RESUMO
O artigo aborda a questão da resistência problematizada por Michel Foucault e analisa as condições de possibilidade, tanto do chamado louco-criminoso, internado em instituição psiquiátrica-penal, quanto do profissional em poder resistir ao instituído, àquilo que está posto e determinado. Para tal, ancoramo-nos no pensamento filosófico foucaultiano e na capacidade criativa do sujeito em inventar o cotidiano por meio de novas maneiras de fazer que subvertem a ordem dominante, destacadas por Michel de Certeau. Nosso objetivo é apresentar a visão desses dois autores no que tange à questão da resistência e às estratégias em driblar a cronicidade do instituído e, assim, pensar sobre a atuação do operador de saúde no cotidiano de sua prática no interior das instituições totais.
The paper approaches the issue of resistance problematized by Michel Foucault and it analyzes the possibility conditions, both of the so-called mentally ill offenders, inpatient of judicial psychiatric institution and of the psychiatry professional in been able to resist the instituted, that which is put and set. To that end, we anchored in the Foucault's philosophical thought and in the subject's creative capability to invent everyday life through new ways of doing that subvert the dominant order, highlighted by Michel de Certeau. Our aim is to present the view of those two authors regarding the issue of resistance and the strategies to dribble the chronicity of the instituted and, thus, to think on the health operator's performance in his everyday practice inside total institutions.
El artículo aborda la cuestión de la resistencia problematizada por Michel Foucault y analiza las condiciones de posibilidad, tanto del llamado loco-criminal, internado en institución psiquiátrica-penal, como la del profesional psi en poder resistir al instituido, a aquello que está impuesto y determinado. Para tal, nos basamos en el pensamiento filosófico foucaultiano y en la capacidad creativa del sujeto en inventar el cotidiano a través de nuevas maneras de actuar que subvierten el orden dominante, destacadas por Michel de Certeau. Nuestro objetivo es presentar la visión de esos dos autores en lo que atañe a la cuestión de la resistencia y a las estrategias en driblar la cronicidad del instituido y, así, pensar sobre la actuación del operador de salud en el cotidiano de su práctica en el interior de las instituciones totales.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psiquiatria Legal , Institucionalização , Saúde Mental , Resistência FísicaRESUMO
O artigo aborda a questão da resistência problematizada por Michel Foucault e analisa as condições de possibilidade, tanto do chamado louco-criminoso, internado em instituição psiquiátrica-penal, quanto do profissional em poder resistir ao instituído, àquilo que está posto e determinado. Para tal, ancoramo-nos no pensamento filosófico foucaultiano e na capacidade criativa do sujeito em inventar o cotidiano por meio de novas maneiras de fazer que subvertem a ordem dominante, destacadas por Michel de Certeau. Nosso objetivo é apresentar a visão desses dois autores no que tange à questão da resistência e às estratégias em driblar a cronicidade do instituído e, assim, pensar sobre a atuação do operador de saúde no cotidiano de sua prática no interior das instituições totais.(AU)
The paper approaches the issue of resistance problematized by Michel Foucault and it analyzes the possibility conditions, both of the so-called mentally ill offenders, inpatient of judicial psychiatric institution and of the psychiatry professional in been able to resist the instituted, that which is put and set. To that end, we anchored in the Foucault's philosophical thought and in the subject's creative capability to invent everyday life through new ways of doing that subvert the dominant order, highlighted by Michel de Certeau. Our aim is to present the view of those two authors regarding the issue of resistance and the strategies to dribble the chronicity of the instituted and, thus, to think on the health operator's performance in his everyday practice inside total institutions.(AU)
El artículo aborda la cuestión de la resistencia problematizada por Michel Foucault y analiza las condiciones de posibilidad, tanto del llamado loco-criminal, internado en institución psiquiátrica-penal, como la del profesional psi en poder resistir al instituido, a aquello que está impuesto y determinado. Para tal, nos basamos en el pensamiento filosófico foucaultiano y en la capacidad creativa del sujeto en inventar el cotidiano a través de nuevas maneras de actuar que subvierten el orden dominante, destacadas por Michel de Certeau. Nuestro objetivo es presentar la visión de esos dos autores en lo que atañe a la cuestión de la resistencia y a las estrategias en driblar la cronicidad del instituido y, así, pensar sobre la actuación del operador de salud en el cotidiano de su práctica en el interior de las instituciones totales.(AU)