RESUMO
ABSTRACT Introduction: Adiponectin plays a significant role in the metabolic system in proinflammatory cytokine inhibition and glucose uptake utilization. The treadmill is an aerobic walking device that stimulates natural walking features. Exercises increase adiponectin levels leading to improvement in insulin sensitivity. Objectives: To analyze the effect of aerobic exercise using a moderate-intensity treadmill with a gradual increase in speed and inclination on adiponectin levels in men with type 2 diabetes mellitus (T2DM). Methods: Twenty-two participants with T2DM were randomized into treadmill exercise and control groups. The experimental group underwent 30-minute sessions of moderate-intensity treadmill exercise with increasing speed and gradual inclination three times a week for four weeks. The control group underwent individual exercise for 150 minutes per week. Participants were assessed for clinical and laboratory parameters before and after the four-week program. Results: There was a significant increase in the adiponectin level from 456.3 ± 42 pg/ml to 586.3 ± 87.8 pg/ml (p=0.04, p<0.05) in the treadmill exercise group. In the control group, adiponectin only increased from 466.7 ± 85 pg/ml to 471.8 ± 59 pg/ml (p=0.646). Conclusions: Moderate-intensity treadmill with increasing speed and gradual inclination was found to lead to a significantly better outcome in improving adiponectin levels than standard individual physical exercise in managing T2DM. Level of evidence II; Therapeutic studies - Investigation of the treatment results.
RESUMEN Introducción: La adiponectina desempeña un papel importante en el sistema metabólico al inhibir las citoquinas proinflamatorias y al utilizar la captación de glucosa. La cinta de correr es un dispositivo de caminata aeróbica que estimula las características de la marcha natural. Los ejercicios aumentan el nivel de adiponectina, lo que se traduce en una mayor sensibilidad a la insulina. Objetivos: Analizar el efecto de los ejercicios aeróbicos en una cinta de correr de intensidad moderada con un aumento gradual de la velocidad y la inclinación sobre los niveles de adiponectina en hombres con diabetes mellitus tipo 2 (DMT2). Método: Veintidós participantes con DMT2 fueron asignados aleatoriamente a grupos de ejercicio en cinta de correr y de control. El grupo experimental realizó sesiones de ejercicio en cinta de correr de 30 minutos de intensidad moderada con velocidad creciente e inclinación gradual tres veces por semana durante cuatro semanas. El grupo de control se sometió a ejercicios individuales durante 150 minutos a la semana. Se evaluaron los parámetros clínicos y de laboratorio de los participantes antes y después del programa de cuatro semanas. Resultados: Hubo un aumento significativo del nivel de adiponectina de 456,3 ± 42 pg/ml a 586,3 ± 87,8 pg/ml (p=0,04, p<0,05) en el grupo de ejercicio en cinta de correr. En el grupo de control, la adiponectina presentó un pequeño aumento de 466,7 ± 85 pg/ml a 471,8 ± 59 pg/ml (p=0,646). Conclusión: Se descubrió que los ejercicios en cinta de correr de intensidad moderada con velocidad creciente e inclinación gradual conducen a un resultado significativamente superior en la mejora de los niveles de adiponectina en comparación con los ejercicios individuales estándar en el tratamiento de la DMT2. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de resultados del tratamiento.
RESUMO Introdução: A adiponectina desempenha um papel significativo no sistema metabólico na inibição da citocina pró-inflamatória e na utilização da captação de glicose. A esteira é um aparelho de caminhada aeróbica que estimula as características da caminhada natural. Os exercícios aumentam o nível de adiponectina, resultando na melhora da sensibilidade à insulina. Objetivos: Analisar o efeito de exercícios aeróbicos em uma esteira de intensidade moderada com um aumento gradual de velocidade e inclinação sobre os níveis de adiponectina em homens com diabetes mellitus tipo 2 (DMT2). Método: Vinte e dois participantes com DMT2 foram randomizados para grupos de exercício em esteira e controle. O grupo experimental realizou sessões de 30 minutos de exercício em esteira de intensidade moderada com velocidade crescente e inclinação gradual três vezes por semana durante quatro semanas. O grupo de controle se submeteu a exercício individual durante 150 minutos por semana. Os participantes foram avaliados em relação aos parâmetros clínicos e laboratoriais antes e após o programa de quatro semanas. Resultados: Houve um aumento significativo no nível de adiponectina de 456,3 ± 42 pg/ml para 586,3 ± 87,8 pg/ml (p=0,04, p<0,05) no grupo de exercício em esteira. No grupo de controle, a adiponectina apresentou um pequeno aumento de 466,7 ± 85 pg/ml para 471,8 ± 59 pg/ml (p=0,646). Conclusão: Descobriu-se que exercícios na esteira de intensidade moderada com velocidade crescente e inclinação gradual conduzem a um resultado significativamente superior na melhora dos níveis de adiponectina em relação a exercícios físicos individuais padrão ao tratar o DMT2. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - Investigação de resultados do tratamento.
RESUMO
O propósito deste estudo foi analisar o comportamento da frequência cardíaca (FC) versus a carga de trabalho crescente (CTC) em teste de esteira, utilizando três modelos matemáticos (linear, linear com dois segmentos de reta e sigmóide) e verificar qual o melhor modelo que possibilita a identificação de um limiar de FC que pudesse servir de preditor para os limiares ventilatórios (LV1 e LV2). Vinte e dois homens realizaram um teste incremental (re-teste: n=12), com velocidade inicial de 5,5 km.h-1 e incrementos de 0,5 km.h-1 a cada minuto, até a exaustão. Medidas contínuas de FC e trocas gasosas foram convertidas para médias de 5 e 20 segundos. Somatória dos resíduos quadrados e quadrado médio do erro foram usados para verificar o melhor ajuste. A relação FC/CTC foi melhor representada pelo modelo Lin2 no grupo teste e re-teste (p<0,05). Foi possível identificar um ponto de deflexão de FC, utilizando o modelo Lin2 (limiar de FC) em todos os indivíduos no teste (164 ± 16,6 bpm; 83,6 por cento FC MÁX) e no re-teste (162 ± 20,0 bpm; 83,9 por cento FC MÁX). O limiar de FC (Lin2PDFC) ocorreu a 9,2 ± 1,3 km.h-1 (67,9 por cento VelMÁX) e foi menor que o LV2 (LV2= 10,6 ± 1,5 km.h-1; 77,3 por cento VelMÁX; p< 0,05), mas não diferente de LV1 (8,4 ± 1,2 km.h-1; 61,6 por cento VelMÁX; p> 0,05). Durante teste incremental em esteira, a relação FC/CTC parece ser bem descrita por uma função linear com 2 segmentos de reta, a qual permite a determinação de um limiar de FC que se aproxima do LV1.
The objective of this study was to analyze the heart rate (HR) profile plotted against incremental workloads (IWL) during a treadmill test using three mathematical models [linear, linear with 2 segments (Lin2), and sigmoidal], and to determine the best model for the identification of the HR threshold that could be used as a predictor of ventilatory thresholds (VT1 and VT2). Twenty-two men underwent a treadmill incremental test (retest group: n=12) at an initial speed of 5.5 km.h-1, with increments of 0.5 km.h-1 at 1-min intervals until exhaustion. HR and gas exchange were continuously measured and subsequently converted to 5-s and 20-s averages, respectively. The best model was chosen based on residual sum of squares and mean square error. The HR/IWL ratio was better fitted with the Lin2 model in the test and retest groups (p<0.05). The Lin2 model permitted the identification of the HR threshold (Lin2HRDP) in all subjects of the test (164 ± 16.6 bpm; 83.6 percent HR MAX) and retest groups (162 ± 20.0 bpm; 83.9 percent HR MAX). Lin2HRDP (9.2 ± 1.3 km.h-1; 67.9 percent speedMAX) was lower than VT2 (10.6 ± 1.5 km.h-1, 77.3 percent speedMAX; p<0.05), but did not differ from VT1 (8.4 ± 1.2 km.h-1, 61.6 percent speedMAX; p>0.05). During a treadmill incremental test, the HR/IWL ratio seems to be better fitted with a Lin2 model, which permits to determine the HR threshold that coincides with VT1.
RESUMO
OBJETIVO: Comparar a tolerância ao exercício de crianças e adolescentes submetidos a teste ergométrico (TE) em esteira com os protocolos de Bruce ou em rampa, e descrever a velocidade e a inclinação alcançadas com o protocolo em rampa, para auxiliar na orientação do exercício com esse protocolo. MÉTODOS: Estudo observacional, tipo série de casos, com controle histórico, de 1.006 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos submetidos a TE entre outubro de 1986 e fevereiro de 2003, que concluíram um dos dois protocolos. Foram excluídos os que tiveram o TE interrompido por outras causas que não cansaço físico, os que estavam em uso de medicações que interferiam na freqüência cardíaca (FC) e aqueles com limitações físicas à realização do exercício. Na análise estatística dos dados foi adotado nível de significância para p < 0,05 e intervalo de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: O tempo de exercício próximo a 10 minutos no protocolo em rampa foi significativamente maior no protocolo de Bruce. A FC máxima alcançada foi superior a 180 bpm nos dois protocolos. A inclinação foi pouco maior nas meninas mais jovens com o protocolo de Bruce, e a velocidade e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) foram maiores em todas as faixas etárias nos que realizaram o protocolo em rampa. CONCLUSÃO: A velocidade e a inclinação alcançadas com o protocolo em rampa podem ser utilizadas como referência para auxiliar na orientação do exercício no TE com o protocolo em rampa, que mostrou tolerância ao esforço superior à do protocolo de Bruce.
OBJECTIVE: Compare exercise tolerance by children and adolescents submitted to treadmill stress test (TST) following Bruce Protocol (BP) or Ramp Protocol (RP), as well as describe velocity and inclination reached with ramp protocol to help set protocol exercise standards. METHODS: Observational, case-based study, with history control of 1,006 children and adolescents in the 4 to 17-year-old range who were submitted to TST between October, 1986 and February, 2003, and who concluded one of the two protocols. Those who interrupted their ET for other reasons rather than physical exhaustion, those on medication that interfered in HR and those with physical constraints to exercise were excluded. Statistical analysis of data considered p<0.05 as significance level; with confidence interval at 95 percent. RESULTS: Exercise time close to 10 minutes in RP was significantly higher than in BP. HR max reached was higher than 180 bpm in both protocols. Inclination showed to be slightly higher in younger girls in Bruce Protocol. Velocity and VO2 max showed to be higher for all age ranges for those in the Ramp Protocol. CONCLUSION: Velocity and inclination reached with ramp protocol may be used as reference to help set ramp protocol exercise, which showed superior on exertion tolerance as compared to Bruce protocol.