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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 473-485, fev. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421169

RESUMO

Resumo Objetivou-se investigar a magnitude e a tendência da mortalidade de crianças de 5 a 14 anos por causas, no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2019. Estudo ecológico de tendência temporal utilizando dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Calcularam-se taxas de mortalidade por 100 mil crianças, por capítulos, grupos e categorias (CID-10). Estimou-se a série temporal por regressão joinpoint. As taxas de mortalidade de 10 a 14 anos foram superiores às da faixa de 5 a 9 anos. As cinco principais causas foram as mesmas de 5 a 14 anos, com diferente ordem de importância. As duas principais foram causas externas e neoplasias (31% e 15% para 5 a 9 anos; 45% e 11% para 10 a 14 anos). De 5 a 9 anos, a tendência da mortalidade teve declínio anual (8%) entre 2011 e 2015. De 10 a 14 anos, o declínio anual foi 1,3%, de 2000 a 2019. A mortalidade por causas externas decresceu em ambas as faixas, menos para a categoria "Agressão por arma de fogo" (meninos,10-14 anos) e "Afogamento" (meninos, 5-9 anos). A mortalidade por neoplasias ficou estável para todos. Doenças infecciosas e respiratórias decresceram de forma diferenciada entre os grupos. A maioria das causas de morte é evitável ou tratável, apontando necessidade de investimentos em saúde e intersetoriais.


Abstract This study investigated the magnitude and trends of cause-specific mortality among children 5 to 14 years of age in the state of Rio de Janeiro (RJ) from 2000 to 2019. We performed an ecological study, using data from the Mortality Information System (MIS). We calculated mortality rates per 100,000 children by chapters, groups, and categories of causes of death (ICD-10). Trends were estimated by joinpoint regression. Mortality rates among children aged 10 to 14 years were higher than those among children 5 to 9. The five leading causes of death were the same in both age groups, but they ranked differently. The two leading ones were external causes and neoplasms (31% and 15% among children aged 5 to 9 years; 45% and 11% among children aged 10 to 14 years). Among children 5 to 9 years, the mortality trend showed an annual decline (8%) from 2011 to 2015. Among children aged 10 to 14 years, the annual decline was 1.3% from 2000 to 2019. Mortality due to external causes decreased in both age groups, except for the category "Assault by unspecified firearm" (boys, 10 to 14 years) and "Unspecified drowning and submersion" (boys, 5 to 9 years). Mortality caused by neoplasms remained steady in both age groups. Infectious and respiratory diseases decreased differently between the two groups. Most causes of death are preventable or treatable, indicating the need for health and intersectoral investments.

2.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-1874

RESUMO

The marked increase in cases and deaths by Covid-19 has led to a significant overload on the health system in Brazil, especially in the cities of Manaus and Rio de Janeiro, and São Paulo. The description of the pandemic's impact has been based on absolute numbers or crude mortality rates without considering the pattern of distribution of age groups in different regions of the country. This study aims to compare the crude mortality rates for Covid-19 with standardized rates for age in the Brazilian states' capitals and in the Federal District. Information on death was accessed in the Influenza Surveillance Information System (SIVEP-Gripe), and the population denominators were based on the estimates available by the Ministry of Health. The age structure of Brazil's estimated population for 2020 was used as standard to calculate the age-standardized rates. The results show that the highest crude rates were observed in Manaus (253.6/100,000) and Rio de Janeiro (253.2/100,000). After age-standardization, there was a significant increase in rates in the North region. The highest adjusted rate was seen in Manaus (412.5/100,000), where 33% of deaths by Covid-19 occurred among individuals under 60. The mortality over 70 years old doubled if compared to Rio de Janeiro and tripled if compared to Sao Paulo. The use of age-standardized mortality rates eliminates interpretive biases, exposing the even greater weight of Covid-19 in the northern region of country.


O crescimento acentuado de casos e óbitos por Covid-19 tem levado a grande sobrecarga do sistema de saúde no Brasil em especial em cidades com Manaus e Rio de Janeiro e São Paulo. A descrição do impacto da pandemia tem se baseado em números absolutos ou taxas de mortalidade brutas não considerando o padrão de distribuição das faixas etárias nas diferentes regiões do país. Este estudo tem por objetivo comparar a taxas de mortalidade brutas por Covid-19 com taxas padronizadas por idade nas capitais dos estados brasileiras e no Distrito Federal. As informações sobre óbito foram acessadas no Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (SIVEP-Gripe) e os denominadores populacionais foram baseados nas estimativas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Para o cálculo das padronizadas por idade utilizou-se a estrutura etária da população do Brasil estimada para 2020. Os resultados mostram que as maiores taxas brutas foram em Manaus (253,6/100.000) e Rio de Janeiro (253,2/100.000). Após padronização por idade, houve aumento expressivo das taxas na região Norte. A maior taxa ajustada foi vista em Manaus (412,5/100.000) onde 33% de óbitos por Covid-19 ocorreram entre menores de 60 anos. A mortalidade acima de 70 anos foi o dobro se comparada à do Rio  de Janeiro e o triplo se comparada à de São Paulo. A utilização de taxas de mortalidade padronizadas por idade elimina vieses interpretativos expondo de forma marcante o peso ainda maior da Covid-19 na região Norte do país.

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