RESUMO
The captivity maintenance of snakes is a challenge for the breeders, especially in diseases control. The most common diseases in serpentarium and private collections are the parasites, gastrointestinal problems and respiratory viruses. The biggest concern is the ophidian paramyxovirosis caused by ophidian paramyxovirus (OPMV), which primarily affects the respiratory system and may also involve the nervous system. Often fatal, it was described in Colubridae, Elapidae, Viperidae, Boidae and Pitonidae. This virus is transmitted by aerosols, respiratory secretions, contaminated utensils, ectoparasites such as ticks and digestive excreta. There is no specific treatment or vaccine available. The diagnostic methods are: virus isolation in cell culture; electron microscopy; immunohistochemical; polymerase chain reaction (PCR); hemagglutination-inhibition (HI) and liquid-phase blocking ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). This study aimed to make a serological survey, by liquid-phase blocking ELISA, searching to the presence of the anti-OPMV antibodies in 42 snakes (36 poisonous and six, not poisonous) maintained in the Center for the Study of Venoms and Venomous Animals (CEVAP) - UNESP. The serum was collected from caudal ventral vein and sent to the Virology Laboratory of the Biosciences Institute of Botucatu - UNESP for evaluation of antibodies titers.(AU)
O manejo de serpentes em cativeiro é um desafio permanente para os criadores, principalmente no que tange ao controle de doenças. Parasitoses, problemas gastrointestinais e viroses respiratórias têm sido as principais enfermidades registradas em serpentários e coleções particulares. A maior preocupação é a paramixovirose ofídica, causada pelo Ophidian paramyxovirus (OPMV), que acomete primariamente o sistema respiratório podendo envolver também o nervoso, sendo muitas vezes fatal e que já foi descrita em colubrídeos, elapídeos, viperídeos, boídeos e pitonídeos. O OPMV é transmitido por aerossóis e pelo contato direto com secreções respiratórias, fômites, ectoparasitas tais como os carrapatos e as excretas digestivas. Não há tratamento específico nem vacinas disponíveis para esta virose. Os procedimentos laboratoriais utilizados para o diagnóstico da infecção incluem: isolamento viral em cultivo celular; microscopia eletrônica; imunoistoquímica; reação em cadeia da polimerase (PCR); ou pode-se ainda trabalhar com a quantificação de anticorpos pelo teste de inibição de hemaglutinação (HI) e pelo teste de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) com bloqueio na fase líquida. O presente estudo empregou a técnica de ELISA com bloqueio de fase líquida para investigar a presença de anticorpos anti-OPMV em 42 serpentes, das quais 36 peçonhentas(AU)
Assuntos
Animais , Infecções por Paramyxoviridae/diagnóstico , Infecções por Paramyxoviridae/veterinária , Testes Sorológicos/métodos , Testes Sorológicos/veterinária , Serpentes/anormalidades , Serpentes/virologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática/veterinária , Prevenção de DoençasRESUMO
The captivity maintenance of snakes is a challenge for the breeders, especially in diseases control. The most common diseases in serpentarium and private collections are the parasites, gastrointestinal problems and respiratory viruses. The biggest concern is the ophidian paramyxovirosis caused by ophidian paramyxovirus (OPMV), which primarily affects the respiratory system and may also involve the nervous system. Often fatal, it was described in Colubridae, Elapidae, Viperidae, Boidae and Pitonidae. This virus is transmitted by aerosols, respiratory secretions, contaminated utensils, ectoparasites such as ticks and digestive excreta. There is no specific treatment or vaccine available. The diagnostic methods are: virus isolation in cell culture; electron microscopy; immunohistochemical; polymerase chain reaction (PCR); hemagglutination-inhibition (HI) and liquid-phase blocking ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). This study aimed to make a serological survey, by liquid-phase blocking ELISA, searching to the presence of the anti-OPMV antibodies in 42 snakes (36 poisonous and six, not poisonous) maintained in the Center for the Study of Venoms and Venomous Animals (CEVAP) - UNESP. The serum was collected from caudal ventral vein and sent to the Virology Laboratory of the Biosciences Institute of Botucatu - UNESP for evaluation of antibodies titers.
O manejo de serpentes em cativeiro é um desafio permanente para os criadores, principalmente no que tange ao controle de doenças. Parasitoses, problemas gastrointestinais e viroses respiratórias têm sido as principais enfermidades registradas em serpentários e coleções particulares. A maior preocupação é a paramixovirose ofídica, causada pelo Ophidian paramyxovirus (OPMV), que acomete primariamente o sistema respiratório podendo envolver também o nervoso, sendo muitas vezes fatal e que já foi descrita em colubrídeos, elapídeos, viperídeos, boídeos e pitonídeos. O OPMV é transmitido por aerossóis e pelo contato direto com secreções respiratórias, fômites, ectoparasitas tais como os carrapatos e as excretas digestivas. Não há tratamento específico nem vacinas disponíveis para esta virose. Os procedimentos laboratoriais utilizados para o diagnóstico da infecção incluem: isolamento viral em cultivo celular; microscopia eletrônica; imunoistoquímica; reação em cadeia da polimerase (PCR); ou pode-se ainda trabalhar com a quantificação de anticorpos pelo teste de inibição de hemaglutinação (HI) e pelo teste de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) com bloqueio na fase líquida. O presente estudo empregou a técnica de ELISA com bloqueio de fase líquida para investigar a presença de anticorpos anti-OPMV em 42 serpentes, das quais 36 peçonhentas