Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 21(1): 40340, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1290929

RESUMO

O artigo visa mostrar que a crítica de Hegel à filosofia moral kantiana, a partir a interpretação de Rawls, deve ser revista em alguns aspectos, tais como: a aplicação do imperativo categórico; o problema do formalismo e o próprio construtivismo moral em Kant. Uma reconstrução dos principais aspectos da interpretação rawlsiana da filosofia prática de Kant é necessária, considerando a crítica hegeliana. Essa é explicitada tendo em vista os avanços que ela representa dentro de uma perspectiva dialética e de possíveis reparos que a ela podem ser feitos.


The article aims to show that Hegel's critique of Kantian moral philosophy, based on Rawls' interpretation, must be revised in some aspects, such as: the application of the categorical imperative; the problem of formalism and Kant's moral constructivism itself. A reconstruction of the main aspects of Rawlsian interpretation of Kant's practical philosophy is necessary, considering Hegel's critique. This is explained in view of the advances it represents within a dialectical perspective and the possible repairs that can be made to it.


Assuntos
Filosofia , Ética
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 21(2): 693-708, maio-ago. 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1358789

RESUMO

O presente artigo apresenta a questão sobre o modo imperativo com o qual se instituiu a figura da autonomia no discurso social e a crítica da psicanálise enunciada por Jacques Lacan. Para isso faremos algumas considerações acerca da noção de autonomia: primeiro como herança da modernidade e depois como um modo de subjetivação na cultura contemporânea, investido de intenso sentimento de angústia. A aspiração moderna pela autonomia converteu-se na atualidade como um imperativo, promovendo efeitos no sujeito. O ensino lacaniano, em seu início, aponta à ineficiência sobre a promoção social da autonomia, uma vez que a concepção de sujeito do inconsciente subverte a ideia de indivíduo autônomo. A partir da relação entre demanda e desejo, considerando a divisão do sujeito pela ordem da linguagem e o eu situado no registro do imaginário, a psicanálise intenta o imperativo social em busca da autonomia como um discurso delirante ao sujeito do inconsciente. (AU)


This article presents the question about the imperative way in which the figure of autonomy was established in social discourse and the critique of psychoanalysis enunciated by Jacques Lacan. For this, we will make some considerations about the notion of autonomy: first as a legacy of modernity and then as a way of subjectivation in contemporary culture, invested with an intense feeling of anguish. The modern aspiration for autonomy has now become an imperative, promoting effects on the subject. Lacanian theory, at its beginning, points to the inefficiency over the social promotion of autonomy, since the concept of the subject of the unconscious subverts the idea of an autonomous individual. From the relation between demand and desire, considering the subject's division by language order and the ego located in the imaginary register, psychoanalysis intends the social imperative in search of autonomy as a delusional discourse to the subject of the unconscious. (AU)


Este artículo presenta la cuestión sobre la forma imperativa con que se estableció la figura de la autonomía en el discurso social y la crítica al psicoanálisis enunciada por Jacques Lacan. Para ello, haremos algunas consideraciones sobre la noción de autonomía: primero como legado de la modernidad y luego como forma de subjetivación en la cultura contemporánea, investida de un intenso sentimiento de angustia. La moderna aspiración a la autonomía se ha convertido ahora en un imperativo, promoviendo efectos sobre el sujeto. La enseñanza lacaniana, en sus inicios, apunta a la ineficacia sobre la promoción social de la autonomía, ya que el concepto de sujeto del inconsciente subvierte la idea de individuo autónomo. A partir de la relación entre demanda y deseo, considerando la división del sujeto por el orden del lenguaje y el yo ubicado en el registro imaginario, el psicoanálisis entiende el imperativo social en busca de la autonomía como un discurso delirante al sujeto del inconsciente. (AU)


Assuntos
Psicanálise , Autonomia Pessoal , Psicologia Clínica
3.
Rev. psicanal ; 27(1): http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/view/540/548, Abril 2020.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1118616

RESUMO

Após a segunda tópica, Freud se refere a uma perda da realidade para diferenciar as neuroses das psicoses. Na realidade neurótica, o papel dos imperativos ativos antes da instauração do Supereu mostra que se trata da perda do processo de enlutamento pelos objetos edípicos, responsável pelo advento da objetalidade madura. Isso explica a regressão a uma objetalidade infantil. As duas realidades, externa e intrapsíquica, mantêm relações de transposição e cooptação. A transposição das tendências pulsionais extintivas ocorre para as ameaças ouvidas e as ausências vistas. Instala-se o complexo de castração com seus dois tempos ligados ao conflito entre a recusa e as renúncias a serem feitas. Na recusa, a libido de renúncia é perdida para o funcionamento psíquico ideal. Ela serve para a formação de substitutos da realidade. A prova de realidade e o juízo do Eu são afetados (AU)


After the second topic, Freud refers to a loss of reality, in order to differentiate neurosis from psychosis. In neurotic reality, the role of active imperatives before the installment of the Superego reveals that it refers to the loss of the bereavement process by the oedipal objects, responsible for the emergence of mature objectality, hence the regression to an infantile objectality. Both realities, external and intrapsychic, maintain transposition and cooptation reports. The transposition of extinctive drive tendencies happens over the threats heard and the absences seen. The castration complex is thus installed with its two moments linked to the conflict between refusal and renunciation to be made. In refusal, the renunciation libido is lost to the ideal psychic functioning. It is useful to construct surrogate realities. The proof of reality and value judgement are affected (AU)


Después de la segunda tópica, Freud se refiere a la pérdida de la realidad para diferenciar las neurosis de las psicosis. En la realidad neurótica, el rol de los imperativos activos antes de instalar el Superyó muestra que la pérdida en cuestión es la del proceso de poner de luto los objetos edípicos, responsables por el advenimiento de la objectalidad madura; de ahí una regresión a la objectalidad infantil. Las dos realidades, externa e intrapsíquica, mantienen relaciones de transposición y cooptación. La transposición de las tendencias pulsionales extintivas ocurre sobre las amenazas escuchadas y las ausencias vistas. El complejo de castración se instala con sus dos etapas vinculadas al conflicto entre la renegación y teniendo en cuenta las renuncias por realizar. Durante la renegación, la libido de la renuncia se pierde al funcionamiento psíquico ideal. Ella sirve para constituir sustitutos a la realidad. La prueba de la realidad y el juicio del yo se ven afectados (AU)


Assuntos
Transtornos Psicóticos , Transtornos Neuróticos , Angústia de Castração , Impulso (Psicologia)
4.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 25(1): 258-277, jan.-abr. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1091871

RESUMO

O objetivo deste trabalho é estudar o supereu, percorrendo os caminhos que nos levam a ele como voz de um imperativo interrompido. Buscamos demonstrar que o supereu não está referido às identificações que norteiam o sujeito, mas sim a comandos desnorteadores. Para isso, abordamos o Édipo, a instância crítica e o conceito lacaniano de objeto a, em sua substância episódica vocal. Com relação ao Édipo, afirma-se que seu herdeiro é o ideal do eu, e não o supereu. Com relação à instância crítica, demonstrou-se que, já em Freud, as funções supereuoicas são abordadas em um além do Édipo. E, por fim, com o conceito de objeto a voz, foi possível demarcar a dimensão pulsional da voz descolada de identificação, que não norteia, mas ordena a partir de um imperativo interrompido que reclama obediência e submissão. Essa voz que exprime o supereu ao vociferar seu imperativo: "Goza!".


The aim of this work is to study the superego treading along the paths that lead us to it as the voice of an interrupted imperative. We mean to demonstrate that the superego is not referred to the identifications that guide the subject, but to disorientating commands. For this purpose, we approached the Oedipus, the critical instance and the Lacanian concept of object a, in its vocal episodic substance. Regarding Oedipus, it states that its heir is the ideal of the self, not the superego. Regarding the critical instance, it was shown that in Freud indeed, the superego functions are addressed in an instance beyond Oedipus. In addition, finally, with the concept of the a object voice it was possible to delimit the instinctual dimension of voice deprived of identification, which does not guide, but commands from an interrupted imperative that demands obedience and submission. The voice that expresses the superego uttering its imperative: "Enjoy".


El objetivo de este trabajo es estudiar el superyó, cruzando los caminos que conducen a él como la voz de un imperativo interrumpido. Se demuestra que el superyó no se hace referencia a las identificaciones que guían el tema, pero los comandos desconcertantes. Para esto, abordamos el Edipo, la instancia crítica y el concepto lacaniano del objeto en su sustancia episódica vocal. Con respecto al Edipo, afirma que su heredero es el ideal del yo, no el superyó. En relación a la instancia crítica, se demostró que ya en Freud, las funciones del superyó se tratan en un más allá de Edipo. Y, por último, con el concepto del objeto voz era posible delimitar la dimensión instintiva de la voz de identificación cobarde, que no guía, pero las órdenes de un imperativo detenido que exige la obediencia y la sumisión. Esa voz que expresa el superyó al echar bravatas su imperativo: "Disfruta!".


Assuntos
Ego , Narcisismo , Complexo de Édipo
5.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 16(1): 155-170, ene.-abr. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS, COLNAL | ID: biblio-959690

RESUMO

Abstract Introduction: This paper presents an analysis of biomedical principlism as proposed by Beauchamp and Childress, establishing non-hierarchical posture based on the four principles of (autonomy, beneficence, non-maleficence and justice). Development: It is argued that a hierarchy of principles is needed to establish an ethical foundation, without which medical practice can fall into a relativism that is damaging to the integrity and dignity of patients. Furthermore, it is argued that the strengthening of the autonomy principle would hierarchically privilege opportunities to generate a non-patronizing medical perspective and medical practices commensurate with the defense of primary human rights. Conclusion: The strengthening of the principle of autonomy will allow to generate a more horizontal doctor-patient relationship by allowing the recognition of it's faculty in regards to the solution of ethical dilemmas.


Resumen Introducción: en este trabajo se hace un análisis del principialismo biomédico propuesto por Beauchamp y Childress, en el que asumen una postura no jerarquizada de cuatro principios (autonomía, beneficencia, no maleficencia y justicia). Desarrollo: la tesis que se desarrolla es que hay una necesidad de jerarquización de los principios en cuanto a su fundamentación ética, ya que, de otro modo, dicha práctica puede caer en un relativismo y, así, en una afectación en la integridad y dignidad de los pacientes. De la misma manera, se sostiene la tesis de que el afianzamiento de la autonomía como principio jerárquicamente privilegiado daría las posibilidades para generar una perspectiva medica no paternalista que posibilitaría, a su vez, una práctica profesional acorde con la defensa de los derechos primarios de los humanos. Conclusión: el afianzamiento del principio de autonomía permitiría generar una relación más horizontal entre médico y paciente, al reconocer su facultad en la solución de dilemas éticos.


Resumo Introdução: neste trabalho se faz uma análise do principialismo biomédico proposto por Beauchamp e Childress, no que assumem uma postura não hierarquizada de quatro princípios (autonomia, beneficência, não maleficência e justiça). Desenvolvimento: a tese que se desenvolve é que há uma necessidade de hierarquização dos princípios em quanto a sua fundamentação ética, já que, de outro modo, dita prática pode cair em um relativismo e, assim, em uma afetação na integridade e dignidade dos pacientes. Da mesma forma, sustenta-se a tese de que o afiançamento da autonomia como princípio hierarquicamente privilegiado daria as possibilidades para gerar uma perspetiva médica não paternalista que possibilitaria, à sua vez, uma prática profissional acorde com a defesa dos direitos primários dos humanos. Conclusão: o afiançamento do princípio der autonomia permitiria gerar uma relação mais horizontal entre médico e paciente, ao reconhecer a faculdade na solução de dilemas éticos.


Assuntos
Humanos , Ética Baseada em Princípios , Bioética , Autonomia Pessoal , Beneficência , Crescimento e Desenvolvimento
6.
aSEPHallus ; 10(20): 61-69, maio-out. 2015.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-66424

RESUMO

A apresentação dessa vinheta clínica visa evidenciar que estamos vivendo uma cultura da imagem, e avaliar o quanto podemos identificar seus efeitos na construção das subjetividades contemporâneas. Da sociedade disciplinar, lugar do sujeito do conflito, passamos à sociedade vigiada, lugar do sujeito narcisista, submetido ao imperativo do gozo. O capitalismo é analisado como causa da ruptura com a fé na história. Ruptura responsável por um colapso na cadeia explicativa que cercava o registro dos eventos públicos. O passado tornou-se irrelevante e o futuro vislumbrado como conturbado e incerto. O tempo é o aqui e o agora. O narcisista vive em um tempo suspenso e em litígio com a sociedade patriarcal. Surge no cenário um Outro liberal, que não proíbe, e sim, incita a gozar. (Por fim, o amor na direção do Dois e não do Um como saída)(AU)


The presentation of this clinical vignette aims at reflecting how we are living a visible culture and how we can identify its effects on the construction of contemporary subjectivities. From the disciplinary society, place of the subject of the conflict, we move to the surveillance society, place of the narcissistic subject, submitted to the imperative of enjoyment. Capitalism is considered as the cause of the break with the faith in history. Break responsible for a collapse in the explanatory chain that surrounded the recording of public events. The past became irrelevant and the future glimpsed as troubled and uncertain. Time is here and now. The narcissist lives in a suspend time and in dispute with the patriarchal society. It arises in the setting a liberal Other who does not prohibit, but rather incites to enjoy. (Finally, love towards the Two and not the One as the exit)(AU)


La présentation de cette vignette clinique vise à démontrer que nous vivons une culture du visible, et évaluer dans quelle mesure nous pouvons identifier ses effets sur la construction des subjectivités contemporaines. De la société disciplinaire, place du sujet du conflit, nous passons à une société de surveillance, lieu du sujet narcissique, soumis à l’impératif de jouissance. Le capitalisme est considere comme la cause de la rupture avec la foi dans l’histoire. Casse responsable d’un effonchement de la chaine explicative qui a entouré l’enregistrement des événements publics. Le passé est devenu sans importance et l’avenir entrevu comme troublé et incertain. Le temps est ici et maintenant. Le narcissique vit dans un temps suspendu et en litige avec la société patriarcale. L’ Autre liberal apparait sur la scène, qui ne lui interdit pas, mais incite plutôt a jouir. (Enfin, l’amour vers le Deux e non l’ Un comme sortie)(AU)


Assuntos
Capitalismo , Narcisismo , Prazer
7.
aSEPHallus ; 10(20): 61-69, maio-out.2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-780270

RESUMO

A apresentação dessa vinheta clínica visa evidenciar que estamos vivendo uma cultura da imagem, e avaliar o quanto podemos identificar seus efeitos na construção das subjetividades contemporâneas. Da sociedade disciplinar, lugar do sujeito do conflito, passamos à sociedade vigiada, lugar do sujeito narcisista, submetido ao imperativo do gozo. O capitalismo é analisado como causa da ruptura com a fé na história. Ruptura responsável por um colapso na cadeia explicativa que cercava o registro dos eventos públicos. O passado tornou-se irrelevante e o futuro vislumbrado como conturbado e incerto. O tempo é o aqui e o agora. O narcisista vive em um tempo suspenso e em litígio com a sociedade patriarcal. Surge no cenário um Outro liberal, que não proíbe, e sim, incita a gozar. (Por fim, o amor na direção do Dois e não do Um como saída)...


The presentation of this clinical vignette aims at reflecting how we are living a visible culture and how we can identify its effects on the construction of contemporary subjectivities. From the disciplinary society, place of the subject of the conflict, we move to the surveillance society, place of the narcissistic subject, submitted to the imperative of enjoyment. Capitalism is considered as the cause of the break with the faith in history. Break responsible for a collapse in the explanatory chain that surrounded the recording of public events. The past became irrelevant and the future glimpsed as troubled and uncertain. Time is here and now. The narcissist lives in a suspend time and in dispute with the patriarchal society. It arises in the setting a liberal Other who does not prohibit, but rather incites to enjoy. (Finally, love towards the Two and not the One as the exit)...


La présentation de cette vignette clinique vise à démontrer que nous vivons une culture du visible, et évaluer dans quelle mesure nous pouvons identifier ses effets sur la construction des subjectivités contemporaines. De la société disciplinaire, place du sujet du conflit, nous passons à une société de surveillance, lieu du sujet narcissique, soumis à l’impératif de jouissance. Le capitalisme est considere comme la cause de la rupture avec la foi dans l’histoire. Casse responsable d’un effonchement de la chaine explicative qui a entouré l’enregistrement des événements publics. Le passé est devenu sans importance et l’avenir entrevu comme troublé et incertain. Le temps est ici et maintenant. Le narcissique vit dans un temps suspendu et en litige avec la société patriarcale. L’ Autre liberal apparait sur la scène, qui ne lui interdit pas, mais incite plutôt a jouir. (Enfin, l’amour vers le Deux e non l’ Un comme sortie)...


Assuntos
Humanos , Capitalismo , Narcisismo , Prazer
8.
Rev. psicanal ; 22(1): 183-189, 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-963811

RESUMO

Este trabalho busca debater as ideias do Dr. Bernard Chervet apresentadas no texto O après-coup e as formações do inconsciente. O autor procura mostrar a ideia de Dr. Chervet de que o psiquismo contém uma oscilação entre os movimentos de regressão (definido como retorno a um estado anterior sem forma) e de regeneração libidinal, oscilação ligada aos aspectos traumáticos do aparelho mental. Tendo em vista essa associação entre psiquismo e traumático, o texto apresenta a ideia de que o aprèscoup é um processo de base do psiquismo, pois é composto pelas duas tendências opostas citadas acima: extinção e imperativo de resolução. Por fim, o autor procura debater o pensamento do Dr. Chervet de que, no âmbito do processo analítico, esta dupla tendência pode ser evidenciada através da sequência regressiva formal, apresentada no material dos pacientes, e sua contrapartida, a atenção flutuante, associada ao modo de trabalho psíquico do analista na sessão(AU)


This paper intends to debate Doctor Bernard Chervet's ideas presented in the paper The après-coup and the formations of the unconscious. The author attempts to demonstrated Doctor Chervet's idea that the psyche contains an oscillation between the movements of regression (defined as returning to a previous, formless state) and of libidinal healing, oscillation connected to the traumatic aspects of the mental apparatus. Due to this association between the psyche and the traumatic, the paper presents the idea that après-coup is a fundamental process of the psyche, once it is made by the two opposite trends mentioned above: extinction and resolution imperative. Finally, the author attempts to debate Doctor Chervet's thought that, in the realm of the analytic process, this double trend may be pointed out by means of the formal regressive sequence, presented in patients' material, and by its counterpart, the free floating attention, associated to the analyst's mode of psychic work during the session(AU)


Este trabajo busca debatir las ideas del Dr. Bernard Chervet presentadas en el texto El après-coup y las formaciones del inconsciente. El autor busca mostrar la idea del Dr. Chervet de que el psiquismo contiene una oscilación entre los movimientos de regresión (definido como retorno a un estado anterior sin forma) y de regeneración libidinal, oscilación relacionada a los aspectos traumáticos del aparato mental. Por esa asociación entre psiquismo y traumático, el texto presenta la idea de que el après-coup es un proceso de base del psiquismo, pues está compuesto por las dos tendencias opuestas anteriormente mencionadas: extinción e imperativo de resolución. Por fin, el autor busca debatir el pensamiento del Dr. Chervet de que, en el ámbito del proceso analítico, esta doble tendencia puede evidenciarse mediante la secuencia regresiva formal, presentada en el material de los pacientes, y su contraparte, la atención flotante, asociada al modo de trabajo psíquico del analista en la sesión(AU)


Assuntos
Inconsciente Psicológico , Sonhos/psicologia , Psicanálise
9.
Rev. psicanal ; 22(1): 201-226, 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-963836

RESUMO

Cada avanço de Freud em sua teoria das pulsões resultou em resistências, às vezes em polêmicas e, no melhor dos casos, em debates e controvérsias. As grandes controvérsias que atravessaram a história do pensamento humano não estariam ligadas às mesmas características que definem as pulsões, a satisfação alucinatória da sexualidade infantil transgressiva, a origem sexual do narcisismo com suas vexações resultantes, a qualidade regressiva até alcançar o inorgânico que exige um trabalho psíquico das vivências de perda? Essa regressividade extintiva coloca o traumático no âmago de toda pulsão e nos obriga a conceber um ato fundador, posto sob a égide de um imperativo de inscrição, apto a dar vida às pulsões, a lhes dar corpo, matéria e palavra(AU)


Each step forward Freud took in his theory of the drives, resulted in resistances, sometimes in polemics, leading, at best, to debates and controversies. Wouldn't the great controversies that crossed the history of human thinking be bound to the same characteristics which define drives, the hallucinatory satisfaction of transgressive child sexuality, the sexual origin of narcissism, with its resulting shames, regressivity to the extreme of reaching the inorganic, which require a psychic work to deal with feelings of loss? This extinctive regressivity puts trauma at the core of every drive and forces us to conceive a founding act, placed under the aegis of an imperative inscription, capable of giving life, body, matter and voice to the drives(AU)


Cada progreso de Freud en su teoría de las pulsiones resultó en resistencias, a veces en polémicas y, en lo mejor de los casos, en debates y controversias. ¿Las grandes controversias que atravesaron la historia del pensamiento humano no estarían relacionadas a las mismas características que definen las pulsiones, la satisfacción alucinatoria de la sexualidad infantil transgresiva, el origen sexual del narcisismo con sus vejaciones consiguientes, la calidad regresiva hasta alcanzar lo inorgánico exigiendo un trabajo psíquico de las vivencias de pérdida? Esta regresividad extintiva emplaza a lo traumático en el centro de toda pulsión, y nos obliga a concebir un acto fundador, bajo la égida de un imperativo de inscripción, apto a dar vida a las pulsiones, a darles cuerpo, materia y palabra(AU)


Assuntos
Impulso (Psicologia) , Psicanálise , Teoria Freudiana
10.
Rev. psicanal ; 22(1): 227-233, 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-963980

RESUMO

Este texto é uma síntese do trabalho Pulsões, vocês têm uma vida? e tem por objetivo introduzir a discussão em uma reunião preparatória para o encontro da SPPA com Bernard Chervet. O texto mostra que o autor, ao buscar compreender os motivos às resistências à noção de pulsão ao longo da obra freudiana, destaca o aspecto regrediente da pulsão. Segundo Chervet, Freud, ao constatar esta qualidade das pulsões, teria introduzido em sua teoria o supereu, que funcionaria como um imperativo de inscrição da libido na psique(AU)


This text is a summary of the work Drives, do you have a life?, and intends to introduce the discussion in a preparatory meeting for the SPPA encounter with Bernard Chervet. The text demonstrates that the author, in trying to understand the reasons for the resistances to the notion of drive throughout Freud's work, emphasizes the regredient aspect of drive. According to Chervet, Freud, in observing that quality of drives, introduced the superego in his theory, which would function as an imperative of libido inscription in the psyche(AU)


Este texto es una síntesis del trabajo Pulsiones, ¿tienen ustedes una vida? y tiene por objetivo introducir la discusión en una reunión preparatoria para el encuentro de SPPA con Bernard Chervet. El texto muestra que el autor, al buscar comprender los motivos a las resistencias a la noción de pulsión a lo largo de la obra freudiana, pone de relieve el aspecto regrediente de la pulsión. Según Chervet, Freud, al constatar esta cualidad de las pulsiones, habría introducido en su teoría el superyó, que funcionaría como un imperativo de inscripción de la libido en la psique(AU)


Assuntos
Impulso (Psicologia) , Psicanálise , Teoria Freudiana
11.
Rev. chil. psicoanal ; 31(1): 61-70, jul. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-728120

RESUMO

El presente trabajo se propone relacionar el funcionamiento del superyó y la psicosis. Partiendo de los hechos clínicos que prefiguran e imponen la noción de superyó, y hasta su conceptualización en 1923, fecha en que encuentra su forma acabada en la teoría, se tratará de mostrar cómo los procesos psíquicos que Freud describe bajo este término lo llevan del lado de la psicosis. El caso del Hombre de las Ratas ofrecerá la oportunidad de entrar en contacto directo con el superyó: al hacer el balance del sentimiento de culpabilidad y la conciencia moral, se tomará nota de que esta instancia no se aviene a la diferencia entre consciente e inconsciente. Se concluirá que el superyó manifiesta las características mayores del inconsciente, salvo que a cielo abierto, como se dice


This paper proposes to link the functioning of the superego and psychosis. Based on the clinical facts that prefigure and impose the notion of superego, and even its conceptualization in 1923, when it finds its way finished in theory, will try to show how mental processes that Freud describes under this term takes at the side of the psychosis. The case of the Rat Man will offer the opportunity to come into direct contact with the superego: at the moment to make a balance stock of guiltiness and the moral conscience, will take note that this instance does not agree to the difference between conscious and unconscious. It will then clear that the superego manifests the greatest features of the unconscious, unless the opencast, as it is said


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Psicanálise , Transtornos Psicóticos , Comportamento Obsessivo , Transtorno Obsessivo-Compulsivo , Inconsciente Psicológico
12.
Rev. psicanal ; 20(1): 39-66, abr. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-836475

RESUMO

O autor propõe uma reflexão sobre a destrutividade em relação à dualidade pulsional e ao imperativo de inscrição, sob a tutela do qual a psique realiza suas diversas modalidades de trabalho tanto diurno quanto noturno. Esta reflexão se apoia nas contribuições de André Green, principalmente no trabalho do negativo, confrontadas com as proposições de Freud que situam uma negatividade no cerne da pulsionalidade, pela tendência ao retorno a um estado anterior até alcançar o inorgânico, que é próprio de toda pulsão. A destrutividade manifesta-se cada vez que o trabalho psíquico encontra dificuldade em sua realização. Pode-se deduzir que a operação específica de qualquer trabalho psíquico é uma operação de assassinato, fundadora, no melhor dos casos, da vida psíquica e da cultura, mas que pode também contribuir para todos os destinos funestos e mortíferos constitutivos da psicopatologia.


The author proposes a reflection on destructiveness in regard to instinct duality and the imperative of inscription, under the protection of which psyche performs its many working modalities at day as well as night time. Such reflections are supported in the contributions by André Green, specially on the work of the negative, compared to Freud’s proposals that place a negativeness at the core of instinct, due to the tendency to go back to a previous state until reaching the inorganic, pertinent to every instinct. Destructiveness manifests itself each time the work of psyche meets hindrances. One may deduct that the specific operation of any psyche work is an operation of murdering, foundational, in the best situations, of psychic life and culture, but that may also contribute for every gloomy and mortiferous destination that constitute psychopathology.


El autor propone una reflexión sobre la destructividad en relación a la dualidad pulsional y al imperativo de inscripción, bajo cuya tutela la psiquis realiza sus distintas modalidades de trabajo tanto diurno como nocturno. Esta reflexión se apoya en los aportes de André Green, principalmente en el trabajo de lo negativo, confrontados a las proposiciones de Freud que sitúan una negatividad en el cerne de la pulsionalidad, por la tendencia al retorno a un estado anterior hasta alcanzar a lo inorgánico que es lo propio de toda pulsión. La destructividad se manifiesta cada vez que el trabajo psíquico encuentra dificultad para su realización. Se puede deducir que la operación específica de cualquier trabajo psíquico es una operación de asesinato, fundadora, en el mejor de los casos, de la vida psíquica y de la cultura, pero que puede también contribuir con todos los destinos funestos y mortíferos constitutivos de la psicopatología.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Negação em Psicologia , Teoria Freudiana , Masoquismo , Rememoração Mental , Narcisismo , Princípio do Prazer-Desprazer
13.
Rev. mal-estar subj ; 12(3/4): 583-606, dez. 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-67633

RESUMO

A teorização do conceito de supereu por Freud tem muita importância para o exercício clínico da psicanálise. Freud trabalhou com a tríade parricídio, culpa e punição desde os primórdios da teoria psicanalítica até a formalização do conceito, em 1923. Com o percurso de ensino de Lacan, o supereu simbólico como lei incompreendida foi se aproximando ao campo do gozo e, dessa forma, ao registro do real. Não há apreensão total da lei incompreendida, o que já aponta para o que escapa ao simbólico, ou seja, para o real. Para o aprofundamento teórico a respeito do supereu feminino, é fundamental lançar mão da evolução do pensamento de Lacan a respeito do gozo feminino, o Outro gozo. Este não apresenta balizas, é inominável, não se escreve, é diferente do gozo fálico norteado pelo Nome-do-Pai. Essa lei coloca ordem no caprichoso desejo da mãe, coordenando o gozo puro à função fálica. O supereu feminino é uma máscara que, por si só, é uma saída fálica na tentativa de lidar com o gozo sem balizas. Por outro lado, o supereu é um imperativo de gozo. Frente a isso, cabe uma interrogação: associando o supereu à gulodice da pulsão, pode-se pensar sua presença na demanda infinita de amor feita pelas mulheres? A enigmática questão "o que quer uma mulher?" marca que é impossível satisfazer as mulheres. Nesse caso, essa demanda se articularia ao Outro gozo, aquele que escapa e difere do gozo fálico. Tal demanda não exige o mesmo, porém, mais e mais de outra coisa. Este artigo visa pensar essas questões em relação aos males do amor causados pelas exigências de amor das mulheres.(AU)


The theorization of the concept of superego by Freud is of great importance for the clinical practice of psychoanalysis. Freud worked with the triad: parricide, guilt and punishment since the beginning of his psychoanalytic theory until the formalization of the concept, in 1923. In the course of Lacan's readings, the symbolic superego as a misunderstood law is approaching the field of enjoyment, and thus, the registration of the Real. There is no total understanding of the misunderstood law, which already points to what escapes the symbolic, i.e., to the Real. To further the theoretical approaches regarding the female superego, it is essential to make use of the development of Lacan's ideas about the feminine jouissance, the Other jouissance. This latter has no beacons, is unamenable, is impossible to write, and is different from the phallic jouissance which is driven by name-the-Father. This law puts order in the capricious desire of the mother, coordinating the pure enjoyment to the phallic function. The female superego is a mask, which, in itself, is a phallic output in an attempt to deal with the enjoyment without beacons. On the other hand, the superego is an imperative of enjoyment. Given this, a question arises: linking the superego to the pulsion's gluttony, is it possible to find it in the women's infinite demand for love? The puzzling question "what does a woman want?" mark that it is impossible to meet women's demands. In this case, this demand is articulated to the Other jouissance, the one who escapes and differs from phallic pleasure. This demand does not require the same, but more and more of something else. This article aims to consider these issues in relation to the evils of love caused by women's demands for love.(AU)


La teorización del concepto de superyó por Freud tiene mucha importancia para la práctica clínica del psicoanálisis. Freud trabajó con el parricidio tríada, la culpa y el castigo desde el comienzo de la teoría psicoanalítica para formalizar el concepto en 1923. Con el curso de la enseñanza de Lacan, el superyó simbólico como ley mal entendida se acercaba al campo de disfrute y de esa manera el registro real. No hay una comprensión completa de la ley mal entendida, que ya apunta a lo que escapa a lo simbólico, es decir, el real. Para un acercamiento teórico sobre el superyó femenino es esencial hacer uso de la evolución del pensamiento de Lacan sobre el goce femenino, es decir, el Otro goce. Esto no presenta balizas, no tiene nombre, no escribiendo, es distinto del goce fálico guiado por el nombre del padre. Esta ley pone orden en la voluntad caprichosa de la madre, la coordinación de la audición pura de la función fálica. El superyó femenino es una máscara que, por sí mismo, es una salida fálica en un intento para manejar las burlas sin balizas. Por otro lado, el superyó es un imperativo de goce. Debido a eso se trata de una pregunta: asociando el superyó a la glotonería de instinto, ¿se puede pensar en su presencia en la demanda sin fin de el amor hecha por las mujeres? La pregunta desconcertante "¿qué quiere una mujer?" Marca que no es posible conocer a las mujeres. En este caso, esta demanda es articular el goce del Otro, que se escapa y se diferencia del goce fálico. Esta demanda no lo requiere, pero cada vez más en otra cosa. Este artículo tiene como objetivo pensar estas cuestiones en relación a los males causados por las exigencias del amor de las mujeres.(AU)


La théorisation de le concept de surmoi par Freud est três important pour l'exercice clinique de la psychanalyse. Freud a travaillé avec le triade parricide, faute et punition depuis les débuts de la théorie psychanalythique jusque la formalisation du concept dans 1923. Avec le cours de l'enseignement de Lacan, le surmoi symbolique que le droit incompris approchait le domaine de la jouissance et donc à l'enregistrement réel. Il n'y a aucune compréhension complète du droit méconnu, qui pointe déjà à ce qui échappe à la symbolique, c'est à dire , pour de vrai. Pour les approches théoriques concernant le surmoi féminin est essentiel de faire usage de l'évolution de la pensée de Lacan sur la jouissance féminine, l'autre la jouissance. Ce ne présente pas de balises, est sans nom, n'écrit pas, est différent jouissance phallique guidée par le Nom du Père. Cette loi met de l'ordre dans le désir capricieux de la mère, la coordination de la pure jouissance de la fonction phallique. Le surmoi féminin est un masque qui, en soi, est une sortie phallique pour tenter de gérer les taquineries sans balises. D'autre part, le surmoi est un impératif de jouissance. A cause de cela, il est une question: associer le surmoi à la délicatesse d'instinct, on pourrait penser sa présence dans la demande sans fin pour l'amour des femmes? La question déroutante "ce veut une femme"? Marque qu'il est impossible de rencontrer des femmes. Dans ce cas, cette demande est d'articuler l'Autre jouissance, qui s'échappe et diffère la jouissance phallique. Cette demande ne nécessite pas, mais de plus en plus de quelque chose d'autre. Cet article vise à réfléchir à ces questions en relation avec les maux causés par les exigences de l'amour de l'amour des femmes.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Teoria Psicanalítica , Amor
14.
Rev. mal-estar subj ; 12(3/4): 583-606, dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-747888

RESUMO

A teorização do conceito de supereu por Freud tem muita importância para o exercício clínico da psicanálise. Freud trabalhou com a tríade parricídio, culpa e punição desde os primórdios da teoria psicanalítica até a formalização do conceito, em 1923. Com o percurso de ensino de Lacan, o supereu simbólico como lei incompreendida foi se aproximando ao campo do gozo e, dessa forma, ao registro do real. Não há apreensão total da lei incompreendida, o que já aponta para o que escapa ao simbólico, ou seja, para o real. Para o aprofundamento teórico a respeito do supereu feminino, é fundamental lançar mão da evolução do pensamento de Lacan a respeito do gozo feminino, o Outro gozo. Este não apresenta balizas, é inominável, não se escreve, é diferente do gozo fálico norteado pelo Nome-do-Pai. Essa lei coloca ordem no caprichoso desejo da mãe, coordenando o gozo puro à função fálica. O supereu feminino é uma máscara que, por si só, é uma saída fálica na tentativa de lidar com o gozo sem balizas. Por outro lado, o supereu é um imperativo de gozo. Frente a isso, cabe uma interrogação: associando o supereu à gulodice da pulsão, pode-se pensar sua presença na demanda infinita de amor feita pelas mulheres? A enigmática questão "o que quer uma mulher?" marca que é impossível satisfazer as mulheres. Nesse caso, essa demanda se articularia ao Outro gozo, aquele que escapa e difere do gozo fálico. Tal demanda não exige o mesmo, porém, mais e mais de outra coisa. Este artigo visa pensar essas questões em relação aos males do amor causados pelas exigências de amor das mulheres.


The theorization of the concept of superego by Freud is of great importance for the clinical practice of psychoanalysis. Freud worked with the triad: parricide, guilt and punishment since the beginning of his psychoanalytic theory until the formalization of the concept, in 1923. In the course of Lacan's readings, the symbolic superego as a misunderstood law is approaching the field of enjoyment, and thus, the registration of the Real. There is no total understanding of the misunderstood law, which already points to what escapes the symbolic, i.e., to the Real. To further the theoretical approaches regarding the female superego, it is essential to make use of the development of Lacan's ideas about the feminine jouissance, the Other jouissance. This latter has no beacons, is unamenable, is impossible to write, and is different from the phallic jouissance which is driven by name-the-Father. This law puts order in the capricious desire of the mother, coordinating the pure enjoyment to the phallic function. The female superego is a mask, which, in itself, is a phallic output in an attempt to deal with the enjoyment without beacons. On the other hand, the superego is an imperative of enjoyment. Given this, a question arises: linking the superego to the pulsion's gluttony, is it possible to find it in the women's infinite demand for love? The puzzling question "what does a woman want?" mark that it is impossible to meet women's demands. In this case, this demand is articulated to the Other jouissance, the one who escapes and differs from phallic pleasure. This demand does not require the same, but more and more of something else. This article aims to consider these issues in relation to the evils of love caused by women's demands for love.


La teorización del concepto de superyó por Freud tiene mucha importancia para la práctica clínica del psicoanálisis. Freud trabajó con el parricidio tríada, la culpa y el castigo desde el comienzo de la teoría psicoanalítica para formalizar el concepto en 1923. Con el curso de la enseñanza de Lacan, el superyó simbólico como ley mal entendida se acercaba al campo de disfrute y de esa manera el registro real. No hay una comprensión completa de la ley mal entendida, que ya apunta a lo que escapa a lo simbólico, es decir, el real. Para un acercamiento teórico sobre el superyó femenino es esencial hacer uso de la evolución del pensamiento de Lacan sobre el goce femenino, es decir, el Otro goce. Esto no presenta balizas, no tiene nombre, no escribiendo, es distinto del goce fálico guiado por el nombre del padre. Esta ley pone orden en la voluntad caprichosa de la madre, la coordinación de la audición pura de la función fálica. El superyó femenino es una máscara que, por sí mismo, es una salida fálica en un intento para manejar las burlas sin balizas. Por otro lado, el superyó es un imperativo de goce. Debido a eso se trata de una pregunta: asociando el superyó a la glotonería de instinto, ¿se puede pensar en su presencia en la demanda sin fin de el amor hecha por las mujeres? La pregunta desconcertante "¿qué quiere una mujer?" Marca que no es posible conocer a las mujeres. En este caso, esta demanda es articular el goce del Otro, que se escapa y se diferencia del goce fálico. Esta demanda no lo requiere, pero cada vez más en otra cosa. Este artículo tiene como objetivo pensar estas cuestiones en relación a los males causados por las exigencias del amor de las mujeres.


La théorisation de le concept de surmoi par Freud est três important pour l'exercice clinique de la psychanalyse. Freud a travaillé avec le triade parricide, faute et punition depuis les débuts de la théorie psychanalythique jusque la formalisation du concept dans 1923. Avec le cours de l'enseignement de Lacan, le surmoi symbolique que le droit incompris approchait le domaine de la jouissance et donc à l'enregistrement réel. Il n'y a aucune compréhension complète du droit méconnu, qui pointe déjà à ce qui échappe à la symbolique, c'est à dire , pour de vrai. Pour les approches théoriques concernant le surmoi féminin est essentiel de faire usage de l'évolution de la pensée de Lacan sur la jouissance féminine, l'autre la jouissance. Ce ne présente pas de balises, est sans nom, n'écrit pas, est différent jouissance phallique guidée par le Nom du Père. Cette loi met de l'ordre dans le désir capricieux de la mère, la coordination de la pure jouissance de la fonction phallique. Le surmoi féminin est un masque qui, en soi, est une sortie phallique pour tenter de gérer les taquineries sans balises. D'autre part, le surmoi est un impératif de jouissance. A cause de cela, il est une question: associer le surmoi à la délicatesse d'instinct, on pourrait penser sa présence dans la demande sans fin pour l'amour des femmes? La question déroutante "ce veut une femme"? Marque qu'il est impossible de rencontrer des femmes. Dans ce cas, cette demande est d'articuler l'Autre jouissance, qui s'échappe et diffère la jouissance phallique. Cette demande ne nécessite pas, mais de plus en plus de quelque chose d'autre. Cet article vise à réfléchir à ces questions en relation avec les maux causés par les exigences de l'amour de l'amour des femmes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Teoria Psicanalítica , Amor
15.
Rev. bras. psicanál ; 46(1): 75-85, jan.-mar. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1138207

RESUMO

A autora inicia seu trabalho falando da sua inspiração no poeta Rainer Marie Rilke. A partir daí vai situar a questão da paixão de onde somos fisgados e inconscientemente engendramos as nossas vocações. Como o poeta, também se dirige ao jovem analista e ao percurso na formação que, segundo seu entendimento, enraíza-se no Édipo. Aí encontra a construção do próprio aparelho psíquico, no qual o dentro e o fora estão implicados (ego ideal e ideal do ego). Vê uma invariância na questão edípica, que é atravessada historicamente por diferentes culturas, sofre flutuações, mudanças e tropeços, mas permanece como uma pedra de toque fundamental da psicanálise e da formação analítica. Após girar em torno desse eixo, mostra o Édipo não como uma armadura defensiva para nossa subjetividade, mas como um jogo de dados, onde as jogadas se sucedem com as imagos inconscientes, num caminho que nunca se fecha.


The author starts by speaking of the inspiration brought by the poet Rainer Marie Rilke. From this, she goes on to contextualize the matter of passion from which we are caught and unconsciously produce our vocations. Much like the poet, she speaks to the young analyst and to the path of development which, in her conception, is rooted in Oedipus. Exploring this issue, the author finds the construction of the psychic device itself, in which inside and out are implied (ideal ego and ego ideal). The author understands that there is invariance in the Oedipal issue, which is experienced historically by different cultures and suffers fluctuations, changes and slips, but remains basic in psychoanalysis and the analytical formation. After circling this matter, she presents Oedipus not as a defensive armor for our subjectivity, but as a game of dice, where moves occur with the unconscious imago, in a path that never is closed.


La autora inicia su trabajo hablando de su inspiración en el poeta Rainer Marie Rilke. Con base en esto va a situar la cuestión de la pasión por la cual somos tomados e inconscientemente engendramos nuestras vocaciones. Como el poeta, también se dirige al joven analista y a la trayectoria de la formación que, según su forma de ver, se enraíza en Edipo. Ahí encuentra la construcción del propio aparato psíquico, en el cual lo que está dentro y fuera están implicados (ego ideal e ideal del ego). Observa una invariancia en la cuestión edípica que trasciende históricamente las diferentes culturas, que sufre fluctuaciones, cambios y tropiezos, pero que permanece como piedra de toque fundamental del psicoanálisis y de la formación psicoanalítica. La autora finaliza su trabajo, después de girar en torno de ese eje, mostrando a Edipo no como una armadura defensiva para nuestra subjetividad, sino como un juego de dados, donde las jugadas se suceden con los imagos inconscientes, en un camino que nunca termina.

16.
Rev. latinoam. bioét ; 11(1): 112-123, ene.-jun. 2011. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-657052

RESUMO

Se ejemplifica, mediante el análisis de las nuevas tecnologías de manipulación de genes humanos como la terapia génica y el clonaje, lo que es común a la mayor parte de las ramas de la ciencia: El imperativo tecnológico de aplicar toda la capacidad técnica adquirida sin considerar las implicaciones éticas que éstas puedan presentar. La clonación por transferencia nuclear, por ejemplo, ha comenzado a ser una realidad científica y la presión ejercida por sectores de la comunidad científica y por determinados grupos está creando un imperativo tecnológico contra el que parece imposible oponerse o, al menos, establecer un diálogo reflexivo. Se argumenta que la validez del principalismo bioético anglosajón está limitada a la esfera de los efectos humanos recíprocos, considerando sólo la humanidad presente. Por lo anterior, tecnologías como la terapia génica con células somáticas, pueden ser apoyadas por los principios y no presentan problemas éticos diferentes a los de otro tipo de terapia experimental. Una decisión ética con repercusión para el futuro debe tener en cuenta las razones a favor y en contra de hacer o no hacer una investigación y por ello nuevas bases de sustentaciones teórico-metodológicas más abarcadoras que las del principalismo. Se demuestra la validez del Principio de la Responsabilidad de Hans Jonas que, como evaluación crítica de la ciencia y la tecnología modernas, llama a actuar con cautela y humildad frente al enorme poder transformador de la tecnociencia pues el orden ético está presente, no como realidad visible, sino como un llamado que pide calma, prudencia y equilibrio...


In this paper we exemplified by the analysis of new technologies of manipulation of human genes such as gene therapy and cloning, which is common to most branches of science: the technological imperative to apply all the technical capabilities acquired without considering the ethical implications they may have. Cloning by nuclear transfer, for example, has begun to be a scientific reality and the pressure exerted by sections of the scientific community and certain groups are creating a technological imperative against which it seems impossible to oppose or at least set a reflective dialogue. It is argued that the validity of anglo bioethical principles is limited to the sphere of reciprocal human effects, considering only the present humanity. Therefore, technologies such as somatic cell gene therapy can be supported by the principles and have no ethical problems different from other experimental therapy. An ethical decision with implications for the future must take into account the reasons for and against doing or not doing an investigation and thus new theoretical and methodological bases more comprehensive than the principles. We demonstrate the validity of Hans Jonas' principle of responsibility as and critical evaluation of science and modern technology, called to act with caution and humility in face of the tremendous transforming power of technoscience as the ethical order is present, not reality visible, but as an appeal that calls for calm, caution and balance...


Exemplifica, mediante análise das novas tecnologias de manipulação de genes humanos como a terapia gênica e a clonagem, o que é comum à maior parte dos ramos da ciência: o imperativo tecnológico de aplicar toda a capacidade técnica adquirida sem considerar as implicações éticas que disso podem advir. A clonagem por transferência nuclear, por exemplo, começou a ser uma realidade científica, e a pressão exercida por setores da comunidade científica e por determinados grupos vem criando um imperativo tecnológico contra o qual parece impossível se opor ou, ao menos, estabelecer um diálogo reflexivo. Argumenta que a validez do principialismo bioético anglo-saxão está limitada à esfera dos efeitos humanos recíprocos, considerando apenas a presente humanidade. Dado o exposto, tecnologias como a terapia gênica em células somáticas podem ser apoiadas pelos princípios, e não apresentam problemas éticos distintos aos de outro tipo de terapia experimental. Uma decisão ética com repercussão no futuro deve levar em conta as razões a favor e contra de ser feita ou não uma investigação, e com isso novas bases de sustentação teórico-metodológicas mais abrangentes que as do principialismo. Demonstra a validez do Principio da Responsabilidade de Hans Jonas, que como avaliação crítica da ciência e da tecnologia modernas chama para que se atue com cautela e humildade diante do enorme poder transformador da tecnociência, pois o preceito ético está presente não como realidade visível, mas como um chamado que pede calma, prudência e equilíbrio...


Assuntos
Humanos , Bioética , Clonagem Molecular , Clonagem de Organismos , Ética , Terapêutica , Tecnologia/ética , Tecnologia/tendências , Terapêutica/ética , Terapêutica/tendências , Terapêutica
17.
Rev. latinoam. bioét ; 9(2): 92-105, dic. 2009. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-636993

RESUMO

El siguiente artículo presenta la traducción al español de los textos de Fritz Jahr, de 1927 y 1933, donde el autor presenta a la comunidad intelectual los vocablos, e ideas, Bioética, Imperativo Bioético y Biopsicología (Biopsique). Es interesante notar que Jahr, teólogo protestante, reconoce en el santo católico patrono de ecólogos y pacifistas -San Francisco de Asís- al descubridor de la Bioética. Jahr hace del interlocutor teológico un exaltado componente dialogante para la Bioética. Mimetizado en la sentencia kantiana, Jahr -seguidor de Herder- reivindica el trato ético hacia la vida humana, animal y vegetal a partir de la comprensión de sus necesidades. Para el ser humano será más fácil respetar al otro de acuerdo a este parámetro por cuanto las formas de vida menos evolucionadas tienen necesidades menos demandantes que el mismo humano. En su segundo artículo Jahr evidencia la importancia del quinto mandamiento “No matarás” sobre el cual Jahr, contrario incluso a visiones teológicas más recientes, comenta que no es una orden restringida al trato interpersonal o hacia el prójimo. Similarmente, los temas de la ética sexual y de los vicios alcanzan a ser abordados en unos escritos que más que anecdóticos son sin duda estructurales.


The following paper contains two translations from writings of Fritz Jahr's. In these articles Jahr proposes to the intellectual community the words Bioethics, Bioethical Imperative, and Biopsychology (Biopsyche) and their inherent ideas. Interestingly, Jahr a protestant theologist- presents to Saint Francis of Assisi, catholic saint of ecologists and pacifists, as the true discoverer of Bioethics. Jahr exalts the role of theological knowledge as a valid speaker among bioethical dialogues. Mimetizing kantian imperative, Jahr a follower of philosopher Herder- demands ethical treatment towards human, animal and plant life. Bottom line for ethical treatment is giving respect to the necessities of the other beings. For humans it would be easier to fulfill that requirement by considering that other forms of life possess fewer and simpler necessities than them. In a second article, Jahr emphasizes the importance of the Fifth Commandment "Thou shalt not kill". Jahr understands it as an imperative not only restricted for the human sphere, but also for all creatures as long as possible. Sexual ethics and vices are subjects of approaching in writings that certainly are structural instead of merely anecdotic.


O seguinte artigo apresenta a tradução ao espanhol dos textos de Fritz Jahr, de 1927 e 1933, onde o autor apresenta para a comunidade intelectual os vocábulos, e idéias, Bioética, Imperativo Bioético e Biopsicologia (Biopsique). É interessante notar que Jahr teólogo protestante, reconhece no santo católico patrono dos ecólogos e pacifistas – São Francisco de Assis – ao descobridor da Bioética. Jahr faz do interlocutor teólogo um exaltado componente de diálogo para La Bioética. Mimetizado na sentença kantiana, Jahr – seguidor de Herder – reclama o trato ético para a vida humana, animal e vegetal a partir da compreensão das suas necessidades. Para o ser humano será mais fácil respeitar o outro acordo neste parâmetro, já que as formas da vida menos evoluídas têm necessidades menos demandantes que o mesmo humano. No seu segundo artigo Jahr evidencia a importância do quinto mandamento, “Não matarás” sobre o qual Jahr, contrário inclusive a visões teológicas mais recentes, comenta que não é uma ordem restringida ao trato interpessoal ou para o próximo. Similar, os temas da ética sexual e dos vícios chegam a ser abordados em uns escritos que mais que engraçados são sem dúvida, estruturais.


Assuntos
Humanos , Bioética , Filosofia , Psicologia , Biologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA