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Vet. zootec ; 31: 1-16, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1552113

RESUMO

Probióticos são capazes de melhorar o equilíbrio da microbiota intestinal, trazendo benefícios ao hospedeiro. Atualmente no mercado há poucas opções de alimentos, com probióticos em sua composição, destinados a cães e gatos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma matriz alimentar canina (ração úmida) com o probiótico Enterococcus faecium M7AN10. Para tal, avaliou-se a inocuidade, atividade enzimática, atividade antimicrobiana, potencial probiótico e a viabilidade do microrganismo em matriz alimentar canina. O isolado foi considerado inócuo, pois apresentou ausência de atividade hemolítica e de gelatinase, além de ser suscetível a diversos antimicrobianos. E. faecium M7AN10 apresentou atividade proteolítica e capacidade de produção de exoplissacarídeo. Em relação a atividade antimicrobiana pelo método da estria radial, o isolado inibiu Acinetobacter sp. 1, Corynebacterium sp. 4, Micrococcus luteus 33, Micrococcus luteus 43, Micrococcus sp. 3, Micrococcus sp. 20, Micrococcus sp. 36. Além disso, E. faecium M7AN10 apresentou capacidade de autoagregação de 33,50% e resistiu de forma constante quando submetido ao trato gastrointestinal in vitro em conjunto com Lacticaseibacillus rhamnosus LB 1.5 e Lacticaseibacillus paracasei LB 6.4. O cultivo misto manteve-se viável em matriz alimentar canina durante o período de oito dias. Com base nesses resultados, o isolado E. faecium M7AN10 foi considerada uma bactéria candidata a probiótico que pode vir a ser usada como aditivo em alimento para cães.


Probiotics are capable of improving the balance of the intestinal microbiota, bringing benefits to the host. Currently, on the market, there are few food options with probiotics in their composition intended for dogs and cats. Therefore, this research aimed to develop a canine food matrix (wet food) with the probiotic Enterococcus faecium M7AN10. To this end, the harmlessness, enzymatic activity, antimicrobial activity, probiotic potential, and viability of the microorganism in the canine food matrix were evaluated. The isolate was considered harmless, as it showed no hemolytic and gelatinase activity and was susceptible to several antimicrobials. E. faecium M7AN10 showed proteolytic activity and exopolysaccharide production capacity. Regarding antimicrobial activity using the radial stria method, the isolate inhibited Acinetobacter sp. 1, Corynebacterium sp. 4, Micrococcus luteus 33, Micrococcus luteus 43, Micrococcus sp. 3, Micrococcus sp. 20, Micrococcus sp. 36. Furthermore, E. faecium M7AN10 showed a self-aggregation capacity of 33.50% and resisted consistently when subjected to the gastrointestinal tract in vitro together with Lacticaseibacillus rhamnosus LB 1.5 and Lacticaseibacillus paracasei LB 6.4. The mixed culture remained viable in a canine food matrix over eight days. Based on these results, the isolate E. faecium M7AN10 was considered a candidate bacterium for a probiotic that could be used as an additive in dog food.


Los probióticos son capaces de mejorar el equilibrio de la microbiota intestinal, aportando beneficios al huésped. Actualmente en el mercado existen pocas opciones de alimentos con probióticos en su composición, destinados a perros y gatos. Por lo tanto, el objetivo de este trabajo fue desarrollar una matriz alimentaria canina (comida húmeda) con el probiótico Enterococcus faecium M7AN10. Para ello se evaluó la inocuidad, actividad enzimática, actividad antimicrobiana, potencial probiótico y viabilidad del microorganismo en matriz alimentaria canina. El aislado fue considerado inofensivo, ya que no mostró actividad hemolítica ni gelatinasa, además de ser susceptible a varios antimicrobianos. E. faecium M7AN10 mostró actividad proteolítica y capacidad de producción de exoplisacáridos. En cuanto a la actividad antimicrobiana mediante el método de las estrías radiales, el aislado inhibió a Acinetobacter sp. 1, Corynebacterium sp. 4, Micrococcus luteus 33, Micrococcus luteus 43, Micrococcus sp. 3, Micrococcus sp. 20, Micrococcus sp. 36. Además, E. faecium M7AN10 mostró una capacidad de autoagregación del 33,50% y resistió consistentemente cuando se sometió al tracto gastrointestinal in vitro junto con Lacticaseibacillus rhamnosus LB 1.5 y Lacticaseibacillus paracasei LB 6.4. El cultivo mixto permaneció viable en una matriz de alimento canino durante un período de ocho días. Con base en estos resultados, el aislado E. faecium M7AN10 se consideró una bacteria candidata para un probiótico que podría usarse como aditivo en la comida para perros.


Assuntos
Animais , Cães , Enterococcus faecium , Probióticos/administração & dosagem , Suplementos Nutricionais/análise
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