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1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 20(1): e20190846, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1055250

RESUMO

Abstract: In recent years there has been increasing attention in patterns of β-diversity and mechanisms related to variations in species composition. In this study, we evaluated beta diversity patterns of bromeliads growing on cliffs immersed in Atlantic Forest. We hypothesized that the species composition varies according to the spatial scale, inferring that there is a replacement of species influenced mainly by environmental factors. The study was carried out on sandstone cliffs included in contiguous but distinct vegetation formations: Evergreen and Seasonal forests. Twenty-four vertical rocky outcrops were sampled. The spatial variation in species composition was evaluated by two β-diversity components, turnover and nestedness. Multivariate analysis and variation partitioning were performed to distinguish niche and stochastic processes. We recorded 26 bromeliad species and a significantly higher contribution of turnover explaining beta diversity. Environmental factors affect β-diversity patterns of Bromeliaceae. However, individually, the environmental predictors do not explain the data variation. Environmental variations spatially structured, and spatial variables determinate the dissimilarity in the composition of bromeliads on cliffs. Thus, our results revealed that both environmental and spatial effects can act together to define the floristic composition of rock-dwelling bromeliad communities.


Resumo: Nos últimos anos tem havido uma crescente atenção em relação aos padrões de diversidade β e aos mecanismos relacionados às variações na composição de espécies. Neste estudo, nós avaliamos os padrões de diversidade beta de bromélias crescendo em escarpas rochosas imersas em matriz de Floresta Atlântica. Hipotetizamos que a composição das espécies varia de acordo com a escala espacial, inferindo que há uma substituição de espécies influenciadas principalmente por fatores ambientais. O estudo foi realizado em escarpas areníticas inseridas em formações vegetacionais contíguas, mas distintas: Florestas Ombrófila e Estacional. Vinte e quatro afloramentos rochosos verticais foram amostrados. A variação espacial na composição de espécies foi avaliada por dois componentes de diversidade β, turnover e aninhamento. Análise multivariada e particionamento da variação foram realizados para distinguir processos de nicho e estocásticos. Registramos 26 espécies de bromélias, com uma contribuição significativamente maior do turnover explicando a diversidade beta. Os fatores ambientais afetam os padrões de diversidade β de Bromeliaceae, no entanto, individualmente, esses preditores não explicam a variação dos dados. Assim, variações espaciais e variações ambientais espacialmente estruturadas determinam a dissimilaridade na composição de bromélias nas escarpas avaliadas. Desse modo, tanto os fatores ambientais determinísticos quanto os efeitos espaciais podem atuar em conjunto para definir a composição florística das comunidades de bromélias que se estabelecem sobre rochas.

2.
Neotrop. ichthyol ; 17(4): e190028, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-26771

RESUMO

Resource partitioning allows for interspecific coexistence and is frequently reported for similar species. Here, we predicted the existence of resource partitioning among species of Astyanax that co-occur in the Low Iguaçu River and tributaries in Brazil. A total of 848 stomachs of five species of Astyanax were analyzed. Algae, terrestrial plant and fruit/seed were the most consumed resources. Astyanax bifasciatus and A. dissimilis had predominantly herbivorous diets, A. gymnodontus and A. lacustris were omnivorous, and A. minor was mainly algivorous. Permutational analysis of variance showed the species had different diets, and similarity percentage analysis indicated that fruit/seed and terrestrial plant contributed the most to this differentiation. A paired comparison indicated that the trophic breadth of A. gymnodontus differed from that of other species. The food overlap was low for 55% of Astyanax pairs. These results showed alignment with the niche theory, in which differentiation in the use of food resources facilitates the coexistence of species and minimizes competition. These adjustments to coexistence become relevant in the context of endemic species in a highly isolated basin under intense threat (dams, species introduction, deforestation, and pollution) as is the case for the Iguaçu River basin.(AU)


O particionamento de recursos permite a coexistência interespecífica e é frequentemente relatado para espécies semelhantes. Predizemos a existência de partição de recursos entre espécies de Astyanax que co-ocorrem no baixo rio Iguaçu. O total de 848 estômagos de cinco espécies de Astyanax foi analisado. Algas, plantas terrestres e frutos/sementes foram os recursos mais consumidos. Astyanax bifasciatus e A. dissimilis apresentaram dietas predominantemente herbívoras, A. gymnodontus e A. lacustris foram onívoras e A. minor foi principalmente algívora. As espécies apresentaram diferentes dietas (PERMANOVA) e a análise SIMPER indicou que frutos/sementes e plantas terrestres tiveram maior contribuição para esta diferenciação. A comparação pareada mostrou que a amplitude trófica de A. gymnodontus diferiu das outras espécies. A sobreposição alimentar foi baixa para 55% dos pares de Astyanax. Nossos resultados mostraram-se alinhados com a teoria de nicho, em que a diferenciação no uso de recursos alimentares facilita a coexistência de espécies e minimiza a competição. Estes ajustes para coexistência tornam-se relevantes no contexto de espécies endêmicas em uma bacia altamente isolada e sob intensa ameaça (barramentos, introdução de espécies, desmatamento e poluição), como é o caso da bacia do rio Iguaçu.(AU)


Assuntos
Animais , Dieta/veterinária , Caraciformes/fisiologia
3.
Neotrop. ichthyol ; 17(4): e190028, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1056796

RESUMO

Resource partitioning allows for interspecific coexistence and is frequently reported for similar species. Here, we predicted the existence of resource partitioning among species of Astyanax that co-occur in the Low Iguaçu River and tributaries in Brazil. A total of 848 stomachs of five species of Astyanax were analyzed. Algae, terrestrial plant and fruit/seed were the most consumed resources. Astyanax bifasciatus and A. dissimilis had predominantly herbivorous diets, A. gymnodontus and A. lacustris were omnivorous, and A. minor was mainly algivorous. Permutational analysis of variance showed the species had different diets, and similarity percentage analysis indicated that fruit/seed and terrestrial plant contributed the most to this differentiation. A paired comparison indicated that the trophic breadth of A. gymnodontus differed from that of other species. The food overlap was low for 55% of Astyanax pairs. These results showed alignment with the niche theory, in which differentiation in the use of food resources facilitates the coexistence of species and minimizes competition. These adjustments to coexistence become relevant in the context of endemic species in a highly isolated basin under intense threat (dams, species introduction, deforestation, and pollution) as is the case for the Iguaçu River basin.(AU)


O particionamento de recursos permite a coexistência interespecífica e é frequentemente relatado para espécies semelhantes. Predizemos a existência de partição de recursos entre espécies de Astyanax que co-ocorrem no baixo rio Iguaçu. O total de 848 estômagos de cinco espécies de Astyanax foi analisado. Algas, plantas terrestres e frutos/sementes foram os recursos mais consumidos. Astyanax bifasciatus e A. dissimilis apresentaram dietas predominantemente herbívoras, A. gymnodontus e A. lacustris foram onívoras e A. minor foi principalmente algívora. As espécies apresentaram diferentes dietas (PERMANOVA) e a análise SIMPER indicou que frutos/sementes e plantas terrestres tiveram maior contribuição para esta diferenciação. A comparação pareada mostrou que a amplitude trófica de A. gymnodontus diferiu das outras espécies. A sobreposição alimentar foi baixa para 55% dos pares de Astyanax. Nossos resultados mostraram-se alinhados com a teoria de nicho, em que a diferenciação no uso de recursos alimentares facilita a coexistência de espécies e minimiza a competição. Estes ajustes para coexistência tornam-se relevantes no contexto de espécies endêmicas em uma bacia altamente isolada e sob intensa ameaça (barramentos, introdução de espécies, desmatamento e poluição), como é o caso da bacia do rio Iguaçu.(AU)


Assuntos
Animais , Dieta/veterinária , Caraciformes/fisiologia
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