RESUMO
Se realiza una encuesta con los objetivos de identificar las plantas de uso medicinal, con el fin de efectuar un perfil socioeconómico y caracterizar el acceso a servicios de salud pública en ocho aldeas de los municipios de Intibucá, Yamaranguila y San Francisco de Opalaca, departamento de Intibucá, Honduras. Se encuestaron 76 personas en varias visitas realizadas durante el año 2014. El estudio fue exploratorio de alcance descriptivo, de muestreo no probabilístico, sujeto al criterio de pertenencia familiar al grupo étnico. Se identificaron 95 plantas con nombres comunes y que se referencian por su uso tradicional y empírico. Las cinco plantas de uso más frecuente fueron elapazote, la ruda, la manzanilla, el eucalipto y el liquidámbar, consistente con hallazgos de estudios anteriores. Sin embargo, hay siete plantas que aún no hemos identificado: la bambita, chorrito de humo, flor de cute, hierba de esencio, oreja de burro, doctorcito y el pascualillo. Las plantas medicinales son para el pueblo Lenca la primera opción de atención médica ante la pobreza extrema y el aislamiento.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Plantas Medicinais/classificação , Saúde Pública , Medicina Tradicional , Etnobotânica , Chenopodium ambrosioides , HondurasRESUMO
As plantas medicinais constituem um domínio essencial na medicina e saúde indígena. As questões de saúde e doença na medicina indígena implicam conexões entre natureza, cultura, questões físicas e espirituais. Para os Kaxinawá, as doenças não possuem causas únicas, sendo produzidas por um conjunto de forças internas e externas, enquanto os desenvolvimentos físico, mental, emocional e espiritual estão relacionados entre si. Este trabalho busca compreender os elementos presentes na medicina Kaxinawá, apresentando características relacionadas à manipulação das plantas de uso medicinal em processos de saúde e doença. Assim, o objetivo geral desta pesquisa é realizar um levantamento etnobotânico das plantas medicinais utilizadas pelos Kaxinawá e, por meio de seu registro, contribuir para o fortalecimento da resiliência do sistema tradicional de saúde indígena envolvido. Esta pesquisa realiza-se com a participação das cinco comunidades da Terra Indígena Kaxinawá de Nova Olinda (TIKNO), no Alto Rio Envira, município de Feijó - AC, Brasil. A coleta dos dados foi realizada em quatro viagens de campo, por meio da observação participante e de 41 entrevistas semi-estruturadas para o levantamento das informações socioculturais dos/as participantes, e das plantas medicinais com a técnica da lista livre. A análise de dados foi quali-quantitativa. Foram utilizados parâmetros da etnobotânica quantitativa e a criação de categorias analíticas de agrupamento em função dos usos das plantas medicinais listadas. A alimentação está intimamente relacionada à saúde e foi percebida uma forte relação entre os usos das plantas e as figuras de animais que perfazem a caça consumida. As características dos alimentos e contextos individuais ou sociais podem determinar sintomas ou doenças e relacionam-se ao diagnóstico e à escolha do remédio utilizado. A partir de um primeiro olhar sobre os usos etnobotânicos das plantas medicinais na TIKNO, sua riqueza e abrangência, é possível perceber o reflexo da apropriação sociocultural da biodiversidade local e da cosmovisão Kaxinawá no entendimento de saúde e doença. As práticas para manutenção da saúde enfatizam a importância das plantas medicinais e do conhecimento tradicional dos Kaxinawá, o que também evidencia a relevância de seu registro.(AU)
Medicinal plants are a fundamental domain in Indigenous Medicine and health. Health and sickness matters in the Indigenous Medicine imply in connections among Nature, Culture, physical and spiritual subjects. For the Kaxinawá, diseases are not related to a single root, but are originated in a series of internal and external forces, as the physical, mental, emotional and spiritual developments are linked. The present study envoys to comprehend the elements present in the Kaxinawá Medicine, presenting characteristics related to the medicinal plants in health and sickness processes. Therefore, the objective of this study is to attain a ethnobotanical data collection regarding medicinal plants employed by the Kaxinawá and, through such record, to contribute to the strengthening of the related traditional indigenous health system resilience. This research was accomplished through the involvement of four communities from the Terra Indígena Kaxinauá de Nova Olinda (TIKNO), in the Alto Rio Envira, in the city of Feijó AC, Brazil. Data collection was done through participating observation and 41 semi-structured interviews for the listing of sociocultural information of the participants, and for the medicinal plants the free listing technic was employed. Data analysis was quali-quantitative. Quantitative Ethnobotany parameters and the analytical categorization of grouping regarding employ functions of the listed medicinal plants were applied. Medicinal plants, for the Kaxinauá, are the equivalent for "Medicine". Eating is intimately related to health and a strong relation between plant usage and animal models that represent the consumed game animal was noticed. Food characteristics and individual or social contexts can determine symptoms or diseases and are related to the diagnosis and medicine choice. From a first glance on the ethnobotanic usage of medicinal plants in the TIKNO, their richness and coverage, the repercussion of the local biodiversity sociocultural appropriation and the Kaxinauá worldview on health and disease can be perceived. The practices for health maintenance stress the medicinal plants and the Kaxinawá traditional knowledge importance, as well as the relevance of such record.(AU)
Assuntos
Humanos , Etnobotânica , Medicina Tradicional/instrumentação , Plantas Medicinais , Grupos Populacionais , Ecossistema Amazônico , Brasil , Fitoterapia/métodos , Pesquisa QualitativaRESUMO
Se hace un análisis del efecto del colonialismo y su violencia cultural sobre los grupos étnicos indígenas y el papel del proceso de reetnización en la redefinición de sus elementos culturales, su salud y las prácticas culturales que les caracterizan actualmente; se ilustró con el ejemplo de la comunidad reetnizada indígena muisca de Cota.
In this paper, an analysis on the effect of colonialism and its cultural violence on the ethnic native groups is done taking into account the role of the re-indigenization process in the redefinition of their cultural elements, their health and the cultural practices that currently distinguish them. The re-indigenization of the Cota Muisca native community was set as an example.
RESUMO
Las diferentes alternativas médicas con que hoy cuenta la humanidad enriquecen tanto la profilaxis, como los diagnósticos y los tratamientos mismos de las enfermedades, cuando éstas se abordan desde un marco multicausal. El siguiente artículo hace una reflexión alrededor de dos alternativas: la medicina occidental y la medicina indígena. Se focaliza en la concepción de salud que manejan estas dos formas de conocimiento, se hace hincapié en la necesidad de revalorar la medicina indígena, y se plantea a grosso modo cómo desde la medicina indígena se ven las alteraciones en la salud mental. El autor resalta que para comprender la concepción de salud mental que puedan tener los pueblos indígenas, se hace necesario entender la cosmogonía y cosmología propia de esos pueblos.
The different medical alternatives used today by humanity enrich the prophylaxis as well as the diagnoses and the treatment of diseases when these are tackled within a multicausal framework. In this paper two of these alternatives are considered: Western medicine and indigenous medicine. It focuses on the concept of health developed by these two approaches, emphasizes the need to reassess indigenous medicine, and examines in general how mental health disorders are regarded from the point of view of indigenous medicine. The author stresses that in order to understand this conception it is necessary to get acquainted with the cosmogony and cosmology characteristics of indigenous people.