Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Psicol., Divers. Saúde ; 9(2): 174-189, Julho 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1254777

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é a apresentação clínica de deficiência imunológica ocasionada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A revelação deste diagnóstico é uma comunicação que afeta profundamente a vida das pessoas envolvidas tanto profissionais quanto pacientes. OBJETIVO: Este estudo tem o objetivo de analisar a revelação do diagnóstico de HIV/Aids, considerando seus impactos psicossociais, afetivos e neurocognitivos. MÉTODOS: Para compreender o processo comunicacional foram utilizados estudos de saúde coletiva e os impactos psicológicos, foram analisados à luz dos conceitos psicanalíticos de Donald Winnicott. A metodologia é de caráter exploratório e descritivo, com abordagem mista e predomínio qualitativo. Os instrumentos de coleta dos dados foram: prontuário do paciente; entrevista semiestruturada, que cotejou etapas do Protocolo SPIKES; o Mini Exame do Estado Mental e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Foi realizada a análise de conteúdo em dez entrevistas, referenciada em Laurence Bardin. RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados mostraram que a comunicação do diagnóstico apresentou diversos impactos psicossociais nos sujeitos e o acolhimento balizado pelos princípios do protocolo SPIKES demonstrou ser um excelente alicerce para a comunicação diagnóstica, principalmente, quando associado a arranjos ambientais suficientemente bons, tais como apoio familiar e acesso à informação, promovendo assim, maior adesão ao tratamento.


INTRODUCTION: Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) is the clinical presentation of immunological deficiency caused by the Human Immunodeficiency Virus (HIV). The disclosure of this diagnosis is a communication that deeply affects the lives of the people involved, both professionals and patients. OBJECTIVE: This study aims to analyze the disclosure of the HIV / AIDS diagnosis, considering its psychosocial, affective and neurocognitive impacts. METHODS: To understand the communicational process, collective health studies were used and psychological impacts were analyzed in the light of Donald Winnicott's psychoanalytic concepts. The methodology is exploratory and descriptive, with a mixed approach and a qualitative predominance. The instruments for data collection were: patient record; semistructured interview, which compared stages of the SPIKES Protocol; the Mini Mental State Examination and the Hospital Anxiety and Depression Scale. Content analysis was carried out in ten interviews, referenced in Laurence Bardin. RESULTS AND FINAL CONSIDERATIONS: The results showed that the communication of the diagnosis had several psychosocial impacts on the subjects and the reception based on the principles of the SPIKES protocol proved to be an excellent foundation for diagnostic communication, especially when associated with sufficiently good environmental arrangements, such as family support and access to information. thus promoting greater adherence to treatment.


Assuntos
HIV , Mudança Social , Diagnóstico
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 114 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1444244

RESUMO

Estudo quase experimental, com grupo de intervenção avaliado antes e após o procedimento, com o objetivo de capacitar os profissionais da saúde para as situações de comunicação de más notícias aos pacientes e aos seus familiares, por meio de um curso de difusão gratuito, com duração de cinco horas. Participaram 79 profissionais da saúde, entre enfermeiros, estudantes de enfermagem, biólogos, farmacêuticos, estudantes de medicina, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. Foram utilizados como instrumentos de pesquisas: 1) o questionário Breaking Bad News sobre o protocolo SPIKES, que possui 13 questões objetivas. Este questionário foi analisado pela distribuição da porcentagem de respostas para cada questão; 2) o questionário de avaliação do curso de más notícias composto por 43 questões objetivas. Para a análise das variáveis quantitativas foram utilizadas as médias e as medianas para resumir as informações, e os desvios-padrão, mínimo e máximo, para indicar a variabilidade dos dados, além da porcentagem. A comparação entre as pontuações dos participantes na primeira e na segunda avaliação de habilidades de comunicação foi realizada pelo teste estatístico de McNemar. O teste estatístico não paramétrico Mann-Whitney foi utilizado para comparar a relação entre a idade dos participantes e as respostas do questionário de avaliação do curso de más notícias. A comparação entre a idade e a pontuação total dos participantes na avaliação de conteúdo do curso foi feita pelo coeficiente de correlação de Spearman. Para todos os testes assumiu-se o nível de significância em 5%. A idade dos participantes variou entre 18 e 55 anos, sendo a maioria do sexo feminino (83,5%) e da área da enfermagem (53,2% profissionais e 24,1% estudantes). Ademais, 57% dos participantes nunca tiveram qualquer formação sobre transmissão de más notícias, porém mesmo após este curso, oito pessoas continuaram afirmando que não tiveram formação alguma. A autoavaliação da capacidade de informar uma má notícia no pré-teste foi considerada boa por 18,2%; 20,8% consideraram-se ruins e 6,5%, péssimos, enquanto que o pós-teste 42,8% consideraram-se bons, 11,7%, ruins e 2,6%, péssimos. O conforto do profissional neste momento variou de 21,8% para 7,7% no item absolutamente desconfortável, e de 6,4% para 14,1% no item confortável. Após o conhecimento sobre o protocolo SPIKES, 92,3% acreditam em sua aplicabilidade na prática clínica.Quanto à estratégia utilizada pelos entrevistados em sua prática clínica, o item mostrou que "um plano ou estratégia consistente" apresentou frequências de 21,9% no pré-teste e 51,56% no pós-teste. Os elementos do protocolo SPIKES apontados como de maiores facilidades entre os participantes no pré-teste foi o local da notícia e a verificação da compreensão de tudo o que foi dito, 30,6% e 28,6%, ao passo que no pós-teste o item mais escolhido foi a escolha do ambiente (53,06%). A relação entre idade e conhecimento do protocolo SPIKES teve apenas um item que apresentou significância. Concluiu-se, portanto, que o treinamento de habilidades de comunicação de más notícias atingiu seus objetivos melhorando o conhecimento e a aptidão dos profissionais da saúde. Evidenciou-se também que a educação em comunicação na área da saúde mantém-se falha, bem como é escassa a difusão de protocolos que abarquem esta difícil tarefa destinada aos profissionais da saúde. O pós-teste mostrar-se-ia mais eficaz caso fosse aplicado após o retorno dos profissionais aos seus pacientes e o uso das técnicas apreendidas. Sugerimos a adoção de educação permanente aos atuantes na área da saúde


A quasi-experimental study with an intervention group evaluated before and after the procedure, in order to enable health professionals to communicate bad news to patients and their families through a free course of five hours duration. We evaluated 79 health professionals, including nurses, nursing students, biologists, pharmacists, medical students, psychologists, social workers and occupational therapists. The following research tools were used: 1) the Breaking Bad News questionnaire about the SPIKES protocol, which has 13 objective questions. This questionnaire was analyzed by the distribution of the percentage of answers for each question; 2) the evaluation questionnaire of the course of bad news composed by 43 objective questions. For the quantitative analysis we used the means and the medians to summarize the information, and the standard deviations, minimum and maximum to indicate the variability of the data, besides the percentage. The comparison between the scores of participants in the first and second evaluation of communication skills was performed by the McNemar statistical test. The Mann-Whitney non-parametric statistical test was used to compare the relationship between the age of the participants and the responses of the evaluation questionnaire of the course of bad news. The comparison between the age and the total score of the participants in the evaluation of course content was made by the Spearman correlation coefficient. For all tests, the level of significance was set at 5%. The participants' ages ranged from 18 to 55 years old, with most females (83.5%) and nursing (53.2% professionals and 24.1% students). In addition, 57% of the participants never had any training on the transmission of bad news, but even after this course, eight people continued to claim that they had no training. The self-reported ability to report bad news in the pre-test was considered good by 18.2%; 20.8% were considered bad and 6.5% were poor, while the post-test 42.8% were considered good, 11.7%, bad and 2.6% Lousy. The comfort of the professional at the time ranged from 21.8% to 7.7% on the uncomfortable item and from 6.4% to 14.1% on the comfortable item. After knowing about the SPIKES protocol, 92.3% believe in its applicability in clinical practice. Regarding the strategy used by the interviewees in their clinical practice, the item showed that "a consistent plan or strategy" presented frequencies of 21.9% in the pre-test and 51.56% in the post-test. The elements of the SPIKES protocol identified as greatest facilities among participants in the pre-test were the news site and the verification of the understanding of all that was said 30.6% and 28.6%, while in the post-test the most chosen item was the choice of the environment (53.06%). The relationship between age and knowledge of the SPIKES protocol had only one item that presented significance. It was concluded, therefore, that communication education in the health area remains flawed, as well as the dissemination of protocols that cover this difficult task for health professionals. The post-test would be more effective if it were applied after the return of the professionals to their patients and the use of the seized techniques. We suggest the adoption of permanent education to those in the health area


Assuntos
Pessoal de Saúde , Relações Médico-Enfermeiro , Comunicação Interdisciplinar
3.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 114 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1554695

RESUMO

Estudo quase experimental, com grupo de intervenção avaliado antes e após o procedimento, com o objetivo de capacitar os profissionais da saúde para as situações de comunicação de más notícias aos pacientes e aos seus familiares, por meio de um curso de difusão gratuito, com duração de cinco horas. Participaram 79 profissionais da saúde, entre enfermeiros, estudantes de enfermagem, biólogos, farmacêuticos, estudantes de medicina, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. Foram utilizados como instrumentos de pesquisas: 1) o questionário Breaking Bad News sobre o protocolo SPIKES, que possui 13 questões objetivas. Este questionário foi analisado pela distribuição da porcentagem de respostas para cada questão; 2) o questionário de avaliação do curso de más notícias composto por 43 questões objetivas. Para a análise das variáveis quantitativas foram utilizadas as médias e as medianas para resumir as informações, e os desvios-padrão, mínimo e máximo, para indicar a variabilidade dos dados, além da porcentagem. A comparação entre as pontuações dos participantes na primeira e na segunda avaliação de habilidades de comunicação foi realizada pelo teste estatístico de McNemar. O teste estatístico não paramétrico Mann-Whitney foi utilizado para comparar a relação entre a idade dos participantes e as respostas do questionário de avaliação do curso de más notícias. A comparação entre a idade e a pontuação total dos participantes na avaliação de conteúdo do curso foi feita pelo coeficiente de correlação de Spearman. Para todos os testes assumiu-se o nível de significância em 5%. A idade dos participantes variou entre 18 e 55 anos, sendo a maioria do sexo feminino (83,5%) e da área da enfermagem (53,2% profissionais e 24,1% estudantes). Ademais, 57% dos participantes nunca tiveram qualquer formação sobre transmissão de más notícias, porém mesmo após este curso, oito pessoas continuaram afirmando que não tiveram formação alguma. A autoavaliação da capacidade de informar uma má notícia no pré-teste foi considerada boa por 18,2%; 20,8% consideraram-se ruins e 6,5%, péssimos, enquanto que o pós-teste 42,8% consideraram-se bons, 11,7%, ruins e 2,6%, péssimos. O conforto do profissional neste momento variou de 21,8% para 7,7% no item absolutamente desconfortável, e de 6,4% para 14,1% no item confortável. Após o conhecimento sobre o protocolo SPIKES, 92,3% acreditam em sua aplicabilidade na prática clínica.Quanto à estratégia utilizada pelos entrevistados em sua prática clínica, o item mostrou que "um plano ou estratégia consistente" apresentou frequências de 21,9% no pré-teste e 51,56% no pós-teste. Os elementos do protocolo SPIKES apontados como de maiores facilidades entre os participantes no pré-teste foi o local da notícia e a verificação da compreensão de tudo o que foi dito, 30,6% e 28,6%, ao passo que no pós-teste o item mais escolhido foi a escolha do ambiente (53,06%). A relação entre idade e conhecimento do protocolo SPIKES teve apenas um item que apresentou significância. Concluiu-se, portanto, que o treinamento de habilidades de comunicação de más notícias atingiu seus objetivos melhorando o conhecimento e a aptidão dos profissionais da saúde. Evidenciou-se também que a educação em comunicação na área da saúde mantém-se falha, bem como é escassa a difusão de protocolos que abarquem esta difícil tarefa destinada aos profissionais da saúde. O pós-teste mostrar-se-ia mais eficaz caso fosse aplicado após o retorno dos profissionais aos seus pacientes e o uso das técnicas apreendidas. Sugerimos a adoção de educação permanente aos atuantes na área da saúde


A quasi-experimental study with an intervention group evaluated before and after the procedure, in order to enable health professionals to communicate bad news to patients and their families through a free course of five hours duration. We evaluated 79 health professionals, including nurses, nursing students, biologists, pharmacists, medical students, psychologists, social workers and occupational therapists. The following research tools were used: 1) the Breaking Bad News questionnaire about the SPIKES protocol, which has 13 objective questions. This questionnaire was analyzed by the distribution of the percentage of answers for each question; 2) the evaluation questionnaire of the course of bad news composed by 43 objective questions. For the quantitative analysis we used the means and the medians to summarize the information, and the standard deviations, minimum and maximum to indicate the variability of the data, besides the percentage. The comparison between the scores of participants in the first and second evaluation of communication skills was performed by the McNemar statistical test. The Mann-Whitney non-parametric statistical test was used to compare the relationship between the age of the participants and the responses of the evaluation questionnaire of the course of bad news. The comparison between the age and the total score of the participants in the evaluation of course content was made by the Spearman correlation coefficient. For all tests, the level of significance was set at 5%. The participants' ages ranged from 18 to 55 years old, with most females (83.5%) and nursing (53.2% professionals and 24.1% students). In addition, 57% of the participants never had any training on the transmission of bad news, but even after this course, eight people continued to claim that they had no training. The self-reported ability to report bad news in the pre-test was considered good by 18.2%; 20.8% were considered bad and 6.5% were poor, while the post-test 42.8% were considered good, 11.7%, bad and 2.6% Lousy. The comfort of the professional at the time ranged from 21.8% to 7.7% on the uncomfortable item and from 6.4% to 14.1% on the comfortable item. After knowing about the SPIKES protocol, 92.3% believe in its applicability in clinical practice. Regarding the strategy used by the interviewees in their clinical practice, the item showed that "a consistent plan or strategy" presented frequencies of 21.9% in the pre-test and 51.56% in the post-test. The elements of the SPIKES protocol identified as greatest facilities among participants in the pre-test were the news site and the verification of the understanding of all that was said 30.6% and 28.6%, while in the post-test the most chosen item was the choice of the environment (53.06%). The relationship between age and knowledge of the SPIKES protocol had only one item that presented significance. It was concluded, therefore, that communication education in the health area remains flawed, as well as the dissemination of protocols that cover this difficult task for health professionals. The post-test would be more effective if it were applied after the return of the professionals to their patients and the use of the seized techniques. We suggest the adoption of permanent education to those in the health area


Assuntos
Humanos , Pessoal de Saúde/educação , Comunicação Interdisciplinar , Educação Continuada , Comunicação em Saúde
4.
Bragança; s.n; 20150000. tab.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1253722

RESUMO

Comunicação de má notícia é definida como "Qualquer informação que altere de forma drástica e negativa a visão do doente sobre o seu futuro" (Buckman, 1984). Ou seja, é entendida como informação que muda a visão que o paciente tem do seu futuro, que envolve as enfermidades, dor ou perda das funções que se tornarão crónicas ou permanentes, ou a necessidade de tratamentos prolongados e dolorosos que podem enfraquecer e/ou mutilar o seu corpo. A comunicação de más notícias e a relação entre profissional de saúde/ doente/família são uma realidade no nosso quotidiano, constituindo-se numa das problemáticas mais difíceis e complexas, quer pelos dilemas pessoais e profissionais que origina, quer pela gravidade da situação e pela controvérsia que existe em "E agora, onde, como e quando é que vou dizer que...". Perante esta realidade, consideramos pertinente proceder à realização deste estudo "Transmissão de Más Notícias em contexto de Cuidados Continuados Integrados", com a finalidade de contribuir para a otimização e uniformização de critérios na transmissão de más notícias. O presente relatório tem como principal finalidade analisar e compreender os conhecimentos dos profissionais de uma equipa de Cuidados Continuados Integrados acerca da transmissão de más notícias, de modo a obtermos linhas orientadoras, para o desenvolvimento de competências de comunicação de más notícias, por parte dos profissionais de saúde, e também, para contribuir para uma conduta humanizada por parte destes mesmos profissionais. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Cuidados Continuados entre Março e Junho de 2015, sendo apresentado em duas partes. A primeira parte diz respeito à estrutura prática, onde se descreve o nosso estágio curricular- Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Murça no período de 3 de Março a 8 de Maio de 2015 (240 horas).A segunda parte destina-se à descrição do estudo empírico. O método de investigação utilizado neste estudo seguiu o paradigma quantitativo. O tipo de estudo foi um estudo de caso, descritivo-observacional, num plano transversal. Participaram neste estudo um total de 32 profissionais de saúde (n=32) da Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Murça, nomeadamente 6 médicos (1 fisiatra,1 cirurgião geral, 2 internistas,1 pneumologista e 1 ortopedista), 19 enfermeiros (1 dos quais é diretor técnico), 3 fisioterapeutas, 1 terapeuta da fala, 1 terapeuta ocupacional, 1 assistente social e 1 psicóloga clínica. No que concerne ao questionário por nós elaborado, este foi construído com recurso à revisão da literatura efetuada. É composto por uma primeira parte de informação sociodemográfica e uma segunda parte (escala ordinal tipo Likert) por questões de resposta fechada. A revisão da literatura efetuada e o questionário aplicado aos profissionais de saúde a exercerem funções na Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Murça possibilitaram a identificação de fatores que influenciam o processo de transmissão de más notícias, pelos profissionais de saúde. De entre os resultados, revela-se que 59 % dos profissionais de saúde considera que os doentes têm o direito de serem informados sobre o conteúdo da má notícia, ao passo que os restantes 41% acreditam que não o fazer pode diminuir o impacto negativo no estado físico e emocional dos doentes. Os mesmos, quando confrontados com a sua prática, apresentam algumas dificuldades em informar o doente sobre o conteúdo da má notícia. Os principais motivos invocados pelos profissionais de saúde mostrou que a maior dificuldade está em "lidar com as emoções do doente" (M= 3.93, DP= 1.25) e mais fácil "conseguir tempo para informar" (M= 2.17, DP= 1.44). É de realçar a formação contínua dos profissionais de saúde na comunicação de más notícias, uma vez que a formação é uma estratégia fundamental para o desenvolvimento de competências nesta área (de acordo com os resultados obtidos, mais de metade da equipa teve formação em comunicação de más notícias durante o percurso académico, 56%, mas apenas 31% continuou a fazer esse tipo de formação).


The communication of a bad new is defined as an information that "any information that change dramatically and negatively the patient's view of its future" (Buckman, 1984). It is understood as an information that change the patient's vision of it's future, which involves diseases, pain or loss of function that will become chronic or permanent or will need prolonged and painful treatments that can weaken and/or maim the body. The communication of bad news and the relation between health professionals/patient/family are a reality in our daily lives, becoming one of the most difficult and complex issues. It is not only from personal and professional dilemmas, but also by the gravity of the situation and by the controversy that exists in "now and where, how and when i will say that…" Given this reality, we consider relevant to the construction of this study "of a Bad News Broadcast in the context of the Continuing Integrated Cares", in order to contribute to the optimization and standardization of criteria in breaking bad news. This report's main purpose is to analyze and understand the knowledge of professionals in a team of Continuous Care about breaking bad news in order to obtain guidelines for the development of bad news communication skills by professionals health, and also to contribute to a humane conduct by these same professionals. This work was developed under the Master of Continuing Care between March and June 2015 and is presented in two parts. The first part concerns the practical framework, which describes our stage curricular- Continuous Care Unit Murça at 3 in the period from March to May 8, 2015 (240 hours) .The second part is intended for the description of the empirical study. The research method used in this study followed the quantitative paradigm. The type of study was a case study, descriptive, observational, cross a cloth. Participated in this study a total of 32 health professionals (n = 32) of the Continuous Care Unit of Murça, including 6 doctors (one physiatrist, one general surgeon, two internists, 1 pulmonologist and one orthopedic surgeon), 19 nurses (one of which is technical director), 3 physiotherapists, 1 speech therapist, one occupational therapist, one social worker and one clinical psychologist. With regard to the questionnaire prepared for us, this was built using the review of the literature performed. It consists of a first part of socio-demographic information and a second portion (ordinal Likert scale) for reasons of closed response. The review of the literature and the questionnaire enable the identification of facts that influence the process of breaking bad news, by the health professionals. Among the results, it's revealed that 59% of health professionals think that patients are entitled to be informed of the bad news content, while the remaining 41% believe that hiding the results can reduce the negative impact in the physical and emotional state of the patient. The most part of the professionals have some difficulties to inform the patient about the contents of the bad news. The reasons of the health professionals shows that the big difficulty is to "deal with the patient's emotions" (M= 3.93, DP= 1.25) and it is easier "get time to inform" (M= 2.17, DP= 1.44). It should be noted that the continuing education of health professionals in communicating bad news, considering that training is a key strategy for the development of skills in this area (according to the results obtained more than half of the team was training in poor communication news during the academic route, 56%, but only 31% continued to do this kind of training).


Communication de mauvaise nouvelle est défini comme "Toute information qui change radicalement et négativement le point de vue du patient de son future" (Buckman, 1984). C'est-à-dire, l'information qui change la vision que le patient a de son avenir, impliquant les maladies, la douleur ou la perte des fonctions qui vont devenir chroniques ou permanentes, ou la nécessité de traitements prolongés et douloureux qui peuvent affaiblir et/ou de mutiler leur corps. La communication de mauvaises nouvelles et la relation entre la santé professionnelle/patient/famille sont une réalité dans nos vies quotidiennes, devenant l'un des problèmes les plus difficiles et complexes, soit pour les dilemmes personnels et professionnels soit par la gravité de la situation et la controverse qui existe dans '' Et maintenant, où, comment et quand vais-je dire que.... ''. Compte tenu de cette réalité, nous considérons pertinent la réalisation de cette étude "Transmission de Mauvaises Nouvelles dans le cadre de surveillance continue", afin de contribuer à l'optimisation et la uniformisation des critères pour la transmission de mauvaises nouvelles. Le but principal de ce rapport est d'analyser et de comprendre les connaissances des professionnels dans une équipe de soins continue de briser les mauvaises nouvelles pour obtenir des lignes directrices pour le développement de mauvaises nouvelles compétences de communication par des professionnels la santé, et aussi de contribuer à une conduite humaine par ces mêmes professionnels. Ce travail a été développé dans le cadre du Master of Continuing Care entre Mars et Juin 2015 et est présenté en deux parties. La première partie concerne le cadre pratique, qui décrit notre scène curricular- Soins continus Unité Murça à 3 dans la période de Mars à Mai 8, 2015 (240 heures) .Le deuxième partie est destinée à la description de la étude empirique. La méthode de recherche utilisée dans cette étude a suivi le paradigme quantitatif. Le type d'étude est une étude de cas, descriptive et observationnelle, un plan transversal. Participé à cette étude, un total de 32 professionnels de la santé (n = 32) de l'unité de Murça de soins continus, dont 6 médecins (un physiatre, un chirurgien généraliste, deux internistes, 1 pneumologue et un chirurgien orthopédique), 19 infirmières (un des qui est directeur technique), 3 kinésithérapeutes, 1 orthophoniste, un ergothérapeute, un travailleur social et un psychologue clinicien. En ce qui concerne le questionnaire préparé pour nous, cela a été construit en utilisant la revue de la littérature réalisée. Il se compose d'une première partie de l'information socio-démographique et une seconde partie (échelle ordinale de Likert) pour des raisons de réponse fermée. La revue de la littérature réalisée et le questionnaire permettent l'identification des facteurs qui influencent le processus de mauvaises nouvelles, par les professionnels de santé. Parmi les résultats, il est révélé que 59% des professionnels de la santé pensent que les patients ont le droit d'être informé du contenu de la mauvaise nouvelles, tandis que les 41% estiment que ne pas le faire peut réduire l'impact négatif sur l'état physiques et émotionnels des patients. Lorsqu'ils sont confrontés à leur pratique, ils présentent des difficultés pour informer le patient sur le contenu de la mauvaise nouvelle. Les principales raisons invoquées par les professionnels de la santé ont montré que la plus grande difficulté est de «traiter avec les émotions du patient" (M = 3.93, SD = 1,25) et plus facile "trouver du temps pour informer" (M = 2.17, SD = 01:44) . Il convient de noter la formation continue des professionnels de la santé à communiquer de mauvaises nouvelles, puisque la formation est une stratégie clé pour le développement des compétences dans ce domaine (selon les résultats obtenus, plus de la moitié de l'équipe était la formation pour l'information de mauvaises nouvelles pendant les études, 56%, mais seulement 31% ont continué à faire ce genre de formation).


Assuntos
Humanos , Notícias , Cuidados Paliativos , Comunicação
5.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 4(4): 2920-2929, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1029830

RESUMO

Analisar as produções científicas que abordam a temática de más notícias em oncologia e discutir a comunicação das mesmas nesta área. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa. Resultados: Foram elaboradas três unidades temáticas: falta de capacitação profissional na comunicação de más notícias; dificuldade do profissional na comunicação de más notícias; protocolo Spikes e sua contribuição para a prática profissional. Conclusão: Apesar de existirem estudos sobre essa temática, foi possível verificar que são escassos ainda, artigos relacionados a comunicação de más notícias e o profissional enfermeiro. Daí a necessidade de que sejam realizadas mais pesquisas, considerando que o enfermeiro é um profissional da área da saúde que tem seu foco de ação nas necessidades do cliente e respostas do indivíduo/ família e comunidade.


Analizar la producción científica relacionada con la temática de las malas noticias en oncología y sobre la comunicación de la misma en esta área. Método: Se trata de una revisión de la literatura del enfoque cualitativo. Resultados: Se desarrollaron tres unidades temáticas: la falta de formación profesional en la comunicación de malas noticias, la dificultad profesional en la comunicación de malas noticias; protocolo de Pinchos y su contribución a la práctica profesional. Conclusión: Si bien existen estudios sobre este tema, encontramos que también son escasos, los artículos relativos a la comunicación de malas noticias y el profesional de enfermería. De ahí la necesidad de más investigación, teniendo en cuenta que la enfermera es un profesional de la salud que la acción se centra en las necesidades del cliente y las respuestas del individuo / familia y la comunidad.


Objectives: To analyze the scientific production related to the thematic of bad news in oncology and discuss the communication of the same in this area. Method: This is a literature review of qualitative approach. Results: We developed three thematic units: lack of professional training in communicating bad news, the professional difficulty in communicating bad news; Spikes protocol and its contribution to professional practice. Conclusion: Although there are studies on this topic, we found that are also scarce, articles relating to communication of bad news and the professional nurse. Hence the need for more research, considering that the nurse is a healthcare professional that action is focused on customer needs and responses of the individual / family and community.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Barreiras de Comunicação , Capacitação Profissional , Oncologia , Brasil , Guias como Assunto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...