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1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(4): 1291-1310, dez. 2023.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1537955

RESUMO

Debatemos os rastros presentes na distopia de nossos laços sociais contemporâneos enquanto restos da colonialidade que sobrevivem em nossa cultura. Metodologicamente, recorremos a personagens do imaginário coletivo que interrogam o lugar do outro na cena social e na política. Compreendemos que os zumbis enquanto imagem mnêmica social trazem visibilidade às políticas de degradação do outro - sua dominação, seu extermínio, bem como da desmobilização política. A contextualização histórica e geográfica da origem e da construção desses personagens reforça a constatação da lógica colonizadora e escravagista ali presente, fundamentada nos modos de captura dos desejos, dos corpos e da vida dos sujeitos, culminando no efeito de obliteração das perspectivas de futuro. A figura do zumbi enquanto a lembrança encobridora do negro escravizado haitiano denuncia a desqualificação das lutas de libertação como nada mais que atos violentos de uma horda acéfala, bem como oferece a oportunidade de reinstituir a dignidade dos movimentos que visam à transformação social. Dentro de determinada perspectiva crítica, os zumbis passam a representar a imagem mnêmica social dos libertários que não cessam de lutar. Tornam-se a simbolização do impossível de governar; reagem ao destino certo da condição de mortos, recuperando a potência de construção de um comum na alteridade.


We discuss the traces present in the dystopia of our contemporary social ties as remnants of coloniality that survive in our culture. Methodologically, we resort to characters from the collective imaginary that question the place of the other in social and political scene. We understand that zombies as a social mnemic image bring visibility to the policies of degradation of the other­their domination, their extermination, as well as political demobilization. The historical and geographic contextualization of the origin and construction of these characters reinforces the presence of the colonizing and slavery logic there, based on the ways of capturing the subjects' desires, bodies and lives, culminating in the effect of obliterating the prospects for the future. The figure of the zombie as a screen-memory of the enslaved black-Haitian denounces the disqualification of liberation struggles as nothing more than violent acts by an acephalous horde, as well as offers the opportunity to bring back the dignity of movements that claims for social transformation. Within a certain critical perspective, the zombies come to represent the social mnemic image of libertarians who never stop fighting. They become the symbolization of the impossible to govern; they react to dead condition as a fate, recovering the power to build a common in otherness.


Discutimos los rastros presentes en la distopía de nuestros lazos sociales contemporáneos como restos de colonialidad que perviven en nuestra cultura. Metodológicamente, recurrimos a personajes del imaginario colectivo, que cuestionan el lugar del otro en la escena social y en la política. Entendemos que los zombis como imagen mnémica social visibilizan las políticas de degradación del otro - su dominación, su exterminio, así como la desmovilización política. La contextualización histórica y geográfica del origen y de construcción de estos personajes refuerza la constatación de la lógica colonizadora y esclavista allí presente, basada en los modos de captura de los deseos, cuerpos y vida de los sujetos, culminando en el efecto de obliteración de perspectivas futuras. La figura del zombi como recuerdo encubridor del negro haitiano esclavizado denuncia la descalificación de las luchas de liberación como nada más que actos violentos de una horda acéfala, además de ofrecer la oportunidad de restituir la dignidad de los movimientos que aspiran a la transformación social. Dentro de cierta perspectiva crítica, los zombis vienen a representar la imagen mnémica social de los libertarios que no cesan de luchar. Se convierten en la simbolización del imposible de gobernar; reaccionan ante el destino cierto de la condición de los muertos, recuperando la potencia de construir un común en la alteridad.


Assuntos
Psicanálise , Negro ou Afro-Americano , Colonialismo , Filmes Cinematográficos , Desumanização , Escravização
2.
J Anal Psychol ; 67(1): 145-159, 2022 02.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35417577

RESUMO

This study is about the intervention carried out by a group of professionals from the Interdisciplinary Mental Health Team of the Emergencies Department in a public hospital in Buenos Aires City between 2017 and 2019. It arose from the need to respond to a public health problem related to the increasing number of patients living in situations involving homelessness, drug abuse, violent behaviour and criminal background. The multiple facets of this problem made us think about the impossibility of addressing it only in the individual sense of each patient. We were forced to admit that we were facing a problem of a complex, collective, social and institutional order, which the predominant medical model had neither been able to handle nor understand. We sought to include a Jungian approach to this contemporary problem found in large Latin American cities. Amplifying a symbolic base allowed us to understand creatively the complexity of the phenomenon, which could not be read in any manner other than the social and collective.


Cette étude porte sur l'intervention menée dans un hôpital public de Buenos Aires entre 2017 et 2019 par un groupe de professionnels de l'équipe interdisciplinaire de Santé Psychique. Elle fut mise en place du fait du besoin de répondre au problème de santé publique lié au nombre croissant de patients vivant sans domicile fixe, avec des problèmes de drogue, de comportement violent et de criminalité. Les aspects multiples de ce problème nous amenèrent à penser qu'il était impossible d'y faire face seulement sur la base de chaque patient en tant qu'individu. Nous avons été forcés d'admettre que nous étions confrontés à un problème complexe, collectif, d'ordre social et institutionnel, que le modèle médical prédominant n'avait pu ni résoudre ni comprendre. Nous avons cherché à inclure une approche Jungienne à ce problème contemporain que l'on retrouve dans les grandes villes d'Amérique Latine. L'amplification d'un fondement symbolique nous a permis de comprendre de manière créative la complexité du phénomène, dont la lecture ne pouvait qu'être sociale et collective.


Este trabajo trata sobre una intervención realizada por un grupo de profesionales del Equipo Interdisciplinario de Salud Mental del Departamento de Emergencias de un Hospital Público de la Ciudad de Buenos Aires entre 2017-2019. Surgió ante la necesidad de dar respuesta a una problemática de Salud Pública relacionada con el incremento de pacientes que viven en situación de calle con consumo de drogas, conductas violentas y antecedentes delictivos. Las múltiples facetas de este problema nos llevó a reflexionar sobre la imposibilidad de darle solución si solamente lo enfocábamos desde lo individual de cada paciente. Tuvimos que admitir que nos encontrábamos ante un problema complejo, de orden colectivo, social e institucional que el modelo médico predominante era incapaz de comprender o resolver. Entonces pensamos observar desde un enfoque Junguiano este problema contemporáneo que encontramos en las grandes urbes de América Latina. Amplificar una base simbólica nos posibilitó comprender creativamente la complejidad del fenómeno, que no podía ser abordado sino desde lo social y colectivo.


Este estudo trata da intervenção realizada por um grupo de profissionais da Equipe Interdisciplinar de Saúde Mental do Departamento de Emergências em um hospital público na Cidade de Buenos Aires entre 2017 e 2019. Surgiu da necessidade de responder a um problema de saúde pública relacionado ao número crescente de pacientes que vivem em situações envolvendo situação de rua, abuso de drogas, comportamento violento e antecedentes criminais. As múltiplas facetas desse problema nos fizeram pensar na impossibilidade de abordá-lo apenas no sentido individual de cada paciente. Fomos forçados a admitir que estávamos diante de um problema de ordem complexa, coletiva, social e institucional, que o modelo médico predominante não era capaz de lidar nem entender. Procuramos incluir uma abordagem junguiana para esse problema contemporâneo encontrado nas grandes cidades latino-americanas. Ampliar uma base simbólica nos permitiu entender criativamente a complexidade do fenômeno, que não poderia ser lido de outra maneira além do social e coletivo.


Assuntos
Teoria Junguiana , Saúde Mental , Hospitais Públicos , Humanos
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