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1.
Brain Sci ; 13(3)2023 Feb 25.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36979211

RESUMO

BACKGROUND: Due to the importance of not mistaking when determining the brain death (BD) diagnostic, reliable confirmatory exams should be performed to enhance its security. This study aims to evaluate the intracranial pressure (ICP) pulse morphology behavior in brain-dead patients through a noninvasive monitoring system. METHODS: A pilot case-control study was conducted in adults that met the BD national protocol criteria. Quantitative parameters from the ICP waveforms, such as the P2/P1 ratio, time-to-peak (TTP) and pulse amplitude (AMP) were extracted and analyzed comparing BD patients and health subjects. RESULTS: Fifteen patients were included, and 6172 waveforms were analyzed. ICP waveforms presented substantial differences amidst BD patients when compared to the control group, especially AMP, which had lower values in patients diagnosed with BD (p < 0.0001) and the TTP median (p < 0.00001), but no significance was found for the P2/P1 ratio (p = 0.8). The area under curve for combination of parameters on the BD prediction was 0.77. CONCLUSIONS: In this exploratory study, noninvasive ICP waveforms have shown potential as a screening method in patients with suspected brain death. Future studies should be carried out in a larger population.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 405-411, jul.-set. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138508

RESUMO

RESUMO Objetivo: Investigamos a frequência dos testes de apneia e o uso de exames complementares para o diagnóstico de morte cerebral em nosso hospital, assim como as razões para a não realização do teste de apneia e para utilização de exames complementares. Métodos: Neste estudo retrospectivo, examinaram-se os arquivos de pacientes com diagnóstico de morte cerebral entre 2012 e 2018. O exame preferido foi determinado quando um exame complementar foi realizado para o diagnóstico de morte cerebral. Analisaram-se a taxa e a frequência de uso desses exames. Resultados: Durante o diagnóstico de morte cerebral, o teste de apneia foi realizado em 104 (61,5%) pacientes, e não foi ou não pôde ser realizado em 65 (38,5%) deles. Realizaram-se exames complementares em 139 (82,8%) pacientes. O exame complementar mais comumente utilizado foi a angiografia por tomografia computadorizada (79 pacientes, 46,7%). Foi recebida aprovação para doação de órgãos nas reuniões com familiares após o diagnóstico de morte cerebral para 55 (32,5%) dos 169 pacientes. Conclusão: Nos anos mais recentes, identificamos aumento na taxa de testes de apneia incompletos e, concordantemente, elevação no uso de exames complementares. Os exames complementares devem ser utilizados nos pacientes quando há dificuldade para chegar à decisão do diagnóstico de morte cerebral, mas não se deve esquecer que não existe um consenso mundial a respeito do uso de exames complementares.


Abstract Objective: We investigated the frequency of apnea tests, and the use of ancillary tests in the diagnosis of brain death in our hospital, as well as the reasons for not being able to perform apnea testing and the reasons for using ancillary tests. Methods: In this retrospective study, the files of patients diagnosed with brain death between 2012 - 2018 were examined. The preferred test was determined if an ancillary test was performed in the diagnosis of brain death. The rate and frequency of use of these tests were analyzed. Results: During the diagnosis of brain death, an apnea test was performed on 104 (61.5%) patients and was not or could not be performed on 65 (38.5%) patients. Ancillary tests were performed on 139 (82.8%) of the patients. The most common ancillary test was computed tomography angiography (79 patients, 46.7%). Approval for organ donation was received in the meetings with the family following the diagnosis of brain death for 55 (32.5%) of the 169 patients. Conclusion: We found an increase in the rate of incomplete apnea tests and concordantly, an increase in the use of ancillary tests in recent years. Ancillary tests should be performed on patients when there is difficulty in reaching a decision of brain death, but it should not be forgotten that there is no worldwide consensus on the use of ancillary tests.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Apneia/diagnóstico , Morte Encefálica/diagnóstico , Angiografia por Tomografia Computadorizada/métodos , Obtenção de Tecidos e Órgãos/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 312-318, Apr.-June 2020. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138488

RESUMO

RESUMO Entre as potenciais complicações da oxigenação por membrana extracorpórea, as disfunções neurológicas, incluindo morte encefálica, não são desprezíveis. No Brasil, o processo diagnóstico é regulamentado pela resolução 2.173 de 2017 do Conselho Federal de Medicina. Entre os testes diagnósticos, está o de apneia, que objetiva verificar se existe resposta ventilatória ao estímulo hipercápnico. Contudo, trocas gasosas, incluindo a remoção de dióxido de carbono, são mantidas sob oxigenação por membrana extracorpórea, tornando o teste desafiador. Somado ao fato de que a citada resolução não contempla as especificidades do processo diagnóstico sob oxigenação por membrana extracorpórea, publicações sobre o tema são escassas. Esta revisão objetivou identificar estudos de casos (e/ou séries de casos) publicados nas bases PubMed® e Cochrane que descrevessem o processo. Foram identificadas 17 publicações (2011 - 2019). As estratégias práticas descritas foram: prover oxigenação suplementar pré-teste, via ventilador mecânico e oxigenação por membrana extracorpórea (fração inspirada de oxigênio = 1,0), e, ao início do teste, titular o sweep flow (0,5 - 1,0L/minuto), a fim de minimizar a remoção de dióxido de carbono. Recomenda-se também incrementar o fluxo sanguíneo e/ou do sweep ante hipoxemia e/ou hipotensão, podendo associar à infusão de fluidos e/ou ao escalonamento de drogas inotrópicas/vasoativas. Se o limiar da pressão parcial de dióxido de carbono não for alcançado, repetir o teste sob suplementação de dióxido de carbono exógeno ao circuito é uma alternativa. Finalmente, nos casos de oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial, para mensurar a variação de gases e excluir hipóxia diferencial, recomenda-se coletar amostras sanguíneas provenientes das circulações nativa e extracorpórea (pós-oxigenador).


Abstract Among the potential complications of extracorporeal membrane oxygenation, neurological dysfunctions, including brain death, are not negligible. In Brazil, the diagnostic process of brain death is regulated by Federal Council of Medicine resolution 2,173 of 2017. Diagnostic tests for brain death include the apnea test, which assesses the presence of a ventilatory response to hypercapnic stimulus. However, gas exchange, including carbon dioxide removal, is maintained under extracorporeal membrane oxygenation, making the test challenging. In addition to the fact that the aforementioned resolution does not consider the specificities of the diagnostic process under extracorporeal membrane oxygenation, studies on the subject are scarce. This review aims to identify case studies (and/or case series) published in the PubMed® and Cochrane databases describing the process of brain death diagnosis. A total of 17 publications (2011 - 2019) were identified. The practical strategies described were to provide pretest supplemental oxygenation via mechanical ventilation and extracorporeal membrane oxygenation (fraction of inspired oxygen = 1.0) and, at the beginning of the test, titrate the sweep flow (0.5 - 1.0L/minute) to minimize carbon dioxide removal. It is also recommended to increase blood flow and/or sweep flow in the presence of hypoxemia and/or hypotension, which may be combined with fluid infusion and/or the escalation of inotropic/vasoactive drugs. If the partial pressure of carbon dioxide threshold is not reached, repeating the test under supplementation of carbon dioxide exogenous to the circuit is an alternative. Last, in cases of venoarterial extracorporeal membrane oxygenation, to measure gas variation and exclude differential hypoxia, blood samples of the native and extracorporeal (post-oxygenator) circulations are recommended.


Assuntos
Humanos , Adulto , Apneia/diagnóstico , Morte Encefálica/diagnóstico , Oxigenação por Membrana Extracorpórea , Pressão Parcial , Brasil , Dióxido de Carbono/metabolismo
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 403-409, jul.-set. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042588

RESUMO

RESUMO Definida como a perda completa e irreversível das funções encefálicas, a morte encefálica tem sua história vinculada ao surgimento das unidades de terapia intensiva e do avanço do suporte ventilatório artificial. No Brasil, por determinação de lei federal, os critérios para determinação da morte encefálica são definidos pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997, sendo válidos para todo o território nacional. A resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina atualizou a metodologia para determinação da morte encefálica. Fazem parte dessas mudanças: a obrigatoriedade da observação de pré-requisitos fisiológicos, do atendimento otimizado ao paciente antes de iniciar os procedimentos para determinar a morte encefálica e da realização de exames complementares, bem como a necessidade de capacitação específica dos médicos que realizam tal diagnóstico. Também fazem parte das novidades a redução do intervalo de tempo entre os dois exames clínicos, a possibilidade de prosseguir os procedimentos mediante lesão unilateral de olho ou ouvido, a realização de um único teste de apneia e a criação de um termo de determinação de morte encefálica que contempla o registro de todos os procedimentos em um documento único. É evidente, nesse documento, ainda que existam controvérsias, o aprimoramento da segurança para definição de um diagnóstico de tamanha importância, com implicações positivas que se estendem para além do paciente e do médico, e abrangem todo o sistema de saúde.


ABSTRACT Brain death, defined as the complete and irreversible loss of brain functions, has a history that is linked to the emergence of intensive care units and the advancement of artificial ventilatory support. In Brazil, by federal law, the criteria for the diagnosis of brain death have been defined by the Federal Council of Medicine since 1997 and apply to the entire Brazilian territory. Resolution 2,173/2017 of the Federal Council of Medicine updated the criteria for diagnosing brain death. These changes include the following: the requirement for the patient to meet specific physiological prerequisites and for the physician to provide optimized care to the patient before starting the procedures for diagnosing brain death and to perform complementary tests, as well as the need for specific training for physicians who make this diagnosis. Other changes include the reduction of the time interval between the two clinical examinations, the possibility of continuing procedures in the presence of unilateral ear or eye injury, the performance of a single apnea test and the creation of a statement of brain death determination that includes the recording of all procedures in a single document. This document, despite the controversy surrounding it, increases the safety necessary when establishing a diagnosis of such importance and has positive implications that extend beyond the patient and the physician to reach the entire health system.


Assuntos
Humanos , Morte Encefálica/diagnóstico , Morte Encefálica/legislação & jurisprudência , Brasil , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 303-311, jul.-set. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042591

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento médico na aplicação dos critérios diagnósticos de morte encefálica e correlacioná-lo com parâmetros de capacitação para esse diagnóstico, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina 2.173, de 2017. Método: Foram entrevistados 174 médicos com experiência em pacientes comatosos. Utilizou-se questionário estruturado adaptado de estudos prévios. Associaram-se as variáveis pelo teste qui-quadrado de independência. Ajustou-se modelo logístico multivariado para associações com valores de p ≤ 0,20. Resultados: Dentre os entrevistados, 40% atuavam há mais de 1 ano em medicina intensiva, 23% já abriram dez ou mais protocolos de morte encefálica, cumprindo a nova resolução. Referiram dificuldade em seguir os critérios 45% dos entrevistados, enquanto 94% reconheceram a necessidade de exames complementares para o diagnóstico, porém 8% destes apontaram exames equivocados. A dificuldade quanto a esses critérios diminuiu com o aumento do número de anos de formação médica (RC = 0,487; p = 0,045; IC95% 0,241 - 0,983) e com maior número de protocolos de morte encefálica abertos (RC = 0,223; p = 0,0001; IC95% 0,117 - 0,424). Conclusões: Identificou-se dificuldade na aplicação dos critérios de morte encefálica em parcela significativa da amostra. Porém, dentre outros fatores, mais anos de formação e maior número de protocolos abertos de morte encefálica estiveram associados à maior facilidade na aplicação dos critérios de morte encefálica, conforme determinações previstas na resolução 2.173 do Conselho Federal de Medicina.


ABSTRACT Objective: To evaluate the medical knowledge regarding the application of the diagnostic criteria for brain death and to correlate it with training parameters for this diagnosis according to Federal Council of Medicine resolution 2,173 of 2017. Method: We interviewed 174 physicians with experience with comatose patients. A structured questionnaire adapted from previous studies was used. The associations of the variables were tested using the chi-square test for independence. A multivariate logistic model was fitted for associations with p values ≤ 0.20. Results: Among the interviewees, 40% had been working for more than 1 year in intensive care, and 23% had initiated ten or more brain death protocols complying with the new resolution. Forty-five percent of the interviewees reported having difficulty following the criteria, 94% acknowledged the need for complementary tests for diagnosis, and 8% of them reported the existence of incorrect tests. The difficulty with these criteria decreased with an increase in the number of years of medical training (OR = 0.487; p = 0.045; 95%CI 0.241 - 0.983) and with a higher number of initiated brain death protocols (OR = 0.223; p = 0.0001; 95%CI 0.117 - 0.424). Conclusions: Difficulties in the application of brain death criteria were identified by a significant portion of the sample. However, among other factors, more years of training and a greater number of initiated brain death protocols were associated with greater ease in the application of brain death criteria according to the guidelines provided in Resolution 2,173 of the Federal Council of Medicine.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Morte Encefálica/diagnóstico , Competência Clínica , Estudos Transversais , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Educação Médica , Pessoa de Meia-Idade
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(3): 240-252, Jul-Sep/2014. graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-723289

RESUMO

El Doppler transcraneal evalúa la hemodinámica cerebral en el paciente neurocrítico. Se destaca su aporte como técnica auxiliar en el diagnóstico del paro circulatorio cerebral, que habitualmente presenta el paciente en muerte encefálica. Este Consenso Latinoamericano se conformó por un grupo de 26 médicos con experiencia en el uso de Doppler transcraneal en el contexto de muerte encefálica. El propósito de este consenso es realizar recomendaciones en relación a las indicaciones, técnica e interpretación del estudio de la ultrasonografía transcraneal en el paciente con diagnóstico clínico de muerte encefálica o en aquel paciente cuyo diagnóstico clínico presenta dificultades; formar un grupo de trabajo que permita profundizar conocimientos y consolidar lazos entre médicos latinoamericanos trabajando en el mismo tema. Se revisó la literatura, se intercambiaron conceptos y experiencias en dos encuentros presenciales y vía Internet. Se contestaron preguntas sobre fisiopatología, equipo, técnica, hallazgos, problemas frecuentes e interpretación del Doppler transcraneal en el contexto de muerte encefálica. Las declaraciones fundamentales del consenso son: El paro circulatorio cerebral es la última etapa en la evolución de la hipertensión intracraneana progresiva, donde se visualiza con el Doppler transcraneal un "patrón de paro circulatorio cerebral". Se acepta como patrón de paro circulatorio cerebral: patrón reverberante, espigas sistólicas y ausencia de flujo previamente evidenciado. Se debe insonar - en condiciones hemodinámicas aceptables - sector anterior bilateralmente (arterias cerebrales medias) y sector posterior (arteria basilar). De no encontrarse ninguna imagen ultrasonográfica en éstas, las arterias proximales (carótida interna ipsilateral en sifón o ambas vertebrales respectivamente) son aceptables para el diagnóstico de paro circulatorio cerebral.


Transcranial Doppler evaluates cerebral hemodynamics in patients with brain injury and is a useful technical tool in diagnosing cerebral circulatory arrest, usually present in the brain-dead patient. This Latin American Consensus was formed by a group of 26 physicians experienced in the use of transcranial Doppler in the context of brain death. The purpose of this agreement was to make recommendations regarding the indications, technique, and interpretation of the study of transcranial ultrasonography in patients with a clinical diagnosis of brain death or in the patient whose clinical diagnosis presents difficulties; a working group was formed to enable further knowledge and to strengthen ties between Latin American physicians working on the same topic. A review of the literature, concepts, and experiences were exchanged in two meetings and via the Internet. Questions about pathophysiology, equipment, techniques, findings, common problems, and the interpretation of transcranial Doppler in the context of brain death were answered. The basic consensus statements are the following: cerebral circulatory arrest is the final stage in the evolution of progressive intracranial hypertension, which is visualized with transcranial Doppler as a "pattern of cerebral circulatory arrest". The following are accepted as the standard of cerebral circulatory arrest: reverberant pattern, systolic spikes, and absence of previously demonstrated flow. Ultrasonography should be used - in acceptable hemodynamic conditions - in the anterior circulation bilaterally (middle cerebral artery) and in the posterior (basilar artery) territory. If no ultrasonographic images are found in any or all of these vessels, their proximal arteries are acceptable to be studied to look for a a pattern of cerebral circulatory arrest.


Assuntos
Humanos , Morte Encefálica/diagnóstico , Lesões Encefálicas/diagnóstico , Ultrassonografia Doppler Transcraniana/métodos , Lesões Encefálicas/fisiopatologia , Consenso , Hemodinâmica/fisiologia , América Latina
7.
Rev. méd. Minas Gerais ; 19(3)jul.-set. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-540892

RESUMO

São relatados dois casos de pacientes com diagnóstico de morte encefálica e que apresentaram movimentos complexos dos braços (sinal de Lázaro). Todos os critérios para o diagnóstico de morte encefálica estavam presentes nesses casos. Os eletroencefalogramas mostraram-se isoelétricos. No caso 1, o sinal foi deflagrado pela movimentação passiva da cabeça; no outro, logo após o início do segundo teste de apneia. A fisiopatologia provável é discutida, acompanhada de revisão da literatura. A presença do sinal de Lázaro não exclui o diagnóstico de morte encefálica e deve ser conhecido e entendido pelos profissionais envolvidos no diagnóstico de morte encefálica e também por aqueles dos serviços de procura e transplante de órgãos.


Two patients' case were reported with encephalic death and who presented complex arm movements (Lazarus'sign). All the criteria for the encephalic death diagnosis were present in these cases. The electroencephalograms were isoelectrical. In case 1, the sign was started by the head passive move; in the other, immediately after the second apneoa test. The probable physiopathology is discussed, followed by literature review. The presence of the Lazarus'sign doesn't exclude the encephalic death diagnosis and must be known and understood by the professionals involved in the encephalic death diagnosis and also by the people in the services of organs search and transplantation.

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