RESUMO
AВSTRAСT Mariana Mazzucato proposes a world economy driven by an entrepreneurial State that does not limit itself to correcting market failures. Instead, she proposes that its role should be innovative and risk-taking to become a creditor and share in the benefits generated by the different activities it promotes. He considers the redistribution of wealth necessary even the predistribution of wealth, a controversial proposal because assigning to society resources that have not been generated would lead to the assumption that these would come from more taxes or a higher level of indebtedness affecting future generations. The purpose of this article is to address the author's considerations of the State's role, as well as the main criticisms and points of view on its intervention, including the free market. It is based on a review of the texts The Entrepreneurial State, Mission Economy The Value of Things, and Let us not waste this crisis, in which Mazzucato repeatedly and even repetitively highlights the vital role played by the figure of the government in the success of companies such as Apple and Tesla, as well as in the trip to the moon, the pharmaceutical industry and nanotechnology. He also considers climate change and a new Green Pact to be significant challenges of the present generation; however, his postulates are not far from the growth objective of the traditional economy and neither is his perception of sustainability based on a business conception and not from an ecological vision. Confidence in the role of the State as an intervener in the economy is presented as an alternative to the optimistic vision of the market as an efficient allocator of resources for the economy
RESUMO Mariana Mazzucato propõe uma economia mundial impulsionada por um Estado empreendedor que não se limite a corrigir as falhas do mercado; ao contrário, propõe que seu papel seja inovador e que assuma riscos para se tornar credor e participar dos benefícios gerados pelas diferentes atividades que promove. Considera importante a redistribuição da riqueza, até mesmo a pré-distribuição da riqueza, uma proposta controversa porque atribuir à sociedade recursos que não foram gerados levaria à suposição de que esses recursos viriam de mais impostos ou de um maior nível de endividamento que afetaria as gerações futuras. O objetivo deste artigo é abordar as considerações do autor sobre o papel que o Estado deve desempenhar, bem como as principais críticas e críticas à sua intervenção, incluindo o livre mercado. Baseia-se em uma revisão dos textos El Estado emprendedor, Misión economía, El valor de las cosas e No desaprovechemos esta crisis, nos quais Mazzucato destaca, de forma reiterada e até repetitiva, o papel vital que a figura do governo desempenhou no sucesso de empresas como Apple e Tesla, bem como na viagem à lua, na indústria farmacêutica e na nanotecnologia. Ele também considera a mudança climática e um novo Green Deal como os principais desafios da geração atual, mas seus postulados não se afastam do objetivo de crescimento da economia tradicional, tampouco sua percepção de sustentabilidade se baseia em uma concepção de negócios, em vez de uma visão ecológica. A confiança no papel do Estado interventor na economia é apresentada como uma alternativa à visão otimista do mercado como um alocador eficiente de recursos para a economia.
RESUMEN Mariana Mazzucato propone una economía mundial impulsada por un Estado emprendedor que no se limite a corregir los fallos del mercado, por el contrario, propone que su papel sea innovador y asuma riesgos para hacerse acreedor y participe de los beneficios generados en las diferentes actividades que impulsa. Considera importante la redistribución de la riqueza, incluso, la predistribución de la misma, propuesta polémica porque asignar a la sociedad recursos que no se han generado llevaría a suponer que estos provendrán de más impuestos, o por un mayor nivel de endeudamiento con afectación de las generaciones futuras. El presente artículo tiene como objetivo abordar las consideraciones de la autora en torno al papel que debería cumplir el Estado, así como las principales críticas y señalamientos a su intervención, incluyendo el libre mercado. Este, se fundamenta en la revisión de los textos El Estado emprendedor, Misión economía, El valor de las cosas y No desaprovechemos esta crisis, en los cuales Mazzucato de manera reiterada, e incluso repetitiva resalta el vital papel que ha tenido la figura Gobiernista en el éxito de empresas como Apple y Tesla, así como en el viaje a la luna, la industria farmacéutica, y la nanotecnología. Considera también, que el cambio climático y un nuevo Pacto Verde son grandes desafíos de la presente generación, sin embargo, sus postulados no se alejan del objetivo de crecimiento de la economía tradicional, y tampoco su percepción de sostenibilidad cimentada sobre una concepción empresarial, y no desde una visión ecológica. La confianza en el papel del Estado interventor en la economía se presenta como una alternativa a la visión optimista del mercado como eficiente asignador de recursos para la economía.