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1.
Cult. cuid ; 27(65): 54-60, 2023.
Artigo em Inglês | IBECS | ID: ibc-218958

RESUMO

Contrasting COVID-19 is widely debated but often treated from a clinical or, at most,managerial perspective. Less attention is instead assigned to a narrative view of the problem. How-ever, the stories of those who combat this pathogen teach us the need to use storytelling strategiesto counteract the effects of the disease on patients and its consequences on healthcare providers.This contribution aims to address the COVID-19 issue from the perspective of narrative medicine,first by defining it and then by reporting some healthcare professionals' experiences. It intends tohighlight the importance that medicine has not only on the patient but also on healthcare profes-sionals. It offers a brief review of some of their narratives, focusing on experiences with differenttones and struggles and emphasizing the importance of narrative in one's work in supporting pa-tients. In addition, this contribution also aims to reason that not everything can be solved withwords, as they help but do not solve everyday problems.(AU)


La lucha contra el COVID-19 es ampliamente debatida, pero a menudo se trata desdeuna perspectiva clínica o, como mucho, gerencial. En cambio, se asigna menos atención a una visiónnarrativa del problema. Sin embargo, las historias de quienes combaten este patógeno nos enseñanla necesidad de utilizar estrategias de narración para contrarrestar los efectos de la enfermedad enlos pacientes y sus consecuencias en los proveedores de atención médica. Esta contribución tienecomo objetivo tratar el tema del COVID-19 desde la perspectiva de la medicina narrativa, repor-tando experiencias de los proveedores de atención médica y destacando la importancia que tieneno solo para el paciente sino también para los proveedores de atención médica. Ofrece un breverepaso de algunas de sus narraciones, centrándose en las experiencias con diferentes tonos y luchasy destacando la importancia que la narrativa tiene en el propio trabajo de apoyo a los pacientes.Además, este artículo también quiere razonar que no todo se puede resolver con palabras, ya queayudan pero no resuelven los problemas cotidianos.(AU)


A luta contra a COVID-19 é amplamente debatida, mas frequentemente tratada de umaperspectiva clínica ou, no máximo, de gestão. Em vez disso, é dada menos atenção a uma visãonarrativa do problema. No entanto, as histórias daqueles que combatem este patogéneo ensinam-nos a necessidade de utilizar estratégias narrativas para contrariar os efeitos da doença nos doentese as suas consequências nos prestadores de cuidados de saúde. Esta contribuição visa tratar a ques-tão da COVID-19 da perspectiva da medicina narrativa, relatando experiências de prestadores decuidados de saúde e salientando a importância que tem não só para o doente mas também para osprestadores de cuidados de saúde. Oferece uma breve panorâmica de algumas das suas narrativas,concentrando-se em experiências com diferentes tons e lutas e salientando a importância da narra-tiva no próprio trabalho de apoio ao paciente. Por fim, este documento também quer raciocinar quenem tudo pode ser resolvido com palavras, uma vez que estas ajudam mas não resolvem problemasquotidianos.(AU)


Assuntos
Humanos , Medicina Narrativa , Pandemias , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Pessoal de Saúde , Enfermeiras e Enfermeiros , Enfermagem , Cuidados de Enfermagem
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1352948

RESUMO

2021.176470Introdução: o Consultório na Rua é uma estratégia da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como finalidade promover o cuidado às pessoas em situação de rua, sendo o serviço de referência sanitária para esta população. Através de ações que permitam a construção do vínculo de confiança, os profissionais promovem cuidado e assistência de saúde às demandas dos usuários. Objetivo: descrever as experiências, histórias e sentimentos vivenciados pelos profissionais do Consultório na Rua de Maceió-AL. Métodos: trata-se de estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, realizado com 13 profissionais do Consultório na Rua de Maceió, cuja produção de dados ocorreu no período de outubro a dezembro de 2018, através da técnica da entrevista semiestruturada e dos registros em diário de campo. Os dados foram analisados pela técnica da Análise de Conteúdo, na modalidade temática, e discutidos à luz da literatura sobre a temática do Consultório na Rua. Resultados: a partir das entrevistas com os profissionais emergiram as seguintes temáticas: 1) experiências únicas; 2) histórias que marcam; e 3) sentimentos que transformam. Conclusão: pode-se concluir que o Consultório na Rua se mostra como um trabalho que gera ricas experiências e sentimentos para os profissionais, e que permite que os profissionais conheçam as histórias de vida dessa população ao mesmo tempo em que são afetados nesse processo. (AU)


Introduction: The Street Office is a Primary Care strategy in the Unified Health System (SUS), which aims to promote care for homeless people, being the health reference service for this population. Through actions that allow the construction of the bond of trust, professionals promote health care and care to the users' demands. Objective: Describing the experiences, stories and feelings experienced by the professionals of the Street Office of Maceió-AL. Methods: This is a descriptive-exploratory study with a qualitative approach, conducted with 13 professionals from the Street Office of Maceió, whose data production occurred from October to December 2018, through the semi-structured interview technique and records in a field diary. The data were analyzed by the content analysis technique, in the thematic modality, and discussed in the light of the literature on the theme of the Street Office. Results: From the interviews with the professionals emerged the following themes: 1) unique experiences; 2) stories that mark; and 3) feelings that transform. Conclusion: It can be concluded that the Street Office is shown as a work that generates rich experiences and feelings for professionals, allowing professionals to know the life histories of this population while they are affected in this process. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde , Pessoas Mal Alojadas , Estratégias de Saúde , Pessoal de Saúde , Pesquisa Qualitativa , Humanização da Assistência , Serviços Básicos de Saúde
3.
Viseu; s.n; 20190000. 209 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1223848

RESUMO

Introdução: O Cuidador Informal (CI) enfrenta múltiplas dificuldades no cuidado da pessoa dependente. O Enfermeiro de Reabilitação, pode desempenhar um papel determinante na capacitação destes cuidadores, direcionando as suas intervenções a partir das dificuldades apresentadas. Assim, é propósito deste estudo identificar as dificuldades do CI de pessoa com dependência que beneficiou do apoio da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Métodos: Estudo não-experimental, quantitativo, transversal e de carácter descritivocorrelacional, recorrendo a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 119 CI de pessoa dependente, na sua maioria mulheres, filhas da pessoa dependente e com idade média de 60,14 anos (± 13,71). Os dados foram recolhidos na sub-região Viseu Dão Lafões, através do autopreenchimento de um questionário. Da aplicação deste instrumento resultou o estudo psicométrico da Escala de Avaliação das Dificuldades do Cuidador Informal, que apresenta um nível de fidelidade muito bom (α = 0,953), possuindo os quatro fatores correlações com a escala total, fortes a muito fortes, oscilando entre R = 0,737 (Fator 4) e R = 0,892 (Fator 2). Resultados: Estes CI manifestam, maioritariamente, dificuldades moderadas, sendo estas mais elevadas ao nível do fator cuidar de mim, em particular nos itens "exercícios de relaxamento e de alongamento muscular que pode realizar para prevenir lesões músculoesqueléticas" e "como gerir o tempo necessário para si próprio" e do fator atividades de vida diária, em especial no "banho", "subir e descer escadas" e "transferências". Prestar cuidados a pessoas com maior grau de dependência, em habitações com mais barreiras e por cuidadores com mais idade, revelam-se como preditores das dificuldades do CI. Conclusão: estes resultados indicam que os CI apresentam dificuldades a vários níveis do cuidar da pessoa dependente, fortalecendo a necessidade dos Enfermeiros de Reabilitação, no contexto da RNCCI, conhecerem essas dificuldades e planearem programas de apoio e intervenção a eles dirigidos, no sentido da sua capacitação.


Introduction: The Informal Caregiver (IC) confronts multiple difficulties in caring for the dependent person. The rehabilitation nurse can make a decisive role in the training of these caregivers, directing their interventions based on the difficulties presented. Like this, it is the purpose of this study to identify the difficulties of IC of people with dependence that benefited from the support of the National Network of Integrated Continuous Care (NNICC). Methods: A non-experimental, quantitative, cross-sectional, descriptive-correlational study using a non-probabilistic convenience sample consisting of 119 ICs of dependent people, most women, daughters of the dependent person and average age of 60, 14 years (±13.71). Data were collected in the Viseu Dão Lafões sub-region by auto-fill a questionnaire. The application of this instrument resulted in the psychometric study of the Informal Caregiver Difficulties Assessment Scale, It has a very good fidelity level (α=0.953), with the four factors correlating with the full scale, strong to very strong, ranging from R = 0.737 (Factor 4) to R = 0.892 (Factor 2). Results: These ICs mostly demonstrate moderate difficulties, which are higher in terms of taking care of me, particularly in the items "relaxation and muscle stretching exercises you can perform to prevent musculoskeletal injuries" and "how to manage the time needed for yourself" and the factor of activities of daily living, especially in the "bath", "up and down stairs" and "transference". Care to people with a more dependence, in homes with higher barriers and by older caregivers is a predictor of IC difficulties. Conclusion: These results indicate that the IC present difficulties at various levels of caring for the dependent person, reinforcing the need for Rehabilitation Nurses, in the context of the NNICC, to know these difficulties and to plan support and intervention programs addressed to them, in order to empowerment them.


Assuntos
Pessoal de Saúde , Continuidade da Assistência ao Paciente , Enfermagem em Reabilitação , Educação , Unidades Hospitalares
4.
Viseu; s.n; 20190000. 104 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1293086

RESUMO

Introdução: Atualmente, as alterações demográficas e epidemiológicas vivenciadas em Portugal tornou-o um pais envelhecido conduzindo à necessidade de cuidar das pessoas dependentes. Surge o cuidador da pessoa dependente que, na maioria dos casos, quer por razões de afinidade, quer por razões económicas é desempenhado pelos indivíduos que se encontram na rede mais próxima da pessoa dependente denominados de cuidadores informais. Assim, este estudo tem como objetivos identificar as dificuldades percecionadas pelos cuidadores informais de pessoas dependentes; identificar as variáveis sociodemográficas e de contexto de prestação de cuidados associadas às dificuldades sentidas pelos cuidadores informais e avaliar a influência do grau de dependência dos indivíduos com as dificuldades sentidas pelos cuidadores informais. Método: Realizou-se um estudo transversal e analítico. A amostra ficou constituída por 77 cuidadores informais, sendo a maioria do género feminino (88,3%), com idades compreendidas entre os 22 e os 96 anos (uma média de 57,03±13,52 anos), 84,4% dos cuidadores eram casados / união de facto; 70,1% viviam no meio rural; a maioria possuía habilitações literárias ≤ 1º ciclo (36,4 %) e ≥ 10º ano de escolaridade; pertenciam a um agregado familiar constituído por duas pessoas, habitando com o cônjuge ou companheiro (84,4%). Recorreu-se ao questionário como instrumento de colheita de dados. O questionário era constituído por variáveis sociodemográficas e de contexto de prestação de cuidados referentes ao cuidador informal e à pessoa dependente, pela Escala Carers Assessmente of Dificultys Index (CADI) para identificar as necessidades do cuidador informal e pelo Índice de Barthel para identificar o grau de dependência. Resultados: Os cuidadores informais manifestaram como dificuldades as identificadas pelo CADI, problemas relacionais, reações à prestação de cuidaos, exigências de ordem física, restrições na vida social, deficiente apoio familiar, deficiente apoio profissional e os problemas financeiros. Verificou-se que 32,5% dos indivíduos eram totalmente dependentes, 27,2% independentes ou com dependência ligeira, 22,1% com dependência severa e 18,2% com dependência moderada, totalizando 72,8% dos indivíduos da amostra com dependência moderada a elevada. As variáveis sociodemográficas que se associaram com as dificuldades percecionadas pelo cuidador foram a idade (p=0,042), o estado civil (p=0,029) e as habilitações literárias do cuidador (p=0,041). Em relação às variáveis de contexto de prestação de cuidados verificaram-se resultados estatisticamente significativos para as variáveis: tempo de prestação de cuidados, distância de prestação de cuidados, existência de apoios sociais, existência de apoio de outras pessoas e grau de dependência. No que concerne ao grau de dependência percebeu-se que tem influencia na perceção da dificuldades relacionadas com as exigências de ordem física. Conclusões: Os cuidadores informais percecionaram algumas dificuldades fruto do cuidar a pessoa dependente. Estas dificuldades através de um acompanhamento estruturado e planeado permitindo a capacitação dos cuidadores podiam ser mitigadas. É, portanto, imperativo o papel do Enfermeiro, designadamente do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária no desenvolvimento de programas e projetos de intervenção, com vista à capacitação e empowerment das comunidades com o objetivo de promover cuidados de saúde mais abrangentes e promotores da otimização de recursos.


Introduction: Currently, the demographic and epidemiological changes experienced in Portugal have made it an aged country leading to the need of taking care for people with needs. The caregiver emerges and, in most cases, either for affinity or for economic reasons, is played by individuals who are in the closest network of the dependent person and it's called informal caregivers. Thus, this study aims to identify the difficulties perceived by informal caregivers of dependent people; The objective of this study is to identify the sociodemographic and care context variables associated with the difficulties experienced by informal caregivers and to evaluate the influence of the dependence degree of individuals with the difficulties experienced by the Informal caregivers. Method: A cross-sectional and analytical study was performed. The sample consisted of 77 informal caregivers, being the majority of the female gender (88.3%), aged between 22 and 96 years (an average of 57,03 ± 13,52 years), 84.4% of the caregivers were a couple; 70.1% lived in the rural environment; The majority had literary qualifications ≤ 1st cycle (36.4%) and ≥ 10 years of schooling; belonged to a household consisting of two people, inhabiting with the spouse or partner (84.4%). The questionnaire was used as a data collection tool. The questionnaire consisted of sociodemographic variables and context of care delivery regarding the informal caregiver and the dependent person, the scale carers Assessmente of Difficultys Index (cadi) was used to identify the needs of the caregiver and the Barthel index to identify the degree of dependence. Results: Informal caregivers manifested difficulties as identified by the cadi, relational problems, reactions to the provision of care, physical demands, restrictions on social life, poor family support, poor support Professional and financial problems. It was verified that 32.5% of the individuals were totally dependent, 27.2% independent or with slight dependence, 22.1% with severe dependence and 18.2% with moderate dependence, totaling 72.8% of the individuals in the sample with moderate to high dependence. The sociodemographic variables that were associated with the difficulties perceived by the caregiver were age (P = 0,042), marital status (P = 0,029) and Caregiver's literary qualifications (P = 0,041). Regarding the variables of care context, statistically significant results were observed for the variables: time of care delivery, distance of care delivery, existence of social support, existence of Other people and degree of dependence. Regarding the degree of dependence, it was perceived that it has an influence on the perception of difficulties related to the demands of physical order. Conclusions: Informal caregivers perceived some difficulties resulting from caring for the dependent person. These difficulties through a structured and planned follow-up allowing the training of caregivers could be mitigated. It is, therefore, imperative the role of the nurse, namely the nurse specialized in community health in the development of programs and intervention projects, with a view to the training and empowerment of communities in order to promote care of Broader health and resource optimization promoters.


Assuntos
Família , Cuidadores , Assistência Domiciliar
5.
Viseu; s.n; 20190000. 67 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1223835

RESUMO

Introdução: As alterações sociodemográficas atuais e o aumento crescente do número de pessoas dependentes no domicílio a necessitar de cuidados, implicam mudanças nas políticas de saúde, onde os Cuidadores Informais assumem um importante papel como aliados da equipa de saúde. Objetivo: Identificar as intervenções do enfermeiro de reabilitação num programa de reabilitação domiciliária, de forma a capacitar a Pessoa e os Cuidadores Informais no processo de gestão da doença. Metodologia: Considerou-se pertinente realizar uma Revisão Sistemática da Literatura, recorrendo à metodologia PICO (Population, Intervention/Issue Of Interest, Comparison Intervention Or Comparison Group, Outcome), a partir de bases de dados eletrónicas de referência, com o objetivo de promover a reflexão na ação e sobre a ação. Foi elaborada a questão de investigação no seguinte formato: "O papel do enfermeiro de reabilitação na capacitação do cuidador informal nos cuidados domiciliários". Resultados: Constatamos que as intervenções do enfermeiro especialista em reabilitação na comunidade e junto dos cuidadores se desenvolvem em vários níveis, nomeadamente: na manutenção de um ambiente seguro, na identificação de barreiras arquitetónicas e nas propostas de eliminação das mesmas, na orientação de alterações estruturais/físicas do domicílio de forma a facilitar a adaptação à nova condição de saúde, na monitorização da condição da pessoa com limitações, através da utilização de instrumentos de medida que permitem a avaliação da dependência/independência e das dificuldades sentidas na realização das atividades da vida diária. Atuam, ainda, na capacitação dos cuidadores na realização de cuidados ao doente dependente, na prevenção do aparecimento de complicações que possam atrasar o processo de reabilitação, no estabelecimento de objetivos reais e atingíveis com o programa de reabilitação, bem como no desenvolvimento de estratégias adaptativas e conhecimento do material de apoio existente Conclusão: Os programas de reabilitação realizados no domicílio, através das intervenções do enfermeiro de reabilitação, contribuem para uma melhor efetividade na capacitação da pessoa/cuidador informal no processo de autogestão da doença, com melhoria da autonomia da pessoa e com evidentes ganhos em saúde.


Introduction: Current sociodemographic changes and the growing number of dependent people in the home requiring care necessitate changes in health policies, where Informal Caregivers play an important role as allies of the health team Objective: To identify the interventions of the rehabilitation nurse in a home rehabilitation program, in order to train the person and informal caregivers in the process of disease Methodology: It was considered pertinent to carry out a Systematic Review of Literature using the PICO methodology (Population, Intervention / Issue Of Interest, Comparison Intervention Or Comparison Group, Outcome), from electronic databases of reference, with the objective of promoting reflection on action and on action. The research question was elaborated in the following format: "The role of the rehabilitation nurse in the training of the informal caregiver in home care". Results: The interventions of rehabilitation nurses in the community are developed in several levels: in the maintenance of a safe environment, in the identification of architectural barriers suggesting the elimination of the same, as well as in the orientation of structural / physical changes in the home, in order to facilitate adaptation to the new health condition, whether temporary or progressive; In the monitoring of people with limitations, through the use of measurement instruments that allow the evaluation of dependency / independence and difficulties experienced in the accomplishment of daily life activities; In the prevention of the appearance of complications that may delay the rehabilitation process; In establishing real and achievable goals with the rehabilitation program, as well as in the development of adaptive strategies and knowledge of the existing support material. Conclusion: Rehabilitation programs carried out at home, through the interventions of the rehabilitation nurse, contribute to a better effectiveness in the training of the informal person / caregiver in the process of self-management of the disease, with improved autonomy of the person, with obvious gains in health.


Assuntos
Pessoal de Saúde , Enfermagem em Reabilitação , Papel do Profissional de Enfermagem , Assistência Domiciliar
6.
Natal; s.n; 20190000. 72 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1442452

RESUMO

A população negra é identificada, em diversos estudos, como vulnerável por estar em condição de desvantagem nos aspectos socioeconômicos, no perfil de morbimortalidade e no acesso a serviços de saúde. A incapacidade das instituições, estruturas e organizações da sociedade para atender de forma equânime a esta população pode ser evidenciada tanto na dificuldade de acesso aos serviços de saúde como através da prática da discriminação racial perpetrada pelos profissionais que compõem estes serviços. Com base nestes aspectos, este estudo objetiva analisar a dificuldade de acesso e a discriminação por raça/cor nos serviços de saúde brasileiros, considerando os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013). Tratase de um estudo transversal, a partir dos dados da PNS (2013), com 60.202 pessoas acima de 18 anos. Para atingir estes objetivos, foram utilizadas questões do inquérito sobre a obtenção de atendimento, a não procura dos serviços de saúde e a discriminação praticada por prestadores de cuidados de saúde. Realizamos análise das prevalências da dificuldade de acesso e discriminação por raça/cor praticada por prestadores de cuidados de saúde em relação às características socioeconômicas e condições de saúde da população estudada; análise bivariada com obtenção das Razões de Prevalência (RP), Intervalos de Confiança de 95% (IC95%) e valores de p (p<0,05); e modelo multivariado por meio da Regressão de Poisson, com teste de Wald para estimação robusta, para variáveis significativas na análise bivariada (p<0,2). A dificuldade de acesso foi encontrada para 18,11% (IC 95%16,88-19,41) dos sujeitos e associada à cor da pele negra, residir na região centro-oeste, na zona rural, ser fumante, ter autoavaliação de saúde ruim/muito ruim e não ter plano de saúde privado. A prevalência da discriminação por raça/cor praticada por prestadores de cuidados de saúde foi de 1,45% (IC95%1,29-1,62). No modelo estatístico final, o desfecho esteve associado a ser negro, ter idade entre 25-39 anos, ser fumante, possuir quatro morbidades, avaliar as próprias saúdes como ruins ou muito ruins, ser usuário do serviço público de saúde e residir na zona urbana do país. Constatamos que a discriminação racial e a dificuldade de acesso a serviços de saúde brasileiros atingem majoritariamente a população negra. Observamos a legitimação do racismo institucional por meio dos serviços de saúde brasileiros, com destaque ao SUS, que se propõe universal, inclusivo e integral. Reforçamos a necessidade do fortalecimento das políticas de saúde com vistas à transformação desse panorama (AU).


The black population is identified in several studies as vulnerable because it is disadvantaged in socioeconomic aspects, morbidity and mortality profile and access to health services. The inability of the institutions, structures and organizations of society to attend to this population in an equitable way can be evidenced both in the difficulty of access to health services and through the practice of racial discrimination perpetrated by health care providers. This study aims to analyze the difficulty of access and discrimination by race/color in Brazilian health services, considering the data from the "Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013)". It is a cross-sectional study based on the PNS data, 2013, with 60.202 people over 18 years. Questionnaires were used in the survey on obtaining care, not seeking health services and on discrimination by health care providers. We analyze the prevalence of difficulty of access and discrimination by race/color practiced by health care providers in relation to the socioeconomic characteristics and health conditions of the studied population; bivariate analysis with attainment of Prevalence Ratios (PR), Confidence Intervals of 95% (95% CI) and p values (p <0,05); and multivariate model using the Poisson regression, with Wald test for robust estimation, for significant variables in the bivariate analysis (p<0,2). The difficulty of access was found for 18,11% (CI 95% 16,88-19,41) of the individuals and associated with black skin color, residing in the central-west region, in the rural area, being a smoker, selfassessment of bad/very bad health and having no private health insurance. The prevalence of race/color discrimination practiced by health care providers was 1,45% (95% CI 1,29-1,62) and was associated with being black, being between 25-39 years-old, being a smoker, possessing four morbidities, having poor/very poor health self-assessment, being a public health service user and residing in the urban area of the country. We found that racial discrimination and the difficulty of access to Brazilian health services reach the majority of the black population. We observe the legitimacy of institutional racism through the Brazilian health services, emphasizing SUS (the Universal Healthcare System), which proposes to be universal, inclusive and integral. We reinforce the need to strengthen health policies with the aim to transform this panorama (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , População Negra , Determinantes Sociais da Saúde , Desigualdades de Saúde , Racismo Sistêmico , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Equipe de Assistência ao Paciente , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos e Questionários , Análise de Regressão , Pessoal de Saúde
7.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 28(3): 223-231, Jan.-Mar. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1013496

RESUMO

Racial disparities in health outcomes, access to health care, insurance coverage, and quality of care in the United States have existed for many years. The Development and implementation of effective strategies to reduce or eliminate health disparities are hindered by our inability to accurately assess the extent and types of health disparities due to the limited availability of race/ethnicity-specific information, the limited reliability of existing data and information, and the increasing diversity of the American population. Variations in racial and ethnic classification used to collect data hinders the ability to obtain reliable and accurate health-indicator rates and in some instances cause bias in estimating the race/ethnicity-specific health measures. In 1978, The Office of Management and Budget (OMB) issued "Directive 15" titled "Race and Ethnic Standards for Federal Statistics and Administrative Reporting" and provided a set of clear guidelines for classifying people by race and ethnicity. Access to health care, behavioral and psychosocial factors as well as cultural differences contribute to the racial and ethnic variations that exist in a person's health. To help eliminate health disparities, we must ensure equal access to health care services as well as quality of care. Health care providers must become culturally competent and understand the differences that exist among the people they serve in order to eliminate disparities. Enhancement of data collection systems is essential for developing and implementing interventions targeted to deal with population-specific problems. Developing comprehensive and multi-level programs to eliminate healthcare disparities requires coordination and collaboration between the public (Local, state and federal health departments), private (Health Insurance companies, private health care providers), and professional (Physicians, nurses, pharmacists, laboratories, etc) sectors.


Disparidades raciais nos resultados de saúde, acesso a cuidados de saúde, cobertura de seguro e qualidade de atendimento nos Estados Unidos existem há muitos anos. O desenvolvimento e a implementação de estratégias efetivas para reduzir ou eliminar as disparidades de saúde são dificultadas pela nossa incapacidade de avaliar com precisão a extensão e os tipos de disparidades de saúde devido à disponibilidade limitada de informações específicas de raça / etnia, confiabilidade limitada dos dados e informações existentes. e a crescente diversidade da população americana. Variações na classificação racial e étnica usadas para coletar dados dificultam a obtenção de índices confiáveis e precisos de indicadores de saúde e, em alguns casos, causam viés na estimativa de medidas de saúde específicas de raça / etnia. Em 1978, o Escritório de Administração e Orçamento (OMB) publicou a "Diretriz 15" intitulada "Normas Raciais e Étnicas para Estatísticas Federais e Relatórios Administrativos" e forneceu um conjunto de diretrizes claras para classificar as pessoas por raça e etnia. O acesso a cuidados de saúde, factores comportamentais e psicossociais, bem como diferenças culturais, contribuem para as variações raciais e étnicas que existem na saúde de uma pessoa. Para ajudar a eliminar as disparidades de saúde, devemos garantir a igualdade de acesso aos serviços de saúde, bem como a qualidade do atendimento. Os prestadores de cuidados de saúde devem tornar-se culturalmente competentes e compreender as diferenças existentes entre as pessoas que servem para eliminar as disparidades. O aprimoramento dos sistemas de coleta de dados é essencial para desenvolver e implementar intervenções direcionadas para lidar com problemas específicos da população. O desenvolvimento de programas abrangentes e multiníveis para eliminar as disparidades na atenção à saúde exige coordenação e colaboração entre os setores público, privado e profissional (departamentos de saúde locais, estaduais e federais), privados (empresas de seguro-saúde, provedores privados de saúde) e profissionais (médicos e enfermeiros), farmacêuticos, laboratórios, etc).

8.
Viseu; s.n; 20170000. 122 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253575

RESUMO

Enquadramento: As Lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) são um importante problema entre os trabalhadores de instituições de apoio a idosos, devido à exposição elevada e continuada a esforços físicos, estando estes muitas vezes relacionados com a escassez de meios técnicos, humanos e outros fatores. Objetivos: Identificar a prevalência das LMERT em trabalhadores de instituições de apoio a idosos e determinar correlações entre essas lesões e as variáveis sociodemográficas, clínicas e contextuais. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo e analítico-correlacional. Os dados foram colhidos junto de 79 trabalhadoras de instituições de apoio a idosos ­ Lares de Terceira Idade (78.5%) e Centros de Dia (21.5%) do Concelho de Penalva do Castelo. O instrumento de recolha de dados utilizado foi um questionário que integrava questões de caracterização, sociodemográfica, caracterização do estado de saúde e da atividade de trabalho, e ainda o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético (Kuorinka et al., 1987). Resultados: Trata-se de uma amostra constituída por 79 mulheres, com idades que oscilam entre os 21 e os 62 anos, com uma média de 41.27 anos±11.096. Destas, 78.5% trabalham em Lares de Terceira Idade e 21.5% em Centro de Dia. Constatou-se que 40,3% das trabalhadoras dos Lares de Idosos apresenta LMERT, bem como 58,8% das que exercem em Centros de Dia. As funcionárias que apresentavam níveis mais elevados de LMERT eram as que trabalhavam em Centros de Dia, as que possuíam mais idade (punhos/mãos p= 0.047), com IMC mais elevado (ancas/coxas p=0.024; joelhos p=0.035; tornozelos/pés p=0,008) as que praticam menos atividade física (joelhos p=0.007; tornozelos/pés p=0.044), as que possuíam mais patologias (pescoço p=0.024; cotovelos p=0.002; ancas/coxas p=0.001; joelhos p=0.004; tornozelos/pés p=0.010) e tomavam mais medicação (ombros p=0.026; ancas/coxas p=0.021). Conclusões: Este estudo reforça a ideia de que as LMERT estão presentes num grupo significativo de trabalhadoras de instituições de apoio a idosos. Neste sentido, é imperativo que os enfermeiros, sobretudo os especialistas em reabilitação desenvolvam programas de exercícios ajustados, de modo a preparar os grupos musculares para as ações de trabalho desenvolvidas, aumentar a circulação sanguínea, melhorar a oxigenação cerebral e fomentar pausas no trabalho numa perspetiva preventiva.


Background: Work-related musculoskeletal injuries (LMERT) are a major problem among workers in care institutions for the elderly, due to the high and continuous exposure to physical exertion, which are often related to the lack of technical means, Human and other factors. Objectives: To identify the prevalence of LMERT in workers of institutions to support the elderly and to determine correlations between these lesions and sociodemographic, clinical and contextual variables. Methods: Quantitative, cross-sectional, descriptive and analytical-correlational study. Data were collected from 79 elderly care workers - Nursing Homes (78.5%) and Day Centers (21.5%) from the Municipality of Penalva do Castelo. The data collection instrument used was a questionnaire that included questions of characterization, sociodemographic, characterization of health status and work activity, as well as the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (Kuorinka et al., 1987). Results: This sample consisted of 79 women, ranging in age from 21 to 62 years, with a mean of 41.27 years ±11.096 years. Of these, 78.5% worked in Nursing Homes and 21.5% in Day Care Centers. It was found that 40.3% of nursing home workers presented LMERT, as well as 58.8% of those working in Day Care Centers. (Wrists/hands p=0.047), with a higher BMI (hips/thighs p=0.024, knees p=0.035, ankles (p=0.007), those who had more physical activity (knees p=0.007, ankles/feet p=0.044), those that had more pathologies (neck p=0.024, elbows p=0.002, hips/thighs p=0.001; knees p=0.004, ankles/feet p=0.010) and took more medication (shoulders p=0.026, hips/thighs p =0.021). Conclusions: This study reinforces the idea that the LMERTs are present in a significant group of workers from institutions supporting the elderly. In this sense, it is imperative that nurses, especially rehabilitation specialists, develop tight exercise programs to prepare muscle groups for the work performed, increase blood circulation, improve brain oxygenation and encourage work breaks in a perspective Preventive


Assuntos
Fatores de Risco , Pessoal de Saúde , Doenças Musculoesqueléticas , Instituição de Longa Permanência para Idosos , Doenças Profissionais
9.
Viseu; s.n; 20170000. 71 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1248019

RESUMO

O alívio da dor é uma das maiores preocupações dos cuidadores das crianças (Rossato, Angelo, & Silva, 2007). Apesar dos indicadores comportamentais que os cuidadores identificam, existem ainda algumas dificuldades para a avaliação e adoção de medidas de alívio da dor na criança ï´¾Bernardes & Castro, 2010ï´¿. Este trabalho tem como principal objetivo identificar as experiências dos cuidadores face à dor na criança que recorre ao serviço de urgências. Quanto à metodologia utilizada este é um estudo qualitativo, exploratório-descritivo e fenomenológico, numa amostra de 16 cuidadores de crianças com idades entre os 3 e os 10 anos, que recorreram ao Serviço de Urgências Pediátricas de um Centro Hospitalar da Zona Centro de Portugal, entre fevereiro e março de 2016, por situação de dor. Utilizamos a entrevista semiestruturada e efetuamos análise de conteúdo. Como principais resultados verificamos que a dor musculosquelética e a relacionada com otorrinolaringologia são apontadas como motivo de ida à urgência por 44.1% dos cuidadores. As queixas álgicas e as alterações de movimentos e posturas corporais são os significados de dor que os cuidadores mais referem (31.5%). As medidas farmacológicas foram referidas em 69.3%, sendo a combinação destas e das medidas não farmacológicas referidas por 25.2%. Apuramos que 50% dos cuidadores não têm informação suficiente para administrar medicação à criança com dor. Apesar dos vários estudos já desenvolvidos acerca da temática de dor nas crianças, verificamos que não existem estudos que analisem de que forma os cuidadores percecionam a dor nas crianças. Com o estudo ficamos a compreender as experiências dos cuidadores no cuidar da criança com dor. É necessário melhorar a capacitação dos cuidadores nos processos de transição à doença e aumentar o nível de literacia sobre a dor, dando maior ênfase ao papel do enfermeiro nestas áreas.


The pain relief is one of the principal concerns of the caregivers of children (Rossato, Angelo & Silva, 2007). Despite the fact that behavior indicators that caregivers identify, still exists some difficulties to evaluate and adopt measures on pain relief on children (Bernandes & Castro, 2010). This document has as primary objective identify the experiences of caregivers about pain on children that make use of the urgency services. Regarding the used methodology this is a qualitative study, descriptive-exploratory and phenomenological, on a sample of 16 caregivers with children on ages between 3 and 10 years old, that make use of the Pediatric Urgency Services of a Hospital Center at the Central Zone of Portugal, between February and march of 2016, on pain situation. We use a semistructured interview and made content analysis. As main results we found that muscular-skeletical and otorhinolaryngogical pain are among the causes to make use of urgency services to about 44.1% of the parents. Algic complaints and corporal movement and posture alterations are the signals of pain referred by parents (31.5%). Pharmacological measures where pointed by 69.3%, about 25.2% of interviewed parents made use of combinations of pharmacological an nonpharmacological measures. We find that 50% of the caregivers don't have enough information to give medication to children with pain. Despite the many existing develop studies about the children pain thematic, we found that there are not studies that analyse the way caregivers perceive the pain on children. With this study we understand the experiences of the parents on children with pain care. Is necessary increase the capacitation of the parents on the processes of transition of the disease and increase the level of available literature, giving more emphasis on the nurse rule on this areas. K


Assuntos
Dor , Percepção , Medição da Dor , Criança , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Pessoal de Saúde
10.
Viseu; s.n; 20160000. 235 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253594

RESUMO

Introdução: O enfermeiro especialista em reabilitação é o profissional com competências e conhecimentos para, após o diagnóstico, implementar e monitorizar os resultados dos programas de redução do risco das perturbações musculosqueléticas relacionadas com o trabalho (PME), junto dos trabalhadores de cuidados pessoais em residências de apoio ao idoso, avaliando e introduzindo no processo de prestação de cuidados os necessários ajustamentos, promovendo assim, práticas mais seguras e eficazes. Assim, o presente estudo centrou-se em identificar os determinantes das PME nestes trabalhadores e suas repercussões na saúde. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de tipologia transversal e descritivocorrelacional, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 indivíduos, na sua maioria do género feminino (95,8%) e com uma média de idades de 43,21 anos (Dp=10,812 anos). Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o inquérito de saúde e trabalho (INSAT), aferido para este domínio de investigação. Resultados: Estes cuidadores formais manifestam défices de saúde com principal relevância para os relacionados com a mobilidade física e dor, quer pela existência de constrangimentos de natureza física e biomecânica, organizacional e psicossocial, bem como de natureza individual. Os problemas de saúde identificados por estes trabalhadores, resultantes das condições e características do trabalho foram: dores de costas (90,8%), dores musculares e articulares (82,5%), varizes (64,2%), dores de cabeça (49,2%) e ansiedade ou irritabilidade (47,5%). Ser do género feminino, ter idade entre os 49-58 anos, ser viúvo ou divorciado, ter doenças crónicas, tomar medicação e efetuar horário diurno, revelaram-se como determinantes percursores das PME assim como, a nível laboral, as características e os constrangimentos organizacionais e relacionais relacionados com o esforço físico, a intensidade e tempo de trabalho, as exigências emocionais, a insuficiência de autonomia e a má qualidade das relações sociais. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de estratégias preventivas das PME neste grupo profissional, onde é fundamental a intervenção do enfermeiro de reabilitação na implementação de programas de promoção da saúde, gestão do stresse e riscos psicossociais e formação profissional.


Introduction: The rehabilitation specialist nurse is a professional with the skills and knowledge which allow him, after diagnosis to implement and monitor the results of risk reduction programs of work-related musculoskeletal disorders (WMSDs). The care workers in personal residences support the elderly by evaluating and adjusting the necessary care, thus promoting the safest and most effective practices. Thus, the present study identifies the determinants of WMSDs in care workers and their impact on health. Methods: We have developed a quantitative, transversal, descriptive study, of a correlational type using a non-probabilistic sample of convenience that consisted of 120 personal care workers mostly female (95.8%) and with an average age of 43.21 years (SD = 10.812 years). As data collection instrument used the work and health survey (INSAT), calibrated to this field of research. Results: We show that, in the majority of the cases, these care workers have health deficits related with physical mobility and pain. These are consequence of constraints such as physical and biomechanical, organizational and psychosocial as well as individual constraints. The health problems identified by these workers as a result of their work conditions and characteristics were: back pain (90.8%), muscle and joint pain (82.5%), varices (64.2%), headaches (49.2%) and anxiety or irritability (47.5%). Be of the female gender, age between 49-58 years, be widowed or divorced, have chronic illnesses, medication and daytime, proved as crucial precursors of WMSDs as well as the employment level, the characteristics and the organizational and relational constraints related to physical exertion, the intensity and time of work, emotional demands, insufficient autonomy and the poor quality of social relations. Conclusions: These results stress the need to develop new strategies in the prevention of WMSDs in care workers. The rehabilitation specialist nurse intervention is crucial to implement health promotion programs, stress management and psychosocial risks and vocational training.


Assuntos
Portugal , Gestão de Riscos , Saúde Ocupacional , Pessoal de Saúde , Doenças Musculoesqueléticas , Medição de Risco , Enfermagem em Reabilitação , Legislação , Papel do Profissional de Enfermagem , Instituição de Longa Permanência para Idosos
11.
Viseu; s.n; 20160000. 115 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253596

RESUMO

Enquadramento: Conhecer a perceção que os cuidadores informais possuem sobre o planeamento da alta dos idosos internados, permite que os enfermeiros conheçam as reais necessidades do cuidador e do idoso, contribuindo assim, para a diminuição da ansiedade, prevenção de complicações e consequentemente uma maior satisfação pelos cuidados recebidos. Objetivos: Conhecer a perceção dos cuidadores informais sobre o planeamento da alta hospitalar do idoso, e analisar associações entre as variáveis sociodemográficas, profissionais, familiares, clínicas e psicossociais e a referida perceção. Métodos/ Procedimentos: Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, utilizando uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 41 cuidadores informais de idosos internados no serviço de Medicina 1 do Centro Hospitalar do Algarve ­ Unidade de Faro. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, profissional, familiar e clínica, bem como a utilização do Índice de Barthel, questionário de Planeamento da Alta (PREPARED) e a escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS). Resultados: Dos 41 cuidadores informais,73,17 % são do género feminino, 78% são casados/ união de fato, 39,0% mantêm-se ativos profissionalmente a tempo inteiro e em 51,2% são filhos do idoso, que apresentam uma média de idade de 78,78 anos. A maioria (82,9%) reside na mesma habitação que o idoso, sendo cuidadores informais há menos de 3 meses (58,5%). Os cuidadores apresentam um nível de ansiedade leve a moderada, sendo superior para o género feminino, embora não se verificasse diferenças estatisticamente significativas. Relativamente à perceção dos cuidadores relacionados com o planeamento da alta, a maioria privilegia as informações relacionadas como conseguir fazer as AVD, afirmando que se sentem preparados para regressar a casa, contudo a maioria não sente confiança para executar as tarefas diárias no domicílio. Constatou-se que a presença de apoio da rede formal influencia significativamente a perceção do planeamento da alta (p< 0,05), sendo que o género, agregado familiar e grau de dependência, embora de forma parcial (apenas para um indicador) também são preditivas da perceção. Conclusões: Apesar do número reduzido da amostra, os resultados obtidos evidenciam a relevância de organização dos cuidados face à satisfação das necessidades dos idosos e seus cuidadores em cuidados de saúde, no que dizem respeito ao planeamento da alta, como busca da qualidade.


Background: Knowing the perception that informal caregivers have on the planning of higher in elderly patients, allows nurses to know the real needs of the caregiver and the elderly, thus contributing to the decrease in anxiety, prevention of complications and therefore greater satisfaction for the care received. Objectives: Knowing the perception of informal caregivers on planning discharge of the elderly, identifying the sociodemographic variables, professional, family, medical and psychosocial are predictive of this perception. Methods / procedures: We conducted a quantitative study, cross-sectional, descriptive and correlational, using a non-probabilistic convenience sample consisting of 41 informal caregivers of elderly patients admitted in the Medical Service 1 at Hospital of the Algarve - Faro Unit. The method appealed to the questionnaire of sociodemographic, professional, family and clinic, and the use of the Barthel Index, High Planning Questionnaire (PREPARED) and the scale of the Hospital Anxiety and Depression (HADS). Results: Of the 41 informal caregivers, 73.17% were female, 78% are married / de facto union, 39.0% remain active professionally full-time and 51.2% are children of the elderly, who have an average age of 78.78 years. Most of the caregivers (82.9%) lives in the same home as the elderly, and are informal caregivers for less than three months (58.5%). Caregivers have a mild to moderate anxiety level, being this level higher in females, although there was no statistically significant differences between genders. Regarding the perception of caregivers related to planning high, most privileges related information on how to get to the AVD, stating that they feel prepared to return home, yet most do not feel confident to perform daily tasks at home. It was found that the presence of the formal network support significantly influences the perception of high planning (p <0.05), and the gender, household and degree of dependence, although partially (for display only) are also predictive of perception. Conclusions: Despite the small sample size, the results show the importance of organization of care in order to meet the needs of the elderly and their caregivers in health care , as they relate to planning high, looking for quality.


Assuntos
Alta do Paciente , Idoso , Atitude , Família , Pessoal de Saúde , Hospitalização
12.
Viseu; s.n; 20160000. 160 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1248038

RESUMO

Enquadramento: A avaliação no setor da saúde não se restringe unicamente à confirmação do cumprimento de objetivos propostos pelo sistema de saúde, mas verificar se esses estão de acordo com as aspirações e expetativas dos utentes. Assim, torna-se basilar escrutinar a opinião das crianças/jovens com diabetes, de modo a poder ter-se um conhecimento mais efetivo da sua satisfação face à consulta de enfermagem da diabetes e perceber de que forma algumas das suas características pessoais e familiares podem interferir nessa satisfação. Objetivos: Determinar o nível de satisfação das crianças/jovens com os cuidados prestados na consulta de enfermagem da diabetes e analisar a relação entre as características sociodemográficas da criança/jovem e do cuidador principal na satisfação com a consulta de enfermagem da diabetes. Metodologia: Estudo quantitativo, de corte transversal, descritivo e correlacional, desenvolvido numa amostra não probabilística de 135 crianças/jovens com diabetes, entre os 8 aos 18 anos, com média de idades de 13,45 anos (Dp=2,838) que frequentam a consulta de referência da diabetes em seis hospitais públicos do Norte e Centro do País. Foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfica das crianças/jovens e seu cuidador e uma versão adaptada da "Escala de Satisfação dos Utentes com a Consulta de Enfermagem da Diabetes", de Chaves et al. (2012). Resultados: A amostra era constituída maioritariamente por rapazes (54,1%), entre 8-12 anos (36,3%), residindo 95,6% pelo menos com a mãe, que é considerada significativamente em 83% da amostra, como a principal cuidadora. Assim, predominam os cuidadores do sexo feminino (87,3%), com idade entre os 39-44 anos. A maioria das crianças/jovens (45,2%) assumiu-se satisfeita com a consulta de enfermagem da diabetes, 28,9% pouco satisfeita e 25,9% muito satisfeitas, sendo o índice de satisfação global médio de 87,4% (± 11,99%). Das 3 dimensões, as orientações apresentaram uma média de satisfação mais elevada (M=93,56%; ± 9,47%), seguida da avaliação inicial (M=91,06%; ± 11,56%) e, por último, a relação/comunicação, com uma média de 79,55 (±19,17). Verificou-se que a idade, o(s) coabitante(s) e o número de irmãos das crianças/jovens, bem como a idade do cuidador principal, se relacionam significativamente com a satisfação com a consulta de enfermagem da diabetes. Apenas o rendimento familiar mensal do cuidador principal apresentou relação com a consulta de enfermagem, na dimensão orientações. Conclusão: O estudo evidencia a necessidade de se adequarem as estratégias utilizadas na consulta de enfermagem da diabetes, às características da criança/jovem e do contexto familiar, nomeadamente no que concerne à relação/comunicação entre enfermeiro e criança. Promover um maior envolvimento e participação da criança/jovem e da família, sobretudo do pai, nos cuidados necessários, resultará em maior satisfação e consequentemente em melhoria da adesão e da gestão do regime terapêutico.


Background: Valuation in the health sector is not limited solely to confirm the fulfillment of the objectives proposed by the health system, but check that these are in line with the aspirations and expectations of users. Thus, it is fundamental canvass the views of children/young people with diabetes in order to be able to take a more effective knowledge of their satisfaction with the nursing consultation of diabetes and understand how some of your personal and family characteristics may interfere with this satisfaction. Objectives: To determine the level of satisfaction of children/young people with care in nursing consultation of diabetes and to analyze the relationship between the sociodemographic characteristics of the child/young person and the primary caregiver satisfaction with the nursing consultation of diabetes. Methodology: Quantitative study, cross-sectional, descriptive and correlational, developed a non-probabilistic sample of 135 children/young people with diabetes, aged 8 to 18 years, with mean age of 13.45 years (SD=2,838) attending reference query diabetes in six Northern public hospitals and center of the country. One sociodemographic questionnaire for children was used/young people and their caregivers and an adapted version of "The Users Satisfaction Scale with diabetes Nursing consultation" Chaves et al. (2012). Results: The sample consisted mainly of boys (54.1%), between 8-12 years (36.3%), 95.6% residing at least with the mother, which is considered significant in 83% of the sample, as the main caregiver. Thus, predominantly female caregivers (87.3%), aged 39-44 years. Most children/young people (45.2%) were assumed to be satisfied with the nursing consultation of diabetes, 28.9% somewhat satisfied and 25.9% very satisfied, with an average overall satisfaction rating of 87.4% (±11.99%). Of 3 dimensions, the guidelines had a higher mean satisfaction (M=93.56%; ±9.47%), followed by the initial assessment (M=91.06%; ±11.56%) and lastly relationship/communication, with an average of 79.55 (±19.17). It was found that age, (s) cohabiting (s) and the number of siblings of children/young people, as well as the age of the primary caregiver, relate significantly to the satisfaction of the nursing consultation diabetes. Only the monthly income of the primary caregiver was related to nursing consultation, the guidelines dimension. Conclusion: The study shows the need to fit the strategies used in diabetes nursing consultation, the characteristics of the child/youth and family background, particularly with regard to the relationship/communication between nurse and child. Promote greater involvement and participation of the child/young person and the family, especially the father, the necessary care, will result in greater satisfaction and consequently in improving adherence and management of therapeutic regimen


Assuntos
Encaminhamento e Consulta , Família , Criança , Adolescente , Cooperação do Paciente , Pessoal de Saúde , Papel do Profissional de Enfermagem , Diabetes Mellitus , Cuidados de Enfermagem
13.
Viseu; s.n; 20160000. 191 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253918

RESUMO

Introdução: Com o aumento da esperança média de vida e do aparecimento de doenças crónicas, a família/amigos têm um papel importante na continuidade de cuidados, podendo acarretar problemas físicos, psicológicos, emocionais, sociais e financeiros, que podem afetar o bem-estar do utente e do próprio cuidador. Assim, o objetivo central consiste em conhecer o nível de sobrecarga e dificuldades sentido pelo cuidador informal da pessoa dependente, e os seus determinantes. Métodos: Este estudo é de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal, com recurso a uma amostra não probabilística, acidental e por conveniência, composta por 71 cuidadores informais, com idades entre os 30 - 80 anos (x= 53,73; Dp= 12,001), maioritariamente do sexo feminino (64,79%), casadas (83,2%), residentes em aldeias (50,7%) e com uma média de idades de 53,73 anos (Dp= 12,001). O instrumento de colheita de dados incorporou: Ficha Sociodemográfica; Índice de Barthel; Escala de Apgar Familiar de Smilkstein; Escala de Apoio Social; Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal e Índice de Avaliação das Dificuldades do Cuidador. Resultados: Verificou-se, que as caraterísticas sociodemográficas não influenciam a sobrecarga e dificuldades sentidas pelos cuidadores. No entanto, quanto ao "grau de dependência nas ABVD's" e à "perceção do seu estado de saúde", o grupo de cuidadores de pessoas com dependência severa ou total e aqueles com menor perceção do seu estado de saúde, manifestam maiores índices de sobrecarga e dificuldades. Contrariamente, estão os cuidadores que recebem "apoio financeiro" e "apoio de terceiros quando necessitam de se ausentar", que percecionam menor sobrecarga e dificuldades. Respeitante à "funcionalidade familiar" e "apoio social", os cuidadores informais integrados em famílias com disfunção acentuada e baixo apoio social, manifestam maiores índices de sobrecarga e de dificuldades. Quanto maior são as dificuldades, maior é a sobrecarga sentida pelos cuidadores. Conclusão: Os resultados revelaram, a existência de fatores determinantes da sobrecarga do cuidador, daí a importância duma abordagem multidisciplinar assente em programas de apoio, acompanhamento e orientação diferenciada destes cuidadores, realçando a necessidade de aumentar o índice de bem-estar destas pessoas, para poderem proporcionar, com segurança, cuidados essenciais à pessoa que cuidam, ao mesmo tempo que possam prevenir quadros de sobrecarga física e psicológica nefastos para a sua saúde. Certamente, a enfermagem de reabilitação terá aqui um importante papel a fomentar e a desenvolver.


Introduction: With the increase of life expectancy and chronic disease's emergence, family and friends have a role of extreme importance in the continuity of care. This can lead to physical, psychological, emotional, financial and social problems that can affect the carergiver's well-being. Thus, the main objective is to identify the level of overburden and difficulties experienced by carers and the variables that influence them. Methods: This study is characterized as being quantitative, descriptive, correlational and transversal, using a non-probabilistic, accidental and convenience sample and comprising 71 informal caregivers, aged between 30 and 80 years (x= 53,73; Dp= 12,001), mostly female (64,79%), married (83,2%), village's residents (83,2%) and with an average age of 53,73% (Dp= 12,001). The data collection instruments included: Barthel Index; Smilkstein's Family Apgar Scale; Scale of Social Support; Questionnaire of the Evaluation on the Informal Carer's overburden and Evaluation Index of Carer's Difficulties. Results: The results showed that sociodemographic characteristics do not influence the overburden and difficulties felt by caregivers. However, as for the "degree of dependence in BADL's" and the "perception of their health state", the group of caregivers of people with severe or total dependence and those with less understanding of their health state, demonstrates the highest rates of difficulties and overburden. The same situation happens - regarding the "family functionality" and "social support"- when you have informal caregivers in families with severe dysfunction and low social support. On the other hand, there are the caregivers who receive "financial support" and "thirdparty support when they need to leave", which perceives lower overburden and difficulties. The higher difficulties are, the greater the overload experienced by caregivers. Conclusion: the results revealed the existence of crucial factors on caregiver's overburden, hence the importance of a multidisciplinary approach based on supportive programmes - monitoring and giving personalised guidance to these caregivers - highlighting the need to increase the well-being of these people, so they can safely provide, essential care to the person they're caring for, preventing at the same time physical and psychological overburden. Certainly, the rehabilitation nursing will have here an important role to promote and develop.


Assuntos
Envelhecimento , Família , Efeitos Psicossociais da Doença , Pessoal de Saúde
14.
Viseu; s.n; 20150000. 97 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253632

RESUMO

Introdução: A Doença de Huntington (DH) é uma patologia neuro degenerativa hereditária de transmissão autossómica dominante que afeta o movimento e conduz a um défice progressivo das capacidades cognitivas e comportamentais. Cuidar um doente de Huntington é um processo complexo e exigente com um grande impacto na saúde, bem-estar e qualidade de vida do cuidador informal. Objetivo: Avaliar o impacto da DH na Qualidade de Vida do Cuidador Informal, e verificar em que medida as variáveis sociodemográficas, contextuais e clínicas se relacionam com essa Qualidade de Vida. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, não experimental, transversal numa lógica de análise descritivo-correlacional com 50 Cuidadores Informais de nacionalidade espanhola, membros da "Asociación de Corea de Huntington Española" - ACHE. Utilizamos a versão espanhola do questionário: Huntington's Disease Quality of Life Battery for Carers (HDQoLC) como instrumento de colheita de dados especifico para a avaliação da QDV dos Cuidadores de Doentes de Huntington . Resultados: Os participantes são na sua maioria do sexo feminino (68%), com uma media de idades de 50,04 anos, casados (72%) com elevado grau de literacia (52%) e no ativo (72%). São essencialmente cônjuges da pessoa dependente (52%) ou filhos(as) (28%). Os resultados sugerem que os CI possuem uma QDV moderada (53%) na qual os "aspetos práticos do cuidar", ou seja, o papel de cuidador, tem grande impacto na QDV (43%) a "satisfação com a vida e os "sentimentos sobre a vida com DH" parecem atenuar esta sobrecarga. Os dados obtidos revelam que as variáveis que influenciaram significativamente a Qualidade de Vida total são: as habilitações literárias e o número de horas de cuidados diários. No entanto podemos afirmar que a idade, tempo como CI e os motivos que levaram a assumir o papel de cuidador, tem uma relação expressiva com a dimensão "aspetos práticos do cuidar" da QDV. Conclusões: Os resultados reforçam a multidimensionalidade e variabilidade da qualidade de vida dos cuidadores informais de Doentes de Huntington e evidenciam a necessidade dos profissionais de saúde apostarem em programas de intervenção na comunidade, de forma a implementar estratégias de apoio que minimizem as dificuldades sentidas, aumentem a capacidade para a prestação de cuidados e que promovam a qualidade de vida dos que cuidam.


Introduction: Huntington's disease (HD) is an inherited neurodegenerative disease of autosomal dominant transmission pattern which affects the movement and leads to the progressive cognitive deficits and behavioral capacities. Care for a Huntington patient is a complex and demanding process with a major impact on health, well-being and quality of life of Informal Caregivers (IC). Objective: To evaluate the impact of HD in the Quality of Life Informal Caregiver, and to verify to what extent the socio-demographic, contextual and clinical variables relate to that Quality of life. Methodology: This is a quantitative study, non-experimental, transversal in a logic of descriptive and correlational analysis of 50 Informal Caregivers of Spanish nationality, members of the "Asociación de Corea de Huntington Española " - ACHE. We used the Spanish version of the questionnaire: Huntington's Disease Quality of Life (QoL) Battery for Carers (HDQoL-C) as specific the data collection instrument for assessing QoL of Huntington's Patients' Caregivers. Results: The participants are mostly female (68%), averaging 50.04 years of age, married (72%) with a high level of literacy (52%) and active (72%). Essentially spouses of the dependent person (52%) or children (male or female) (28%). The results suggest that IC have a moderate QoL (53%) in which the "practical aspects of care", i.e., caregiver role, has great impact on QoL (43%) considering "life satisfaction" and "feelings about life with HD" which appear to alleviate this burden. Data showed that the variables that significantly influenced the overall Quality of Life are: the educational level and the number of hours of daily care. However, we can say that the age, time spent as an IC and the reasons to assume the role of caregiver have a significant relationship with the dimension of the "practical aspects of care" of QoL. Conclusions: The results reinforce the multidimensionality and variability of quality of life of the Huntington's patients Informal Caregivers and highlight the need for health professionals to take a chance on intervention programs in the community, in order to implement strategies to support and minimize these difficulties, increase the capability to care and promote the quality of life of those who care.


Assuntos
Qualidade de Vida , Pessoal de Saúde , Doença de Huntington
15.
Viseu; s.n; 20140000. 166 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1293030

RESUMO

Enquadramento: As atuais orientações políticas sobre a saúde, particularmente sobre a saúde mental vão no sentido de se manterem os doentes mentais na comunidade, enfatizando a necessidade do desenvolvimento dos suportes sociais naturais, onde se incluem as famílias, emergindo daqui o papel do familiar cuidador. Objetivos: Identificar variáveis sociodemográficas que influenciam a ansiedade, depressão e stresse do cuidador informal do doente mental; determinar a influência de variáveis de contexto familiar sobre a ansiedade, depressão e stresse do cuidador; analisar a relação entre o suporte social e sobrecarga do cuidador com a ansiedade, depressão e stresse do cuidador informal. Material e Métodos: Realizamos um estudo transversal, descritivo-correlacional, tendo, participado 104 cuidadores, a maioria do sexo feminino (62,5%), com idades entre 22 a 77 anos média de 52,03 anos. Utilizaram-se como instrumentos, a: Escala Apgar Familiar; Escala Satisfação com Suporte Social (ESSS); Escala Sobrecarga do Cuidador (ESC); Escalas Ansiedade, Depressão e Stresse (EADS-21). Resultados: Constatamos que o género feminino apresenta índices mais elevados (p<0.05) de ansiedade, depressão e stresse; os participantes com 1º, 2ºe 3º ciclos de escolaridade possuem mais ansiedade que os do ensino superior e secundário (p=0,001); cuidadores que vivem em meio rural apresentam maiores níveis de depressão (p=0,044) e stresse (p=0,041); os que percecionam famílias com disfunções acentuadas apresentam maiores níveis de depressão (p=0,001) e stresse (p=0,000); quanto maior a sobrecarga maiores os níveis de ansiedade (p=0,002), depressão e stresse (p=0,000). Conclusões: Face aos resultados é necessário desenvolver estratégias de intervenção local e comunitária para a promoção da saúde mental e prevenção da doença mental.


Background: Current health policy guidelines, and in particularly mental health policies, tend towards keeping the patient in the community, with the emphasis being on the need to develop natural social support. This includes the patient's family, which has led to the emergence of the role of the family caregiver. Aims: To identify the sociodemographic variables affecting anxiety, depression and stress in informal carers of mental health patients; to determine how the variables of family background affect anxiety, depression and stress in the carer; to analyse the relationship between social support and the burden on the caregiver with anxiety, depression and stress in informal carers. Material and Methodology: A transversal descriptive-correlational study was conducted of 104 caregivers, the majority (62.5%) of whom were females aged between 22 and 77 (with an average age of 52.03). The following instruments were used: The Family Apgar Score; Social Support Satisfaction Scale (SSSS); Burden Interview Scale; Depression Anxiety and Stress Scale (DASS - 21). Results: We found that women have higher levels (p<0.05) of anxiety, depression and stress; those who left school before the sixth form revealed higher levels of anxiety than those who had finished secondary school or university studies (p=0,001); caregivers living in rural areas suffer more from depression (p=0,044) and stress (p=0,041); those from markedly dysfunctional families reveal greater levels of depression (p=0,001) and stress (p=0,000); the greater the burden, the greater the levels of anxiety (p=0,002), depression and stress (p=0,000). Conclusions: Given these results, strategies need to be developed on a local and community level to promote mental health and the prevention of mental illness.


Assuntos
Ansiedade , Apoio Social , Estresse Psicológico , Família , Cuidadores , Efeitos Psicossociais da Doença , Depressão , Transtornos Mentais
16.
Viseu; s.n; 20130000. 104 p. ilustr, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253343

RESUMO

Introdução: Os maus tratos à criança e jovem são um problema muito frequente nos nossos dias, e envolvem para além da agressão física, a negligência, agressão psicológica ou abuso sexual. Em Portugal, a partir de 1980 começou-se a dar especial atenção a este tema através de uma abordagem multidisciplinar, em que o enfermeiro dos cuidados de saúde primários tem um papel importante na promoção e proteção, mas também na deteção e encaminhamento das crianças. Objetivos: Pretendemos identificar os conhecimentos dos enfermeiros de cuidados de saúde primários sobre sinais e sintomas de suspeita de maus tratos na criança; determinar a influência das variáveis sociodemográficas (idade, sexo e existência de filhos) e socioprofissionais (formação específica na área e tempo de serviço) nos conhecimentos dos enfermeiros sobre essa matéria e ainda verificar a influência da experiência de atendimento de crianças vítimas, nos conhecimentos sobre os sinais e sintomas de suspeita de maus tratos na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, com utilização de um questionário, que teve por base o Guia Prático de Abordagem, Diagnóstico e Intervenção de Maus Tratos Infantis. A amostra foi constituída por 61 enfermeiros do ACES Baixo Vouga. O questionário foi aplicado em Março e Abril de 2013. Os resultados obtidos revelaram-nos que a maioria não tem formação específica na área de maus tratos (88,5%) e 93,3% referiram sentir necessidade dessa formação específica. A maioria referiu sentir-se com à vontade para detetar e comunicar casos de abandono (66,7%), negligência (63,3%) e mau trato físico (59,0%), mas por outro lado pouca capacidade para detetar situações de maus tratos psicológico/emocional (44,3%) e de abusos sexuais (37,7%). Os enfermeiros que fizeram formação específica em maus tratos infantis apresentaram um melhor nível de conhecimentos sobre a deteção e encaminhamento destas situações (p=0,036). Apresentaram também conhecimentos superiores os enfermeiros que tiveram experiência de atendimento de crianças vítimas de maus tratos (p=0,003). Conclusão: Verificamos pelos resultados que embora os enfermeiros de cuidados de saúde primários se sintam bastante à vontade para encaminhar situações de maus tratos infantis, referem sentir falta de formação na área dos maus tratos e também na comunicação/relacionamentos interpessoais e forma de abordagem destes problemas com a criança/família. Entendemos que deve ser feito um investimento na formação destes profissionais na área dos maus tratos infantis. Os resultados obtidos revelaram-nos que a maior parte da amostra se sente à vontade para comunicar casos de violência relacionadas com mau trato físico (59,0%), Envenenamento recorrente (41,0%), Negligência (63,3%), Abandono afetivo (63,9%), Abandono (65,6%) e Disfuncionalidade parental/familiar (47,5%), sentindo-se pouco à vontade para referenciar Maus tratos psicológicos ou emocionais (45,9%), Abuso Sexual (41,0%) e na Atribuição de doença que não existe (45,8%).


Introduction: child maltreatment and youth is a very common problem nowadays, and beyond involve physical aggression, neglect, psychological abuse, or sexual abuse. In Portugal, from 1980 began to pay special attention to this issue through a multidisciplinary approach, in which the nurse of primary health care has an important role in the promotion and protection, but also in the detection and referral of children. Objectives: We aim to identify the knowledge of nurses in primary health care for about signs and symptoms of suspected abuse in children and to determine the influence of sociodemographic variables (age, gender and presence of children) and socio-occupational (specific training in the area and time service) in the knowledge of nurses on this matter and also check the influence of the experience of children victims in knowledge about the signs and symptoms of suspected child maltreatment. Methodology: A quantitative, exploratory and descriptive, using a questionnaire, which was based on the Practical Guide Approach, Diagnosis and Intervention of Child Maltreatment. The sample consisted of 61 nurses ACES Baixo Vouga. The questionnaire was administered in March and April 2013. The results showed us that most do not have specific training in the area of abuse (88,5%) and 93,3% reported feeling this need specific training. Most reported feeling comfortable with to detect and report cases of neglect (66,7%), neglect (63,3%) and physical mistreatment (59,0%), but otherwise little ability to detect situations abuse, psychological / emotional (44,3%) and sexual abuse (37,7%). Nurses who have specific training in child maltreatment showed a higher level of knowledge about the detection and referral of these cases (p = 0.036). Also showed superior knowledge nurses who had experience of children victims of abuse (p = 0.003). Conclusion: We found that although the results of nurses primary health care feel quite comfortable making situations of child abuse, refer to miss training on abuse and also in communication / interpersonal relationships and how to approach these problems with the child / family. We believe that there should be an investment in the training of health professionals in the area of child maltreatment. The results showed us that the majority of the sample feel free to report cases of violence related to physical mistreatment (59,0%), recurrent poisoning (41,0%), neglect (63,3%), emotional distance (63,9%), abandonment (65,6%) and Dysfunctionality parental / family (47,5%), feeling uncomfortable to reference mistreatment psychological or emotional (45,9%), Sexual Abuse (41,0%) and the assignment does not exist disease (45,8%).


Assuntos
Portugal , Abuso Sexual na Infância , Família , Defesa da Criança e do Adolescente , Fatores de Risco , Síndrome de Munchausen Causada por Terceiro , Pessoal de Saúde , Papel do Profissional de Enfermagem , Síndrome do Bebê Sacudido , Jurisprudência
17.
Viseu; s.n; 20120000. 125 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1254406

RESUMO

Introdução ­ O Acidente Vascular Cerebral é hoje uma patologia que para além de representar a principal causa isolada de mortalidade, constitui também a principal causa de morbilidade no conjunto das doenças cardiovasculares, o que significa que as consequências relacionadas com a incapacidade resultante têm representação preponderante na medida de impacto na saúde do indivíduo. Neste pressuposto, o objectivo central deste trabalho pretende identificar as variáveis determinantes do impacto do AVC no estado de saúde do individuo vitima desta patologia. Métodos ­ Conceptualizamos um estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo ­ correlacional, tendo recorrido a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 55 indivíduos com idades compreendidas entre os 60 anos e 92 anos (M= 76.64; Dp= 7.79), residentes no Concelho do Sabugal e vítimas de AVC. O instrumento de colheita de dados incorpora uma secção de caracterização socio-demográfica, outra secção de caracterização clínica; uma secção de caracterização da funcionalidade familiar (escala de APGAR familiar) e uma secção de caracterização da medida de impacto do AVC (Questionário de impacto do AVC ­ QIAVC, aferido e validado para a população portuguesa). Resultados ­ Verificamos que existem determinadas variáveis de índole sociodemográfica, clínicas e de contexto familiar que se revestem determinantes na percepção do impacto do AVC no estado de saúde do indivíduo, relativamente a vários domínios avaliados pelo QIAVC. Destacamos: o género, a idade, o rendimento mensal, a coabitação, o tipo de AVC e a funcionalidade familiar. O presente trabalho demonstra que a percepção do Impacto do AVC no estado de saúde é menor nos indivíduos do sexo masculino, mais jovens (60 ­ 70 anos), com melhores rendimentos mensais (superiores a 1485€), que convivem sobretudo com o companheiro (a) ou conjugue, que sofreram um AIT, e pertencentes tendencialmente a famílias altamente funcionais. Conclusão ­ A importância da percepção do Impacto do AVC no estado de Saúde do indivíduo como dimensão da Qualidade de Vida do mesmo, implica conhecer as determinantes ou variáveis que influenciam essa percepção. Contudo algumas não são modificáveis (ex: género, idade ou tipo de AVC). Partindo deste prossuposto, destacamos particularmente o papel da funcionalidade familiar neste domínio, como elemento potenciador da melhor percepção nos vários domínios sujeitos ao estudo. As implicações práticas dirigem-se no sentido de colocar a família no alvo da prestação de cuidados de modo a se melhorarem as dinâmicas familiares (como muitos autores preconizam).É pertinente também a congregação esforços e estratégias de coordenar meios e modelos de intervenção, onde se possa incluir a família como elemento integrante no processo assistencial, numa lógica de empowerment, particularmente neste domínio.


Introduction - Stroke is a condition which now in addition to represent the main cause of mortality isolated, is also a major cause of morbidity in the group of cardiovascular diseases, which means that the consequences related to the inability resultant are represented in the preponderant measure impact on the health of the individual In this assumption, the aim of this paper is to identify the variables determining the impact of stroke on the health status of the individual victim of this disease. Methods - conceptualize a study of quantitative, cross-sectional, descriptive - correlational, and resorted to a non-probabilistic sample of convenience consisting of 55 individuals aged 60 years to 92 years (M = 76.64, SD = 7.79), residents in the Country of Sabugal and stroke victims. The data collection instrument incorporates a section of socio-demographic characteristics, clinical characterization of another section, a section featuring the familiar functionality (Family APGAR scale) and a section of characterization of the measures Stroke impact (Questionário de Impacto do AVC) - QIAVC, calibrated and validated for the Portuguese population). Results - We found that there are certain character socio-demographic variables, clinical and family context that are of determinants in the perception of the impact of stroke on the health status of the individual in relation to various domains assessed by QIAVC. Featuring: gender, age, monthly income, cohabitation, the type of stroke and familiar functionality. The present work demonstrates that the perception of the impact of stroke on health is lower in males, younger (60-70 years), with better monthly income (over € 1,485), who live primarily with her partner ( a) or spouse, who suffered a TIA, and tend to belong to families highly functional. Conclusion - The importance of the perceived impact of stroke on the individual's state of health as a dimension of quality of life the same, implies knowing the determinants or variables that influence this perception. From this presupposition, particularly highlight the role of family functionality in this Domain like better perception enhancer element in several areas subject to study. Implications for practice are directed toward putting the family in care of the target in order to improve family dynamics (like many authors recommend.) is also relevant the congregation efforts and coordinate media strategies and intervention models, which can include the family as an integral element in the care process, a logic of empowerment, particularly in this area.


Assuntos
Qualidade de Vida , Família , Saúde , Pessoal de Saúde , Perfil de Impacto da Doença , Acidente Vascular Cerebral
18.
Viseu; s.n; 20120000. 91 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1292938

RESUMO

Introdução: Apesar das alterações estruturais e funcionais que a família tem sofrido nos últimos anos, continua a verificar-se que são, na maioria dos casos, os familiares diretos que apoiam estes idosos, assumindo o papel de cuidadores informais, o que lhes acarreta uma sobrecarga, que interfere nas várias áreas da sua vida pessoal, social e profissional. Neste contexto, este estudo procura investigar sobre a sobrecarga e estratégias de coping em cuidadores informais de idosos dependentes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa, no qual participaram 71 cuidadores informais de idosos dependentes, residentes no concelho de Lamego, na sua maioria do sexo feminino (76,06%) e com uma média de idades de 54,20 anos. Para a mensuração das variáveis utilizaram-se instrumentos de medida, de reconhecida fiabilidade, aferidos e validados para a população portuguesa: Escala de Apgar Familiar, Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e o Questionário Estratégias de Coping do Cuidador Informal (CAMI). Foi também utilizada uma ficha sociodemográfica e clínica. Resultados: Concluiu-se que, na generalidade se aceitam as hipóteses formuladas e que houve uma relação direta entre a sobrecarga e as estratégias avaliadas pelas escalas QASCI e CAMI, sugerindo que quanto mais os participantes recorrem a estratégias de coping, menor é a sobrecarga que os mesmos sentem ao cuidar do seu idoso dependente. Alguns cuidadores sentem uma grande sobrecarga causada pelo desempenho de tal papel, apresentando maior sobrecarga os do sexo feminino (essencialmente filhas), estando estas em representação mais significativa na amostra em estudo; os que prestam cuidados ao seu cônjuge; aqueles que assumiram esta função entre 6 e 18 meses, ainda que a maioria tenha admitido que o fazem por iniciativa própria; os que têm um nível de funcionalidade familiar mais baixa; aqueles que vivem em vilas; os sujeitos com idades compreendidas entre os 40 e os 65 anos; os participantes com menor rendimento mensal. Houve participantes a revelarem sentimentos positivos, ou seja, nas dimensões que correspondem a forças positivas da escala obtiveram médias elevadas, denotando integrar aspetos que os capacitam ou facilitam continuar a enfrentar os problemas decorrentes do desempenho desse papel; presença do reconhecimento e do apoio da família perante acontecimentos provocados pela situação de doença e de adaptação do familiar, bem como sentimentos e emoções positivas decorrentes do desempenho do papel de cuidador e da relação afetiva estabelecida entre ambos. Conclusões: Perante a importância que os cuidadores informais assumem na prestação de cuidados ao idoso dependente, estes devem ser alvo de atenção de modo a promover a sua qualidade de vida e dos cuidados prestados ao idoso. Por isso, urge cuidar de quem cuida.


Introduction: In spite of the structural and functional changes that the family has suffered in recent years, it remains that, in most cases, are the relatives who support these elderly, assuming the role of informal caregivers, entailing them an overload, which interferes in many different areas of their personal, social and professional life. In this context, this study aims to investigate the overhead and coping strategies on informal caregivers of dependent elderlies. Methods: This is a cross-sectional, correlacional-descriptive, quantitative study, in which participated in 71 informal caregivers of elderly dependents, residents in Lamego, mostly female (76,06%) and with a mean age of 54,20 years. To measure the variables instruments of acknowledged reliability, validated to the Portuguese population were used: Apgar Scale, Family Assessment of Informal Caregiver Overload (QASCI) and the Coping Strategies Questionnaire of Informal Caregiver (CAMI). It was also used a sociodemographic and clinical data sheet. Results: It was concluded that, in general, the hypotheses made were accepted and that there was a direct relationship between overhead and the strategies assessed by the scales QASCI and CAMI, suggesting that the more the participants resort to coping strategies, the lower is the overhead that they feel taking care of their elderly dependent. Some caregivers feel a great overhead caused by the performance of this role, being females those who reveal greater overhead (essentially daughters), and they are in larger number in the sample under study; those who take care of his spouse; those who have assumed this function between 6 and 18 months, although most have admitted that do so on their own initiative; those who have a lower level of familiar functionality; those who live in villages; the subjects aged between 40 and 65 years old; participants with lower monthly income. Some participants revealed positive feelings, i.e., on the dimensions that correspond to the positive forces of the scale obtained high averages, denoting integrate aspects that enable or facilitate to continue facing problems arising from the performance of that role; presence of family support and recognition to events caused by the disease situation and adaptation of the familiar, as well as positive feelings and emotions arising from the performance of the role of caregiver and of the affective relationship established between both. Conclusions: Due to the importance that informal caregivers assume in the care to elderly dependent, they must be the subject of attention in order to enhance their quality of life and care of the elderly. Therefore, i tis urgently needed to take care of who cares.


Assuntos
Idoso , Adaptação Psicológica , Família , Cuidadores , Efeitos Psicossociais da Doença
19.
Viseu; s.n; 20120000. 208 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1293040

RESUMO

Introdução e Objectivos: Com o regresso dos doentes mentais às suas comunidades de origem, o cuidador informal assume cada vez mais um papel preponderante. A qualidade de vida do cuidador torna-se assim um factor importante. Desta forma, os objectivos desta investigação são: avaliar a qualidade de vida do cuidador, analisar a relação entre os factores sociodemográficos e profissionais e a qualidade de vida, determinar em que medidas as variáveis Bem-Estar Subjectivo, Sobrecarga e Idade do Doente são preditoras da Qualidade de Vida. Metodologia: Esta investigação quantitativa assenta numa base descritiva e correlacional, mediante utilização de um questionário e as escalas: WHOQOL-Bref, ZARIT e PANAS. Estes instrumentos foram aplicados a 104 cuidador informais do DPSM do CHCB,EPE entre 19 de Dezembro de 2011 e 20 de Janeiro de 2012. Resultados: Os cuidadores informais com melhores índices de qualidade de vida são: do sexo feminino; entre os 23 e os 36 anos, Casado(a) ou Unido(a) de Facto, com maior nível de habilitações literárias, empregado e que têm a seu cargo "irmão\irmã. Os resultados ainda indicam que as variáveis idade do doente, sobrecarga, bem-estar subjectivo, percepção de auto-eficácia, impacto da prestação de cuidados e relação interpessoal são preditoras da qualidade de vida. Conclusões: Os cuidadores que obtenham os menores índices das variáveis (idade do doente, sobrecarga e bem-estar subjectivo) e maiores índices das variáveis (percepção de auto-eficácia, impacto da prestação de cuidados e relação interpessoal) apresentam melhor Qualidade de Vida.


Introduction and Objectives: With the return of the mentally ill to their communities of origin, the informal caregiver assumes an increasingly dominant role. The caregiver's quality of life becomes an important factor. Thus the objectives of this research were to assess the quality of life of the caregiver, analyze the relationship between the sociodemographic and professional factors and quality of life, determine to what extent the variables Subjective Well-Being, Overload and Age of the Mentally Ill are predictors of quality of life. Methodology: This research is based on a quantitative descriptive and correlational, by use of a questionnaire and scales: WHOQOL-Bref, ZARIT e PANAS. These instruments were administered to 104 informal caregivers of DPSM do CHCB, EPE from 19 December 2011 and January 20, 2012. Results: The informal caregivers with better quality of life are: females, between 23 and 36 years, married, with higher qualifications and have employed in charge of brother\sister. The results also indicate that the variables patient age, overload, subjective well-being, perceived self-efficacy, impact of care and interpersonal relationships are predictors of quality of life. Conclusions: Caregivers who obtain lower the rates of the variables (patient age, overload and subjective well-being) and higher rates of variables (perceived self-efficacy, impact of caregiving and interpersonal relationship) have a better quality of life.


Assuntos
Psicologia , Qualidade de Vida , Cuidadores , Efeitos Psicossociais da Doença , Pessoas Mentalmente Doentes , Hospitais Públicos
20.
Viseu; s.n; 20120000. 131 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1293043

RESUMO

Introdução: A família sente vários tipos de dificuldades no cuidar o doente mental no domicílio. O conhecimento desta realidade é fundamental para melhorar a qualidade dos cuidados prestados. Neste trabalho identificamos aspectos, em que todos podem contribuir, para uma melhoria da saúde do doente e família. Objectivo: - Conhecer a opinião do cuidador informal quanto ao preconceito da esquizofrenia, no que se relaciona ao seu familiar; Saber se o cuidador informal já vivenciou sentimentos de preconceito da sociedade em geral, por ter um familiar com esquizofrenia; Verificar se o doente mental é agressivo para o cuidador informal; Saber se o cuidador informal compreende a sintomatologia apresentada pelo doente mental; Perceber se cuidar o doente mental provoca sobrecarga física, financeira e emocional ao cuidador informal. Métodos: Estudo de caso, qualitativo, de natureza fenomenológica. A amostra é constituída por um prestador de cuidados informal. A colheita de dados é feita através de uma entrevista semi-estruturada, sendo realizadas questões relativas ao cuidar o doente com esquizofrenia, especificamente a percepção acerca da sintomatologia, a sobrecarga familiar e o preconceito. Resultados: Verificamos que o cuidador informal, procura informar-se acerca da doença, demonstrou conhecer a sintomatologia apresentada pelo doente, referiu já ter sido agredido verbal e fisicamente pelo doente, identificou a incurabilidade e a perigosidade como únicos aspectos relativos ao preconceito da esquizofrenia e reconheceu o prejuízo nas relações sociais e de lazer, a interacção familiar com o doente e a preocupação com o futuro, como factores de sobrecarga familiar. Conclusão: Cuidar do doente com esquizofrenia causa sobrecarga física e emocional ao cuidador informal e a este, está também associado um elevado risco e mesmo situações de agressividade verbal e física por parte do doente.


Introduction: The family of several types of difficulties in caring for the mentally ill at home. The knowledge of this reality is critical to improving the quality of care. In this study we identify ways in which everyone can contribute to improved health of the patient and family. Objective: To know the opinion of the informal caregiver as to the prejudice of schizophrenia, as it relates to his family; Whether the informal caregivers have experienced feeling of prejudice in society in general, have a relative with schizophrenia; Verify that the mental patient is aggressive to the informal caregiver; Whether the informal caregiver understands the symptoms presented by the mentally ill, caring for the patient to perceive mental overload causes physical, financial and emotional to the informal caregiver. Methods: A case study, qualitative, phenomenological. The sample consists of an informal caregiver. Data collection is done through a semi-structured interview, and conducted matters relating to care for the patient with mental illness, specifically the perception of symptoms, the family burden of mental illness and prejudice. Results: Regarding the main conclusions of this study, we found that the informal caregiver, seeks to inform themselves about the disease, demonstrated know the symptoms presented by the patient reported having been verbally and physically assaulted by the patient, identified only as incurable and dangerous aspects of prejudice recognized mental illness and impairment in social and leisure, family interaction with the patient and concern for the future, as factors of family burden. Conclusion: Taking care of the patient with schizophrenia cause physical and emotional burden to the informal caregiver and this is also associated with a high risk situations and even verbal and physical aggression by the patient.


Assuntos
Preconceito , Esquizofrenia , Atitude Frente a Saúde , Família , Cuidadores , Efeitos Psicossociais da Doença
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