS). Rescue analgesia was performed with 1.0mg kg-1 of morphine and if not sufficient, followed by 0.2mg kg-1 of meloxicam, both IM, when the GMPS reached above 33% of the total score. Non parametric data were analyzed using Friedman´s test followed by Dunn´s test for differences in time. Kruskal-Wallis´ test followed by Dunn´s test were used to investigate differences in the number of analgesic rescues and among groups at each time. Parametric data were evaluated by ANOVA followed by Tukey's test (P 0.05). Except for GMPS, where the values of GM were greater than for GKM at 1h post-extubation, there were no other differences among groups. The number of rescue analgesia was greater in GM (11 in total; twice in 3 animals,) when compared to GKM (3; twice in 1 animal) and GK (2; twice in 1 animal). Analgesia provided by pre-incisional ketamine was more effective when compared to morphine. According to that, ketamine alone may be used as a preemptive analgesic in bitches undergoing ovariohysterectomy; however, rescue analgesia may be necessary.
Este estudo objetivou avaliar a eficácia analgésica da morfina e cetamina, isoladas ou associadas, para tratar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Foram utilizadas 24 cadelas saudáveis, de raças variadas, idade de 27±17 meses e massa corpórea de 11±8,5kg. Os animais foram separados de forma igualitária e aleatória em três grupos: GM - morfina 0,5mg kg-1; GK - cetamina 2,5mg kg-1 ou GKM - morfina 0,5mg kg-1, associada à cetamina 2,5mg kg-1 . Os fármacos foram administrados por via intramuscular (IM) imediatamente após a indução anestésica. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) e de Glasgow modificada (EGM) e o grau de sedação pela escala de Dobbins, duas horas antes do procedimento cirúrgico (basal), 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação (M1 a M24). Quando a pontuação da EGM era acima de 33% do valor total da avaliação, realizava-se resgates analgésicos com 1,0mg kg-1 de morfina e, após 40 minutos deste resgate, caso não fosse suficiente, 0,2mg kg-1 de meloxicam. Os dados não paramétricos foram submetidos ao teste de Friedman ou Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Dunn. Para os paramétricos, foi empregada análise de variância unidirecional ANOVA, seguida do teste de Tukey (P 0,05). Não houve diferenças significativas entre os grupos para os escores de dor, exceto para EGM, na qual os valores no GM foram superiores ao GKM 1h após a extubação. O número de resgates analgésicos foi significativamente superior no GM (todos os animais, com 11 resgates no total), em relação ao GKM (3) e GK (um animal por duas vezes). A administração pré-incisional de cetamina foi mais efetiva do que a oferecida pela morfina e, dessa maneira, a cetamina pode ser empregada para analgesia preemptiva em cadelas submetidas à OSH, entretanto, pode ser necessária analgesia de resgate.