RESUMO
ABSTRACT OBJECTIVE Assess the correlation between the sales of two drugs with no proven efficacy against covid-19, ivermectin and chloroquine, and other relevant variables, such as Google® searches, number of tweets related to these drugs, number of cases and deaths resulting from covid-19. METHODS The methodology adopted in this study has four stages: data collection, data processing, exploratory data analysis, and correlation analysis. Spearman's method was used to obtain cross-correlations between each pair of variables. RESULTS The results show similar behaviors between variables. Peaks occurred in the same or near periods. The exploratory data analysis showed shortage of chloroquine in the period corresponding to the beginning of advertising for the application of these drugs against covid-19. Both drugs showed a high and statistically significant correlation with the other variables. Also, some of them showed a higher correlation with drug sales when we employed a one-month lag. In the case of chloroquine, this was observed for the number of deaths. In the case of ivermectin, this was observed for the number of tweets, cases, and deaths. CONCLUSIONS The results contribute to decision making in crisis management by governments, industries, and stores. In times of crisis, as observed during the covid-19 pandemic, some variables can help sales forecasting, especially Google® and tweets, which provide a real-time analysis of the situation. Monitoring social media platforms and search engines would allow the determination of drug use by the population and better prediction of potential peaks in the demand for these drugs.
RESUMO OBJETIVO Investigar a correlação entre as vendas de dois medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento de covid-19, ivermectina e cloroquina, e outras variáveis relevantes: pesquisas no Google®, número de tweets relacionados aos medicamentos, casos e óbitos decorrentes da covid-19. MÉTODOS A metodologia adotada neste estudo se divide em quatro partes: coleta de dados; processamento dos dados; análise exploratória; e análise de correlação. Foi utilizado o método de Spearman para obter as correlações cruzadas entre cada par de variáveis. RESULTADOS Os resultados mostram similaridade entre os comportamentos das variáveis. Os picos ocorreram em períodos iguais ou próximos. A análise exploratória dos dados apontou que houve falta de cloroquina no período correspondente ao início das divulgações sobre a aplicação desses medicamentos para o tratamento da covid-19. Ambos os medicamentos apresentaram correlação alta e estatisticamente significativa com as demais variáveis analisadas. Também foi observado que algumas delas apresentaram maior correlação com as vendas de medicamentos quando assumiram defasagem temporal de um mês. No caso da cloroquina, isso ocorreu com a variável óbitos. No caso da ivermectina, ocorreu com as variáveis número de tweets, casos e óbitos. CONCLUSÕES Os resultados observados contribuem para a tomada de decisão durante a gestão de crises por parte de governo, indústrias e comércios. Em momentos de crises, como observado durante a pandemia, as variáveis mostraram que são capazes de auxiliar na previsão de vendas, em especial o Google® e os tweets, que proporcionam uma análise em tempo real da situação. Acompanhar as redes sociais e mecanismos de busca permitiria detecção de uso pela população e melhor previsão de potenciais picos de demanda desses medicamentos.
Assuntos
Ivermectina , Cloroquina , Ferramenta de Busca , Pandemias , Mídias Sociais , SARS-CoV-2 , COVID-19 , InfodemiaRESUMO
Plasmodium falciparum resistance to Chloroquine (CQ) is a significant cause of mortality and morbidity worldwide. There is a paucity of documented data on the prevalence of CQ-resistant mutant haplotypes of Pfcrt and Pfmdr1 genes from malaria-endemic war effected Federally Administered Tribal Areas of Pakistan. The objective of this study was to investigate the prevalence of P. falciparum CQ-resistance in this area. Clinical isolates were collected between May 2017 and May 2018 from North Waziristan and South Waziristan agencies of Federally Administrated Trial Area. Subsequently, Giemsa-stained blood smears were examined to detect Plasmodium falciparum. Extraction of malarial DNA was done from microscopy positive P. falciparum samples, and P. falciparum infections were confirmed by nested PCR (targeting Plasmodium small subunit ribosomal ribonucleic acid (ssrRNA) genes). All PCR confirmed P. falciparum samples were sequenced by pyrosequencing to find out mutation in Pfcrt gene at codon K76T and in pfmdr1 at codons N86Y, Y184F, N1042D, and D1246Y. Out of 121 microscopies positive P. falciparum cases, 109 samples were positive for P. falciparum by nested PCR. Pfcrt K76T mutation was found in 96% of isolates, Pfmdr1 N86Y mutation was observed in 20%, and 11% harboured Y184F mutation. All samples were wild type for Pfmdr1 codon N1042D and D1246Y. In the FATA, Pakistan, the frequency of resistant allele 76T remained high despite the removal of CQ. However, current findings of the study suggest complete fixation of P. falciparum CQ‑resistant genotype in the study area.(AU)
A resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina (CQ) é uma causa significativa de mortalidade e morbidade em todo o mundo. Há uma escassez de dados documentados sobre a prevalência de haplótipos mutantes CQ-resistentes dos genes Pfcrt e Pfmdr1 da guerra endêmica da malária em áreas tribais administradas pelo governo federal do Paquistão. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de resistência a CQ de P. falciparum nesta área. Isolados clínicos foram coletados entre maio de 2017 e maio de 2018 nas agências do Waziristão do Norte e do Waziristão do Sul da Área de Ensaio Administrada Federalmente. Posteriormente, esfregaços de sangue corados com Giemsa foram examinados para detectar Plasmodium falciparum. A extração do DNA da malária foi feita a partir de amostras de P. falciparum positivas para microscopia, e as infecções por P. falciparum foram confirmadas por nested PCR (visando genes de ácido ribonucleico ribossômico de subunidade pequena de Plasmodium (ssrRNA)). Todas as amostras de P. falciparum confirmadas por PCR foram sequenciadas por pirosequenciamento para descobrir a mutação no gene Pfcrt no códon K76T e em pfmdr1 nos códons N86Y, Y184F, N1042D e D1246Y. De 121 microscopias de casos positivos de P. falciparum, 109 amostras foram positivas para P. falciparum por nested PCR. A mutação Pfcrt K76T foi encontrada em 96% dos isolados, a mutação Pfmdr1 N86Y foi observada em 20% e 11% abrigou a mutação Y184F. Todas as amostras eram do tipo selvagem para o códon N1042D e D1246Y de Pfmdr1. No FATA, Paquistão, a frequência do alelo resistente 76T permaneceu alta apesar da remoção de CQ. No entanto, as descobertas atuais do estudo sugerem a fixação completa do genótipo resistente a CQ de P. falciparum na área de estudo.(AU)
Assuntos
Humanos , Plasmodium falciparum/genética , Cloroquina , Resistência a Medicamentos , Reação em Cadeia da PolimeraseRESUMO
Resumo Fundamento Apesar da ausência de evidência mostrando benefícios da hidroxicloroquina e da cloroquina combinadas ou não à azitromicina no tratamento da covid-19, esses medicamentos têm sido amplamente prescritos no Brasil. Objetivos Avaliar desfechos, incluindo moralidade hospitalar, alterações eletrocardiográficas, tempo de internação, admissão na unidade de terapia intensiva, e necessidade de diálise e de ventilação mecânica em pacientes hospitalizados com covid-19 que receberam cloroquina ou hidroxicloroquina, e comparar os desfechos entre aqueles pacientes e seus controles pareados. Métodos Estudo multicêntrico retrospectivo do tipo coorte que incluiu pacientes com diagnóstico laboratorial de covid-19 de 37 hospitais no Brasil de março a setembro de 2020. Escore de propensão foi usado para selecionar controles pareados quanto a idade, sexo, comorbidades cardiovasculares, e uso de corticosteroides durante a internação. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Dos 7850 pacientes com covid-19, 673 (8,6%) receberam hidroxicloroquina e 67 (0,9%) cloroquina. A idade mediana no grupo de estudo foi 60 (46-71) anos e 59,1% eram mulheres. Durante a internação, 3,2% dos pacientes apresentaram efeitos adversos e 2,2% necessitaram de interromper o tratamento. Alterações eletrocardiográficas foram mais prevalentes no grupo hidroxicloroquina/cloroquina (13,2% vs. 8,2%, p=0,01), e o prolongamento do intervalo QT corrigido foi a principal diferença (3,6% vs. 0,4%, p<0,001). O tempo mediano de internação hospitalar foi maior no grupo usando CQ/HCQ em relação aos controles (9,0 [5,0-18,0] vs. 8,0 [4,0-14,0] dias). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto a admissão na unidade de terapia intensiva (35,1% vs. 32,0%; p=0,282), ventilação mecânica invasiva (27,0% vs. 22,3%; p=0,074) ou mortalidade (18,9% vs. 18,0%; p=0,682). Conclusão Pacientes com covid-19 tratados com cloroquina ou hidroxicloroquina apresentaram maior tempo de internação hospitalar, em comparação aos controles. Não houve diferença em relação a admissão em unidade de terapia intensiva, necessidade de ventilação mecânica e mortalidade hospitalar.
Abstract Background Despite no evidence showing benefits of hydroxychloroquine and chloroquine with or without azithromycin for COVID-19 treatment, these medications have been largely prescribed in Brazil. Objectives To assess outcomes, including in-hospital mortality, electrocardiographic abnormalities, hospital length-of-stay, admission to the intensive care unit, and need for dialysis and mechanical ventilation, in hospitalized COVID-19 patients who received chloroquine or hydroxychloroquine, and to compare outcomes between those patients and their matched controls. Methods A retrospective multicenter cohort study that included consecutive laboratory-confirmed COVID-19 patients from 37 Brazilian hospitals from March to September 2020. Propensity score was used to select matching controls by age, sex, cardiovascular comorbidities, and in-hospital use of corticosteroid. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Results From 7,850 COVID-19 patients, 673 (8.6%) received hydroxychloroquine and 67 (0.9%) chloroquine. The median age in the study group was 60 years (46 - 71) and 59.1% were women. During hospitalization, 3.2% of patients presented side effects and 2.2% required therapy discontinuation. Electrocardiographic abnormalities were more prevalent in the chloroquine/hydroxychloroquine group (13.2% vs. 8.2%, p=0.01), and the long corrected QT interval was the main difference (3.6% vs. 0.4%, p<0.001). The median hospital length of stay was longer in the HCQ/CQ + AZT group than in controls (9.0 [5.0, 18.0] vs. 8.0 [4.0, 14.0] days). There was no statistical differences between groups in intensive care unit admission (35.1% vs. 32.0%; p=0.282), invasive mechanical ventilation support (27.0% vs. 22.3%; p=0.074) or mortality (18.9% vs. 18.0%; p=0.682). Conclusion COVID-19 patients treated with chloroquine or hydroxychloroquine had a longer hospital length of stay, when compared to matched controls. Intensive care unit admission, invasive mechanical ventilation, dialysis and in-hospital mortality were similar.
RESUMO
Plasmodium falciparum resistance to Chloroquine (CQ) is a significant cause of mortality and morbidity worldwide. There is a paucity of documented data on the prevalence of CQ-resistant mutant haplotypes of Pfcrt and Pfmdr1 genes from malaria-endemic war effected Federally Administered Tribal Areas of Pakistan. The objective of this study was to investigate the prevalence of P. falciparum CQ-resistance in this area. Clinical isolates were collected between May 2017 and May 2018 from North Waziristan and South Waziristan agencies of Federally Administrated Trial Area. Subsequently, Giemsa-stained blood smears were examined to detect Plasmodium falciparum. Extraction of malarial DNA was done from microscopy positive P. falciparum samples, and P. falciparum infections were confirmed by nested PCR (targeting Plasmodium small subunit ribosomal ribonucleic acid (ssrRNA) genes). All PCR confirmed P. falciparum samples were sequenced by pyrosequencing to find out mutation in Pfcrt gene at codon K76T and in pfmdr1 at codons N86Y, Y184F, N1042D, and D1246Y. Out of 121 microscopies positive P. falciparum cases, 109 samples were positive for P. falciparum by nested PCR. Pfcrt K76T mutation was found in 96% of isolates, Pfmdr1 N86Y mutation was observed in 20%, and 11% harboured Y184F mutation. All samples were wild type for Pfmdr1 codon N1042D and D1246Y. In the FATA, Pakistan, the frequency of resistant allele 76T remained high despite the removal of CQ. However, current findings of the study suggest complete fixation of P. falciparum CQ‑resistant genotype in the study area.
A resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina (CQ) é uma causa significativa de mortalidade e morbidade em todo o mundo. Há uma escassez de dados documentados sobre a prevalência de haplótipos mutantes CQ-resistentes dos genes Pfcrt e Pfmdr1 da guerra endêmica da malária em áreas tribais administradas pelo governo federal do Paquistão. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de resistência a CQ de P. falciparum nesta área. Isolados clínicos foram coletados entre maio de 2017 e maio de 2018 nas agências do Waziristão do Norte e do Waziristão do Sul da Área de Ensaio Administrada Federalmente. Posteriormente, esfregaços de sangue corados com Giemsa foram examinados para detectar Plasmodium falciparum. A extração do DNA da malária foi feita a partir de amostras de P. falciparum positivas para microscopia, e as infecções por P. falciparum foram confirmadas por nested PCR (visando genes de ácido ribonucleico ribossômico de subunidade pequena de Plasmodium (ssrRNA)). Todas as amostras de P. falciparum confirmadas por PCR foram sequenciadas por pirosequenciamento para descobrir a mutação no gene Pfcrt no códon K76T e em pfmdr1 nos códons N86Y, Y184F, N1042D e D1246Y. De 121 microscopias de casos positivos de P. falciparum, 109 amostras foram positivas para P. falciparum por nested PCR. A mutação Pfcrt K76T foi encontrada em 96% dos isolados, a mutação Pfmdr1 N86Y foi observada em 20% e 11% abrigou a mutação Y184F. Todas as amostras eram do tipo selvagem para o códon N1042D e D1246Y de Pfmdr1. No FATA, Paquistão, a frequência do alelo resistente 76T permaneceu alta apesar da remoção de CQ. No entanto, as descobertas atuais do estudo sugerem a fixação completa do genótipo resistente a CQ de P. falciparum na área de estudo.
Assuntos
Humanos , Cloroquina , Plasmodium falciparum/genética , Reação em Cadeia da Polimerase , Resistência a MedicamentosRESUMO
Abstract Plasmodium falciparum resistance to Chloroquine (CQ) is a significant cause of mortality and morbidity worldwide. There is a paucity of documented data on the prevalence of CQ-resistant mutant haplotypes of Pfcrt and Pfmdr1 genes from malaria-endemic war effected Federally Administered Tribal Areas of Pakistan. The objective of this study was to investigate the prevalence of P. falciparum CQ-resistance in this area. Clinical isolates were collected between May 2017 and May 2018 from North Waziristan and South Waziristan agencies of Federally Administrated Trial Area. Subsequently, Giemsa-stained blood smears were examined to detect Plasmodium falciparum. Extraction of malarial DNA was done from microscopy positive P. falciparum samples, and P. falciparum infections were confirmed by nested PCR (targeting Plasmodium small subunit ribosomal ribonucleic acid (ssrRNA) genes). All PCR confirmed P. falciparum samples were sequenced by pyrosequencing to find out mutation in Pfcrt gene at codon K76T and in pfmdr1 at codons N86Y, Y184F, N1042D, and D1246Y. Out of 121 microscopies positive P. falciparum cases, 109 samples were positive for P. falciparum by nested PCR. Pfcrt K76T mutation was found in 96% of isolates, Pfmdr1 N86Y mutation was observed in 20%, and 11% harboured Y184F mutation. All samples were wild type for Pfmdr1 codon N1042D and D1246Y. In the FATA, Pakistan, the frequency of resistant allele 76T remained high despite the removal of CQ. However, current findings of the study suggest complete fixation of P. falciparum CQ-resistant genotype in the study area.
Resumo A resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina (CQ) é uma causa significativa de mortalidade e morbidade em todo o mundo. Há uma escassez de dados documentados sobre a prevalência de haplótipos mutantes CQ-resistentes dos genes Pfcrt e Pfmdr1 da guerra endêmica da malária em áreas tribais administradas pelo governo federal do Paquistão. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de resistência a CQ de P. falciparum nesta área. Isolados clínicos foram coletados entre maio de 2017 e maio de 2018 nas agências do Waziristão do Norte e do Waziristão do Sul da Área de Ensaio Administrada Federalmente. Posteriormente, esfregaços de sangue corados com Giemsa foram examinados para detectar Plasmodium falciparum. A extração do DNA da malária foi feita a partir de amostras de P. falciparum positivas para microscopia, e as infecções por P. falciparum foram confirmadas por nested PCR (visando genes de ácido ribonucleico ribossômico de subunidade pequena de Plasmodium (ssrRNA)). Todas as amostras de P. falciparum confirmadas por PCR foram sequenciadas por pirosequenciamento para descobrir a mutação no gene Pfcrt no códon K76T e em pfmdr1 nos códons N86Y, Y184F, N1042D e D1246Y. De 121 microscopias de casos positivos de P. falciparum, 109 amostras foram positivas para P. falciparum por nested PCR. A mutação Pfcrt K76T foi encontrada em 96% dos isolados, a mutação Pfmdr1 N86Y foi observada em 20% e 11% abrigou a mutação Y184F. Todas as amostras eram do tipo selvagem para o códon N1042D e D1246Y de Pfmdr1. No FATA, Paquistão, a frequência do alelo resistente 76T permaneceu alta apesar da remoção de CQ. No entanto, as descobertas atuais do estudo sugerem a fixação completa do genótipo resistente a CQ de P. falciparum na área de estudo.
RESUMO
Abstract Plasmodium falciparum resistance to Chloroquine (CQ) is a significant cause of mortality and morbidity worldwide. There is a paucity of documented data on the prevalence of CQ-resistant mutant haplotypes of Pfcrt and Pfmdr1 genes from malaria-endemic war effected Federally Administered Tribal Areas of Pakistan. The objective of this study was to investigate the prevalence of P. falciparum CQ-resistance in this area. Clinical isolates were collected between May 2017 and May 2018 from North Waziristan and South Waziristan agencies of Federally Administrated Trial Area. Subsequently, Giemsa-stained blood smears were examined to detect Plasmodium falciparum. Extraction of malarial DNA was done from microscopy positive P. falciparum samples, and P. falciparum infections were confirmed by nested PCR (targeting Plasmodium small subunit ribosomal ribonucleic acid (ssrRNA) genes). All PCR confirmed P. falciparum samples were sequenced by pyrosequencing to find out mutation in Pfcrt gene at codon K76T and in pfmdr1 at codons N86Y, Y184F, N1042D, and D1246Y. Out of 121 microscopies positive P. falciparum cases, 109 samples were positive for P. falciparum by nested PCR. Pfcrt K76T mutation was found in 96% of isolates, Pfmdr1 N86Y mutation was observed in 20%, and 11% harboured Y184F mutation. All samples were wild type for Pfmdr1 codon N1042D and D1246Y. In the FATA, Pakistan, the frequency of resistant allele 76T remained high despite the removal of CQ. However, current findings of the study suggest complete fixation of P. falciparum CQ-resistant genotype in the study area.
Resumo A resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina (CQ) é uma causa significativa de mortalidade e morbidade em todo o mundo. Há uma escassez de dados documentados sobre a prevalência de haplótipos mutantes CQ-resistentes dos genes Pfcrt e Pfmdr1 da guerra endêmica da malária em áreas tribais administradas pelo governo federal do Paquistão. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de resistência a CQ de P. falciparum nesta área. Isolados clínicos foram coletados entre maio de 2017 e maio de 2018 nas agências do Waziristão do Norte e do Waziristão do Sul da Área de Ensaio Administrada Federalmente. Posteriormente, esfregaços de sangue corados com Giemsa foram examinados para detectar Plasmodium falciparum. A extração do DNA da malária foi feita a partir de amostras de P. falciparum positivas para microscopia, e as infecções por P. falciparum foram confirmadas por nested PCR (visando genes de ácido ribonucleico ribossômico de subunidade pequena de Plasmodium (ssrRNA)). Todas as amostras de P. falciparum confirmadas por PCR foram sequenciadas por pirosequenciamento para descobrir a mutação no gene Pfcrt no códon K76T e em pfmdr1 nos códons N86Y, Y184F, N1042D e D1246Y. De 121 microscopias de casos positivos de P. falciparum, 109 amostras foram positivas para P. falciparum por nested PCR. A mutação Pfcrt K76T foi encontrada em 96% dos isolados, a mutação Pfmdr1 N86Y foi observada em 20% e 11% abrigou a mutação Y184F. Todas as amostras eram do tipo selvagem para o códon N1042D e D1246Y de Pfmdr1. No FATA, Paquistão, a frequência do alelo resistente 76T permaneceu alta apesar da remoção de CQ. No entanto, as descobertas atuais do estudo sugerem a fixação completa do genótipo resistente a CQ de P. falciparum na área de estudo.
Assuntos
Plasmodium falciparum/genética , Antimaláricos/farmacologia , Paquistão , Proteínas de Membrana Transportadoras/genética , Resistência a Medicamentos/genética , Proteínas de Protozoários/genética , Cloroquina/farmacologia , Proteínas Associadas à Resistência a Múltiplos Medicamentos/genética , AlelosRESUMO
Objetivos: Comparar os desfechos clínicos e a sobrevida de pacientes adultos com COVID-19 expostos e não expostos a tratamento medicamentoso com cloroquina e hidroxicloroquina. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva com dados coletados em um hospital de Vitória. Foram incluídos todos os pacientes de enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com idade igual ou superior a 18 anos, com diagnóstico confirmado de COVID-19, ou seja, com PCR positivo para a infecção, atendidos no hospital entre 26 de fevereiro a 31 de dezembro de 2020, e com registro de alta hospitalar por motivo de óbito ou não óbito. Aplicou-se a estatística descritiva (frequência absoluta e relativa) e teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher para verificar associação entre as variáveis dependentes e independentes, considerando o índice de confiança (IC) de 95%. As variáveis contínuas foram analisadas por meio de medidas de tendência central (mínimo, máximo, média, mediana e desvio padrão). Para avaliar a existência de diferença nas médias com relação ao desfecho do tratamento medicamentoso para as variáveis contínuas, utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Aplicou-se o método de Kaplan Meier para comparar o tempo de tratamento e demais variáveis independentes de interesse. Por fim, para analisar o tempo de internação até a ocorrência de óbito, utilizou-se o modelo de regressão de Cox com os respectivos riscos bruto e ajustado. As análises foram realizadas no programa R versão 4.1.2. e, em todas, considerado o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A amostra foi composta por 896 indivíduos; a maioria com idade média de 53,4 anos, do sexo feminino, etnia parda, casada, com ensino médio completo, não tabagista. O tempo médio de internação foi de 9,77 dias e 7,13 dias de tratamento medicamentoso para COVID-19. Cerca de 42,1% apresentaram mais de duas comorbidades e as mais prevalentes foram diabetes mellitus tipo 2 (45%), hipertensão arterial (44,9%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (14,6%). Durante a internação, 16,4% dos indivíduos precisaram de ventilação mecânica e 51,3% utilizaram cloroquina ou hidroxicloroquina durante a internação. Evoluíram para óbito 99 indivíduos. Ainda, houve a utilização de mais de três medicamentos por 873 pessoas. Na análise bivariada, estiveram associados ao tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina a idade (p=0,0045), ventilação mecânica (p=0,0010), parada cardiorrespiratória (p=0,0010), hipoglicemia (p=0,0310), polifarmácia (p=0,0010) e número de comorbidades (p=0,0010). A taxa de ocorrência de óbitos em pessoas divorciadas (OR: 2,4904; p=0,398; IC 95% 0,9125-0,4438) e viúvas (OR: 1,9823; p=0,0277; IC 95% 0,6842-0,3108) foi maior do que em pessoas casadas. A taxa de ocorrência de óbito entre pessoas com escore qSOFA positivo foi 2,70 (OR: 2,7018; p=0,0009; IC 95% 0,9939-0,2981) vezes maior do que as com escore qSOFA negativo. Na análise de associação entre ventilação mecânica e demais variáveis independentes, entre os indivíduos que não faziam o uso da ventilação mecânica, os viúvos e os que apresentavam qSOFA positivo apresentaram mais chance de óbito. O índice de massa corporal (IMC) elevado apresentou-se como fator protetor, tido que a chance de óbito reduziu em 10,97% para cada aumento de 1 unidade no IMC entre os indivíduos em ventilação mecânica. Por fim, no modelo completo do ajuste de efeitos principais com base nos estratos de ventilação mecânica, para analisar a homogeneidade dos grupos, os resultados encontrados acerca do risco em divorciados, viúvos e qSOFA positivo permaneceram conforme análises anteriores. Conclusão: dos 11% dos pacientes com COVID-19 que evoluíram para o óbito, 6,8% fizeram uso de cloroquina ou hidroxicloroquina. As taxas de sobrevivência apresentaram-se menores em pacientes indígenas, do sexo masculino, viúvos e que fizeram uso de ventilação mecânica. Ainda, o baixo IMC foi considerado fator de risco para a mortalidade em pacientes com COVID-19 em ventilação mecânica, já o estado civil destacou-se como fator protetor em pessoas casadas
Objectives: To compare clinical outcomes and survival of adult patients with COVID19 exposed and not exposed to drug treatment with chloroquine and hydroxychloroquine. Method: This is a retrospective cohort study with data collected in a hospital in Vitória. All patients in wards and Intensive Care Units (ICU) aged 18 years or over, with a confirmed diagnosis of COVID-19, that is, with a positive PCR for the infection, treated at the hospital between February 26th and December 31, 2020, and with a record of hospital discharge due to death or non-death. Descriptive statistics (absolute and relative frequency) and the Chi-square test and Fisher's exact test were applied to verify the association between the outcome and independent variables, considering the confidence index (CI) of 95%. Continuous variables were analyzed using measures of central tendency (minimum, maximum, mean, median and standard deviation). To assess the existence of a difference in means in relation to the outcome of drug treatment for continuous variables, the non-parametric Mann-Whitney test was used. The Kaplan Meier method was applied to compare treatment time and other independent variables of interest. Finally, to analyze the length of hospital stay until death, the Cox regression model was used with the respective crude and adjusted risks. The analyzes were carried out using the R program version 4.1.2. and, in all cases, a significance level of 5% and a confidence interval of 95% (95% CI) were considered. Results: The sample consisted of 896 individuals; the majority with an average age of 53.4 years, female, mixed race, married, with completed high school, non-smokers. The average length of stay was 9.77 days and 7.13 days of drug treatment for COVID-19. Around 42.1% had more than two comorbidities and the most prevalent were type 2 diabetes mellitus (45%), hypertension (44.9%) and chronic obstructive pulmonary disease (14.6%). During hospitalization, 16.4% of individuals required mechanical ventilation and 51.3% used chloroquine or hydroxychloroquine during hospitalization. 99 individuals died. Furthermore, more than three medications were used by 873 people. In the bivariate analysis, age (p=0.0045), mechanical ventilation (p=0.0010), cardiorespiratory arrest (p=0.0010), hypoglycemia (p=0.0310) were associated with treatment with chloroquine or hydroxychloroquine, polypharmacy (p=0.0010) and number of comorbidities (p=0.0010). The rate of death in divorced people (OR: 2.4904; p=0.398; 95% CI 0.9125-0.4438) and widows (OR: 1.9823; p=0.0277; 95% CI 0 .6842-0.3108) was higher than in married people. The rate of death among people with a positive qSOFA score was 2.70 (OR: 2.7018; p=0.0009; 95% CI 0.9939-0.2981) times higher than those with a negative qSOFA score. In the analysis of the association between mechanical ventilation and other independent variables, among individuals who did not use mechanical ventilation, widowers and those with a positive qSOFA were more likely to die. High BMI was a protective factor, as the chance of death reduced by 10.97% for each increase of 1 unit in BMI among individuals on mechanical ventilation. Finally, in the complete main effects adjustment model based on the mechanical ventilation strata, to analyze the homogeneity of the groups, the results found regarding the risk in divorced, widowed and positive qSOFA remained in line with previous analyses. Conclusion: The results demonstrate that the use of chloroquine and hydroxychloroquine by patients with COVID-19 may be related to the occurrence of deaths and did not reduce the chance of mechanical ventilation. Survival rates were lower in indigenous, male, widowed patients who used mechanical ventilation and drug treatment with chloroquine or hydroxychloroquine. Furthermore, the results indicate that chloroquine/hydroxychloroquine are not beneficial in the treatment of COVID-19, however, further studies are necessary
Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Análise de Sobrevida , Cloroquina , COVID-19/terapia , HidroxicloroquinaRESUMO
Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic and potentially fatal autoimmune disease. There are clinical differences between women and men and among age groups. Its treatment involves a heterogeneous group of drugs. The objective was to determine the pharmacological treatment patterns in a group of patients with SLE and compare them according to sex, age group and geographic region. This was a cross-sectional study that identified outpatient drugs used in patients with SLE from a population database of Colombians affiliated with the Colombian Health System. Sociodemographic and pharmacological variables were considered. Descriptive and bivariate analyses were performed. A total of 4307 patients with SLE were identified (median age, 44.2 years; 89.4% women). Disease-modifying antirheumatics were the most prescribed drugs (90.5%), especially chloroquine (54.4%), which predominated in all age groups and geographical regions. Hydroxychloroquine and methotrexate were the predominant prescribed drugs for women, while corticosteroids, chloroquine, azathioprine, and mycophenolate were the predominant prescribed drugs for men. The use of corticosteroids (prednisolone and prednisone) decreased with increasing age. Differences were found in the prescription of drugs for patients with SLE between women and men and among geographic regions and age groups. The use of chloroquine predominated over hydroxychloroquine, contrasting with clinical practice guidelines.
El lupus eritematoso sistémico (LES) es una enfermedad autoinmune crónica y potencialmente mortal. Existen diferencias clínicas entre mujeres y hombres, y entre grupos de edad. Su tratamiento involucra un grupo heterogeneo de medicamentos. El objetivo fue determinar los patrones de tratamiento farmacológico de un grupo de pacientes con LES y compararlos según el sexo, los grupos de edad y las regiones geograficas. Estudio de corte transversal que identifico los medicamentos de uso ambulatorio empleados en pacientes con LES, a partir de una base de datos poblacional de colombianos afiliados al Sistema de Salud de Colombia. Se consideraron variables sociodemográficas y farmacologicas. Se realizo un análisis descriptivo y bivariado. Se identificó a 4.307 pacientes con LES, con una mediana de edad 44,2 anË os y un 89,4% mujeres. Los medicamentos modificadores de enfermedad reumatica fueron los mas prescritos (90,5%), en especial cloroquina (54,4%), el cual predomino en todos los grupos de edad y las regiones geográficas. La hidroxicloroquina y el metotrexato predominaron en mujeres, mientras que los corticosteroides, la cloroquina, la azatioprina y el micofenolato, en hombres. Con el aumento de la edad disminuyo el uso de corticoides (prednisolona y prednisona). Se encontraron diferencias en la prescripción de los medicamentos empleados en los pacientes con LES entre mujeres y hombres, regiones geográficas y grupos etarios. El uso de cloroquina predomino sobre la hidroxicloroquina, en contraste con lo recomendado por las guías de practica clínica.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Cloroquina , Doenças da Pele e do Tecido Conjuntivo , Doenças do Tecido Conjuntivo , Compostos Heterocíclicos de Anéis Fundidos , Compostos Heterocíclicos , Lúpus Eritematoso SistêmicoRESUMO
In December 2019, a new coronavirus originating from the city of Wuhan in China started an epidemic that brought many countries into chaos and despair. SARS-CoV-2, as identified, gave rise to the severe acute respiratory syndrome called COVID-19. Its transmission happens through droplets of saliva, hand or contaminated surfaces. Since its discovery, COVID-19 has led many to death, therefore, researchers from around the world have joined efforts to develop strategies to contain the virus. In this race, drugs such as Chloroquine and Hydroxychloroquine have become possible options for showing an antiviral effect, however, studies contest their efficiency, generating uncertainties. Therefore, other alternatives have been investigated in this context, and the study of medicinal plants has been the target of research for the treatment of COVID-19 in search of bioactive natural products that can exert an antiviral action. The study aimed to analyze the published literature on COVID-19 (SARS-CoV-2) and its relationship with medicinal plants. Bibliographical survey. So far, no specific treatment against the disease has been found, only supportive, with drugs that aim to improve the individual's immune system and ensure that the virus does not replicate, for example, there are options such as chloroquine, hydroxychloroquine, remdesivir and convalescent plasma. On the other hand, studies have revealed that medicinal plants such as garlic, among others, showed efficiency in modulating proteins with a view to preventing viral replication and improving immunity against COVID-19. So far, there are no drugs that are completely safe and have been shown to have activity against the new coronavirus (SARS-CoV-2). However, medicinal plants can contribute to the development of specific therapies against SARS-CoV-2 in a safe and effective way.
Em dezembro de 2019, um novo coronavírus originário da cidade de Wuhan, na China, iniciou uma epidemia que levou muitos países ao caos e ao desespero. O SARS-CoV-2, conforme identificado, deu origem à síndrome respiratória aguda grave chamada COVID-19. Sua transmissão acontece através de gotículas de saliva, mãos ou superfícies contaminadas. Desde sua descoberta, o COVID-19 levou muitos à morte, por isso, pesquisadores de todo o mundo uniram esforços para desenvolver estratégias para conter o vírus. Nesta corrida, medicamentos como Cloroquina e Hidroxicloroquina tornaram-se opções possíveis por apresentarem efeito antiviral, porém, estudos contestam sua eficiência, gerando incertezas. Portanto, outras alternativas têm sido investigadas nesse contexto, e o estudo de plantas medicinais tem sido alvo de pesquisas para o tratamento da COVID- 19 em busca de produtos naturais bioativos que possam exercer ação antiviral. O estudo teve como objetivo analisar a literatura publicada sobre COVID-19 (SARS-CoV-2) e sua relação com plantas medicinais. Levantamento bibliográfico. Até o momento, não foi encontrado nenhum tratamento específico contra a doença, apenas de suporte, com medicamentos que visam melhorar o sistema imunológico do indivíduo e garantir que o vírus não se replique, por exemplo, há opções como cloroquina, hidroxicloroquina, remdesivir e convalescença plasma. Por outro lado, estudos revelaram que plantas medicinais como o alho, entre outras, mostraram eficiência na modulação de proteínas visando prevenir a replicação viral e melhorar a imunidade contra a COVID-19. Até o momento, não existem medicamentos completamente seguros e que tenham demonstrado atividade contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, as plantas medicinais podem contribuir para o desenvolvimento de terapias específicas contra o SARS-CoV-2 de forma segura e eficaz.
En diciembre de 2019, un nuevo coronavirus originario de la ciudad de Wuhan, en China, inició una epidemia que sumió a muchos países en el caos y la desesperación. El SARS-CoV- 2, tal y como fue identificado, dio lugar al síndrome respiratorio agudo severo denominado COVID-19. Su transmisión se produce a través de gotitas de saliva, de las manos o de superficies contaminadas. Desde su descubrimiento, el COVID-19 ha llevado a muchos a la muerte, por lo que investigadores de todo el mundo han aunado esfuerzos para desarrollar estrategias de contención del virus. En esta carrera, fármacos como la Cloroquina y la Hidroxicloroquina se han convertido en posibles opciones por mostrar un efecto antiviral, sin embargo, los estudios refutan su eficacia, generando incertidumbres. Por lo tanto, otras alternativas han sido investigadas en este contexto, y el estudio de las plantas medicinales ha sido el objetivo de la investigación para el tratamiento de COVID-19 en busca de productos naturales bioactivos que puedan ejercer una acción antiviral. El estudio tuvo como objetivo analizar la literatura publicada sobre el COVID-19 (SARS-CoV-2) y su relación con las plantas medicinales. Estudio bibliográfico. Hasta el momento, no se ha encontrado un tratamiento específico contra la enfermedad, sólo de soporte, con fármacos que buscan mejorar el sistema inmunológico del individuo y asegurar que el virus no se replique, por ejemplo, existen opciones como la cloroquina, hidroxicloroquina, remdesivir y plasma convaleciente. Por otro lado, estudios han revelado que plantas medicinales como el ajo, entre otras, mostraron eficacia en la modulación de proteínas con vistas a impedir la replicación viral y mejorar la inmunidad contra el COVID-19. Hasta el momento, no existen medicamentos que sean completamente seguros y que hayan demostrado tener actividad contra el nuevo coronavirus (SARS-CoV-2). Sin embargo, las plantas medicinales pueden contribuir al desarrollo de terapias específicas contra el SARS-CoV-2 de forma segura y eficaz.
Assuntos
Plantas Medicinais/imunologia , SARS-CoV-2/efeitos dos fármacos , Antivirais/antagonistas & inibidores , Antivirais/uso terapêutico , Vacinas Virais/antagonistas & inibidores , Cloroquina/uso terapêutico , Síndrome Respiratória Aguda Grave/virologia , Coronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave , Pandemias/prevenção & controle , Alho/imunologia , COVID-19/epidemiologia , Hidroxicloroquina/uso terapêuticoRESUMO
Introdução: Em dezembro de 2019, na China, emergiu o novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da pandemia da COVID-19, e desde então, uma preocupante crise sanitária tem assolado o mundo. A pandemia decretada exigiu dos governantes uma resposta rápida e eficiente à disseminação da doença, de forma a evitar o adoecimento na sua forma mais grave e, consequentemente, muitas mortes. Objetivo: Analisar os discursos oficiais proferidos pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante o enfrentamento da COVID-19 no país. Método: Foram identificados 13 discursos, os quais foram analisados utilizando-se como base o método da Análise de Conteúdo. Os dados foram organizados em 4 categorias empíricas. Resultados: O presidente desestimulou a adoção de medidas sanitárias necessárias ao enfretamento da pandemia; priorizou a economia em detrimento da saúde; minimizou o impacto da doença e defendeu a volta ao estado de normalidade; criticou a atuação dos demais entes governamentais e se desresponsabilizou pelos efeitos negativos da pandemia; assim como promoveu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada. Conclusão: Em meio a uma das maiores crises sanitárias já enfrentadas pelo país, a vida e a saúde do povo não foram prioridade.
Assuntos
Pandemias , COVID-19/epidemiologia , Política de Saúde , FalaRESUMO
Introducción: El paludismo es una enfermedad febril aguda potencialmente mortal causada por parásitos transmitidos por el mosquito Anopheles. El paludismo no falciparum (PNF), producido por otras especies de Plasmodium, está menos documentado en la literatura internacional, a pesar de su prevalencia. Objetivos: Describir aspectos clínicos y epidemiológicos de interés para el tratamiento en pacientes ingresados con diagnóstico de PNF importado, y determinar la relación existente entre la respuesta al tratamiento y otras variables. Métodos: Se realizó un estudio transversal analítico de 89 pacientes adultos con PNF importado, ingresados en el Departamento de Medicina del Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí, entre enero de 1997 a diciembre de 2017. Se determinó la pauta de profilaxis y tratamiento según los criterios de las guías publicadas y los fármacos disponibles en Cuba, y la definición de paludismo complicado según la OMS en 2003. Hubo respuesta demorada al tratamiento, cuando el paciente demoraba más de 7 días en negativizar la gota gruesa. Resultados: Predominaron los pacientes del sexo masculino, y una media de edad de 37,2 años. El 55,1 por ciento de los pacientes provenía de la región de las Américas y en el 85,4 por ciento se aisló Plasmodium vivax. La respuesta al tratamiento fue excelente con los esquemas combinados utilizados a base de cloroquina. Fue significativa la relación existente entre la demorada respuesta al tratamiento con la gravedad del cuadro clínico y el estado no inmune de los pacientes. Conclusiones: El PNF es una importante causa de paludismo importado en pacientes provenientes de áreas endémicas, fundamentalmente de América. Se distingue por parasitemias bajas, un cuadro clínico caracterizado por fiebre, escalofríos, cefaleas y evolución hacia cuadros no complicados. La cloroquina fue el medicamento de elección, aunque la repuesta demorada al tratamiento no justifica su suspensión o variación(AU)
Introduction: Malaria is a potentially fatal acute febrile illness caused by parasites transmitted by the Anopheles mosquito. Non-falciparum malaria (NFM), caused by other Plasmodium species, is less documented in the international literature, despite its prevalence. Objectives: To describe clinical and epidemiological aspects of interest for the treatment of patients hospitalized with a diagnosis of imported NFM, and to determine the relationship between response to treatment and other variables. Methods: It was conducted an analytical cross-sectional study of 89 adult patients with imported NFM, admitted to the Department of Medicine of the Institute of Tropical Medicine Pedro Kourí, between January 1997 to December 2017. The prophylaxis and treatment guideline was determined according to the published guidelines and drugs available in Cuba, and the definition of severe malaria by WHO in 2003. There was delayed response to treatment when the patient took more than 7 days to become negative for thick blood smear. Results: Patients were predominantly male, with a mean age of 37.2 years. Plasmodium vivax was isolated in 85.4 percent of the patients and 55.1 percent were from the Americas region. The response to treatment was excellent with the chloroquine-based combination regimens used. The relationship between the delayed response to treatment and the severity of the clinical picture and the non-immune status of the patients was significant. Conclusions: NFM is an important cause of imported malaria in patients from endemic areas, mainly from the Americas. It is characterized by low parasitemia, clinical manifestations of fever, chills, headache and evolution towards uncomplicated symptoms. Chloroquine was the drug of choice, although the delayed response to treatment does not justify its suspension or variation(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Plasmodium vivax/fisiologia , Malária Vivax/tratamento farmacológicoRESUMO
Resumen Se reporta una paciente en tratamiento con cloroquina para una artritis reumatoidea de aproximadamente diez años de evolución, con una importante dosis acumulada y en quien se documentó deterioro progresivo de la función renal, proteinuria en rango no nefrótico y compromiso muscular proximal en extremidades. En la biopsia renal se encontró a nivel de podocitos cuerpos de cebra. Se descartó enfermedad de Fabry. Se concluyó fosfolipidosis inducida por medicamentos en este caso por cloroquina. Este reporte de caso nos recuerda la importancia de conocer los posibles efectos colaterales de los medicamentos. (Acta Med Colomb 2022; 47. DOI:https://doi.org/10.36104/amc.2022.2192).
Abstract This is the report of a patient being treated with chloroquine for an approximately 10-year history of rheumatoid arthritis, with a significant cumulative dose and documented progressive kidney function deterioration, non-nephrotic proteinuria and involvement of the proximal muscles of the extremities. The kidney biopsy showed zebra bodies in the podocytes. Fabry disease was ruled out. Medication-induced phospholipidosis was diagnosed, in this case due to chloroquine. This case report reminds us of the importance of being aware of the possible side effects of medications. (Acta Med Colomb 2022; 47. DOI:https://doi.org/10.36104/amc.2022.2192).
RESUMO
O presente projeto propõe analisar estratégias argumentativas na circulação de informação envolvendo o uso de cloroquina (difosfato de cloroquina) e hidroxicloroquina (sulfato de hidroxicloroquina) para tratamento da Covid-19 no YouTube Brasil, entre os meses de março a julho de 2020, em perfis da plataforma. Os atores sociais que emergem e o contexto político social no Brasil pandêmico também nos guiam para a construção de uma linha do tempo, em uma sucessão de acontecimentos recentes envolvendo os dois medicamentos, médicos/cientistas e o Governo Federal. Nosso intento é refazer a trajetória das substâncias, os argumentos utilizados para validar a terapêutica para Covid-19 em detrimento de medidas não farmacológicas. Foi construída uma perspectiva biográfica e etnográfica para analisar as tentativas de legitimação desses medicamentos por médicos e pesquisadores durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19, bem como foram consultados documentos oficiais do Governo Federal de modo a enriquecer o estudo. Assim, propomos uma reflexão acerca das falas proferidas por médicos e cientistas defensores do uso desses dois medicamentos, recorrendo aos programas de TV repostadas em perfis do YouTube e aos debates em lives, focalizando na análise etnográfica do conteúdo do material. AU
The present project proposes to analyze argumentative strategies in the circulation of information involving the use of chloroquine (chloroquine diphosphate) and hydroxychloroquine (hydroxychloroquine sulfate) for Covid-19 treatment on YouTube Brazil, between the months of March and July 2020, in profiles on the platform. The emerging social actors and the social political context in pandemic Brazil also guide us to construct a timeline, in a succession of recent events involving the two drugs, doctors/scientists, and the federal government. Our intent is to retrace the trajectory of the substances, the arguments used to validate the therapy for Covid-19 in detriment of non-pharmacological measures. A biographical and ethnographic perspective was built to analyze the attempts to legitimize these drugs by doctors and researchers during the first year of the Covid-19 pandemic, as well as official documents from the Federal Government were consulted in order to enrich the study. Thus, we propose a reflection about the speeches given by doctors and scientists who defend the use of these two drugs, resorting to tv shows reposted in YouTube profiles and debates in lives, focusing on the ethnographic analysis of the content of the material. AU
Assuntos
Cloroquina , Rede Social , COVID-19 , Hidroxicloroquina , Brasil , DesinformaçãoRESUMO
INTRODUCTION: Amoniquinolines such as hydroxycholorquine have shown to inhibit SARS-CoV2 replication in-vitro. However, their benefit in clinical terms are controversial. OBJECTIVES: To synthesize the available evidence regarding the use of aminoquinolines for treating patients with COVID-19. METHODS: A systematic review was undertaken. Five databases were searched for randomized trials assessing chloroquine o hydroxychloroquine in the treatment of patients infected with SARS-CoV-2. All studies were assessed using the criteria endorsed by the Cochrane Collaboration. Metaanalyses were undertaken whenever possible. RESULTS: The literature search yielded 852 references, and 5 randomized trials were included. All were at high risk of bias. All studies included several cointerventions, such as antibiotics, steroids and antivirals and only two of them included critically-ill patients. When meta-analyses were conducted, aminoquinolines showed no benefit in terms of viral clearance or clinical improvement. However, a significant increase in the incidence of adverse events was observed (RR 3.11,95CI% 1.64-5.89, p < 0.001). DISCUSSION: The inhibitory properties of aminoquinolines do not seem to translate in clinical benefits amongst patients with COVID-19. The perceived high risk of bias of included studies along the significant increase in terms of adverse events recommends against the routine use of these drugs for treating patients with COVID-19.
INTRODUCCIÓN: Las aminoquinolinas como hidroxicloroquina han mostrado eficacia en inhibir la replicación del SARS-CoV-2 in vitro. Sus efectos en pacientes reales son controversiales. OBJETIVOS: Sintetizar la evidencia disponible respecto al uso de aminoquinolinas en el tratamiento de pacientes con COVID-19. METODOLOGÍA: Revisión sistemática de la literatura de ensayos clínicos aleatorizados (ECA) que evaluaron la eficacia de cloroquina o hidroxicloroquina en el tratamiento de pacientes infectados con SARS-CoV-2. Se buscó evidencia en 5 bases de datos, sólo incluyendo ECAs que fueron evaluados mediante los criterios de calidad de la colaboración Cochrane. Los resultados fueron sintetizados en un metaanálisis siempre que fue posible. RESULTADOS: Se evaluaron 852 referencias, incluyéndose 5 ensayos clínicos aleatorizados con alto riesgo de sesgo. Sólo dos estudios incluyeron pacientes críticamente enfermos. No se apreciaron beneficios en términos de aclaramiento viral o mejoría clínica al realizar el metaanálisis. Se detectó un incremento significativo en la incidencia de reacciones adversas (RR 3,11, IC95% 1,64-5,89, p < 0,001), si bien la mayoría fueron reportadas como leves. DISCUSIÓN: Las aminoquinolinas poseen efectos inhibitorios in vitro que no han demostrado traducirse en beneficios clínicos. El incremento significativo en la incidencia de reacciones adversas asociado a la baja calidad de los estudios evaluados no permite recomendar este tratamiento para pacientes con COVID-19.
Assuntos
Humanos , Tratamento Farmacológico da COVID-19 , Aminoquinolinas/uso terapêutico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Cloroquina , SARS-CoV-2 , Aminoquinolinas/efeitos adversosRESUMO
Objective: Because of preliminary results from in vitro studies, ydroxychloroquine (HCQ) and chloroquine (CQ) have been proposed as possible treatments for COVID-19, but the clinical evidence is discordant. This study aims to evaluate the safety and efficacy of CQ and HCQ for the treatment of COVID-19. Methods: A systematic review with meta-analysis was performed. An electronic search was conducted in four databases for randomized controlled trials that compared HCQ or CQ with standard-of-care. A complementary search was performed. A quantitative synthesis of clinical outcomes was performed using the inverse variance method adjusting for a random-effects model. Results: In total, 16 studies were included. The meta-analysis found no significant difference between intervention and control groups in terms of mortality at the most extended follow-up (RR = 1.09, CI95% = 0.99-1.19, p-value = 0.08), patients with negative PCR results (RR = 0.99, CI95% = 0.89-1.10, p-value = 0.86), or serious adverse events (RR = 2.21, CI95% = 0.89-5.47, p-value = 0.09). HCQ was associated with an increased risk of adverse events (RR = 2.28, CI95% = 1.36-2.83, p-value < 0.01). The quality of evidence varied from very low to high. Conclusion: There is no evidence that HCQ reduces the risk of death or improves cure rates in patients with COVID-19, but it might be associated with an increased risk of adverse events
Objetivo: Devido aos resultados preliminares de estudos in vitro, a hidroxicloroquina (HCQ) e a cloroquina (CQ) foram propostas como possíveis tratamentos para a COVID-19, mas as evidências clínicas são discordantes. Este estudo tem como objetivo avaliar a segurança e a eficácia da CQ e HCQ no tratamento da COVID-19. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise. Uma busca eletrônica foi realizada em quatro bancos de dados por ensaios clínicos randomizados que compararam a HCQ ou CQ com o tratamento-padrão. Uma busca complementar foi realizada. Uma síntese quantitativa dos resultados foi realizada usando o método de variância inversa para um modelo de efeitos aleatórios. Resultados: No total, 16 estudos foram incluídos. A metanálise não encontrou nenhuma diferença significativa entre os grupos de intervenção e controle em termos de mortalidade no acompanhamento mais longo (RR = 1,09, IC95% = 0,99-1,19, valor-p = 0,08), pacientes com resultados de PCR negativos (RR = 0,99, IC95% = 0,89-1,10, valor-p = 0,86) ou eventos adversos graves (RR = 2,21, IC95% = 0,89-5,47, valor-p = 0,09). HCQ foi associada a um risco aumentado de eventos adversos (RR = 2,28, IC95% = 1,36-2,83, valor-p < 0,01). A qualidade da evidência variou de muito baixa a alta. Conclusão: Não há evidências de que a HCQ reduza o risco de morte ou aumente a taxa de cura em pacientes com COVID-19, mas pode estar associada a um risco aumentado de eventos adversos
Assuntos
Cloroquina , Revisão Sistemática , COVID-19 , HidroxicloroquinaRESUMO
RESUMO Objetivo Analisar a decisão do governo federal brasileiro no âmbito da gestão da saúde pública, ao adotar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina como uma das principais medidas contra a Covid-19. Metodologia Estudo teórico de base documental, a partir da triangulação de métodos. As três etapas foram: revisão de literatura na Biblioteca Virtual de Saúde, com os descritores efficacy AND coronavirus infections AND chloroquine; análise dos documentos referentes aos contratos do governo federal para compras durante a pandemia; e análise de documentos produzidos por instâncias de controle e sociedades científicas brasileiras. A análise se deu pela perspectiva da Saúde Coletiva, de viés crítico. Resultado A revisão de literatura revelou que ainda não há eficácia clínica comprovada no uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Os gastos com esses dois medicamentos totalizaram R$ 1.769.824,73 (até julho de 2020), revelando um uso considerável de recursos públicos em uma medida sem eficácia comprovada. A decisão também rompe a gestão participativa, uma vez que as instâncias de controle social e sociedades científicas pediram cautela no uso desses medicamentos, em alguns casos, pediram a suspensão do protocolo implementado pelo Ministério da Saúde do Brasil. Conclusão A linha de ação adotada pelo governo federal no Brasil toma um caminho ineficaz e que desrespeita a essência do que é Sistema Único de Saúde, priorizando o curativismo em detrimento de medidas protetivas.
ABSTRACT Objective Analyze the decision of the Brazilian federal government in the field of public health management, adopting the use of chloroquine and hydroxychloroquine as one of the main measures against Covid-19. Methodology Theoretical study of documentary basis, from the triangulation of methods. The three stages were: literature review in the Virtual Health Library, with the descriptors efficacy AND coronavirus infections AND chloroquine; analysis of documents related to federal government contracts for purchases during the pandemic; and analysis of documents produced by Brazilian control instances and scientific societies. The analysis was made from the perspective of Collective Health, of critical bias. Results The literature review revealed that there is still no proven clinical efficacy in the use of chloroquine and hydroxychloroquine against Covid-19. Expenditure on these two drugs totaled R$ 1,769,824.73 (until July 2020), revealing considerable use of public resources in a measure without proven efficacy. The decision also breaks participative management, since social control instances and scientific societies asked for caution in the use of these drugs, in some cases even asked for the suspension of the protocol implemented by the Brazilian Ministry of Health. Conclusion The line of action adopted by the federal government in Brazil takes an ineffective path that disregards the essence of what is the Unified Health System, prioritizing curativism over protective measures.
RESUMEN Objetivo Analizar la decisión del Gobierno brasileño, en el ámbito de la gestión de la salud pública, de adoptar el uso de la cloroquina y la hidroxicloroquina como una de las principales medidas contra el Covid-19. Metodología Estudio teórico basado en documentos, a partir de la triangulación de métodos. Las tres etapas fueron: revisión de la literatura en la Biblioteca Virtual de Salud, con los descriptores "efficacy AND coronavirus infections AND chloroquine"; análisis de documentos relacionados con los contratos del Gobierno para compras durante la pandemia; y análisis de documentos producidos por las instancias de control y sociedades científicas brasileñas. El análisis se hizo desde la perspectiva de la Salud Colectiva Crítica. Resultados El examen de la literatura reveló que todavía no se ha demostrado la eficacia clínica del uso de la cloroquina y la hidroxicloroquina contra COVID. Los gastos de estas dos drogas ascendieron a R$ 1.769.824,73 (para julio de 2020), lo que revela un uso considerable de recursos públicos en una medida sin eficacia comprobada. La decisión también rompe la gestión participativa, ya que las instancias de control social y las sociedades científicas pidieron precaución en el uso de estas drogas; en algunos casos incluso pidieron la suspensión del protocolo implementado por el Ministerio de Salud de Brasil. Conclusión La línea de acción adoptada por el Gobierno en el Brasil sigue un camino ineficaz que no tiene en cuenta la esencia de lo que es el Sistema Único de Salud, pues le da prioridad al curativismo sobre las medidas de protección.
RESUMO
RESUMEN Se reportó el caso de un paciente con maculopatía en ojo de buey, asociada al uso de cloroquina. El uso de cloroquina en patologías reumatológicas puede provocar daño retinal relacionado con la dosis y el tiempo de evolución del tratamiento. Puede provocar desde afectación visual leve hasta daño irreversible de la visión, lo que depende del tiempo en que se realice el diagnóstico. Se presentó una paciente de 72 años, con diagnóstico de artritis reumatoide desde hace 21 años y tratamiento con cloroquina desde hace 15. Acudió a consulta con disminución de la visión lenta y progresiva bilateral. En el examen oftalmológico de fondo de ojo se diagnosticó maculopatía en ojo de buey. Este diagnóstico se confirmó por estudios de autofluorescencia y por la tomografía de coherencia óptica (AU).
ABSTRACT A case is reported of a patient with maculopathy in bulls' eye associated to the use of chloroquine. The use of chloroquine associated with rheumatologic diseases can cause retinal damage related to the dose and the time of treatment evolution. It can cause from mild visual impairment to irreversible vision damage depending on the time the diagnosis is made. A 72-year-old female patient is presented with a diagnosis of rheumatoid arthritis for 21 years and treatment with chloroquine for 15 years. She assisted the consultation with a slow and progressive bilateral vision decrease; at the ophthalmological examination of the fundus a maculopathy in bull's eye was diagnosed, later confirmed by auto fluorescence and optical coherence tomography studies (AU).
Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Adonis/efeitos dos fármacos , Degeneração Macular/diagnóstico , Cegueira/induzido quimicamente , Adonis/toxicidade , Degeneração Macular/complicações , Degeneração Macular/patologiaRESUMO
COVID-19 (Coronavirus Disease-2019) is now considered a public health emergency of that concerns the whole globe. Despite it is still not approved, the use of aminoquinoline drugs such as chloroquine and hydroxychloroquine are now in increasing, especially with the pandemic of coronavirus disease 2019 (COVID-19). This mini review highlights the main information's gathered of using the therapeutic purpose of both these medications in the extraordinary situation of coronavirus disease -19..Au
COVID-19 (Enfermedad por coronavirus-2019) ahora se considera una emergencia de salud pública que afecta a todo el mundo. A pesar de que todavía no está aprobado, el uso de medicamentos de aminoquinolina como la cloroquina y la hidroxicloroquina ahora está aumentando, especialmente con la pandemia de la enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19). Esta mini revisión destaca la principal información recopilada sobre el uso del propósito terapéutico de estos dos medicamentos en la extraordinaria situación de la enfermedad por coronavirus -19..Au
Assuntos
Humanos , Terapêutica , Cloroquina , Infecções por CoronavirusRESUMO
Researchers the world over are working to find the treatments needed to reduce the negative effects of coronavirus disease 2019 (COVID-19) and improve the current prognosis of patients. Several drugs that are often used in dermatology are among the potentially useful treatments: ivermectin, antiandrogenic agents, melatonin, and the antimalarial drugs chloroquine and hydroxychloroquine. These and other agents, some of which have proven controversial, are being scrutinized by the scientific community. We briefly review the aforementioned dermatologic drugs and describe the most recent findings relevant to their use against COVID-19.
Assuntos
Tratamento Farmacológico da COVID-19 , SARS-CoV-2 , Antagonistas de Androgênios/farmacologia , Antagonistas de Androgênios/uso terapêutico , Antimaláricos/farmacologia , Antimaláricos/uso terapêutico , Antioxidantes/farmacologia , Antioxidantes/uso terapêutico , Antiparasitários/farmacologia , Antiparasitários/uso terapêutico , COVID-19/mortalidade , Cloroquina/farmacologia , Cloroquina/uso terapêutico , Cinchona/química , Humanos , Hidroxicloroquina/farmacologia , Hidroxicloroquina/uso terapêutico , Ivermectina/farmacologia , Ivermectina/uso terapêutico , Melatonina/farmacologia , Melatonina/uso terapêutico , Internalização do Vírus/efeitos dos fármacosRESUMO
Resumo: O objetivo deste trabalho foi esclarecer os movimentos e desdobramentos sobre a política terapêutica da cloroquina, no Parlamento brasileiro, a fim de identificar os fatores que a situaram no contexto da ação pública contra a COVID-19. Os artefatos etnográficos utilizados para essa análise incluíram as videoconferências das reuniões e audiências públicas e as notas taquigráficas disponíveis publicamente no site da Câmara dos Deputados. Como resultado, observou-se que o debate da cloroquina foi forjado entre as evidências científicas utilizadas a partir de uma perspectiva negacionista, que privilegiou a busca pela incerteza como forma de produzir dissenso e assim sustentar convicções pessoais e ideologias. Ao rejeitarem proposições empiricamente sustentadas e o próprio consenso científico, buscou-se criar uma falsa aparência de debate. O objetivo era criar o convencimento de que não há motivos suficientes para rejeitar o uso da cloroquina como terapêutica para a COVID-19. Desse modo, o êxito logrado pelo governo não ocorreu a partir da verificação de verdades, mas foi o resultado de uma acomodação contingencial que estabilizou esse fato não em meio a certezas, mas pelo medo da dúvida.
Abstract: The objective of this study was to analyze the positions and developments in the Brazilian Congress in an inquiry from March to August 2020 on policy for COVID-19 treatment using chloroquine. The analysis aimed to identify the factors situating this policy in the context of government action during the pandemic. The ethnographic artifacts used for the analysis included the videoconferences of the committee meetings and public hearings and the stenographic notes publicly available on the Chamber of Deputies website. The analysis showed that the debate on chloroquine was forged from scientific evidence used with a denialist perspective, prioritizing the search for uncertainty as a way of fomenting dissent and thus sustaining personal convictions and ideologies. By rejecting empirically backed proposals and scientific consensus itself, the attempt was to create a false appearance of debate. The objective was to convince the public that there were no sufficient grounds for rejecting the use of chloroquine to treat COVID-19. Thus, the success achieved by the government was not based on verification of truths, but as the result of a temporary accommodation that stabilized this purported fact not through certainties, but through fear of doubt.
Resumen: El objetivo de este trabajo fue dar luz a los movimientos y despliegues que hubo, respecto a la política terapéutica de la cloroquina, en el Parlamento brasileño, con el fin de identificar los factores que la situaron en el contexto de la acción pública contra la COVID-19. Las herramientas etnográficas utilizadas para este análisis incluyeron videoconferencias de las reuniones y audiencias públicas, así como notas taquigráficas disponibles públicamente en la sede de la Cámara de los Diputados. Como resultado, se observó que el debate de la cloroquina se forjó entre evidencias científicas utilizadas a partir de una perspectiva negacionista, que privilegió la búsqueda de la incertidumbre como forma de producir discrepancia, y así respaldar convicciones personales e ideologías. Al rechazar las propuestas defendidas empíricamente, así como el propio consenso científico, se buscaba crear una falsa apariencia de debate. El objetivo era instaurar el convencimiento de que no existen motivos suficientes para rechazar el uso de la cloroquina como terapia contra la COVID-19. De este modo, el éxito logrado por el gobierno no se produjo a partir de la verificación de verdades, sino que fue el resultado de un acomodo circunstancial, que dio por bueno ese hecho, no por sus certezas, sino por el miedo a la duda.