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1.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-4219

RESUMO

Violence is a health problem and a determinant of health emergencies, with structural dimensions going beyond interpersonal physical aggression. In the present text, we outline the ecologies of violence and relate them to pandemic experiences in a favela of São Paulo city, taking the perspective of One Health of Peripheries. We show how imposed precariousness, exploitation, persecution, territorial expulsions, incarceration practices, and household aggressions harm peripheral subjects and find in health emergencies the possibility of elevating themselves to the condition of a syndemic of violences. This has happened in the Covid-19 pandemic, in recent epidemics, and it is expected to happen in the next health emergency. Through de ecologies of violence, we hope to give more visibility to the entanglement that frustrates prevention and protection efforts in the face of health emergencies. Entanglement between marginalizing apparatuses, modalities of violence, and health emergencies, materialized in multispecies collectives.


La violencia es un problema de salud y un determinante de emergencias sanitarias, con dimensiones estructurales que van más allá de las agresiones físicas interpersonales. En el presente texto esbozamos la ecología de violencias y la relacionamos con vivencias de la pandemia en una favela de la ciudad de São Paulo, bajo la perspectiva de Una Salud de las Periferias. Mostromaos como precariedad impuesta, exploración, persecución, expulsiones territoriales, prácticas de encarcelamiento y agresiones intradomiciliares violentan sujetos periféricos y encuentran en las emergencias sanitarias posibilidades de convertirse en sindemia de violencias. Eso sucedió en la pandemia de Covid-19, en epidemias recientes y se espera que suceda en la próxima emergencia sanitaria. Por medio de la ecología de violencias le damos más visibilidad a la imbricación que frustra tentativas de prevención y protección frente a emergencias sanitarias. Imbricación entre dispositivos marginalizantes, modalidades de violencia e emergencias sanitarias, materializada en colectivos multiespécies.


A violência é um problema de saúde e um determinante das emergências sanitárias, com dimensões estruturais que vão além das agressões físicas interpessoais. No presente texto esboçamos a noção de ecologia de violências e a relacionamos com vivências da pandemia em uma favela paulistana, na perspectiva da Saúde Única em Periferias. Mostramos como marginalização, precariedade imposta, exploração, perseguição, expulsões territoriais, práticas de encarceramento e agressões no ambiente domiciliar violentam sujeitos periféricos e encontram nas emergências sanitárias possibilidades de se elevar à condição de sindemia de violências. Isso aconteceu na pandemia de Covid-19, em epidemias anteriores, e espera-se que aconteça na próxima emergência sanitária. Por meio da ecologia de violência damos mais visibilidade à imbricação que frustra tentativas de prevenção e proteção frente a emergências sanitárias. Imbricação entre dispositivos marginalizantes, modalidades de violência e emergências sanitárias, materializada em coletivos multiespécies.

2.
Preprint em Inglês | SciELO Preprints | ID: pps-2019

RESUMO

Amid the urgency to solve countless and severe health problems, asking what is health or who can and must have it may seem like a waste of time. However, some responses can reveal prevailing practices that divert attention from fundamental problems, thus maintaining privileges and deepening health inequities. One Health of Peripheries arises from these questions and takes three interdependent senses. The first refers to attributes determining the well-being and suffering of peripheral multispecies collectives: a state, a process, the realization of capacities. The second problematizes marginalizing apparatuses that define health and who can and should have it. The third encompasses practices in more-than-human social spaces in which, and through which, One Health is experienced, understood, and transformed. The qualification of health as "one" does not refer to the lack of plurality, nor to the simple aggregation of health fragments (human + animal + environmental), but to the complexity of health in a field with peripheral places, ensuing from margins to privilege those who are inside and legitimize the exploitation of those who are outside. The interaction among margins creates degrees and kinds of privilege and vulnerability that materialize epidemiologic profiles while articulating different peripheral strengths and needs supports a collective resistance to break margins. Social determination, a key concept in the (Latin American) collective health movement, underlies such profiles. However, this movement overlooks the more-than-human dimension of social determination; that is to say, One Health of Peripheries is a blind spot of collective health. The cartography of One Health of Peripheries has unique needs regarding participation, research, and inclusive policies for the decolonial promotion of healthy lifestyles.


Frente a la urgencia para resolver innúmeros e severos problemas de salud, preguntar que es salud y quien puede e debe tenerla puede parecer una perdida de tiempo. Sin embargo, algunas respuestas revelan prácticas prevalecientes para desviar la atención de problemas fundamentales que mantienen privilegios y profundizan iniquidades de salud. Una Salud de las Periferias surge de eses cuestionamientos y adquiere tres sentidos interdependientes. El primer se refiere a atributos que determinan el buen vivir y el sufrimiento de colectivos multiespécie periféricos: estados, procesos, realización de capacidades. El segundo problematiza dispositivos de marginalización que definen la salud y quien puede y debe tenerla. El tercero abarca piráticas en espacios sociales más-que-humanos en los cuáles, y por los cuáles, Una Salud es vivida, entendida y transformada. La calificación de la salud como "una" no se refiere a la falta de pluralidad ni a la simple agregación de fragmentos de salud (humana + animal + ambiental), sino a la complejidad de la salud en un campo con lugares periféricos, producto de márgenes para privilegiar a los que están dentro y legitimar la exploración de los que están fuera. La interacción entre márgenes crea grados y tipos de privilegio y vulnerabilidad que materializan perfiles epidemiológicos, mientras que la articulación de diferentes fuerzas y necesidades periféricas apoyan resistencias colectivas para romper márgenes. La determinación social da la salud que explica esos perfiles epidemiológicos es un concepto clave en el movimiento de la salud colectiva. No obstante, ese movimiento omite la dimensión más-que-humana de la determinación social; esto es, Una Salud de las Periferias es un punto ciego de la salud colectiva. La cartografía da Una Salud de las Periferias tiene necesidades específicas en términos de participación, investigación y políticas inclusivas para promover decolonialmente estilos de vida saludables.


Diante da urgência para resolver inúmeros e severos problemas de saúde, perguntar que é saúde e quem pode e deve tê-la pode parecer uma perda de tempo. Entretanto, algumas respostas revelam práticas prevalecentes que desviam a atenção de problemas fundamentais, mantendo assim privilégios e aprofundando iniquidades de saúde. A Saúde Única em Periferias surge desses questionamentos e assume três sentidos interdependentes. O primeiro refere-se a atributos que determinam o bem viver e o sofrimento de coletivos multiespécie periféricos: estados, processos, realização de capacidades. O segundo problematiza dispositivos de marginalização que definem a saúde e quem pode e deve tê-la. O terceiro abrange práticas em espaços sociais mais-que-humanos em que, e pelas que, a Saúde Única é vivenciada, entendida e transformada. A qualificação da saúde como "única" não se refere à falta de pluralidade nem à simples agregação de fragmentos de saúde (humana + animal + ambiental), mas à complexidade da saúde num campo com lugares periféricos, decorrentes de margens para privilegiar os que estão dentro e legitimar a exploração dos que estão fora. A interação entre margens cria graus e tipos de privilégio e vulnerabilidade que materializam perfis epidemiológicos, enquanto a articulação de diferentes forças e necessidades periféricas apoia resistências coletivas para romper margens, A determinação social da saúde que explica esses perfis epidemiológicos é um conceito chave no movimento da saúde coletiva. Porém, esse movimento omite a dimensão mais-que-humana da determinação social; isto é, a Saúde Única em Periferias é um ponto cego da saúde coletiva. A cartografia da Saúde Única em Periferias tem necessidades específicas em termos de participação, pesquisa e políticas inclusivas para promover decolonialmente estilos de vida saudáveis.

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