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1.
Psicol. ciênc. prof ; 38(1): 36-49, jan.-mar.2018. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-882611

RESUMO

A participação dos pais na psicoterapia de crianças é um tema controverso na literatura. Há autores a favor de uma abordagem mais intervencionista em relação aos pais e outros que circunscrevem seu papel à manutenção do tratamento e provimento de informações sobre a criança. O objetivo deste estudo exploratório, de levantamento, transversal, foi identificar experiências de psicoterapeutas de crianças brasileiros quanto às formas de inclusão dos pais no tratamento. Participaram 76 psicólogos, que responderam a um questionário on-line e as análises contemplaram estatística descritiva e análise de conteúdo. De acordo com os resultados, os respondentes foram predominantemente mulheres (89,5%), residentes na Região Sul (86,8%), entre 26 e 35 anos (53,9%) e com até três anos de experiência clínica (43,4%). De maneira geral, os participantes incluem os pais na psicoterapia (76,3%); em entrevistas específicas (90,8%); coleta de informações (88,2%), para aconselhamento/orientação (72,4%); e para fortalecer a aliança terapêutica (61,8%). Riscos e benefícios da participação dos pais foram reportados e constituíram seis categorias: a criança como sintoma dos conflitos familiares; resistência dos pais à psicoterapia e às mudanças; cumprimento do contrato pelos pais; aliança terapêutica; compreensão da dinâmica familiar e dos sintomas da criança; e fortalecimento dos vínculos pais-filhos. Conclui-se que há tendência de inclusão dos pais, por parte dos psicoterapeutas, no processo de psicoterapia de crianças....(AU)


The participation of parents in their children's psychotherapy is a controversial issue in the literature: while some authors agree with a more interventionist approach towards parents, others circumscribe their role in maintaining treatment and providing information about the child. The purpose of this exploratory and cross-sectional survey was to identify experiences of Brazilian child psychotherapists regarding the ways parents are included in the treatment. Participants were 76 psychologists, who responded to an online questionnaire, and the analyzes included descriptive statistics and content analysis. According to the results, respondents were predominantly women (89.5%), living in the southern region (86.8%), between 26 and 35 years old (53.9%), and with up to a 3-year clinical experience (43.4%). In general, the participants included parents in psychotherapy (76.3%), in specific interviews (90.8%), to gather information (88.2%), for advising or guidance (72.4%), and to strengthen the therapeutic alliance (61.8%). Risks and benefits of parents' involvement were reported and classified into six categories: the child as a symptom of the family conflicts, parental resistance to psychotherapy and change, parental contract compliance, therapeutic alliance, understanding of family dynamics and the child's symptoms, and strengthening parent-child bonds. We conclude that there is a tendency among psychotherapists to include parents in the children's psychotherapy process....(AU)


La participación de los padres en la psicoterapia de niños es un tema controvertido en la literatura: mientras algunos autores están a favor de un enfoque más intervencionista con relación a los padres, hay otros que circunscriben su rol al mantenimiento del tratamiento y a la provisión de informaciones sobre el niño. El objetivo de este estudio exploratorio, de levantamiento, transversal, fue identificar experiencias de psicoterapeutas brasileños de niños en cuanto a las formas de inclusión de los padres en el tratamiento. Participaron en el estudio 76 psicólogos, que respondieron a un cuestionario en línea y los análisis contemplaron estadística descriptiva y análisis de contenido. De acuerdo con los resultados, los encuestados fueron predominantemente mujeres (89,5%), residentes en la región sur (86,8%), entre 26 y 35 años (53,9%) y con hasta tres años de experiencia clínica (43,4%). En general, los participantes incluyen a los padres en la psicoterapia (76,3%), en entrevistas específicas (90,8%), para recoger informaciones (88,2%), para asesoramiento/orientación (72,4%), y para fortalecer la alianza terapéutica (61,8%). Los riesgos y beneficios de la participación de los padres fueron reportados y constituyeron seis categorías: el niño como síntoma de los conflictos familiares, la resistencia de los padres a la psicoterapia y a los cambios, el cumplimiento del contrato por los padres, la alianza terapéutica, la comprensión de la dinámica familiar y de los síntomas del niño, y el fortalecimiento de los vínculos padres-hijos. Se concluye que existe una tendencia de inclusión de los padres, por parte de los psicoterapeutas, en el proceso de psicoterapia de los niños....(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Conflito Familiar , Relações Pais-Filho , Terapia Psicanalítica , Psicologia Clínica , Terapêutica , Psicologia
2.
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora) ; 9(2): 182-194, dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-883415

RESUMO

O estudo teve por objetivo examinar as percepções de jovens adultos sobre os desafios e as oportunidades vivenciados na transição para a vida adulta e as mudanças ocorridas nas relações com os membros da família. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa que utilizou a técnica de coleta de dados com grupo focal e análise de conteúdo. Participaram 13 jovens adultos (idade entre 20 e 28 anos), sendo sete mulheres e seis homens do estado do Rio de Janeiro. Os resultados indicaram que as trajetórias vivenciadas pelos jovens adultos são plurais e influenciadas por suas condições socioculturais e econômicas. A permanência prolongada na residência parental pode resultar tanto em conflitos e sentimentos de ambivalência quanto em solidariedade intergeracional entre os membros da família. As informações obtidas com o estudo poderão auxiliar futuros programas de intervenção preventivos e de promoção de saúde mental com os jovens adultos e seus familiares


This study aimed at understanding the perceptions of young adults regarding the transition to adulthood and the changes in relationships with family members during this period of the life cycle. This is a qualitative exploratory study, which used data collection with focus groups and posterior content analysis. The participants were 13 young adults (aged between 20 and 28 years old), seven of which were women and six were men, all from the state of Rio de Janeiro. The results indicated that the trajectories experienced by young adults are plural and influenced by their socio-cultural and economic conditions. Prolonged periods in the parental home can result both in conflicts and in feelings of ambivalence in intergenerational solidarity amongst family members. The information obtained from the study may help future preventive intervention programs and mental health promotion programs with young adults and their families


Assuntos
Relações Pais-Filho , Percepção , Puberdade
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