RESUMO
Investigating the interplay of factors that result in a viral zoonotic outbreak is difficult, though it is increasingly important. As anthropogenic influences shift the delicate balance of ecosystems, new zoonoses emerge in humans. Sub-Saharan Africa is a notable hotspot for zoonotic disease due to abundant competent mammalian reservoir hosts. Furthermore, poverty, corruption, and an overreliance on natural resources play considerable roles in depleting biological resources, exacerbating the population's susceptibility. Unsurprisingly, viral zoonoses have emerged in Africa, including HIV/AIDS, Ebola, Avian influenza, Lassa fever, Zika, and Monkeypox. These diseases are among the principal causes of death in endemic areas. Though typically distinct in their manifestations, viral zoonoses are connected by underlying, definitive factors. This review summarises vital findings on viral zoonoses in Africa using nine notable case studies as a benchmark for future studies. We discuss the importance of ecological recuperation and protection as a central strategy to control zoonotic diseases. Emphasis was made on moderating key drivers of zoonotic diseases to forestall future pandemics. This is in conjunction with attempts to redirect efforts from reactive to pre-emptive through a multidisciplinary "one health" approach.
Investigar a interação de fatores que resultam em um surto zoonótico viral é difícil, embora seja cada vez mais relevante. À medida que as influências antropogênicas mudam o delicado equilíbrio dos ecossistemas, novas zoonoses surgem em humanos. A África Subsaariana é um ponto crítico notável para doenças zoonóticas devido a abundantes reservatórios mamíferos competentes. Além disso, a pobreza, a corrupção e o excesso de confiança nos recursos naturais desempenham papéis consideráveis no esgotamento dos recursos biológicos, exacerbando a suscetibilidade da população. Sem surpresa, zoonoses virais surgiram na África, incluindo HIV/AIDS, Ebola, gripe aviária, febre de lassa, zika e varíola dos macacos. Essas doenças estão entre as principais causas de morte em áreas endêmicas. Apesar de serem tipicamente distintas em suas manifestações, as zoonoses virais estão conectadas por fatores subjacentes e definitivos. Esta revisão resume descobertas vitais sobre zoonoses virais na África usando nove estudos de caso notáveis como referência para estudos futuros. Discutimos a importância da recuperação e proteção ecológica como estratégia central para o controle de doenças zoonóticas. Foi dada ênfase à moderação dos principais impulsionadores de doenças zoonóticas para prevenir futuras pandemias. Isso ocorre em conjunto com tentativas de redirecionar os esforços de reativos para preventivos por meio de uma abordagem multidisciplinar de "uma só saúde".
Assuntos
Viroses/prevenção & controle , Zoonoses/prevenção & controle , Epidemias/prevenção & controle , ÁfricaRESUMO
A partir de seu primeiro isolamento em Uganda, em 1937, até os dias de hoje, o vírus do Nilo Ocidental (WNV) tornou-se um alarmante agente etiológico em humanos e animais. O WNV é mantido e perpetuado na natureza através de um ciclo enzoótico, entre aves e mosquitos, e ocasionalmente causa surtos epizoóticos em razão de uma doença contagiosa em humanos e cavalos. Este vírus é amplamente difundido no mundo e, embora grande parte das infecções humanas causadas por WNV seja assintomática, a doença pode evoluir para um quadro neurológico grave, resultando em sequelas a longo prazo ou óbito do paciente. Este estudo tem por objetivo analisar a literatura específica sobre o WNV para apresentar uma revisão de artigos científicos, buscando explorar os aspectos mais importantes da doença. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e SciELO a partir dos seguintes descritores: "West Nile virus", "epidemiology" e "pathogenesi'". A linha temporal pesquisada abrange de 1998 a 2019, o que permitiu a localização de 293 artigos, dos quais, com base na leitura dos resumos, 88 foram selecionados para realização da leitura completa do artigo. Ao final da leitura dos artigos, 33 foram selecionados na análise final, tendo levado à conclusão de que a vigilância epidemiológica e as medidas preventivas são uma necessidade contínua para reduzir os impactos da doença na saúde pública.
From its first isolation in Uganda, in 1937, up to date, the West Nile virus (WNV) has become a major cause of disease in both humans and animals. Maintained in nature through an enzootic cycle involving birds and mosquitoes, the WNV is liable to occasional epizootic outbreaks, causing diseases in humans and horses. This virus is widely spread in the world and, although most human infections with WNV are asymptomatic, the disease may progress into a severe neurological disorder, resulting in long-term sequelae or death. This study comprises a literature review on scientific articles discussing the theme of WNV. For that, a search was conducted in the databases PubMed and Scientific Electronic Library Online (SciELO) for articles published between 1998 and 2019, using the following descriptors: "West Nile virus", "epidemiology", and "pathogenesis". From the 293 articles found, 88 were selected for full-text reading after abstract screening, 33 of which remained in the final analysis. To reduce the impact of the disease on public health, authorities must conduct epidemiological surveillance and develop preventive measures.
Desde su primer aislamiento en Uganda en 1937 hasta la actualidad, el virus del Nilo Occidental (WNV) se ha convertido en un importante agente etiológico en humanos y animales. El WNV es un virus mantenido y perpetuado en la naturaleza a través de un ciclo enzoótico, entre aves y mosquitos, y ocasionalmente ocurren brotes epizoóticos, causando enfermedad en humanos y caballos. Es un virus ampliamente difundido en el mundo, que causa infecciones asintomáticas en humanos en la mayoría de los casos, sin embargo, la enfermedad puede evolucionar a un cuadro neurológico grave, ocasionando secuelas a largo plazo o el óbito del paciente. Este estudio tiene por objetivo analizar la literatura específica sobre el WNV para presentar una revisión de artículos científicos referentes al tema. Se realizaron búsquedas en las bases de datos PubMed y SciELO a partir de los siguientes descriptores: "West Nilo virus", "epidemiology" y "pathogenesi". La línea temporal de estudio abarcaba de 1998 a 2019, en la cual se encontraron 293 artículos y con base en la lectura de los resúmenes se seleccionaron 88 para realizar la lectura completa. Al final de la lectura de los artículos, 33 artículos fueron seleccionados en el análisis final, lo que se concluye que la vigilancia epidemiológica y las medidas preventivas son una necesidad continua a fin de reducir los impactos de esa enfermedad en la salud pública.
Assuntos
Febre do Nilo Ocidental , Vírus do Nilo Ocidental , Patogenesia Homeopática , Saúde Pública , Monitoramento EpidemiológicoRESUMO
West Nile virus (WNV) is a neurovirulent mosquito-borne Flavivirus that is maintained in nature by a zoonotic transmissioncycle between avian hosts and ornithophilic mosquito vectors, mostly from the Culex genus. Until the 1990s, WNV wasconsidered to be an old-world arbovirus, but in 1999, WNV emerged in the United States (US) and spread rapidly, becoming amajor threat to public health. WNV adapted to the transmission cycle involving American mosquitoes and birds and reachedCentral and South America in subsequent years. In 2003, the National West Nile Fever Surveillance System was created in Brazilbased on serological screening of animals and sentinel vectors, as recommended by the Pan American Health Organization(PAHO) and the World Health Organization (WHO). Since 2008, serological evidence of WNV infection in Brazilian horseshas been reported, and the circulation of WNV has been monitored through the regular serological screening of sentinel horsesand reporting of encephalomyelitis cases. Horses are highly susceptible to WNV infection, and outbreaks of neurologicaldisease among horses often precede human cases. In this regard, equine surveillance has been essential in providing earlywarning to public and animal health authorities in several countries, including Brazil. This demonstrates the need for animaland public health intervention programs to allocate resources to make
O vírus do Nilo Ocidental (WNV) é um flavivírus neuropatogênico transmitido por mosquito, mantido na natureza emum ciclo de transmissão zoonótica entre as aves e os mosquitos ornitofílicos, principalmente do gênero Culex. Até a décadade 1990, o WNV era considerado um arbovírus do mundo antigo, mas em 1999 surgiu nos Estados Unidos da Américae se espalhou rapidamente, tornando-se uma grande ameaça à saúde pública. O WNV se adaptou ao ciclo envolvendomosquitos e pássaros americanos e chegou à América Central e do Sul nos anos subsequentes. Em 2003, o Sistema Nacionalde Vigilância da Febre do Nilo Ocidental no Brasil foi criado com base na triagem sorológica de animais sentinelas evetores, conforme recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial daSaúde (OMS). Desde 2008, evidências sorológicas de infecção por WNV em equinos brasileiros têm sido relatadas e acirculação do WNV monitorada por meio de triagem sorológica de cavalos sentinelas, além da notificação de casos deencefalomielite. Os equinos são altamente suscetíveis ao WNV e surtos de doenças neurológicas geralmente precedemcasos humanos. Nesse sentido, a vigilância equina tem sido essencial para fornecer um alerta precoce às autoridades desaúde pública e animal em vários países, incluindo o Brasil. Isso demonstra a necessidade de programas de intervençãoem saúde pública e animal para a
RESUMO
West Nile virus (WNV) is a neurovirulent mosquito-borne Flavivirus that is maintained in nature by a zoonotic transmissioncycle between avian hosts and ornithophilic mosquito vectors, mostly from the Culex genus. Until the 1990s, WNV wasconsidered to be an old-world arbovirus, but in 1999, WNV emerged in the United States (US) and spread rapidly, becoming amajor threat to public health. WNV adapted to the transmission cycle involving American mosquitoes and birds and reachedCentral and South America in subsequent years. In 2003, the National West Nile Fever Surveillance System was created in Brazilbased on serological screening of animals and sentinel vectors, as recommended by the Pan American Health Organization(PAHO) and the World Health Organization (WHO). Since 2008, serological evidence of WNV infection in Brazilian horseshas been reported, and the circulation of WNV has been monitored through the regular serological screening of sentinel horsesand reporting of encephalomyelitis cases. Horses are highly susceptible to WNV infection, and outbreaks of neurologicaldisease among horses often precede human cases. In this regard, equine surveillance has been essential in providing earlywarning to public and animal health authorities in several countries, including Brazil. This demonstrates the need for animaland public health intervention programs to allocate resources to make
O vírus do Nilo Ocidental (WNV) é um flavivírus neuropatogênico transmitido por mosquito, mantido na natureza emum ciclo de transmissão zoonótica entre as aves e os mosquitos ornitofílicos, principalmente do gênero Culex. Até a décadade 1990, o WNV era considerado um arbovírus do mundo antigo, mas em 1999 surgiu nos Estados Unidos da Américae se espalhou rapidamente, tornando-se uma grande ameaça à saúde pública. O WNV se adaptou ao ciclo envolvendomosquitos e pássaros americanos e chegou à América Central e do Sul nos anos subsequentes. Em 2003, o Sistema Nacionalde Vigilância da Febre do Nilo Ocidental no Brasil foi criado com base na triagem sorológica de animais sentinelas evetores, conforme recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial daSaúde (OMS). Desde 2008, evidências sorológicas de infecção por WNV em equinos brasileiros têm sido relatadas e acirculação do WNV monitorada por meio de triagem sorológica de cavalos sentinelas, além da notificação de casos deencefalomielite. Os equinos são altamente suscetíveis ao WNV e surtos de doenças neurológicas geralmente precedemcasos humanos. Nesse sentido, a vigilância equina tem sido essencial para fornecer um alerta precoce às autoridades desaúde pública e animal em vários países, incluindo o Brasil. Isso demonstra a necessidade de programas de intervençãoem saúde pública e animal para a
RESUMO
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) West Nile é uma arbovirose que acomete aves e mamíferos. Esse vírus é mantido na natureza pelo ciclo mosquito-ave-mosquito do gênero Culex, ornitófilos, sendo as aves os reservatórios primários do vírus, o homem e outros vertebrados, como os eqüinos, os hospedeiros incidentais. Nos equinos, esse vírus acomete o sistema nervoso central, causando encefalite, a taxa de mortalidade varia de 22% a 44%. Em seres humanos é assintomática na maioria das vezes, em 20% dos infectados cursa como doença febril autolimitada, com febre, cefaleia, cansaço e mialgia. A doença neuroinvasiva ocorre em 1% dos indivíduos infectados, podendo causar meningite, encefalite, paralisia flácida, poliomielites, seqüelas neurológicas, cognitivas e disfuncionais, doença renal crônica e mortalidade em 9% dos casos. Em 2018, pesquisadores do Instituto Evandro Chagas isolaram e identificaram esse vírus em amostras biológicas de equinos mortos por encefalite em uma fazenda no Estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil.(AU)
Assuntos
Humanos , Animais , Febre do Nilo Ocidental/diagnóstico , Febre do Nilo Ocidental/tratamento farmacológico , Febre do Nilo Ocidental/história , Febre do Nilo Ocidental/veterinária , ZoonosesRESUMO
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) West Nile é uma arbovirose que acomete aves e mamíferos. Esse vírus é mantido na natureza pelo ciclo mosquito-ave-mosquito do gênero Culex, ornitófilos, sendo as aves os reservatórios primários do vírus, o homem e outros vertebrados, como os eqüinos, os hospedeiros incidentais. Nos equinos, esse vírus acomete o sistema nervoso central, causando encefalite, a taxa de mortalidade varia de 22% a 44%. Em seres humanos é assintomática na maioria das vezes, em 20% dos infectados cursa como doença febril autolimitada, com febre, cefaleia, cansaço e mialgia. A doença neuroinvasiva ocorre em 1% dos indivíduos infectados, podendo causar meningite, encefalite, paralisia flácida, poliomielites, seqüelas neurológicas, cognitivas e disfuncionais, doença renal crônica e mortalidade em 9% dos casos. Em 2018, pesquisadores do Instituto Evandro Chagas isolaram e identificaram esse vírus em amostras biológicas de equinos mortos por encefalite em uma fazenda no Estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil.
Assuntos
Humanos , Animais , Febre do Nilo Ocidental/diagnóstico , Febre do Nilo Ocidental/história , Febre do Nilo Ocidental/tratamento farmacológico , Febre do Nilo Ocidental/veterinária , ZoonosesRESUMO
Introdução: Devido às características geográficas e ecológicas, existem, no Brasil, condições ideias para manutenção e entrada de novas arboviroses. Com o primeiro diagnóstico de doença neuroinvasiva pelo vírus do Nilo Ocidental no Brasil em 2014, faz-se necessário obter mais informações sobre essa infecção. Objetivos: Elaborar revisão de literatura narrativa sobre a infecção pelo vírus do Nilo Ocidental; e elaborar revisão de literatura sistemática sobre manifestações neurológicas da infecção pelo vírus do Nilo Ocidental. Métodos: Bases de dados eletrônicas (LILACS e PubMed) foram consultadas, utilizando os seguintes descritores: 'West Nile Fever', West Nile Virus' e 'West Nile Fever Encephalitis' (MESH) e 'Febre do Nilo Ocidental' e 'Encefalite' (DecS). Revisão Narrativa: A introdução do VNO nas Américas em 1999 e sua distribuição por todo o continente é devido à presença de aves migratórias, que fazem suas rotas, durante o inverno, para a América do Sul. As manifestações clínicas da infecção são variadas, podendo haver apenas doença febril até doença neurológica grave. Não existe tratamento específico e o mesmo deve ser de suporte. Sequelas importantes estão associada, principalmente à forma neuroinvasiva da doença. Revisão Sistemática: Foram avaliados 71 artigos, onde eram relatadas manifestações clínicas neurológicas em pacientes sem imunossupressão. Casos de encefalite e paralisia flácida aguda foram os mais encontrados. Febre foi o sintoma mais prevalente. Conclusões: O risco de se tornar uma doença endêmica no Brasil existe. Deve-se ficar atento para casos de doenças virais inespecíficas e, principalmente, para casos de encefalite para que se possa pensar no diagnóstico
Assuntos
Poliomielite/epidemiologia , Febre do Nilo Ocidental , Encefalite/epidemiologia , Meningite/epidemiologia , Manifestações NeurológicasRESUMO
INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi mensurar a diversidade de espécies de culicídeos, descrever sua abundância e variação sazonal em áreas urbanas e matas de São José do Rio Preto, SP, e discutir o risco de ocorrência de arboviroses. MÉTODOS: Coletas de larvas e de mosquitos adultos foram realizadas mensalmente, em 2006 e 2007, em área urbana e em quatro fragmentos de mata. No perímetro urbano, coletaram-se larvas nos sítios mais prováveis de oviposição para mosquitos do gênero Culex e nas matas foi realizada a coleta de mosquitos adultos, sendo que em duas utilizaram-se armadilhas CDC à noite e, em duas, aspirador de Nasci de dia. RESULTADOS: Na área urbana identificaram-se 34 espécies de culicídeos em um total de 8.683 exemplares; destes, 80,7% corresponderam ao Culex quinquefasciatus, 9,6% ao Culex grupo Coronator, 3,2% ao Aedes albopictus (3,2%) e 1,1% ao Ochlerotatus fluviatilis. A abundância de larvas de Cx. quinquefasciatus correlacionou-se negativamente com a chuva. Nas quatro matas, foram coletados 2.268 mosquitos distribuídos entre 10 gêneros, 46 espécies ou grupos. As mais abundantes foram Aedeomyia squamipennis, Culex. coronator, Culex (Mel.) seção Melanoconion, Culex declarator, Ochlerotatus scapularis, Anopheles triannulatus, Culex bidens/interfor e Culex habilitator/pseudojhantinosoma. CONCLUSÕES: A abundância de Cx. quinquefasciatus na área urbana e a presença de outros culicídeos nas áreas urbanas e de matas apontam para a possibilidade de transmissão do vírus do Nilo Ocidental e de outras arboviroses em São José do Rio Preto e outras cidades do Brasil, sendo fundamental o estabelecimento de medidas visando à vigilância destas arboviroses.
INTRODUCTION: The objectives for this study were to measure the diversity of Culicidae species, describe their abundance and seasonal variation in São José do Rio Preto, SP, and discuss the risk of arbovirus infections. METHODS: The collection of larval and adult mosquitoes was conducted monthly from 2006 to 2007 in an urban area and four sections of forested land. In the urban area, larvae were collected from sites where oviposition by Culex mosquitoes was most likely to occur. At two of the four sites in the forested land, adult mosquitoes were collected with the use of CDC traps at night, and a Nasci aspirator was used in the daytime at the two other collection sites. RESULTS: In the urban area, 34 Culicidae species were identified out of a total sample of 8,683 specimens; of these specimens, 80.7% were Culex quinquefasciatus, 9.6% were Culex coronator, 3.2% were Aedes albopictus, and 1.1% were Ochlerotatus fluviatilis. The abundance of Cx. quinquefasciatus larvae was negatively related to rainfal. In the woods, 2,268 mosquitoes were collected, representing 10 genera and 46 species. The most abundant mosquito species were Aedeomyia squamipennis, Culex coronator, Culex (Mel.) Melanoconion section, Culex declarator, Ochlerotatus scapularis, Anopheles triannulatus, Culex bidens/interfor and Culex habilitator/pseudojhantinosoma. CONCLUSIONS: The abundance of Cx. quinquefasciatus in the urban area and the presence of other Culicidae species in urban areas and forested land point to the possibility of the transmission of West Nile virus and other arbovirus infections in São José do Rio Preto and other cities. Thus, the enacting of measures aimed at the surveillance of these arbovirus infections is essential.
Assuntos
Animais , Biodiversidade , Culicidae/classificação , Insetos Vetores/classificação , Infecções por Arbovirus/transmissão , Brasil , Cidades , Densidade Demográfica , Estações do Ano , Árvores , População Urbana , Febre do Nilo Ocidental/transmissãoRESUMO
West Nile Virus (WNV) is an arthropod-borne agent classified in the Flavivirus genus. Infection has been demonstrated in many vertebrate species including birds, mammals and reptiles. WNV can affect the nervous system of humans, horses and birds causing mild to severe illness and sometimes death. In 1999 WNV was introduced into the Americas causing a small outbreak in New York City. In the following years, the virus spread across North America and later into Central America, the Caribbean and parts of South America. Serological evidence of WNV in Colombia was first documented in 2005 in equines from the Atlantic coast; however clinical cases in humans or animals have not been reported. We extended these studies searching for WNV antibodies in sera of equines of two other provinces in Colombia: Antioquia and El Meta. IgG and IgM antibodies were first determined and reactive sera were processed by plaque reduction neutralization test (PRNT) to confirm the specificity of results. Four horses from Antioquia but none from El Meta tested positive for WNV antibodies. These results suggest that WNV has spread across the Atlantic coast and is now invading the Andean region in Colombia.
El virus del Oeste del Nilo (WNV) es un agente del género Flavivirus transmitido por artrópodos. La infección con WNV ha sido demostrada en muchas especies de aves, mamíferos y reptiles. El WNV puede afectar el sistema nervioso de humanos, caballos y aves causando enfermedad de leve a severa, ocasionando la muerte en algunos casos. En 1999, el virus fue introducido en Norteamérica causando un brote en la ciudad de New York. En los siguientes años, el virus se extendió por Norteamérica, y posteriormente fue encontrado en el Caribe, Centro y Suramérica. El primer reporte de anticuerpos para WNV en Colombia se hizo en 2005, en equinos de la costa Atlántica. En el presente estudio se extendió la búsqueda de anticuerpos a otros dos Departamentos de Colombia: Antioquia y El Meta. Primero se determinó la presencia de anticuerpos IgM e IgG, y los sueros reactivos fueron procesados para anticuerpos neutralizantes por la técnica de reduccion de placas para confirmar los resultados. Cuatro equinos de Antioquia y ninguno de El Meta fueron positivos para anticuerpos anti-WNV. Los resultados sugieren que el WNV está ampliamente distribuido en la costa Atlántica de Colombia y ha iniciado su dispersión por la zona andina.
O vírus do Nilo Ocidental é um agente transmitido por artrópodes e pertence ao género Flavivirus. A infecção tem sido demonstrada em várias espécies de vertebrados incluindo pássaros, mamíferos e répteis. O vírus do Nilo Ocidental pode afectar o sistema nervoso de humanos, eqüinos e pássaros, causando doença de severidade média à grave a qual pode causar a morte em alguns casos. Em 1999, o vírus do Nilo Ocidental foi introduzido no continente americano, causando um surto na cidade de Nova York. Posteriormente, o vírus se disseminou pela América do Norte e mais tarde pela América Central, Caribe e parte da América do Sul. Os primeiros relatos do vírus do Nilo Ocidental na Colômbia surgiram em 2005 afectando eqüinos na costa atlântica. O objectivo desse trabalho foi buscar anticorpos contra o vírus do Nilo Ocidental no soro de equinos de dois estados da Colômbia: Antioquia e Meta. Anticorpos da classe IgG e IgM foram primeiramente determinados e soros reactivos foram analisados pela técnica de neutralização por redução em placa (PRNT) para confirmar a especificidade dos resultados. Quatro equinos provindos da Antioquia apresentaram resultados positivos para anticorpos contra o vírus do Nilo Ocidental; entretanto não foram detectados anticorpos nos animas provindos do Meta. Estes resultados sugerem que o vírus do Nilo Ocidental tem se disseminado através da costa atlântica e está agora invadindo a região andina na Colômbia.