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1.
Vigil. sanit. debate ; 10(2): 2-12, maio 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1371155

RESUMO

Introdução: As farmácias, no âmbito do SUS, devem cumprir as normas sanitárias, bem como seguir as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a fim de garantir o acesso a medicamentos seguros, efetivos e de qualidade. Objetivo: Caracterizar a situação sanitária dos medicamentos na atenção primária no SUS, nas capitais do Brasil, segundo as regiões, no tocante a: requisitos técnico-sanitários, condições de armazenamento, itens de segurança contra incêndio e pane elétrica, condições ambientais, sistema de controle de estoque, fracionamento, gerenciamento de resíduos, regulação da publicidade/promoção de medicamentos, ações relacionadas à farmacovigilância e ao transporte. Método: Estudo transversal, exploratório, abarcando 455 farmácias de serviços de atenção primária das capitais do Brasil que constituem uma subamostra da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM). Utilizou-se um roteiro de observação e entrevistas com os responsáveis pela assistência farmacêutica (n = 24) e responsáveis pela entrega de medicamentos dos serviços (n = 108). Resultados: Constatou-se o descumprimento de requisitos técnicos e sanitários que podem interferir na manutenção da sua estabilidade, qualidade, eficácia e segurança, indicando problemas de gestão, infraestrutura e qualidade dos serviços farmacêuticos, além de possível incremento de custos para o sistema devido a perdas. Condições sanitárias mais deficitárias foram encontradas nas capitais do Norte e Nordeste e mais favoráveis nas demais. Conclusões: As farmácias enfrentam problemas de gestão, infraestrutura, organização e qualidade dos serviços farmacêuticos que podem comprometer a qualidade dos medicamentos oferecidos e incrementar custos para o sistema. O aprimoramento da gestão, os investimentos em infraestrutura e na qualificação dos recursos humanos e o aprimoramento da fiscalização da Vigilância Sanitária se fazem urgentes para que as políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica sejam efetivas.


Introduction: Pharmacies, within the scope of the Unified Health System (SUS), must comply with health standards, as well as follow the guidelines established by the Ministry of Health to guarantee access to safe, effective and quality medicines. Objective: To characterize the technical issues and conservation conditions of medicines of primary care in the Unified Health System, in the capitals of Brazil, grouped by regions, about technical-sanitary requirements, storage and environmental conditions, fire safety and electrical breakdown items, control system of inventory, fractionation, waste management, regulation of advertising/promotion of medicines, actions related to pharmacovigilance and transport. Method: Cross-sectional, exploratory study, covering 455 pharmacies in primary care services in the capitals of Brazil, which constitute a subsample of the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM). An observation guide and interviews were used with those responsible for pharmaceutical assistance (n = 24) and those responsible for delivering medicines to services (n = 108). Results: Non-compliance with technical and sanitary conditions, which can interfere in maintaining stability, quality, efficacy, and safety, indicating management problems, infrastructure and quality of pharmaceutical services were identified, in addition to possible increased costs for the system due to losses. More deficient sanitary conditions in general were found in the capitals of the North and Northeast and better conditions in the capitals of other regions. Conclusions: Pharmacies of the SUS primary health network face problems in management, infrastructure, organization, and quality of pharmaceutical services that can compromise the quality of the medicines offered, and increase costs for the system. Improvement of management, investments in infrastructure and in the qualification of human resources, and improvement of inspection and health surveillance are urgently needed for essential medicines and pharmaceutical assistance policies to be effective.

2.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 12(39): 1-14, jan.-dez. 2017. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-879091

RESUMO

Objetivo: Avaliar as evidências sobre eficácia e efeitos adversos dos relaxantes musculares de uso oral disponíveis no Brasil para espasticidade, condições musculoesqueléticas, fibromialgia e cefaleia tensional. Métodos: Realizou-se uma revisão da literatura a partir de revisões sistemáticas publicadas no Medline, BVS, biblioteca Cochrane e National Institute for Health and Care Excellence (NICE) até dezembro de 2016, que avaliaram os fármacos considerados relaxantes musculares pela Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) e disponíveis no Brasil na forma oral: ciclobenzaprina, tizanidina, carisoprodol, orfenadrina e baclofeno. Resultados: Foram identificados 20 estudos, sendo 17 revisões sistemáticas e três meta-análises. As evidências de eficácia dos relaxantes musculares consistem principalmente em estudos com concepção metodológica ruim. Estudos de comparação não mostraram que um relaxante muscular esquelético seja superior a outro. Ciclobenzaprina demonstrou eficácia em condições musculoesqueléticas, como dor miofascial mandibular, fibromialgia e dor lombar. Na fibromialgia, demonstrou benefício na melhora geral e no sono. No manejo da dor lombar, a ciclobenzaprina mostrou efeito modesto, mais presente nos quatro primeiros dias. Carisoprodol na dor lombar baixa não parece ter diferença de ciclobenzaprina, mas esse medicamento pode causar dependência. Baclofeno e tizanidina parecem ser eficazes em comparação com placebo e equivalentes em doentes com espasticidade. Conclusões: Os relaxantes musculares em geral, comparados a placebo ou entre si, apresentaram poucas evidências com estatística significante. Portanto, a seleção do medicamento deve ser baseada no perfil de efeitos adversos, preferência do paciente, potencial de abuso, potencial de interação com outros medicamentos, custo e outras características dos fármacos.


Objective: To evaluate the evidence on the efficacy and adverse effects of oral muscle relaxants available in Brazil for spasticity, musculoskeletal conditions, fibromyalgia and tension headache. Methods: A literature review assessment was carried out based on systematic reviews published in the Medline, Virtual Health Library (VHL), Cochrane Library and National Institute for Health and Care Excellence (NICE) up to December 2016, that evaluated the drugs considered to be muscle relaxants by Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) and available in Brazil in oral form: cyclobenzaprine, tizanidine, carisoprodol, orphenadrine and baclofen. Results: Twenty studies were identified, 17 of which were systematic reviews and three meta-analyzes. Evidence on the efficacy of muscle relaxants consists mainly of studies with poor methodological design. Comparison studies have not shown that one skeletal muscle relaxant is superior to another. Cyclobenzaprine demonstrated efficacy in musculoskeletal conditions, such as myofascial mandibular pain, fibromyalgia and low back pain. In fibromyalgia, it has shown benefit in overall improvement and sleep. In the management of low back pain, cyclobenzaprine showed modest effect, more present in the first four days. Carisoprodol in low back pain does not appear to have difference for cyclobenzaprine but this drug may cause dependence. Baclofen and tizanidine appear to be efficacious compared to placebo and equivalent in patients with spasticity. Conclusions: Muscle relaxants in general compared to placebo or to each other showed little evidence with significant statistics. Therefore the drug selection should be based on the profile of adverse effects, patient preference, potential of abuse, potential of interaction with other drugs, cost and other characteristics of the drugs.


Objetivo: Evaluar las evidencias sobre eficacia y efectos adversos de los relajantes musculares de uso oral disponibles en Brasil para espasticidad, condiciones musculoesqueléticas, fibromialgia y cefalea tensional. Métodos: Se realizó una revisión de literatura a través de las revisiones sistemáticas publicadas en Medline, BVS, Cochrane Library y en el National Institute for Health and Care Excellence (NICE), hasta diciembre de 2016, que evaluó los fármacos considerados relajantes musculares por la Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) y disponible en Brasil en forma oral: ciclobenzaprina, tizanidina, carisoprodol, orfenadrina y baclofeno. Resultados: Se identificaron 20 estudios, de los cuales 17 son revisiones sistemáticas y tres meta-análisis. La evidência de la eficácia de los relajantes musculares se compone principalmente de estudios de un mala concepción metodológica. Los estudios de comparación no mostraron que un relajante muscular esquelético es superior a otro. La ciclobenzaprina ha demostrado eficacia en los trastornos musculoesqueléticos, como dolor miofascial mandibular, fibromialgia y dolor lumbar. En la fibromialgia, demostró un beneficio en la mejora general y el sueño. En el tratamiento del dolor lumbar, ciclobenzaprina mostró efecto modesto, más presente en los primeros cuatro días. El carisoprodol, en el dolor lumbar, no parece tener diferencia de la ciclobenzaprina, pero este fármaco puede causar dependencia. El baclofeno y la tizanidina parecen ser eficaces en comparación con placebo y equivalentes en pacientes con espasticidad. Conclusiones: Los relajantes musculares en general en comparación con placebo o entre sí mostraron poca evidencia con estadísticas significativas. Por lo tanto, la selección de los medicamentos debe basarse en el perfil de efectos adversos, la preferencia del paciente, el potencial de abuso, el potencial de la interacción con otros medicamentos, costo y otras características de los fármacos.


Assuntos
Humanos , Avaliação de Resultado de Intervenções Terapêuticas , Assistência Ambulatorial , Fármacos Neuromusculares , Fibromialgia , Cefaleia do Tipo Tensional , Espasticidade Muscular
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