RESUMO
ABSTRACT Objective: The authors performed an intra-individual comparison of surgical results between the open and endoscopic surgical techniques in patients with bilateral carpal tunnel syndrome. Each hand was submitted to surgery using one of these techniques. Methods: Fifteen patients (30 hands) were evaluated by the Boston Questionnaire, visual analogue pain scale, palmar grip strength, and for tip, key, and tripod pinch strengths. These measurements were taken before surgery and at two weeks, one month, three months, and six months after the procedure. Scores for each evaluation tool in each evaluation time period were compared. Results: In comparison to the group submitted to open surgery, the group submitted to endoscopic surgery had worse scores in the evaluation of the 1st and 6th postoperative months regarding the severity of the symptoms. The authors found no differences in the functional status of the hand. Regarding the intensity of pain evaluated by the visual analogue pain scale, no difference was found between the averages in all time periods evaluated. No differences in palmar grip strength and in fingertip, key (lateral), and tripod pinch strengths were found in all time periods. There were no differences between averages in the preoperative period at two weeks, one month, and three months after surgery. After six months, the group of patients submitted to open surgery presented greater tripod force than the group of patients who underwent endoscopic surgery. Conclusion: No differences were observed by using the intra-individual evaluation in the results between open and endoscopic techniques for the treatment of carpal tunnel syndrome.
RESUMO Objetivo: Foi feito um estudo de comparação intraindividual dos resultados cirúrgicos entre as técnicas cirúrgica aberta e endoscópica de um portal em pacientes com síndrome do túnel do carpo bilateral, cada uma das mãos operada por uma das técnicas citadas. Métodos: Quinze pacientes (30 mãos) foram avaliados no pré-operatório, na segunda semana e no primeiro, terceiro e sexto mês pós-operatório pelo questionário de Boston, escala visual analógica da dor, força de preensão palmar, pinça lateral, pinça polpa-polpa e pinça trípode. Foram comparados os escores de cada ferramenta de avaliação obtidos com as cirurgias endoscópica e aberta em cada um dos tempos de seguimento. Resultados: Em comparação com o grupo submetido a cirurgia aberta, o grupo submetido a cirurgia endoscópica apresentou piores escores na avaliação do primeiro e sexto meses pós-operatório quanto à gravidade dos sintomas. Não foram observadas diferenças quanto ao estado funcional da mão. Quanto à intensidade da dor avaliada pela escala visual analógica da dor, não foram observadas diferenças entre as médias em todos os períodos de tempo avaliados. Não foram observadas diferenças nas forças de preensão palmar, pinça polpa-polpa, polpa-lateral em todos os períodos de tempo. Quanto aos escores da força de preensão trípode, não foram observadas diferenças entre as médias nos períodos pré-operatório, duas semanas, um mês e três meses após a cirurgia. Aos seis meses de pós-operatório, o grupo de pacientes submetido a cirurgia aberta apresentou força trípode maior do que o grupo de pacientes submetidos a cirurgia endoscópica. Conclusão: Com o uso da avaliação intraindividual não foram observadas diferenças entre os resultados das técnicas aberta e endoscópica para o tratamento da síndrome do túnel do carpo.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Síndrome do Túnel Carpal , Resultado do Tratamento , Descompressão Cirúrgica/métodos , EndoscopiaRESUMO
OBJECTIVE: The authors performed an intra-individual comparison of surgical results between the open and endoscopic surgical techniques in patients with bilateral carpal tunnel syndrome. Each hand was submitted to surgery using one of these techniques. METHODS: Fifteen patients (30 hands) were evaluated by the Boston Questionnaire, visual analogue pain scale, palmar grip strength, and for tip, key, and tripod pinch strengths. These measurements were taken before surgery and at two weeks, one month, three months, and six months after the procedure. Scores for each evaluation tool in each evaluation time period were compared. RESULTS: In comparison to the group submitted to open surgery, the group submitted to endoscopic surgery had worse scores in the evaluation of the 1st and 6th postoperative months regarding the severity of the symptoms. The authors found no differences in the functional status of the hand. Regarding the intensity of pain evaluated by the visual analogue pain scale, no difference was found between the averages in all time periods evaluated. No differences in palmar grip strength and in fingertip, key (lateral), and tripod pinch strengths were found in all time periods. There were no differences between averages in the preoperative period at two weeks, one month, and three months after surgery. After six months, the group of patients submitted to open surgery presented greater tripod force than the group of patients who underwent endoscopic surgery. CONCLUSION: No differences were observed by using the intra-individual evaluation in the results between open and endoscopic techniques for the treatment of carpal tunnel syndrome.
OBJETIVO: Foi feito um estudo de comparação intraindividual dos resultados cirúrgicos entre as técnicas cirúrgica aberta e endoscópica de um portal em pacientes com síndrome do túnel do carpo bilateral, cada uma das mãos operada por uma das técnicas citadas. MÉTODOS: Quinze pacientes (30 mãos) foram avaliados no pré-operatório, na segunda semana e no primeiro, terceiro e sexto mês pós-operatório pelo questionário de Boston, escala visual analógica da dor, força de preensão palmar, pinça lateral, pinça polpa-polpa e pinça trípode. Foram comparados os escores de cada ferramenta de avaliação obtidos com as cirurgias endoscópica e aberta em cada um dos tempos de seguimento. RESULTADOS: Em comparação com o grupo submetido a cirurgia aberta, o grupo submetido a cirurgia endoscópica apresentou piores escores na avaliação do primeiro e sexto meses pós-operatório quanto à gravidade dos sintomas. Não foram observadas diferenças quanto ao estado funcional da mão. Quanto à intensidade da dor avaliada pela escala visual analógica da dor, não foram observadas diferenças entre as médias em todos os períodos de tempo avaliados. Não foram observadas diferenças nas forças de preensão palmar, pinça polpa-polpa, polpa-lateral em todos os períodos de tempo. Quanto aos escores da força de preensão trípode, não foram observadas diferenças entre as médias nos períodos pré-operatório, duas semanas, um mês e três meses após a cirurgia. Aos seis meses de pós-operatório, o grupo de pacientes submetido a cirurgia aberta apresentou força trípode maior do que o grupo de pacientes submetidos a cirurgia endoscópica. CONCLUSÃO: Com o uso da avaliação intraindividual não foram observadas diferenças entre os resultados das técnicas aberta e endoscópica para o tratamento da síndrome do túnel do carpo.