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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 90 f p. il.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-905016

RESUMO

O estudo toma como objeto a Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, movimento político que, ancorado no paradigma dos direitos sexuais e reprodutivos, articula a luta contra a violência de gênero a demandas referentes à autonomia feminina no tocante à sexualidade e à defesa da diversidade sexual. O foco recai sobre as controvérsias em torno desse movimento, a partir da constatação de que as slutwalks valorizam a pluralidade e a diversidade, mas são confrontadas por críticas centradas na reivindicação de identidades específicas baseadas em diferenças. Ao longo de 2014 realizou-se observação participante de reuniões e eventos organizados pelas ativistas da Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, posteriormente complementada por entrevistas semiestruturadas. Buscou-se compreender como as especificidades desse ato político enquanto modalidade de ativismo influenciam a maneira pela qual são pensadas igualdade/diferença e políticas de identidade. Um questionamento perpassa toda a dissertação: qual é a possibilidade de alianças entre mulheres, tendo em vista as diferenças e desigualdades entre elas? As análises apontam que mulheres negras e de periferia caracterizam a Marcha das Vadias como um feminismo "elitista e branco", questionando a dimensão libertadora atribuída ao termo "vadia". A despeito do comprometimento das ativistas com preceitos democráticos - resumidos no ideal de "horizontalidade" -, as interações foram marcadas por denúncias de hierarquizações, nas quais os marcadores raça e geração foram centrais. Por fim, os significados atribuídos às figuras de vítima/agressor, que nas dinâmicas internas se desdobraram em opressoras/oprimidas, apontam para possibilidades e limites de estratégias políticas nas quais a vulnerabilidade não é associada a falta de agência


Assuntos
Humanos , Feminino , Feminismo , Violência de Gênero , Ativismo Político , Pesquisa Qualitativa , Controles Informais da Sociedade , Valores Sociais
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