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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(7): e00046516, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889710

RESUMO

O objetivo deste estudo é investigar as informações sobre mortalidade infantil no Brasil, de acordo com a cor ou raça com foco nos indígenas, baseando-se nos dados do Censo Demográfico de 2010 e daqueles oriundos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Em ambas as fontes, as taxas de mortalidade infantil (TMI) de indígenas foram as mais elevadas dentre os diversos segmentos populacionais. Apesar dos dados censitários indicarem desigualdades de cor ou raça, as TMI para indígenas e pretos foram inferiores às derivadas do SIM/SINASC. Particularidades metodológicas quanto à coleta dos dados em ambas as fontes devem ser consideradas. A redução da TMI no Brasil nas últimas décadas é em larga medida atribuída à prioridade da saúde infantil na agenda política. Os achados deste trabalho são indicativos de que o impacto das políticas públicas não alcançou os indígenas em mesma escala que o restante da população. Novas fontes de dados relativos à ocorrência de óbitos nos domicílios, de abrangência nacional, como é o caso do Censo de 2010, podem contribuir para uma melhor compreensão das desigualdades segundo cor ou raça no Brasil.


The aim of this study was to investigate infant mortality data according to color or race in Brazil with a focus on indigenous individuals, based on data from the 2010 Population Census and the Brazilian Mortality Information System (SIM) and Brazilian Information System on Live Births (SINASC). In both sources, the infant mortality rate (IMR) for indigenous individuals was the highest of all the various population segments. Although the census data indicate inequalities by color or race, the infant mortality rates for indigenous and black individuals were lower than those based on data from SIM/SINASC. Methodological specificities in the data collection in the two sources should be considered. The reduction in IMR in Brazil in recent decades is largely attributed to the priority of infant health on the policy agenda. The study's findings indicate that the impact of public policies failed to reach indigenous peoples on the same scale as in the rest of the population. New sources of nationwide data on deaths in households, as in the case of the 2010 Census, can contribute to a better understanding of inequalities by color or race in Brazil.


El objetivo de este estudio es investigar la información sobre mortalidad infantil en Brasil, de acuerdo con el color de piel o raza, enfocándose en los indígenas, basándose en los datos del Censo Demográfico de 2010 y de aquellos oriundos del Sistema de Información sorbe Mortalidad (SIM) y del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC). En ambas fuentes, las tasas de mortalidad infantil (TMI) de indígenas fueron las más elevadas entre los diversos segmentos poblacionales. A pesar de los dados que indicaron desigualdades de color o raza, las TMI para indígenas y negros fueron inferiores a las derivadas del SIM/SINASC. Particularidades metodológicas, referentes a la recogida de datos en ambas fuentes, deben ser consideradas. A la prioridad de la salud infantil en la agenda política se le atribuye en gran medida la reducción de la TMI en Brasil en las últimas décadas. Los hallazgos de este trabajo son indicativos de que el impacto de las políticas públicas no alcanzó a los indígenas en la misma proporción que al resto de la población. Nuevas fuentes de datos relativos a la ocurrencia de óbitos en los domicilios, de alcance nacional, como es el caso del Censo de 2010, pueden contribuir a una mejor comprensión de las desigualdades según color de piel o raza en Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Mortalidade Infantil/etnologia , Censos , Grupos Raciais/estatística & dados numéricos , Sistemas de Informação em Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Mortalidade Infantil/tendências , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Distribuição por Idade , Nascido Vivo
2.
Cad. saúde pública ; Cad. Saúde Pública (Online);26(3): 579-590, mar. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545582

RESUMO

O artigo analisa a dinâmica demográfica dos Kayabí, povo de língua Tupi, do Parque Indígena do Xingu, Brasil Central, no período 1970-2007, com base em informações do registro de eventos vitais do Programa de Saúde da Universidade Federal de São Paulo no Xingu. O contato dos Kayabí com a sociedade nacional, na região do Alto rio Teles Pires, entre 1920 e 1950, deu origem a depopulação das aldeias por confrontos e epidemias de doenças infecto-contagiosas, resultando na emigração paulatina de alguns grupos Kayabí para o Xingu, onde até hoje vivem. Entre 1970 e 2007, a população Kayabí no Xingu cresceu 4,8 por cento ao ano, passando de 204 para 1.162 habitantes. No período 2000-2007, a taxa bruta de natalidade era de 51 nascimentos por mil habitantes, a de fecundidade total de 7,8 filhos por mulher, a taxa bruta de mortalidade de 3,5 óbitos por mil habitantes e a de mortalidade infantil de 17,5 óbitos por mil nascimentos. Na população, 56,2 por cento eram menores de 15 anos de idade. Os resultados mostram que, a exemplo do que vem ocorrendo com outros povos indígenas no Brasil, os Kayabí também estão se recuperando em população.


This paper analyzes the demographic dynamics of the Kayabí, a Tupi people in the Xingu Indian Reservation in Central Brazil, from 1970 to 2007. Data were gathered from vital statistics for the Xingu Indian Reservation at the Federal University in São Paulo. Contact with Brazilian national society from 1920 to 1950 in the Upper Teles Pires River Valley led to a population decrease due to clashes and epidemics. In 1952, part of the Kayabí group gradually began migrating to the Xingu, where they still live. In 1970 there were 204 Kayabí in Xingu villages, and by 2007 there were 1,162, representing a 4.8 percent annual growth rate. For 2000-2007 the crude birth rate was 51 per thousand inhabitants; total fertility rate 7.8 children per women; crude death crude 3.5 per thousand inhabitants; and infant mortality rate 17.5 per thousand live births. The majority of the population is under 15 years of age (55.9 percent). The results show a population recovery process, similar to that of some other indigenous group in Brazil.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Demografia , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Brasil/etnologia , Estudos Transversais , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
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