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1.
Trab. educ. saúde ; 18(3): e00293125, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1139802

RESUMO

Resumo O artigo visa discutir as condições de vida e a promoção emancipatória da saúde com base nas evidências descritivas dos relatórios da Comissão Pastoral da Terra, referências sobre a luta pelo acesso à terra no sudeste paraense, protagonizada por migrantes sem terra e articulada com o movimento camponês. Com isso, problematizou-se: em que medida o acesso à terra promoveu melhorias nas condições de vida dos migrantes sem terra no sudeste paraense? Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, com base nos achados expressos em documentos e relatórios da Comissão Pastoral da Terra à luz das teorias pós-coloniais e da saúde coletiva. Apresenta uma discussão crítica sobre o modelo de desenvolvimento capitalista neoextrativista e o moderno sistema-mundo, fabricante de exclusão e subalternização, propondo alternativas epistemológicas e ontológicas, em articulação com as lutas sociais emancipatórias nos campos e nas cidades. Há evidências nos relatórios da Comissão Pastoral da Terra e nos dados oficiais do Instituto de Colonização e Reforma Agrária de que o acesso à terra na região analisada alterou as condições de vida e saúde de milhares de sem terra num contexto de elevados conflitos e violência no campo.


Abstract The study aims to discuss living conditions and emancipatory health promotion based on descriptive evidence from the reports of the Pastoral Land Commission, references on the struggle for access to land in southeastern Pará (Northern Brazil), led by landless migrants and articulated with the peasant movement. As a result, the question arose: to what extent did access to land promote improvements in the living conditions of landless migrants in southeastern Pará? It is a qualitative study, based on the findings expressed in documents and reports of the Pastoral Land Commission in the light of post-colonial theories and public health. It presents a critical discussion about the neo-extractive capitalist development model and the modern world-system, manufacturer of exclusion and subordination, proposing epistemological and ontological alternatives, in articulation with the emancipatory social struggles in the fields and in the cities. There is evidence in the reports of the Pastoral Land Commission and in the official data of the Colonization and Agrarian Reform Institute that access to land in the analyzed region has changed the living and health conditions of thousands of landless people in a context of high conflicts and violence in the countryside.


Resumen El artículo tiene como objetivo discutir las condiciones de vida y la promoción emancipatoria de la salud con base a las evidencias descriptivas de los informes de la Comisión Pastoral de la Tierra, referencias sobre la lucha por el acceso a la tierra en el sureste de Pará (norte de Brasil), protagonizada por migrantes sin tierra y articulada con el movimiento campesino. Con ello, se problematizó: ¿en qué medida el acceso a la tierra promovió mejorías en las condiciones de vida de los migrantes sin tierra en el sureste de Pará? Se trata de un estudio de naturaleza cualitativa, con base a los hallazgos expresados en documentos e informes de la Comisión Pastoral de la Tierra a la luz de las teorías poscoloniales y de la salud colectiva. Presenta una discusión crítica sobre el modelo de desarrollo capitalista neo extractivista y el moderno sistema-mundo, fabricante de exclusión y subalternización, proponiendo alternativas epistemológicas y ontológicas, articuladas con las luchas sociales emancipatorias en el campo y en las ciudades. Hay evidencias en los informes de la Comisión Pastoral de la Tierra y en los datos oficiales del Instituto de Colonización y Reforma Agraria de que el acceso a la tierra en la región analizada cambió las condiciones de vida y salud de millares de sin tierra en un contexto de elevados conflictos y violencia en el campo.


Assuntos
Humanos , Condições Sociais , Promoção da Saúde
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(6): 1747-1756, Jun. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-783929

RESUMO

Resumo O artigo é uma contribuição para as discussões metodológicas do pilar participação que orienta as estratégias de Promoção da Saúde. Reflete sobre as bases conceituais e metodológicas das Comunidades Ampliadas de Pesquisa-ação (CAP) como dispositivos para uma Promoção Emancipatória da Saúde (PES), tomando por referência a experiência do Laboratório Territorial de Manguinhos. Uma CAP reúne pesquisadores, profissionais engajados e principalmente os sujeitos que vivem e trabalham no território com seus saberes e pontos de vista distintos que, juntos, refletem acerca dos problemas socioambientais, políticas públicas e alternativas num dado contexto. Inicialmente são discutidos três aspectos fundamentais para a PES: a participação, a determinação social e a produção compartilhada de conhecimento, presentes na formulação da Política Nacional de Promoção da Saúde. Com base nas experiências de pesquisa-ação em favelas constatamos um fosso abissal entre o que está na Política e as práticas institucionais em espaços marcados por fronteiras, falta de direitos e enormes tensões. Como resultados das CAP são criados dispositivos diversos em linguagens acessíveis para a circulação e apropriação do conhecimento e para potencializar a ação dos movimentos sociais.


Abstract This article is a contribution to methodological discussions on the “participation” pillar that guides strategies for Health Promotion. It reflects the conceptual and methodological bases of the Extended Communities for Action-Research (ECAR) as a tool for the Emancipatory Promotion of Health (EPH), taking as reference the experiences from the Territorial Laboratory in Manguinhos. The ECAR brings together researchers and mainly residents who live in the territory with their knowledge and distinct viewpoints who reflect on socioenvironmental problems, public policies and alternatives in a given context. Three key aspects for EPHare discussed: social participation, social determination and shared production of knowledge. Based on the experiences of the action-research model in areas with slums, we found a massive gap between what is written in the Policy and institutional practices where there were spaces marked by borders. We also noted a lack of rights and major tensions between the parties. As a result of the ECAR findings, various tools were produced in accessible languages facilitating knowledge appropriation and the enhancement of actions in social movements. This article concludes with some thoughts and challenges for the Emancipatory Promotion of Health.


Assuntos
Humanos , Participação da Comunidade , Promoção da Saúde/métodos , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Brasil
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