RESUMO
Glándulas salivales de pacientes con síndrome de Sjõgren presentan un aumento en la degradación de componentes de la lámina basal (LB, laminina y colágeno IV) y estroma (colágenos I y III y fibronectina). Estos cambios se correlacionan con un desbalance en la expresión y actividad de metaloproteinasas y sus inhibidores titulares (MMP/TIMP) que desorganiza la LB de acinos y ductos. Esta desorganización es concomitante a una sobreexpresión de lamininas -1 y -5 y a la degradación de nidógenos 1 y -2, que tienen como función establecer puentes de conexión entre laminina y colágeno IV. Cambios post-transcripcionales de la integrina alfa 6 beta 4 están correlacionados con una drástica redistribución de beta 4 en acinos con LB desorganizadas. Estos resultados sugieren que alteraciones en la adhesión célula-matriz y en la formación de contactos célula-célula pueden modificar la señalización de la integrina alfa 6 beta 4 induciendo muerte celular cuando hay una severa interrupción de la célula acinar con la LB.
Increased degradation of basal lamina (BL, laminin and type IV collagen) and stroma (type I and III collagens, and fibronectin) proteins have been observed in salivary glands of patients with Sjõgrens syndrome. Such changes are associated with imbalanced expression and activity of extracellular matrix metalloproteinases and their tissue inhibitors (MMPs/TIMPs), which contribute to disorganization of the parenchyma basal lamina. Disorganization of the basal lamina is paralleled by an overexpression of laminin-1and -5 and the degradation of nidogens 1 and -2: linker proteins that help maintain the integrity of type IV collagen and laminin networks.Additionally, post-transcriptional changes in alpha 6 beta 4 integrin are associated with a dramatic redistribution of beta 4 in acini, particularly where perturbations in BL organization were apparent. These findings are taken to suggest that changes in acinar cell-matrix adhesion and cell-cell contact formation may alter alpha 6beta 4 integrin signaling, triggering cell death only when severe disruption of cell-BL attachment occurs.
Assuntos
Humanos , Matriz Extracelular , Glândulas Salivares/patologia , Laminina/fisiologia , Membrana Basal/patologia , Síndrome de Sjogren/patologia , Glândulas Salivares/imunologia , Metaloproteinases da Matriz , Membrana Basal/imunologia , Síndrome de Sjogren/imunologia , Síndrome de Sjogren/metabolismoRESUMO
In the present study human synovial bursa specimens were examined by light and transmission electron microscopy. For light microscopical investigation the bursa tissue was stained with azan, haematoxylin-eosin and monoclonal antibodies (CD14, CD33, CD36, CD68, laminin). For electron microscopical investigation the bursa specimens were fixated with Karnovsky's solution and 1,5% osmium tetroxide (Os0(4)) in water distilled and contrasted with 5% uranylacetate and embedded in Epon®. For the first time the antigenic phenotype was characterized and conclusions were drawn about the origin of the synovial bursa cells. Histologically the bursa was divided in two distinct layers; the intima, which is formed by a lining layer and a lamina propria, and a subintimal layer. The intima consisted of macrophage like (type I) and fibroblast like cells (type II). According to the immunohistochemical staining and the electron microscopy the type I cell seemed to be a bone marrow derived monocyte and the more frequently seen type II cell was derived from subintimal fibroblasts. The intimal bursa cell frequently interdigitated and usually communicated by their filopodia (indirect cell-cell-communication). Neither tight or gap junctions nor desmosomes could be documented. Although there was no evidence for the existence of a basal lamina, a concentration of extracellular matrix components beyond the bursa cells was observed. In our study there was no accumulation of laminin around the bursal cells, but striking was a vascular bundle of the intima subintima border zone, which was positive for laminin and CD68 and separated the intima from the subintima. In our opinion this histological structure plays an important role in the regeneration of the lining cells and acts like a barrier between bursa and blood.
En el presente estudio se examinaron bolsas sinoviales humanas a través de microscopía de luz y electrónica de transmisión. Para la microscopía de luz, el tejido de las bolsas se tiñó con Azan, H-E y anticuerpos monoclonales (CD14, CD33, CD36, CD68, laminina). Para la microscopía electrónica las bolsas fueron fijadas con solución de Karnovsky y tetróxido de osmio al 1,5% (Os04) en agua destilada y contrastada con acetato de uranilo al 5% y embebido en Epon®. En primera instada, el fenotipo antigénico fue caracterizado, concluyéndose acerca del origen de las células que componen la bolsa sinovial. Histológicamente la bolsa fue dividida en dos capas distintas - la íntima - la cual es formada por una capa lineal y una lámina propia, y, una subintima. La íntima consistió en células parecidas a macrófagos (Tipo I) y células semejantes a fibroblastos (Tipo II). De acuerdo a la tinción inmunohistoquímica y a la microscopía electrónica, las células tipo I parecen provenir de la médula ósea derivada de monocitos y el más frecuente tipo celular II fue derivadado de los fibroblastos de la subintima. Frecuentemente las células de la íntima de la bolsa se interdigitaban y usualmente se comunicaban a través de sus prolongaciones (comunicación célula indirecta-célula). No se observaron ni uniones abiertas, ni cerradas, ni desmosomas. Aunque no hubo evidencia de la existencia de una lámina basal, se observó una concentración de componentes de matriz extracelular más allá de las células de la bolsa. No hubo acumulación de laminina alrededor de estas células, pero destacada era una banda vascular de la zona límite entre íntima y subintima, la cual fue positiva para laminina y CD68 la cual separaba la íntima de la subintima. En nuestra opinión esta estructura histológica juega un importante rol en la regeneración de las células lineales y actúa como una barrera entre la bolsa y la sangre.
Assuntos
Bolsa Sinovial/citologia , Bolsa Sinovial/ultraestrutura , Membrana Basal , Imuno-Histoquímica , Receptores de Lipopolissacarídeos/ultraestrutura , Microscopia Eletrônica de Transmissão , Lectina 3 Semelhante a Ig de Ligação ao Ácido Siálico/ultraestrutura , Molécula CD68/ultraestruturaRESUMO
A proteína prion celular (PrPc) é uma isoforma de uma proteína infecciosa conhecida por seu envolvimento na encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca) e pela possível transmissão para o homem. O mecanismo de propagação da infecção resulta da modificação conformacional da proteína celular pela forma infecciosa, e portanto sem envolvimento de material genético do agente infeccioso. PrPc é expressa em todos os tecidos e sua estrutura primária apresenta uma grande similaridade entre as espécies, o que sugere que PrPc deva cumprir um papel fisiológico importante, o qual ainda esta sendo investigado. Nosso grupo caracterizou recentemente a proteína prion celular como um novo ligante de laminina (LN) e que esta interação está envolvida em processos de plasticidade neuronal. A interação de PrPc ocorre num decapeptídeo da região amino-terminal da cadeia y-1 de LN.Dada a importância da laminina nos processos tumorais e a pouca informação a respeito do papel de PrPc, pareceu-nos bastante relevante avaliar se a interação de PrPc com a LN poderia participar da adesão de linhagens celulares normais, transformadas e metastáticas (Nlli3T3, Nlli3T3jun, Nlli3T3ras, SKMel, A2058, C6). Avaliamos ainda a participação de PrPc nos processos de migração e colonização in vitro utilizando-se de células Nlli3T3ras. Demostramos que o bloqueio de prion celular na superficie de células normais e tumorais inibe sua adesão à latninina e ao peptídeo da cadeia y-1 de LN. A especificidade para o evento é mostrada pela ausência de efeito quando fibronectina (FN), que sabidamente não liga PrPc, é usada. Como esperado, anticorpos contra a cadeia integrina B-1 inibem a adesão celular em LN e FN. Curiosamente, estes anticorpos bloqueiam a adesão celular ao peptídeo da cadeia y-1 de LN, que nunca foi descrito na literatura como ligante de integrinas B-1, sugerindo que a cadeia integrina B-1 esta também relacionada, direta ou indiretamente, com este domínio da LN no processo de adesão celular. Culturas primárias de fibroblastos de camundongos normais e de animais que tiveram o gene de PrPc removido (PrPc_/_) foram usadas para que entendêssemos melhor a participação de PrPc na adesão celular à LN. As células derivadas de animais normais tiveram o mesmo comportamento descrito para as linhagens celulares já estudadas. Entretanto, células derivadas de animais PrPc_/_ não aderem ao peptídeo da cadeia y-1 de LN nem à LN. Células normais e PrPc0/0 expressam integrina B-1, aderem em FN e esta adesão é inibida por anticorpos anti integrina B-1, indicando que ambas têm integrinas B-1 funcionais. Portanto especulamos que neste modelo de adesão, a interação PrPc-LN procede ou modula direta ou indiretamente a associação da cadeia integrina B-1 à LN. O bloqueio de PrPc em células Nlli3 T3ras inibe sua migração tanto para LN como para o peptídeo da cadeia y-1 de LN em cerca de 85%. Entretanto, este bloqueio não tem nenhum efeito sobre a migração em FN. Ensaios in vivo foram conduzidos para avaliar se o bloqueio de prion celular da superfície de células Nlli3T3ras poderia impedir sua colonização em pulmões de camundongos das cepas Balb/c e Suíços. Nossos resultados mostram que quando comparados com controles os animais injetados com células onde prion celular é bloqueado apresentam redução de 50% no número de colônias pulmonares. Portanto, nossos resultados sugerem que a interação prion celular-laminina está envolvida nos eventos de adesões, migrações e colonizações pulmonares.
Cellular prion protein (PrPc) is a normal cell membrane sialoglycoprotein whose function is under investigation. We have recently observed that PrPc is a saturable, specific, highaffinity receptor for laminin (LN) and its binding site resides in a carboxy-terminal decapeptide (RNIAEIIKDI) from the y-1 LN chain. Herein we investigated the role o f the PrPc-LN interaction in the adhesion of normal, transformed and metastatic cell lines (Nlli3T3, Nlli3T3cjun, Nlli3T3ras, SKMel, A2058 and C6). The PrPc participation on tumoral metastatic cellline (Nlli3T3ras) migration in vitro and lung colonization in vivo was also investigated. Our data showed that PrPc impairment with specific antibodies blocked cell adhesion to LN or to the decapeptide from the y-1 LN chain by 80%, no inhibition was observed when fibronectin was used as substratum. As expected, antidodies against B-1 integrin chain were able to block cell adhesion to LN. However, they blocked adhesion to the decapeptide from the y-1 LN chain, which should not be a binding site for integrins. Primary culture fibroblasts from normal and PrPc deleted mice were used to better understand the PrPc participation on LN cell adhesion. Cells derived from normal mice had the same behavior of the cell lines previously studied. However, PrPc deleted cells did not adhere either on y-1 LN decapeptide or whole LN. Normal and PrPc deleted cells express B-1 integrin, adhere on fibronectin and this adhesion was inhibited by anti B-1 antibodies, indicating that they have fuctional B-1 integrins. Therefore we speculated that PrPc interaction with LN, in these experimental conditions was necessary to trigger cell adhesion. PrPc impairment blocked Nlli3T3ras cell migration through laminin and peptide from the y-1 LN chain-coated membranes by 85%. However, it did not have any effect on migration to fibronectin. W e procedure experiments in vivo in an attempt to understand the role ofPrPc on Nlli3T3ras celllung colony formation. We observed that when PrPc at the cell surface is blocked with specific antibodies the lung colonization decreased by 50%. These findings suggest that PrPc interaction with LN might participates on cell adhesion, migration and invasion.