RESUMO
In this study Pyricularia spp., P. oryzae and the P. oryzae pathotype Triticum (PoT) were detected and identified in leaf segments of forage and invasive grasses located in or next to wheat fields. In 2018 and 2019, 66 samples of lesion leaf segments of Urochloa and other grasses were collected in Londrina (PR), Patos de Minas (MG), and Uberaba (MG). The detection and/or identification of the pathogens on the samples was conducted using moist chamber procedures and with the primers MoT3 and Pot2 by PCR. There were DNA amplification with the primer MoT3 (specific for PoT) for 13 (19.69%) of the samples, all of them from Urochloa. The finding that Urochloa hosts PoT at a relatively high rate raises concerns about the importance which these plants may have on the wheat blast cycle as an alternative host for the pathogen and/or source of inoculum for the disease.
Neste estudo Pyricularia spp., P. oryzae e o patótipo Triticum (PoT) de P. oryzae foram detectados e identificados em segmentos foliares de forrageiras e gramíneas invasoras de lavouras de trigo. Em 2018 e 2019, foram coletadas 66 amostras de segmentos foliares lesionados de Urochloa e outras gramíneas em Londrina (PR), Patos de Minas (MG) e Uberaba (MG). A detecção e/ou identificação dos patógenos nas amostras foi realizada por meio de procedimentos de câmara úmida e com os iniciadores MoT3 e Pot2 por PCR. Houve amplificações de DNA com o primer MoT3 (específico para PoT) em 13 (19,69%) das amostras, todas provenientes da Urochloa. O resultado de que Urochloa hospeda PoT em uma taxa relativamente alta levanta preocupações sobre a importância que essas plantas podem ter no ciclo de brusone do trigo como hospedeiro intermediário para o patógeno e / ou fonte de inóculo para a doença.
Assuntos
Doenças das Plantas , TriticumRESUMO
ABSTRACT: In this study Pyricularia spp., P. oryzae and the P. oryzae pathotype Triticum (PoT) were detected and identified in leaf segments of forage and invasive grasses located in or next to wheat fields. In 2018 and 2019, 66 samples of lesion leaf segments of Urochloa and other grasses were collected in Londrina (PR), Patos de Minas (MG), and Uberaba (MG). The detection and/or identification of the pathogens on the samples was conducted using moist chamber procedures and with the primers MoT3 and Pot2 by PCR. There were DNA amplification with the primer MoT3 (specific for PoT) for 13 (19.69%) of the samples, all of them from Urochloa. The finding that Urochloa hosts PoT at a relatively high rate raises concerns about the importance which these plants may have on the wheat blast cycle as an alternative host for the pathogen and/or source of inoculum for the disease.
RESUMO: Neste estudo Pyricularia spp., P. oryzae e o patótipo Triticum (PoT) de P. oryzae foram detectados e identificados em segmentos foliares de forrageiras e gramíneas invasoras de lavouras de trigo. Em 2018 e 2019, foram coletadas 66 amostras de segmentos foliares lesionados de Urochloa e outras gramíneas em Londrina (PR), Patos de Minas (MG) e Uberaba (MG). A detecção e/ou identificação dos patógenos nas amostras foi realizada por meio de procedimentos de câmara úmida e com os iniciadores MoT3 e Pot2 por PCR. Houve amplificações de DNA com o primer MoT3 (específico para PoT) em 13 (19,69%) das amostras, todas provenientes da Urochloa. O resultado de que Urochloa hospeda PoT em uma taxa relativamente alta levanta preocupações sobre a importância que essas plantas podem ter no ciclo de brusone do trigo como hospedeiro intermediário para o patógeno e / ou fonte de inóculo para a doença.
RESUMO
O trabalho propôs-se a verificar a transmissibilidade de Sclerotinia sclerotiorum de sementes de canola, cártamo, crambe, girassol, nabo forrageiro e níger inoculadas artificialmente e suas implicações na emergência de plântulas. O isolado fúngico foi repicado em placas de Petri, contendo meio BDA, incubado a 20ºC e fotoperíodo de 12 horas. Após o crescimento do patógeno, foram colocadas 50 sementes de cada cultura por placa, onde permaneceram por 20 horas. Como testemunha, utilizaram-se sementes incubadas nas mesmas condições, porém apenas em meio BDA. Observou-se que S. sclerotiorum pode ser transmitido para as plântulas das culturas quando associado às suas sementes, sendo estas uma importante fonte de inóculo. O fungo provocou tombamento de pré e pós-emergência em todas as espécies estudadas.
The study aimed to verify the transmission of Sclerotinia sclerotiorum of rapeseed, safflower, crambe, sunflower, radish and niger seed (artificially inoculated) and its implications on seedling emergence. The fungal isolate was peaked in Petri dishes containing PDA medium and incubated at 20°C and 12 hours photoperiod. After the growth of the pathogen, 50 seeds were placed on each plate cultures where they remained for 20 hours. As a control we used seeds incubated under the same conditions, but only on PDA. It was observed that S. sclerotiorum can be transmitted to seedlings of crops when associated with its seeds, being an important source of inoculum. The fungus caused damping-off in all of the studied species.
RESUMO
The saprophytic survival of the fungus Alternaria brassicicola was investigated in leaf debris of broccoli (Brassica oleracea var. italica), at different depths of soil incorporation, periods of the year, and systems of soil management. Infected leaf debris were distributed in field plots, at the soil surface and at depths of 5 and 10cm. Periodically, the debris in the bags were collected and conidia concentrations were quantified for longevity of spore production and extinction rate. Higher spore production longevity was observed on leaf debris in the period with lower temperatures, higher air relative humidity and lower rainfall. The lowest spore production occurred when leaf debris incorporation was made at 10cm depth. In relation to soil management systems, when the inoculum source was deposited at the soil surface no differences in the rate of spore production were observed, but at depths of 5 and 10cm, the rate was significantly higher in the soil under conventional management. The management of Alternaria black spot on broccoli at the area under study can be accomplished by incorporating infected leaf debris in the soil, at least 10cm depth, for no less than a 60-day interval in subsequent brassica plantings.
A sobrevivência saprofítica do fungo Alternaria brassicicola foi investigada em restos foliares de brócolos (Brassica oleracea var. italica), em diferentes profundidades de incorporação no solo, períodos do ano e sistemas de manejo do solo. Os restos foliares infectados pelo patógeno foram distribuídos em parcelas no campo, na superfície do solo e nas profundidades de 5 e 10cm. Periodicamente, os restos foliares foram coletados e a concentração de conídios quantificada, sendo obtida a longevidade da esporulação e a taxa de extinção da esporulação. Foi verificada maior longevidade da esporulação nos restos foliares no período com temperaturas amenas, maior umidade relativa do ar e menor precipitação pluvial. Menor esporulação ocorreu quando os restos culturais foram incorporados a 10cm de profundidade. Quando comparados os sistemas de manejo convencional e orgânico, houve diferença na taxa de extinção da esporulação do patógeno quando a fonte de inóculo foi depositada nas profundidades de 5 e 10cm, sendo superior no solo sob manejo convencional, enquanto na superfície do solo não houve diferença. O manejo da alternariose em brócolos na região do estudo pode ser realizado pela incorporação dos restos foliares infectados no solo, à profundidade mínima de 10cm, visando a um intervalo mínimo de 60 dias entre cultivos de brássicas.
RESUMO
The saprophytic survival of the fungus Alternaria brassicicola was investigated in leaf debris of broccoli (Brassica oleracea var. italica), at different depths of soil incorporation, periods of the year, and systems of soil management. Infected leaf debris were distributed in field plots, at the soil surface and at depths of 5 and 10cm. Periodically, the debris in the bags were collected and conidia concentrations were quantified for longevity of spore production and extinction rate. Higher spore production longevity was observed on leaf debris in the period with lower temperatures, higher air relative humidity and lower rainfall. The lowest spore production occurred when leaf debris incorporation was made at 10cm depth. In relation to soil management systems, when the inoculum source was deposited at the soil surface no differences in the rate of spore production were observed, but at depths of 5 and 10cm, the rate was significantly higher in the soil under conventional management. The management of Alternaria black spot on broccoli at the area under study can be accomplished by incorporating infected leaf debris in the soil, at least 10cm depth, for no less than a 60-day interval in subsequent brassica plantings.
A sobrevivência saprofítica do fungo Alternaria brassicicola foi investigada em restos foliares de brócolos (Brassica oleracea var. italica), em diferentes profundidades de incorporação no solo, períodos do ano e sistemas de manejo do solo. Os restos foliares infectados pelo patógeno foram distribuídos em parcelas no campo, na superfície do solo e nas profundidades de 5 e 10cm. Periodicamente, os restos foliares foram coletados e a concentração de conídios quantificada, sendo obtida a longevidade da esporulação e a taxa de extinção da esporulação. Foi verificada maior longevidade da esporulação nos restos foliares no período com temperaturas amenas, maior umidade relativa do ar e menor precipitação pluvial. Menor esporulação ocorreu quando os restos culturais foram incorporados a 10cm de profundidade. Quando comparados os sistemas de manejo convencional e orgânico, houve diferença na taxa de extinção da esporulação do patógeno quando a fonte de inóculo foi depositada nas profundidades de 5 e 10cm, sendo superior no solo sob manejo convencional, enquanto na superfície do solo não houve diferença. O manejo da alternariose em brócolos na região do estudo pode ser realizado pela incorporação dos restos foliares infectados no solo, à profundidade mínima de 10cm, visando a um intervalo mínimo de 60 dias entre cultivos de brássicas.