RESUMO
O amarelecimento da soja Roundup Ready após aplicação do glyphosate pode estar associado à deficiência momentânea de manganês. Por isso, com a hipótese de que soja tolerante ao glyphosate necessitaria de uma adição suplementar de manganês, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes manejos na aplicação foliar de manganês sobre alguns parâmetros da soja. Foram desenvolvidos dois experimentos, um no município de Taquaruçú do Sul e outro em Boa Vista das Missões, RS, no ano agrícola 2009/2010. Foram testados os seguintes tratamentos: 1) sem aplicação de glyphosate, com controle manual das plantas daninhas e sem aplicação foliar de manganês (testemunha); 2) sem aplicação de glyphosate, com controle manual das plantas daninhas e uma aplicação foliar de manganês sete dias após esse controle manual das plantas daninhas; 3) com aplicação de glyphosate e sem aplicação foliar de manganês; 4) aplicação de glyphosate em mistura com manganês; 5) aplicação de glyphosate mais uma aplicação foliar de manganês sete dias após aplicação do glyphosate; 6) aplicação de glyphosate mais aplicação foliar de manganês parcelada em duas épocas, aos 7 e 14 dias após aplicação do glyphosate; 7) aplicação de glyphosate e uma aplicação foliar de manganês aos 14 dias após aplicação de glyphosate. A aplicação de glyphosate foi realizada no estádio V5 da soja, na dose de 720g L-1 e.a, enquanto a dose de Mn utilizada foi 2,0L ha-1 de uma formulação contendo 14 por cento (m/v) de manganês solúvel. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis estatura de plantas e altura de inserção da primeira vagem. A aplicação de glyphosate não afetou a absorção e o teor foliar de manganês e nitrogênio na cultura da soja. Mesmo com aumento no teor foliar de manganês com a suplementação de manganês, não houve incremento na produtividade da soja. Isso mostra que em solos com teores de Mn acima do suficiente a aplicação do herbicida glifosato não requer a suplementação foliar de manganês em soja geneticamente modificada tolerante a esse herbicida.
The yellowing of Roundup Ready soybean after glyphosate application, can be associated to a momentary manganese deficiency. Because of that, with the hypothesis that glyphosate tolerant soybean would need supplementary addition of manganese, the objective of this research was to evaluate different managements in the foliar application of manganese in some soybean parameters. It was developed two experiments, one at Taquaruçú do Sul and other at Boa Vista das Missões, RS in the year of 2009/2010. It was tested the following treatments: 1) without glyphosate application with manual weed control and without manganese foliar application (untreated check); 2) without glyphosate application with manual weed control and one manganese foliar application at 7 days after this manual weed control; 3) with glyphosate application and without manganese foliar application; 4) glyphosate application in mixture with manganese; 5) glyphosate application added of one manganese foliar application at 7 days after glyphosate application; 6) glyphosate application added of manganese foliar application split in two times, at 7 and 14 days after glyphosate application; 7) glyphosate application and one of manganese foliar application at 14 days after glyphosate application. The glyphosate application was realized in the V5 soybean stage, using 720g L-1 i.e, while the used dose of Mn was 2.0L ha-1 of a formulation with 14 percent (m/v) of Mn. There were no significant difference among the treatments to plant height and height insertion of the first legume. The glyphosate application did not affect the absorption and the foliar amount of manganese and nitrogen in soybean crop. Even with the increase in foliar manganese amount, there was no increasing in soybean productivity. This shows that in soils with Mn levels above of the sufficient, it is not necessary foliar manganese addition in genetically modified soybean tolerant to glyphosate.
RESUMO
The yellowing of Roundup Ready soybean after glyphosate application, can be associated to a momentary manganese deficiency. Because of that, with the hypothesis that glyphosate tolerant soybean would need supplementary addition of manganese, the objective of this research was to evaluate different managements in the foliar application of manganese in some soybean parameters. It was developed two experiments, one at Taquaruçú do Sul and other at Boa Vista das Missões, RS in the year of 2009/2010. It was tested the following treatments: 1) without glyphosate application with manual weed control and without manganese foliar application (untreated check); 2) without glyphosate application with manual weed control and one manganese foliar application at 7 days after this manual weed control; 3) with glyphosate application and without manganese foliar application; 4) glyphosate application in mixture with manganese; 5) glyphosate application added of one manganese foliar application at 7 days after glyphosate application; 6) glyphosate application added of manganese foliar application split in two times, at 7 and 14 days after glyphosate application; 7) glyphosate application and one of manganese foliar application at 14 days after glyphosate application. The glyphosate application was realized in the V5 soybean stage, using 720g L-1 i.e, while the used dose of Mn was 2.0L ha-1 of a formulation with 14% (m/v) of Mn. There were no significant difference among the treatments to plant height and height insertion of the first legume. The glyphosate application did not affect the absorption and the foliar amount of manganese and nitrogen in soybean crop. Even with the increase in foliar manganese amount, there was no increasing in soybean productivity. This shows that in soils with Mn levels above of the sufficient, it is not necessary foliar manganese addition in genetically modified soybean tolerant to glyphosate.
O amarelecimento da soja Roundup Ready após aplicação do glyphosate pode estar associado à deficiência momentânea de manganês. Por isso, com a hipótese de que soja tolerante ao glyphosate necessitaria de uma adição suplementar de manganês, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes manejos na aplicação foliar de manganês sobre alguns parâmetros da soja. Foram desenvolvidos dois experimentos, um no município de Taquaruçú do Sul e outro em Boa Vista das Missões, RS, no ano agrícola 2009/2010. Foram testados os seguintes tratamentos: 1) sem aplicação de glyphosate, com controle manual das plantas daninhas e sem aplicação foliar de manganês (testemunha); 2) sem aplicação de glyphosate, com controle manual das plantas daninhas e uma aplicação foliar de manganês sete dias após esse controle manual das plantas daninhas; 3) com aplicação de glyphosate e sem aplicação foliar de manganês; 4) aplicação de glyphosate em mistura com manganês; 5) aplicação de glyphosate mais uma aplicação foliar de manganês sete dias após aplicação do glyphosate; 6) aplicação de glyphosate mais aplicação foliar de manganês parcelada em duas épocas, aos 7 e 14 dias após aplicação do glyphosate; 7) aplicação de glyphosate e uma aplicação foliar de manganês aos 14 dias após aplicação de glyphosate. A aplicação de glyphosate foi realizada no estádio V5 da soja, na dose de 720g L-1 e.a, enquanto a dose de Mn utilizada foi 2,0L ha-1 de uma formulação contendo 14% (m/v) de manganês solúvel. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis estatura de plantas e altura de inserção da primeira vagem. A aplicação de glyphosate não afetou a absorção e o teor foliar de manganês e nitrogênio na cultura da soja. Mesmo com aumento no teor foliar de manganês com a suplementação de manganês, não houve incremento na produtividade da soja. Isso mostra que em solos com teores de Mn acima do suficiente a aplicação do herbicida glifosato não requer a suplementação foliar de manganês em soja geneticamente modificada tolerante a esse herbicida.
RESUMO
The yellowing of Roundup Ready soybean after glyphosate application, can be associated to a momentary manganese deficiency. Because of that, with the hypothesis that glyphosate tolerant soybean would need supplementary addition of manganese, the objective of this research was to evaluate different managements in the foliar application of manganese in some soybean parameters. It was developed two experiments, one at Taquaruçú do Sul and other at Boa Vista das Missões, RS in the year of 2009/2010. It was tested the following treatments: 1) without glyphosate application with manual weed control and without manganese foliar application (untreated check); 2) without glyphosate application with manual weed control and one manganese foliar application at 7 days after this manual weed control; 3) with glyphosate application and without manganese foliar application; 4) glyphosate application in mixture with manganese; 5) glyphosate application added of one manganese foliar application at 7 days after glyphosate application; 6) glyphosate application added of manganese foliar application split in two times, at 7 and 14 days after glyphosate application; 7) glyphosate application and one of manganese foliar application at 14 days after glyphosate application. The glyphosate application was realized in the V5 soybean stage, using 720g L-1 i.e, while the used dose of Mn was 2.0L ha-1 of a formulation with 14% (m/v) of Mn. There were no significant difference among the treatments to plant height and height insertion of the first legume. The glyphosate application did not affect the absorption and the foliar amount of manganese and nitrogen in soybean crop. Even with the increase in foliar manganese amount, there was no increasing in soybean productivity. This shows that in soils with Mn levels above of the sufficient, it is not necessary foliar manganese addition in genetically modified soybean tolerant to glyphosate.
O amarelecimento da soja Roundup Ready após aplicação do glyphosate pode estar associado à deficiência momentânea de manganês. Por isso, com a hipótese de que soja tolerante ao glyphosate necessitaria de uma adição suplementar de manganês, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes manejos na aplicação foliar de manganês sobre alguns parâmetros da soja. Foram desenvolvidos dois experimentos, um no município de Taquaruçú do Sul e outro em Boa Vista das Missões, RS, no ano agrícola 2009/2010. Foram testados os seguintes tratamentos: 1) sem aplicação de glyphosate, com controle manual das plantas daninhas e sem aplicação foliar de manganês (testemunha); 2) sem aplicação de glyphosate, com controle manual das plantas daninhas e uma aplicação foliar de manganês sete dias após esse controle manual das plantas daninhas; 3) com aplicação de glyphosate e sem aplicação foliar de manganês; 4) aplicação de glyphosate em mistura com manganês; 5) aplicação de glyphosate mais uma aplicação foliar de manganês sete dias após aplicação do glyphosate; 6) aplicação de glyphosate mais aplicação foliar de manganês parcelada em duas épocas, aos 7 e 14 dias após aplicação do glyphosate; 7) aplicação de glyphosate e uma aplicação foliar de manganês aos 14 dias após aplicação de glyphosate. A aplicação de glyphosate foi realizada no estádio V5 da soja, na dose de 720g L-1 e.a, enquanto a dose de Mn utilizada foi 2,0L ha-1 de uma formulação contendo 14% (m/v) de manganês solúvel. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis estatura de plantas e altura de inserção da primeira vagem. A aplicação de glyphosate não afetou a absorção e o teor foliar de manganês e nitrogênio na cultura da soja. Mesmo com aumento no teor foliar de manganês com a suplementação de manganês, não houve incremento na produtividade da soja. Isso mostra que em solos com teores de Mn acima do suficiente a aplicação do herbicida glifosato não requer a suplementação foliar de manganês em soja geneticamente modificada tolerante a esse herbicida.