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1.
Rev. psicoanál. (Madr.) ; 34(87): 901-926, 2019. ilus
Artigo em Espanhol | IBECS | ID: ibc-229314

RESUMO

Teóricamente este trabajo se enmarca en el pensamiento de numerosos psicoanalistas, desde Freud, Klein, Winnicott, Milner, León y Rebeca Grinberg, entre otros, hasta las conceptualizaciones actuales de Roussillon sobre el papel de los procesos de simbolización en la constitución psíquica. Se ilustra una experiencia analítica conmovedora con una niña de cuatro años desahuciada antes de su nacimiento. El material clínico permite seguir muy de cerca cómo la pequeña Milagros se va iniciando en la capacidad de representación, especialmente de las huellas sin simbolizar que subyacen a su trastorno de alimentación severo, percibido como un «acto mensajero» de experiencias dolorosas sufridas durante los primeros años de su vida. Se presentan viñetas de sesiones a través de las cuales es posible tomar contacto con demandas transferenciales de necesidades psíquicas muy tempranas, así como también con la intensa vivencia contratransferencial que suscita la niña ya desde su primer encuentro. Algunos de los temas tratados tienen relación con el acceso a experiencias traumáticas no simbolizadas, el lugar de su inscripción en el psicosoma, su imposibilidad de acceso en forma de recuerdos y su abordaje mediante la técnica específica del psicoanálisis infantil. (AU)


Conceptually this paper is framed within the thinking of numerous psychoanalysts, from Freud, Klein, Winnicott, Milner and León and Rebeca Grinberg, among others, to the current conceptualizations of Roussillon on the role of the processes of symbolization in psychic constitution. A moving analytic experience with a four-year-old girl who was made homeless before her birth is illustrated. This clinical material provides a detailed analysis of how little Milagros gradually achieves the beginnings of the capacity for representation, especially of the unsymbolized traces underlying her severe eating disorder, perceived as a “message-bearing act” for painful experiences suffered during her early years of life. Vignettes from the sessions are presented, through which the analyst was able to make contact with transference demands of the patient’s very early psychic needs, but also with the intense countertransference experience elicited by the young girl from their very first encounter. Several of the themes explored are related to access to unsymbolized traumatic experiences, their site of inscription in the psycho-soma, the inability to access them as memories and how they are treated via the specific technique of child psychoanalysis. (AU)


Théoriquement ce travail se situe dans la pensée de nombreux psychanalystes depuis Freud, Klein, Winnicott, Milner et León et Rebeca Grinberg, entre autres, jusqu’aux conceptualisations actuelles de Roussillon sur le rôle des processus de symbolisation dans la constitution psychique. On illustre une expérience analytique touchante avec une petite fille de quatre ans, condamnée avant sa naissance. Le matériel clinique permet de suivre de très près comment la petite Milagros s’initie à la capacité de représentation, spécialement des traces sans symboliser qui sous-tendent à son trouble alimentaire sévère, perçu comme un «acte messager» d’expériences douloureuses endurées pendant les premières années de sa vie. Des vignettes de séances sont présentées, à travers lesquelles il est possible de prendre contact avec des demandes transférentielles de besoins psychiques très précoces, ainsi qu’avec l’intense expérience contre-transférentielle que suscita la fillette dès la première rencontre. Certains sujets traités sont en rapport avec l’accès à des expériences traumatiques non symbolisées, le lieu de leur inscription dans le psyché-soma, leur impossibilité d’accès en forme de souvenirs et leur abordage à travers la technique spécifique de la psychanalyse infantile. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Trauma Psicológico/psicologia , Experiências Adversas da Infância , Simbolismo , Psicanálise
2.
J. psicanal ; 48(89): 257-286, dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-778174

RESUMO

O autor se dedica a aprofundar o papel e a função do objeto primário no desenvolvimento das capacidades de simbolização do sujeito. Ele descreve uma transferência recíproca da relação - ou melhor, do rapport com o objeto - para a relação - ou melhor, para o rapport com o aparelho de simbolização ou a atividade de simbolização. Ao lado da função de paraexcitação do objeto, classicamente descrita, o autor põe em evidência uma série de "necessidades do Eu", cuja consideração favorece o desenvolvimento da simbolização e da apropriação subjetiva que ela torna possível. Desenha-se, então, uma diferença entre o objeto "a" simbolizar e o objeto "para" simbolizar, e entre a relação com o objeto e o registro do "uso do objeto", mais específica da questão da função simbolizante do objeto. Este último deve garantir uma função defletora e uma função reflexiva para o sujeito, evitar afastamento e retaliação nas respostas que ele traz aos movimentos pulsionais do sujeito no sofrimento da elaboração e não pode evitar mostrar-se criativo nessa situação.


The author devotes himself to deepen the role and the function of the primary object in the development of the subject's abilities of symbolization. The author describes a reciprocal transference of the relationship - or rather, of the rapport with the object - to the relationship - or rather, to the rapport with the symbolizing apparatus or symbolizing activity. Besides the classically described "para-excitation" function of the object, the author highlights a range of "needs of the self". Considering those needs furthers the development of symbolization and the development of the subjective appropriation that it enables. Then, a difference between the object "to be" symbolized and the object "to" symbolize arises, as well as a difference between the relationship with the object and the register of the "use of the object", which belongs more specifically to the issue of the symbolizing function of the object. This object must guarantee a deflective and a reflective function to the subject, must avoid isolation and retaliation in those answers that it (the object) brings to the subject's instinctive movements during the suffering from elaboration, and the object also cannot avoid showing creativeness in this situation.


El autor se dedica a profundizar el papel y la función del objeto primario en el desarrollo de las capacidades de simbolización del sujeto. Describe una transferencia recíproca de la relación, o mejor dicho, del rapport con el objeto, para la relación o rapport con el aparato de simbolización o actividad de simbolización. Además de la función de para-excitación del objeto clásicamente descripta, el autor pone en evidencia una serie de "necesidades del Yo" cuya consideración favorece el desarrollo de la simbolización y de la apropiación subjetiva que la misma hace posible. Se vislumbra, entonces, una diferencia entre el objeto "a" simbolizar y el objeto "para" simbolizar, y entre la relación con el objeto y el registro del "uso del objeto", más específica de la cuestión de la función simbolizante del objeto. Éste último debe garantizar una función deflectora y una función reflexiva para el sujeto, evitar distanciamiento y retaliación en las respuestas que da a los movimientos pulsionales del sujeto en el sufrimiento de la elaboración y no puede evitar mostrarse creativo en esa situación.


L'auteur s'attache à approfondir le rôle et la fonction de l'objet primaire dans le développement des capacités de symbolisation du sujet. Il décrit un transfert réciproque de la relation, ou plutôt du rapport à l'objet, à la relation ou plutôt au rapport avec l'appareil de symbolisation ou l'activité de symbolisation. A côté de la fonction pare-excitation de l'objet, classiquement décrite, l'auteur met en évidence une série de "besoins du Moi" dont le respect favorise le développement de la symbolisation et de l'appropriation subjective que celle-ci rend possible. Se profile alors une différence entre l'objet "à" symboliser et l'objet "pour" symboliser, et entre la relation à l'objet et le registre de "l'utilisation de l'objet", plus spécifique de la question de la fonction symbolisante de l'objet. Ce dernier doit assurer une fonction défléchissante et une fonction réfléchissant pour le sujet, éviter retrait et rétorsion dans les réponses qu'il apporte aux mouvements pulsionnels du sujet en souffrance d'élaboration, il ne peut éviter de se montrer créatif dans celles-ci.


Assuntos
Teoria Psicanalítica , Psicanálise
3.
J. psicanal ; 48(89): 257-286, dez. 2015.
Artigo em Português, Francês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-70191

RESUMO

O autor se dedica a aprofundar o papel e a função do objeto primário no desenvolvimento das capacidades de simbolização do sujeito. Ele descreve uma transferência recíproca da relação - ou melhor, do rapport com o objeto - para a relação - ou melhor, para o rapport com o aparelho de simbolização ou a atividade de simbolização. Ao lado da função de paraexcitação do objeto, classicamente descrita, o autor põe em evidência uma série de "necessidades do Eu", cuja consideração favorece o desenvolvimento da simbolização e da apropriação subjetiva que ela torna possível. Desenha-se, então, uma diferença entre o objeto "a" simbolizar e o objeto "para" simbolizar, e entre a relação com o objeto e o registro do "uso do objeto", mais específica da questão da função simbolizante do objeto. Este último deve garantir uma função defletora e uma função reflexiva para o sujeito, evitar afastamento e retaliação nas respostas que ele traz aos movimentos pulsionais do sujeito no sofrimento da elaboração e não pode evitar mostrar-se criativo nessa situação.


The author devotes himself to deepen the role and the function of the primary object in the development of the subject's abilities of symbolization. The author describes a reciprocal transference of the relationship - or rather, of the rapport with the object - to the relationship - or rather, to the rapport with the symbolizing apparatus or symbolizing activity. Besides the classically described "para-excitation" function of the object, the author highlights a range of "needs of the self". Considering those needs furthers the development of symbolization and the development of the subjective appropriation that it enables. Then, a difference between the object "to be" symbolized and the object "to" symbolize arises, as well as a difference between the relationship with the object and the register of the "use of the object", which belongs more specifically to the issue of the symbolizing function of the object. This object must guarantee a deflective and a reflective function to the subject, must avoid isolation and retaliation in those answers that it (the object) brings to the subject's instinctive movements during the suffering from elaboration, and the object also cannot avoid showing creativeness in this situation.


El autor se dedica a profundizar el papel y la función del objeto primario en el desarrollo de las capacidades de simbolización del sujeto. Describe una transferencia recíproca de la relación, o mejor dicho, del rapport con el objeto, para la relación o rapport con el aparato de simbolización o actividad de simbolización. Además de la función de para-excitación del objeto clásicamente descripta, el autor pone en evidencia una serie de "necesidades del Yo" cuya consideración favorece el desarrollo de la simbolización y de la apropiación subjetiva que la misma hace posible. Se vislumbra, entonces, una diferencia entre el objeto "a" simbolizar y el objeto "para" simbolizar, y entre la relación con el objeto y el registro del "uso del objeto", más específica de la cuestión de la función simbolizante del objeto. Éste último debe garantizar una función deflectora y una función reflexiva para el sujeto, evitar distanciamiento y retaliación en las respuestas que da a los movimientos pulsionales del sujeto en el sufrimiento de la elaboración y no puede evitar mostrarse creativo en esa situación.


L'auteur s'attache à approfondir le rôle et la fonction de l'objet primaire dans le développement des capacités de symbolisation du sujet. Il décrit un transfert réciproque de la relation, ou plutôt du rapport à l'objet, à la relation ou plutôt au rapport avec l'appareil de symbolisation ou l'activité de symbolisation. A côté de la fonction pare-excitation de l'objet, classiquement décrite, l'auteur met en évidence une série de "besoins du Moi" dont le respect favorise le développement de la symbolisation et de l'appropriation subjective que celle-ci rend possible. Se profile alors une différence entre l'objet "à" symboliser et l'objet "pour" symboliser, et entre la relation à l'objet et le registre de "l'utilisation de l'objet", plus spécifique de la question de la fonction symbolisante de l'objet. Ce dernier doit assurer une fonction défléchissante et une fonction réfléchissant pour le sujet, éviter retrait et rétorsion dans les réponses qu'il apporte aux mouvements pulsionnels du sujet en souffrance d'élaboration, il ne peut éviter de se montrer créatif dans celles-ci.


Assuntos
Teoria Psicanalítica , Psicanálise
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