O envelhecimento da população e o desafio do cuidado para a Unidade de Saúde Conceição - GHC

A pirâmide etária no Brasil vem sofrendo mudanças ao longo dos anos, e um importante fator relacionado encontra-se no aumento da população idosa no país. Segundo o Ministério da Saúde (2007) haverá mais de dois bilhões de pessoas idosas em 2050, sendo que a maioria destes estará vivendo em países em desenvolvimento,como o Brasil. Neste contexto, há um aumento expressivo dos idosos que residem sozinhos, o que associado às condições crônicas características desta fase da vida, aumentam a vulnerabilidade e a necessidade de apoio a esta população. O presente artigo apresenta os resultados da pesquisa realizada na Unidade de Saúde Conceição – SSC/ GHC de Porto Alegre/RS, com o objetivo de conhecer o perfil dos idosos frágeis de 60 anos ou mais, residindo sozinhos nas quatro áreas de vigilância no território da unidade de saúde e o seu grau de autonomia. A metodologia adotada para a pesquisa foi um estudo exploratório com enfoque dialético crítico, caracterizando-se como qualitativa. Utilizou-se amostra não probabilística de casos críticos, definindo critérios de inclusão e exclusão para participação da pesquisa. Os dados foram obtidos através de entrevistas, com um questionário de questões abertas e fechadas, posteriormente analisados e categorizados de acordo com os objetivos da pesquisa. Este artigo busca mostrar um pouco da realidade destes idosos que residem sozinhos no território da unidade de saúde, como se organizam, quem são suas redes de contato e cuidado, e quais os principais desafios que encontram com o avanço da idade

Perfil de pacientes idosos acompanhados em uma unidade de oncologia e hematologia, pertencente ao Sistema Único de Saúde

O envelhecimento populacional é um fenômeno universal e junto a este processo se associa o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer. Buscamos com este estudo, identificar a importância dos fatores socioeconômicos e de suporte familiar durante o tratamento oncológico em idosos. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, baseado nos pressupostos da pesquisa quantitativa, constituído de uma amostra de 38 pacientes, com idade entre 60 e 84 anos, internados em uma unidade de Oncologia e Hematologia. Entre os 38 idosos entrevistados, obtivemos diferentes dados, como: diagnósticos e comorbidades prevalentes, perfil demográfico, renda individual e familiar, e presença de apoio em diferentes espaços de atenção em saúde. Concluímos que o conhecimento destes fatores possibilita a realização de intervenções mais eficazes, permitindo a elaboração de planos terapêuticos que vão de encontro com a realidade de cada paciente.

Perfil dos idosos internados nas unidades clínica de um hospital geral

Atualmente existem no Brasil, em torno, 20 milhões de indivíduos com idades igual ou superior a 60 anos, o que representa pelo menos 10% da população brasileira. Será realizado um estudo observacional descritivo para identificar o perfil dos idosos internados nas unidades clinicas e cirúrgicas de um Hospital Geral no período de Junho de 2011 a Junho de 2012, onde será analisado perfil sócio demográficos, causas da internação, tempo de permanência, complicações. Espera-se contribuir para desenvolver um cuidado mais adequado, auxiliando no desenvolvimento de políticas de saúde apropriadas para esta faixa etária.

A percepção da autoestima em idosos institucionalizados

A presente pesquisa tem por objetivo verificar se há diferença na autoestima dos idosos residentes em Instituições de Longa Permanência exclusivamente femininas e mistas localizadas no município de Porto Alegre. Caracteriza-se a partir de uma dimensão qualitativa de pesquisa, de campo, exploratória e decritiva. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas com as idosas residentes há pelo menos um ano em cada Instituição. Visando atingir os objetivos da pesquisa foram comparadas as respostas das idosas residentes nas duas instituições. Tendo como critério de exclusão a presença de demência registrada em prontuários, com diagnóstico clínico. Os homens idosos inseridos nas respectivas instituições foram excluídos da pesquisa, levando-se em consideração que a diferença do residencial exclusivo é somente quando ao sexo masculino, o que não permite comparações entre os moradores desse gênero. A análise de conteúdo foi realizada através de uma triangulação entre a realidade estudada, os dados e informações coletadas e o referencial teórico.