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Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1442132

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Evaluating characteristics of unpaid domestic work and its association with mental disorders, exploring gender differences. METHODS We analyzed cross-sectional data from the second wave of an urban population cohort (n = 2,841) aged 15 and older from a medium-sized city in Bahia (BA). The representative population sample was randomly selected in subsequent multiple steps. We interviewed the survey participants at their homes. This study analyzed sociodemographic, occupational, unpaid domestic work and mental illness data, stratified by sex (gender). We investigated the association between the work-family-personal time conflict, the effort-reward imbalance in domestic and family work and the occurrence of common mental disorders, such as generalized anxiety disorder and depression. We estimated prevalence, prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals. RESULTS Among the participants, the unpaid domestic activities were performed by 71.3% of men and 95.2% of women, who were responsible for the investigated activities, except for minor repairs. The percentages of paid work were higher among men (68.1% versus 47.2% among women). The distribution of stressors and conflict experiences showed an inverse situation between genders: men depicted the highest high percentage of low work-family-personal time conflict (39.0%), while among women, the highest percentage was of high conflict (40.0%); 45.8% of the men reported low effort-reward imbalance in domestic and family work, while only 28.8% of women reported low imbalance. The investigated mental disorders were more prevalent among women, who showed a significant association between work-family-personal time conflict and common mental disorders, as well as depression; among men, conflict was positively associated with common mental disorders. The effort-reward imbalance, in turn, was strongly related to CMD (Common Mental Disorders), generalized anxiety disorder and depression among women. Amid men, this discrepancy was only associated to depression. CONCLUSIONS Domestic work persists as a mostly feminine assigned activity. The stressful situations of unpaid domestic work and the work-family-personal time conflict were more strongly associated with adverse effects on the female mental health.


RESUMO OBJETIVO Avaliar características do trabalho doméstico não remunerado e sua associação com transtornos mentais, explorando diferenciais de gênero. MÉTODOS Neste estudo foram analisados dados transversais da segunda onda de uma coorte da população urbana (n = 2.841) com idade a partir dos 15 anos de uma cidade de médio porte da Bahia (BA). A amostra representativa da população foi aleatoriamente selecionada em etapas múltiplas subsequentes. As entrevistas foram realizadas nos domicílios dos participantes do levantamento. O estudo analisou dados sociodemográficos, ocupacionais, do trabalho doméstico não remunerado e adoecimento mental, estratificadas por sexo. Investigou-se associação entre o conflito trabalho-família-tempo para si, o desequilíbrio esforço-recompensa no trabalho doméstico e familiar e a ocorrência de transtornos mentais comuns, de transtorno de ansiedade generalizada e de depressão. Foram estimadas prevalências, razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS Entre os participantes, verificou-se que as atividades domésticas não remuneradas eram realizadas por 71,3% dos homens e 95,2% das mulheres, que se mostraram as principais responsáveis pelas atividades de trabalho investigadas, exceto pequenos consertos. A inserção em trabalho remunerado foi maior entre os homens (68,1% contra 47,2% entre as mulheres). A distribuição dos estressores e experiência de conflitos evidenciou situação inversa entre homens e mulheres: o maior percentual entre os homens foi de baixo conflito trabalho-família-tempo para si (39,0%), já entre as mulheres, maior percentual foi de alto conflito (40,0%); entre os homens, 45,8% referiram baixo desequilíbrio esforço-recompensa no trabalho doméstico e familiar, enquanto apenas 28,8% das mulheres relataram baixo desequilíbrio. Os transtornos mentais investigados foram mais prevalentes entre as mulheres, que apresentaram significativa associação entre o conflito trabalho-família-tempo pessoal e os transtornos mentais comuns e a depressão; entre os homens o alto conflito foi associado aos transtornos mentais comuns. Já o desequilíbrio esforço-recompensa se mostrou fortemente relacionado aos TMC, ao transtorno de ansiedade generalizada e à depressão entre as mulheres. Entre os homens, esse desequilíbrio relacionou-se apenas à depressão. CONCLUSÕES O trabalho doméstico persiste como atribuição majoritariamente feminina. As situações estressoras do trabalho doméstico não remunerado e o conflito trabalho-família-tempo para si associaram-se mais fortemente aos efeitos adversos na saúde mental das mulheres.


Assuntos
Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Saúde de Gênero , Ambiente Domiciliar , Zeladoria , Transtornos Mentais/epidemiologia
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 83, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1410031

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the occurrence and factors associated with common mental disorders in pregnancy and depressive symptoms in postpartum, as well as the association between both in the Brazilian Western Amazon. METHODS This is a prospective cohort in the MINA-Brazil study with women who received primary health care in the town of Cruzeiro do Sul, Acre State. We performed two clinical evaluations during pregnancy (the first: 16-20 weeks; the second: 28 gestational weeks) and three postpartum evaluations (at 3, 6 and 12 months), in which demographic and socioeconomic, gestational, lifestyle and clinical data were collected. We used the Self-Reported Questionnaire (score ≥ 8) to screen the gestational common mental disorder and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (score ≥ 10) to identify postpartum depressive symptoms. We used adjusted ordinal logistic regression to investigate the relationship between the covariates and the occurrence of common mental disorders in pregnancy and postpartum depressive symptomatology. RESULTS A total of 461 women completed the two clinical evaluations in pregnancy; of these, 247 completed the three postpartum evaluations. The occurrence of common mental disorder during pregnancy was 36.2% and 24.5% in the first and second evaluations, respectively, and the cumulative incidence was 9.2%. In addition, 50.3% maintained the disorder between evaluations. During postpartum, approximately 20% of the mothers presented depressive symptoms during the first year of their children's lives. Parity (≥ 2) was associated with common mental disorders, while low maternal education was associated with postpartum depressive symptoms. Women with a common mental disorder in both evaluations during pregnancy were 5.6 times more likely (95%CI: 2.50-12.60) to develop postpartum depressive symptoms. CONCLUSION The occurrence of common mental disorder at any time assessed during pregnancy, but especially its persistence from the second trimester, was strongly associated with depressive symptoms after childbirth. These findings highlight the need for early screening and monitoring of the mental health of pregnant women at the start of prenatal care in order to reduce possible negative impacts on the health of the mother-child binomial caused by such events.


RESUMO OBJETIVO Investigar a ocorrência e os fatores associados com os transtornos mentais comuns na gestação e sintomas depressivos no pós-parto, bem como a associação entre ambos na Amazônia Ocidental Brasileira. MÉTODOS Coorte prospectiva no estudo MINA-Brasil com mulheres atendidas na atenção primária à saúde de Cruzeiro do Sul, Acre. Foram realizadas duas avaliações clínicas na gestação (primeira: 16-20 semanas; segunda: 28 semanas gestacionais) e três avaliações no pós-parto (aos 3, 6 e 12 meses), nas quais foram coletados dados demográficos e socioeconômicos, gestacionais, de estilo de vida e clínicos. Utilizou-se o Self-Reported Questionnaire (escore ≥ 8) para rastreamento do transtorno mental comum gestacional e a escala de depressão pós-natal de Edimburgo (escore ≥ 10) para identificação de sintomas depressivos pós-parto. Foi utilizada regressão logística ordinal ajustada para investigar a relação entre as covariáveis e a ocorrência de transtornos mentais comuns na gravidez e a sintomatologia depressiva no pós-parto. RESULTADOS Um total de 461 mulheres completaram as duas avaliações clínicas na gestação; dessas, 247 completaram as três avaliações pós-parto. A ocorrência de transtorno mental comum durante a gestação foi de 36,2% e 24,5% na primeira e segunda avaliações, respectivamente, e a incidência cumulativa foi de 9,2%. Ademais, 50,3% mantiveram o transtorno entre as avaliações. Durante o pós-parto, aproximadamente 20% das mães apresentaram sintomatologia depressiva ao longo do primeiro ano de vida de seus filhos. A paridade (≥ 2) foi associada ao transtorno mental comum, enquanto a baixa escolaridade materna associou-se com sintoma depressivo pós-parto. Mulheres com transtorno mental comum nas duas avaliações na gravidez apresentaram 5,6 vezes mais chance (IC95% 2,50-12,60) de desenvolverem sintoma depressivo pós-parto. CONCLUSÃO A ocorrência de transtorno mental comum em qualquer momento avaliado durante a gravidez, mas principalmente sua persistência a partir do segundo trimestre, foi fortemente associado ao sintoma depressivo posterior ao parto. Tais achados evidenciam a necessidade de rastreamento precoce e monitoramento da saúde mental de gestantes no início do pré-natal, a fim de reduzir possíveis impactos negativos para a saúde do binômio mãe-filho causados por tais eventos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores de Risco , Depressão Pós-Parto , Gestantes , Transtornos Mentais/epidemiologia , Estudos de Coortes
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 74, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1390029

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify the prevalence and factors associated with common mental disorders among farmers living in a medium-sized municipality in Northeastern Brazil between 2019 and 2020. METHODS Trained interviewers applied the standardized questionnaire in 450 participants. Sociodemographic, health, income and working characteristics were assessed. The screening of common mental disorders was performed using the Self-Reporting Questionaire, with the cutoff point ≥ 7 for women and ≥ 5 for men. Poisson regression with robust estimation was applied to verify the prevalence ratios in the bivariate and multivariate analysis. RESULTS The prevalence of common mental disorders among farmers was 55.1% (95%CI: 50.4-59.6). The variables that remained significant and associated with common mental disorders were: men (PR = 1.7), > 60 years old (PR = 0.5), poor or very poor self-assessment of health (PR = 1.4), previous mental health treatment (PR = 1.2), alcohol abuse (PR = 1.2) and loss of production (PR = 1.3). CONCLUSION These results indicate that common mental disorders are associated with individual factors and with the farmers' context of life and work, which shows the importance of social, economic and health services support to this group of workers.


RESUMO OBJETIVO Identificar a prevalência e os fatores associados aos transtornos mentais comuns entre agricultores residentes em um município de médio porte no nordeste do Brasil, entre 2019 e 2020. MÉTODOS Entrevistadoras treinadas aplicaram o questionário padronizado em 450 participantes. Investigou-se características sociodemográficas, de saúde, renda e trabalho. O rastreamento dos transtornos mentais comuns foi realizado mediante a utilização do questionário SRQ-20 ( Self-Reporting Questionaire ), com o ponto de corte ≥ 7 para mulheres e ≥ 5 para homens. Foi aplicada a regressão de Poisson com estimação robusta para verificar as razões de prevalência na análise bivariada e multivariada. RESULTADOS A prevalência dos transtornos mentais comuns entre agricultores foi de 55,1% (IC95% 50,4-59,6). As variáveis que permaneceram significativas e associadas aos transtornos mentais comuns foram: ser do sexo masculino (RP = 1,7), ter mais de 60 anos (RP = 0,5), ter autoavaliação de saúde ruim ou muito ruim (RP = 1,4), ter realizado tratamento anterior para saúde mental (RP = 1,2), fazer uso abusivo do álcool (RP = 1,2) e ter tido perda de produção (RP = 1,3). CONCLUSÃO Esses resultados indicam que os transtornos mentais comuns estão associados a fatores individuais e do contexto de vida e trabalho dos agricultores, o que demonstra a importância do suporte social, econômico e dos serviços de saúde a esse grupo de trabalhadores.


Assuntos
População Rural , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde Mental , Fatores de Risco , Fazendeiros , Transtornos Mentais
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-13, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352153

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE to identify factors associated with common mental disorders (CMD) in a sample of adult women in Southern Brazil. METHODS This population-based study, composed of 1,128 women, investigated socioeconomic, behavioral and health/disease explanatory demographic variables. Five response groups were explored: one group with common mental disorders - cut-off point 6/7 in the Self-Reporting Questionnaire 20 (SRQ-20) - and four others corresponding to the different clusters found using the latent class clustering technique, also from the SRQ-20. These four clusters (low, medium-depressive, medium-digestive and high) were named (denominated) based on the mean scores in the SRQ-20 in each group and on the response patterns of the variables and factorial characteristics. The "low" cluster comprised women with lower SRQ-20 scores and, therefore less likely to present CMD. The "high" cluster, with high mean values in the SRQ-20, was related to higher psychiatric morbidity. We used the Poisson regression technique to compare the findings of the different groups. RESULTS We identified ten variables as factors associated with CMD. Age, education, smoking, physical activity, perception of health and number of medical appointments were the common variables for the cut-off point and cluster-based analyses. Heavy alcohol use was associated only when the sample was evaluated as a cut-off point. Social class, work situation and existence of chronic diseases were associated only when the sample was analyzed by clusters. There was a significant association in the "high" cluster with lower classes (D or E), smoking, physical inactivity, existence of chronic diseases and negative perception of health. CONCLUSION We identified different associated factors according to the response groups considered. New approaches allowing identification of subgroups of individuals with specific characteristics and associated factors may contribute for a more accurate understanding of CMD and provide the basis for health interventions.


RESUMO OBJETIVO Identificar fatores associados aos transtornos mentais comuns (TMC) em uma amostra de mulheres adultas no Sul do Brasil. MÉTODOS Em estudo de base populacional composto por 1.128 mulheres, foram investigadas variáveis explicativas demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de saúde/doença. Cinco grupos-resposta foram explorados: um grupo com transtornos mentais comuns - ponto de corte 6/7 no Self-Reporting Questionnaire 20 (SRQ-20) - e outros quatro correspondentes aos diferentes clusters encontrados através da técnica de clusterização por classe latente, também a partir do SRQ-20. Esses quatro clusters (baixo, médio-depressivo, médio-digestivo e alto) foram denominados com base nas pontuações médias do SRQ-20 em cada grupo e nos padrões de resposta das variáveis e características fatoriais. O cluster "baixo" compreendeu mulheres com menores escores no SRQ-20 e, portanto, com menor probabilidade de apresentarem TMC. Já o cluster "alto", com valores médios elevados no SRQ-20, esteve relacionado a maior morbidade psiquiátrica. Utilizou-se a técnica de regressão de Poisson, com comparação entre os achados dos diferentes grupos. RESULTADOS Foram identificadas 10 variáveis como fatores associados aos TMC. Idade, escolaridade, tabagismo, atividade física, percepção de saúde e número de consultas foram as variáveis comuns para as análises com ponto de corte assim como nas baseadas em clusters. Etilismo pesado esteve associado somente quando avaliada a amostra como ponto de corte. Já classe econômica, situação laboral e presença de doenças crônicas estiveram associadas somente quando analisada a amostra por clusters. No cluster "alto", houve associação significativa com classes econômicas mais baixas (D ou E), tabagismo, inatividade física, presença de doenças crônicas e percepção de saúde negativa. CONCLUSÕES Diferentes fatores associados foram identificados segundo os grupos-resposta considerados. Novos enfoques que possibilitem identificar subgrupos de indivíduos com características e fatores associados específicos poderiam contribuir para um entendimento mais apurado dos TMC, servindo de base para intervenções em saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
5.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058883

RESUMO

ABSTRACT INTRODUCTION: Adolescence is a stage of great social, family and emotional demands, and the literature has related common mental disorder (CMD) with poor living conditions. OBJECTIVE: To investigate the relationship between CMD and socioeconomic status in Brazilian adolescents aged 12 to 17 years. METHOD: This is a cross-sectional study with data from the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents (ERICA - Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes). The outcome was CMD and the exposure was socioeconomic status assessed by race/skin color, maternal schooling, resident/room relationship, type of school, existence of maid and bathroom at home, and work activity. For the calculation of prevalence, the survey mode was used and, in the multivariate analysis, logistic regression with p < 5%, as well as the 95% confidence interval. RESULTS: The prevalence of CMD in girls was 23.3%, and in boys, 11.1%. The variables associated with CMD in girls were age between 15 and 17 years (OR = 1.34; 1.17-1.51), studying in private school (OR = 1.13; 1.01-1.27), having a housemaid (OR = 1.15; 1.00-1.34) and, as a protective factor, unpaid work (OR = 0.64; 0.55-0.75). Boys also had a higher chance of CMD in the highest age group (OR = 1.42; 1.18-1.71) and when they had a housemaid (OR = 1.26; 1.02-1.57), whereas unpaid work decreased this chance (OR = 0.79; 0.67-0.95). CONCLUSION: Socioeconomic variables that were associated with CMD were suggestive of higher economic class, whereas unpaid work favored the mental health of adolescents, results contrary to the literature on socioeconomic status and CMD.


RESUMO INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase de grande demanda social, familiar e emocional, e a literatura tem relacionado o transtorno mental comum (TMC) com piores condições de vida. OBJETIVO: Investigar a relação entre TMC e a condição socioeconômica em adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos. MÉTODO: Estudo seccional com os dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica). O desfecho foi o TMC e a exposição foi a condição socioeconômica avaliada por raça/cor, escolaridade materna, relação morador/cômodo, tipo de escola, existência de empregada e banheiro no domicílio e atividade laboral. Para o cálculo das prevalências, foi utilizado o modo survey e, na análise multivariada, a regressão logística com p < 5%, assim como o intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência de TMC em meninas foi 23,3% e em meninos, 11,1%. As variáveis associadas ao TMC nas meninas foram ter idade entre 15 e 17 anos (OR = 1,34; 1,17-1,51), estudar em escola privada (OR = 1,13; 1,01-1,27), ter empregada doméstica (OR = 1,15; 1,00-1,34) e, como fator de proteção, o trabalho não remunerado (OR = 0,64; 0,55-0,75). Os meninos também apresentaram maior chance de TMC na faixa etária mais alta (OR = 1,42; 1,18-1,71) e quando tinham empregada (OR = 1,26; 1,02-1,57), enquanto o trabalho não remunerado diminuiu essa chance (OR = 0,79; 0,67-0,95). CONCLUSÃO: As variáveis socioeconômicas que estiveram associadas ao TMC foram sugestivas de classe econômica mais elevada, enquanto o trabalho não remunerado favoreceu a saúde mental dos adolescentes, resultados contrários à literatura sobre condição socioeconômica e TMC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Saúde Mental , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Etários
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 134, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145065

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: This study aims to investigate the prevalence of adolescents and young adults who were victims of sexual violence at some point in their lives and to compare the presence of depressive and anxious symptoms, quality of life, and use of alcohol, tobacco, and illegal drugs among this population and those who were not abused. METHODS: Validated questionnaires and instruments were applied in a group of university students to assess: sexual profile and behavior, socioeconomic status, presence or not of sexual violence (Questionnaire on Exposure to Traumatizing Events), depressive (Beck Depression Inventory) and anxious symptoms (Beck Anxiety Inventory), quality of life (World Health Organization's Quality of Life Assessment) and the use or abuse of tobacco, alcohol, and illegal drugs (Smoking, Alcohol, and Substance Involvement Screening Test). RESULTS: Out of the 858 students who participated, 71 (8.3%) were victims of sexual violence, 52 girls (73.2%). In the victims of violence group there were more students who already had the first sexual intercourse (p = 0.029), students who already had become pregnant (p = 0.001), students with higher scores for depressive (p < 0.001) and anxious symptoms (p = 0.001), students with worse quality of life (p < 0.001), and who used more tobacco (p = 0.008) and marijuana (p = 0.025) as well as abused hypnotics or sedatives (p = 0.048) than in the non-victim group. CONCLUSION: The abuses are presented in several forms and affect, even in long term, the survivors' life. The sexual violence theme should be addressed and widely discussed in all spheres of society in order to mobilize, to sensitize, and provide society with knowledge, demystifying this subject and drawing attention to this important social issue.


RESUMO OBJETIVO: Investigar a prevalência de adolescentes e adultos jovens que foram vítimas de violência sexual em algum momento da vida e comparar a presença de sintomas depressivos e ansiosos, qualidade de vida e uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas entre esta população e a que não sofreu abuso. MÉTODOS: Aplicaram-se questionários e instrumentos validados, em uma população de estudantes universitários, para avaliar: perfil e comportamento sexual, nível socioeconômico, presença ou não de violência sexual (Questionário sobre a Exposição a Eventos Traumatizantes), sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck) e ansiosos (Inventário de Ansiedade de Beck), qualidade de vida (World Health Organization's Quality of Life Assessment) e o uso ou abuso de tabaco, álcool e drogas ilícitas (Teste para Triagem do Envolvimento com Fumo, Álcool e Outras Drogas). RESULTADOS: Dos 858 alunos que responderam à pesquisa, 71 (8,3%) foram vítimas de violência sexual, sendo 52 meninas (73,2%). No grupo vítima de abuso havia mais alunos que já tinham tido a coitarca (p = 0,029), alunas que já engravidaram (p = 0,001), estudantes com maiores escores para sintomas depressivos (p < 0,001) e ansiosos (p = 0,001), alunos com pior qualidade de vida (p < 0,001) e que usavam mais tabaco (p = 0,008) e maconha (p = 0,025) bem como abusavam de hipnóticos ou sedativos (p = 0,048) que no grupo não vítima. CONCLUSÃO: Os impactos causados pelo abuso são diversos e afetam, mesmo no longo prazo, a vida dos sobreviventes. Abordar o tema e o discutir, amplamente, em todas as esferas da sociedade é uma forma de mobilizar, sensibilizar e instrumentalizar o coletivo, desmistificando o assunto e chamando atenção para essa importante questão social.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Ansiedade/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Delitos Sexuais/psicologia , Estudantes/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/psicologia , Depressão/psicologia , Sobreviventes Adultos de Maus-Tratos Infantis/psicologia , Fumar Tabaco/psicologia , Ansiedade/epidemiologia , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Abuso Sexual na Infância/psicologia , Abuso Sexual na Infância/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Drogas Ilícitas , Inquéritos e Questionários , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Fumar Tabaco/epidemiologia
7.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 14(41): 1911-1911, fev. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1049863

RESUMO

Objective: To identify the prevalence of common mental disorders (CMD) in medical students at Vila Velha University (UVV), ES, and its associated factors. Methods: A cross-sectional study was conducted with 360 medical students from February to April 2018. A self-administered, confidential and online questionnaire was used, including sociodemographic, economic data, family support, friends' network, physical activity and academic performance, as well as Self- Reporting Questionnaire (SRQ-20). Statistical analysis was performed using the STATA program, version 13.0. The Ethics Committee on Research with Humans approved the study, under number 2.108.290. Results: The prevalence of CMD among students was 45.6%. Risk factors were mental disorder in the family (RR 1.24, 95% CI 1.01-1.54), poor sleep quality (RR 1.49, 95% CI 1.17-1.90), fear that impaired the academic result (RR 1.33, 95% CI 1.01-1.77), feeling rejected by friends (RR 1.45, 95% CI 1.07-1.96), thinking about giving up the course (RR 1.67, 95% CI 1.29-2.17) and physical discomfort during the test (RR 1.63, 95% CI, 1.21-2.20). Conclusions: The overall prevalence of CMD among students was high, and the risk factors were significant. It is recommended that educational institutions and responsible government agencies be able to formulate and subsidize preventive actions and care for the mental health of medical students.


Objetivo: Identificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) nos estudantes de medicina da Universidade Vila Velha (UVV), ES, e seus fatores associados. Métodos: Estudo transversal com 360 estudantes de medicina, de fevereiro a abril de 2018. Utilizou-se um questionário autoaplicável, confidencial e online, incluindo dados sociodemográficos, econômicos, suporte familiar, rede de amigos, atividade física e desempenho acadêmico, assim como o teste Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A análise estatística foi realizada utilizando-se do programa STATA, versão 13.0. O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos aprovou o estudo, sob o número 2.108.290. Resultados: A prevalência de TMC entre os estudantes foi de 45,6%. Os fatores de risco foram transtorno mental na família (RR 1,24; IC95% 1,01-1,54), qualidade do sono insatisfatória (RR 1,49; IC95% 1,17-1,90), medo que prejudica o rendimento escolar (RR 1,33; IC95% 1,01-1,77), sentir-se rejeitado pelos amigos (RR 1,45; IC95% 1,07-1,96), pensar em desistir do curso (RR 1,67; IC95% 1,29-2,17) e desconforto físico durante a prova (RR 1,63; IC95% 1,21-2,20). Conclusões: A prevalência geral de TMC entre os estudantes foi alta, e os fatores de risco foram expressivos. Recomenda-se que as instituições de ensino e órgãos governamentais responsáveis possam formular e subsidiar ações preventivas e um cuidado à saúde mental dos estudantes de medicina.


Objetivo: Identificar la prevalencia de trastornos mentales comunes (TMC) en los estudiantes de medicina de la Universidad Vila Velha (UVV), ES, y sus factores asociados. Métodos: Estudio transversal con 360 estudiantes de medicina, de febrero a abril de 2018. Se utilizó un cuestionario autoaplicable, confidencial y online, incluyendo datos sociodemográficos, económicos, soporte familiar, red de amigos, actividad física y desempeño académico, así como el examen Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). El análisis estadístico se realizó utilizando el programa STATA, versión 13.0. El Comité de Ética en Investigación con Seres Humanos aprobó el estudio, bajo el número 2.108.290. Resultados: La prevalencia de TMC entre los estudiantes fue del 45,6%. Los factores de riesgo fueron trastorno mental en la familia (RR 1,24, IC95% 1,01-1,54), calidad del sueño insatisfactoria (RR 1,49, IC95% 1,17-1,90), miedo que perjudica el rendimiento escolar (RR 1,33, IC95% 1,01-1,77), sentirse rechazado por los amigos (RR 1,45, IC95% 1,07-1,96), pensar en desistir del curso (RR (IC95% 1,29-2,17) y la incomodidad física durante la prueba (RR 1,63, IC95% 1,21-2,20). Conclusiones: La prevalencia general de TMC entre los estudiantes fue alta, y los factores de riesgo fueron expresivos. Se recomienda que las instituciones de enseñanza y órganos gubernamentales responsables puedan formular y subsidiar acciones preventivas y un cuidado a la salud mental de los estudiantes de medicina.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Estudantes de Medicina , Fatores de Risco , Transtornos Mentais/epidemiologia
8.
Rev. saúde pública ; 51: 32, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845854

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the association of intimate partner violence against women reported in the last 12 months and seven years with the incidence of common mental disorders. METHODS A prospective cohort study with 390 women from 18 to 49 years, registered in the Family Health Program of the city of Recife, State of Pernambuco; from July 2013 to December 2014. The Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) assessed mental health. Intimate partner violence consists of concrete acts of psychological, physical or sexual violence that the partner inflicts on the woman. Poisson regression was used to estimate crude and adjusted relative risks (RR) of the association between common mental disorders and intimate partner violence. RESULTS The incidence of common mental disorders was 44.6% among women who reported intimate partner violence in the last 12 months and 43.4% among those who reported in the past seven years. Mental disorders remained associated with psychological violence (RR = 3.0; 95%CI 1.9–4.7 and RR = 1.8; 95%CI 1.0–3.7 in the last 12 months, and seven years, respectively), even in the absence of physical or sexual violence. When psychological violence were related to physical or sexual violence, the risk of common mental disorders was even higher, both in the last 12 months (RR = 3.1; 95%CI 2.1–4.7) and in the last seven years (RR = 2.5; 95%CI 1.7–3.8). CONCLUSIONS Intimate partner violence is associated with the incidence of common mental disorders in women. The treatment of the consequences of IPV and support for women in seeking protection for themselves for public services is essential.


RESUMO OBJETIVO Investigar a associação da violência por parceiros íntimos relatada contra as mulheres nos últimos 12 meses e últimos sete anos com a incidência dos transtornos mentais comuns. MÉTODOS Estudo de coorte prospectivo com 390 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre julho de 2013 e dezembro de 2014. A saúde mental foi avaliada pelo Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20). A violência por parceiro íntimo foi definida por atos concretos de violência psicológica, física ou sexual infligidos à mulher pelo parceiro. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os riscos relativos (RR) brutos e ajustados da associação entre transtorno mental comum e violência por parceiro íntimo. RESULTADOS A incidência dos transtornos mentais comuns foi de 44,6% entre as mulheres que relataram violência nos últimos 12 meses e de 43,4% nas que relataram violência nos últimos sete anos. Os transtornos mentais mantiveram-se associados à violência psicológica (RR = 3,0; IC95% 1,9–4,7 e RR = 1,8; IC95% 1,0–3,7 nos últimos 12 meses, e sete anos, respectivamente), mesmo na ausência de violência física ou sexual. Quando a violência psicológica esteve combinada com violência física ou sexual, o risco dos transtornos mentais comuns foi ainda mais elevado, tanto nos últimos 12 meses (RR = 3,1; IC95% 2,1–4,7) quanto nos últimos sete anos (RR = 2,5; IC95% 1,7–3,8). CONCLUSÕES A violência por parceiro íntimo está associada à incidência de transtornos mentais comuns nas mulheres. É fundamental o tratamento das consequências da VPI e o apoio às mulheres na busca de proteção para si pelos serviços públicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Violência por Parceiro Íntimo/psicologia , Transtornos Mentais/psicologia , Brasil/epidemiologia , Incidência , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
9.
Rev. saúde pública ; 51: 48, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845902

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the interaction between the psychosocial aspects of work and the occurrence of common mental disorders among health workers. METHODS This is a cross-sectional study conducted with a representative sample of workers of the primary health care of five municipalities of the State of Bahia, Brazil, in 2012. The variable of outcome were the common mental disorders evaluated by the SRQ-20, and the variables of exposure were high demand (high psychological demand and low control over the work) and low social support in the workplace. Interaction was checked by the deviation of the additivity of the effects for the factors studied from the calculation of excess risk from interaction, proportion of cases attributed to interaction, and the synergy index. RESULTS The global prevalence of common mental disorders was 21%. The group of combined exposure has shown higher magnitude (high demand and low social support), reaching 28% when compared to the 17% in the situation of no exposure (low demand and high social support). CONCLUSIONS The results strengthen the hypothesis of interaction between the factors investigated, directing to the synergy of the effects.


RESUMO OBJETIVO Analisar a interação entre aspectos psicossociais do trabalho e a ocorrência de transtornos mentais comuns entre trabalhadores da saúde. MÉTODOS Estudo transversal conduzido em amostra representativa de trabalhadores da atenção básica de cinco municípios da Bahia em 2012. As variáveis desfecho foram os transtornos mentais comuns avaliados pelo SRQ-20, as de exposição foram a alta exigência (alta demanda psicológica e baixo controle sobre o próprio trabalho) e o baixo apoio social no trabalho. A interação foi verificada pelo afastamento da aditividade dos efeitos para fatores estudados a partir do cálculo do excesso de risco devido à interação, proporção de casos atribuída à interação e índice de sinergia. RESULTADOS A prevalência global de transtornos mentais comuns foi de 21%. Apresentou maior magnitude no grupo de exposição combinada (alta exigência e baixo apoio social), chegando a 28% quando comparada a 17% na situação de nenhuma exposição (baixa exigência e alto apoio social). CONCLUSÕES Os resultados fortalecem a hipótese de interação entre os fatores investigados, com direção para a sinergia dos efeitos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoal de Saúde/psicologia , Pessoal de Saúde/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Doenças Profissionais/epidemiologia , Doenças Profissionais/psicologia , Apoio Social , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Satisfação no Emprego , Exposição Ocupacional/estatística & dados numéricos , Saúde Ocupacional , Prevalência , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Carga de Trabalho/psicologia , Local de Trabalho
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 113, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903241

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of common mental disorders and to analyze the associated factors in migrant and sugarcane workers. METHODS This is a cross-sectional study carried out with 110 workers. Common mental disorders were evaluated using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), and sociodemographic, occupational, and lifestyle variables were studied. The CAGE questionnaire was used to detect the abuse of alcoholic beverages. RESULTS The prevalence of common mental disorders affected 40% of the workers and the association showed statistical significance for the positive result of the CAGE test, sickness, absence from work, and medical care during the harvest period. CONCLUSIONS The suspected cases of problem drinkers and the control mechanisms used by the mill for workers who miss work or become ill are factors that can cause common mental disorders.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de transtornos mentais comuns e analisar os fatores associados em trabalhadores migrantes e canavieiros. MÉTODOS Estudo transversal realizado com 110 trabalhadores. Os transtornos mentais comuns foram avaliados por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e foram estudadas variáveis sociodemográficas, ocupacionais e de estilo de vida. Para detectar o uso abusivo de bebidas alcoólicas, foi utilizado o questionário CAGE. RESULTADOS A prevalência de transtornos mentais comuns afetou 40% dos trabalhadores e a associação mostrou significância estatística para a positividade no teste CAGE, adoecimento, falta ao trabalho e atendimento médico durante o período da safra. CONCLUSÕES A suspeita de casos de bebedores-problemas e os mecanismos de controle utilizados pela usina para os trabalhadores que faltam ou adoecem são fatores que podem causar transtornos mentais comuns.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Adulto Jovem , Migrantes/estatística & dados numéricos , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/psicologia , Estilo de Vida , Pessoa de Meia-Idade
11.
Rev. saúde pública ; 50(supl.1): 14s, Feb. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-774644

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the prevalence of common mental disorders in Brazilian adolescent students, according to geographical macro-regions, school type, sex, and age. METHODS We evaluated 74,589 adolescents who participated in the Cardiovascular Risk Study in Adolescents (ERICA), a cross-sectional, national, school-based study conducted in 2013-2014 in cities with more than 100,000 inhabitants. A self-administered questionnaire and an electronic data collector were employed. The presence of common mental disorders was assessed using the General Health Questionnaire (GHQ-12). We estimated prevalence and 95% confidence intervals of common mental disorders by sex, age, and school type, in Brazil and in the macro-regions, considering the sample design. RESULTS The prevalence of common mental disorders was of 30.0% (95%CI 29.2-30.8), being higher among girls (38.4%; 95%CI 37.1-39.7) when compared to boys (21.6%; 95%CI 20.5-22.8), and among adolescents who were from 15 to 17 years old (33.6%; 95%CI 32.2-35.0) compared to those aged between 12 and 14 years (26.7%; 95%CI 25.8-27.6). The prevalence of common mental disorders increased with age for both sexes, always higher in girls (ranging from 28.1% at 12 years to 44.1% at 17 years) than in boys (ranging from 18.5% at 12 years to 27.7% at 17 years). We did not observe any significant difference by macro-region or school type. Stratified analyses showed higher prevalence of common mental disorders among girls aged from 15 to 17 years of private schools in the North region (53.1; 95%CI 46.8-59.4). CONCLUSIONS The high prevalence of common mental disorders among adolescents and the fact that the symptoms are often vague mean these disorders are not so easily identified by school administrators or even by health services. The results of this study can help the proposition of more specific prevention and control measures, focused on highest risk subgroups.


RESUMO OBJETIVO Descrever a prevalência de transtornos mentais comuns em adolescentes escolares brasileiros, segundo macrorregiões, tipo de escola, sexo e idade. MÉTODOS Foram avaliados 74.589 adolescentes participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal, nacional, de base escolar, realizado em 2013-2014 em municípios com mais de 100 mil habitantes. Utilizou-se questionário autopreenchível e coletor eletrônico de dados. Presença de transtornos mentais comuns foi avaliada por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Estimaram-se prevalências e intervalos de confiança de 95% de transtornos mentais comuns por sexo, idade e tipo de escola, no Brasil e nas macrorregiões, considerando o desenho da amostra. RESULTADOS A prevalência de transtornos mentais comuns foi de 30,0% (IC95% 29,2-30,8), sendo mais elevada entre meninas (38,4%; IC95% 37,1-39,7), quando comparadas aos meninos (21,6%; IC95% 20,5-22,8) e entre os adolescentes de 15 a 17 anos (33,6%; IC95% 32,2-35,0), em relação àqueles entre 12 e 14 anos (26,7%; IC95% 25,8-27,6). As prevalências de transtornos mentais comuns aumentaram conforme a idade, para ambos os sexos, sempre maior nas meninas (variando de 28,1% aos 12 anos, até 44,1% aos 17 anos), do que nos meninos (variando de 18,5% aos 12 anos até 27,7% aos 17 anos). Não houve diferença importante por macrorregião ou tipo de escola. Análises estratificadas mostraram maior prevalência de transtornos mentais comuns entre meninas de 15 a 17 anos de escolas privadas da região Norte (53,1; IC95% 46,8-59,4). CONCLUSÕES A elevada prevalência de transtornos mentais comuns entre os adolescentes e o fato de os sintomas serem muitas vezes vagos fazem com que esses transtornos sejam pouco identificados por gestores escolares ou mesmo serviços de saúde. Os resultados deste estudo podem ajudar na proposição de medidas de prevenção e controle mais específicas e voltadas para os subgrupos sob maior risco.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Fatores Sexuais , Métodos Epidemiológicos
12.
Acta paul. enferm ; 27(3): 200-207, 07/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-718041

RESUMO

Objetivo Estimar a prevalência de transtorno mental comum e seus fatores associados em serviço de atenção primária.Métodos Estudo transversal que incluiu 607 indivíduos em serviço de atenção primária. O instrumento de pesquisa foi o questionário Self Report Questionnaire 20.Resultados Dos sujeitos entrevistados, 31,47% apresentaram maior probabilidade para transtorno mental comum. Foram associadas à menor probabilidade de desenvolvimento do Transtorno Mental Comum as variáveis preditoras: gênero, estado civil solteiro, ocupação estudante e com carteira assinada, maior nível de escolaridade e renda acima de quatro salários mínimos. E, à maior probabilidade de desenvolvimento do Transtorno Mental Comum as variáveis referir ocupação autônoma, do lar, ter filhos, menor escolaridade e baixa renda.Conclusão A prevalencia de Transtorno Mental Comum foi alta e os fatores associados foram: no gênero feminino, divorciado ou separado, cor da pele amarela, idade de 18 a 59 anos, ocupação do lar, com filhos, com quatro a sete anos de estudo, renda de até um salário mínimo e residindo em moradia emprestada ou doada.


Objective To assess the prevalence of common mental disorder and its related factors in primary health care.Methods Cross-sectional study with 607 individuals in a primary health care service. The instrument of the study was the Self Reporting Questionnaire 20.Results Out of the interviewed subjects, 31.47% showed greater probability of occurrence of a common mental disorder. The following predictive variables were associated with a lower probability of occurrence of common mental disorder: sex, being single, being a student or a worker with signed labor, having higher education levels and income over four times the minimum wage. The variables associated with a higher probability of occurrence of a common mental disorder were being self-employed, housewife, with children, having lower education level and low income.Conclusion The prevalence of a common mental disorder was high and the associated factors were: being female, divorced, Asian, aged between 18 and 59, housewife, with children, having four to seven years of education, income up to one minimum age and living in a borrowed or donated house.

13.
São Paulo; s.n; 2004. [191] p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-587505

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estimar prevalência dos transtornos mentais comuns (TMC) e bebedores problemas (BP) e também a utilização de serviços, a partir de estudo seccional, populacional com amostragem aleatória. Incluiu-se sujeitos com 16 anos e mais, avaliando-se aspectos sócio-demográficos, uso de álcool, saúde mental e utilização de serviços. A prevalência de TMC foi 21,7%, de BP foi 4,4%. Na ultima quinzena 14,6% procuraram serviço de saúde. As prevalências observadas confirmam achados da literatura: TMC e BP são importantes problemas de saúde pública, com implicações para a organização de serviços e formação de recursos humanos.


The aim of this cross-sectional study was to estimate the prevalence of common mental disorders (CMD) and problem drinking (PD), as well as health services use in an unselected populational sample. Subjects over 16 years were included and aspects related to socio-demographic characteristics, alcohol use, mental health and services use were studied. The prevalence of CMD was 21.7%, of PD 4.4%. In the two weeks preceeding the interview, 14.6% had used a health service. The results are in accordance with the literature: CMD and PD are important health problems, with implications for health services organization and formation of health professionals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alcoolismo/epidemiologia , Comorbidade , Serviços de Saúde , Literatura de Revisão como Assunto , Transtornos Mentais/epidemiologia , População Urbana
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