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1.
São Paulo; s.n; 2014. graf, tab, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-730764

RESUMO

Estudos em modelos animais transgênicos possibilitaram o conhecimento de parte dos genes envolvidos na embriogênese hipofisária e da etiologia genética do hipopituitarismo em humanos. Entretanto, a etiologia da maior parte dos casos de hipopituitarismo congênito, principalmente os associados à neuro-hipófise ectópica (NE), ainda é pouco definida. Mutações no gene PROP1 são a causa genética mais comum de hipopituitarismo descritas até o momento, mas estão sempre associadas à neuro-hipófise tópica. Estudos destinados a esclarecer o mecanismo molecular da mutação do gene Prop1 em camundongos demonstraram a participação da via de sinalização Notch e de seus componentes, dentre eles, o gene Hes1. O HES1 é um gene que codifica um fator de transcrição que participa de estágios precoces do desenvolvimento hipofisário e está envolvido com a morfogênese da neuro-hipófise. A avaliação do camundongo com nocaute em homozigose deste gene acarreta uma hipoplasia da adeno-hipófise e ausência da neuro-hipófise; e sua expressão constitutiva está associada ao hipopituitarismo. Como a NE é um achado comum no hipopituitarismo congênito e o gene HES1 pode estar relacionado a sua fisiopatologia, a região codificadora do gene HES1 foi avaliada em 192 pacientes com hipopituitarismo congênito. A variante alélica c.578G > A (p.G193D) em heterozigose foi encontrada em um paciente com hipopituitarismo congênito associado à NE. A avaliação da predição in silico do efeito funcional da variante pela ferramenta MutationTaster sugere que a troca do aminoácido glicina, altamente conservado entre os mamíferos, por ácido aspártico, seja deletéria. No estudo da segregação familiar, quatro irmãos aparentemente normais apresentam a mesma variante, sendo que dois deles possuem alterações discretas na imagem da hipófise. Em conclusão, esta é uma nova variante alélica descrita no gene HES1, ausente em grandes bancos de dados e controles saudáveis da população brasileira, mas presente em irmãos não...


Studies of transgenic animal models have allowed for the discovery of genes involved in human pituitary embryogenesis and the genetic etiology of hypopituitarism. However, the genetic causes of most cases of congenital hypopituitarism, especially those associated with an ectopic posterior pituitary, remain poorly defined. Mutations in the gene PROP1 are the most common genetic causes of hypopituitarism described to date, and are always associated with an ectopic posterior pituitary. Studies to elucidate the molecular mechanisms of Prop1 mutations in mice have demonstrated the involvement of the Notch signaling pathway, including its downstream target Hes1. The HES1 gene encodes a transcription factor that participates in early stages of pituitary development and is involved in posterior pituitary morphogenesis. Hes1 knockout mice exhibit a hypoplastic anterior pituitary and absence of a posterior pituitary. Conversely, constitutive expression of Hes1 is associated with hypopituitarism. Since an ectopic posterior pituitary is commonly found in congenital hypopituitarism and the HES1 gene may be related to its pathophysiology, the coding region of gene HES1 was screened in 192 patients with congenital hypopituitarism. A heterozygous allelic variant c.578G >A (p.G193D) was identified in a patient with congenital hypopituitarism associated with an ectopic posterior pituitary. Assessment by MutationTaster, a bioinformatic tool for in silico prediction of functional effect of missense variants, suggests that substitution of glycine (a highly conserved amino acid in this position among mammals) for aspartic acid is deleterious. In the genetic study of family members, we identified four apparently normal siblings with the same variant, two of which have discrete changes in their pituitary MRI. In conclusion, we described a new allelic variant in the gene HES1, absent in large databases and healthy Brazilian controls, but present in the unaffected...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores de Transcrição Hélice-Alça-Hélice Básicos , Nanismo Hipofisário , Desenvolvimento Embrionário , Hipófise/embriologia , Hipopituitarismo/congênito , Hipopituitarismo/genética , Neuro-Hipófise/anormalidades , Fatores de Transcrição
2.
RBM rev. bras. med ; RBM rev. bras. med;68(3 n.esp)maio 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611856

RESUMO

Introdução: Tumores metastáticos para a glândula pituitária são uma complicação incomum das metástases sistêmicas de neoplasias primárias com outros focos de origem, geralmente vistos em pacientes idosos com doença maligna difusa. Apenas 1% de todas as cirurgias da glândula pituitária é realizada para tratar tumores metastáticos. Apesar de raros, devem ser sempre considerados, uma vez que podem ser a primeira manifestação de um tumor primário oculto. Objetivo: O objetivo deste estudo é relatar e discutir casos de metástase pituitária e correlacionar o diagnóstico diferencial para este problema. Metodologia: Descrever e discutir a apresentação clínica, diagnóstico, tratamento e resultado em quatro pacientes com neoplasias primárias de pulmão, próstata, cólon e rim que apresentaram metástase pituitária ao longo da evolução clínica da doença. Resultados: O diagnóstico diferencial entre metástases na região hipotálamo hipofisária e adenoma pituitário pode ser difícil, porém as manifestações clínicas e achados de neuroimagem podem ajudar no diagnóstico diferencial. Normalmente,o prognóstico desses pacientes é pobre. Conclusão: As metástases hipofisárias são raras, mas devem ser consideradas no diagnóstico diferencial para pacientes idosos, pacientes com história de malignidade e em pacientes com sintomas de diabetes insipidus ou oftalmoplegia. Embora o prognóstico seja pobre por causa da doença sistêmica não controlada, pode haver um papel importante na ressecção do tumor em um seleto grupo de pacientes, a fim de se aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

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