RESUMO
Neste artigo, investigaremos o quadro clínico da psicose infantil a partir da proposta de Marie Christine Laznik de abordar as psicopatologias da infância através da topologia do nó borromeano. No caso da psicose infantil, os impasses da formação do sujeito são correspondentes às falhas nos movimentos 2, 3 e 6 da trança, que dariam ao nó borromeano sua consistência em três elos representantes das instâncias Real, Simbólica e Imaginária. Tendo em vista que as movimentações constituintes concernem às interações do Outro primordial encarnado pelo agente materno com o sujeito em formação, serão destacadas as questões colocadas à criança que se encaminha para uma possível psicose e a especificidade de sua posição diante do Outro
En este artículo investigaremos el cuadro clínico de la psicosis infantil a partir de la propuesta de Marie Christine Laznik para abordar las psicopatologías infantiles a través de la topología del nodo borromeo. En el caso de la psicosis infantil, los impasses de la formación del sujeto son tratados como fallos en los movimientos 2, 3 y 6 de la trenza,que darían consistencia al nodo borromeo en tres eslabones que representan las instancias Real, Simbólica y Imaginaria. Teniendo en cuenta que los movimientos constituyentes conciernen a las interacciones del Otro primordial encarnado por el agente materno y el sujeto en formación, se resaltarán las preguntas planteadas al niño que se encamina a una posible psicosis y la especificidad de su posición ante el Outro
In this article we will investigate the childhood psychosis based on the psychoanalyst Laznik proposal to address childhood psychopathologies through the topology of the borromean knot. In the case of childhood psychosis, the impasses in the formation of the subject correspond to the failures in movements 2, 3 and 6 of the braid that would give the Borromean knot its consistency in three links representing the Real, Symbolic and Imaginary. Bearing in mind that the constituent movements concern the interactions of the primordial Other incarnated by the maternal agent and the subject in training, the questions raised to the child who is heading for a possible psychosis and the specificity of his position before the Other will be highlighted
Dans cet article, nous étudierons la psychose infantile à partir de la proposition de la psychanalyste Laznik d'aborder les psychopathologies de l'enfance à travers la topologie du noeud borroméen. Dans le cas de la psychose infantile, les impasses de la formation du sujet correspondent aux échecs des mouvements 2, 3 et 6 de la tresse qui donneraient au noeud borroméen sa cohérence dans trois liens représentant les instances réelles, symboliques et imaginaires. Considérant que les mouvements constitutifs concernent les interactions de l'Autre primordial incarnée par l'agent maternel avec le sujet en formation, les questions posées à l'enfant qui se dirige vers une possible psychose et la spécificité de sa position devant l'Autre seront mises en évidence
Assuntos
Psicanálise/métodos , Transtornos Psicóticos/psicologia , Desenvolvimento da PersonalidadeRESUMO
Neste artigo visamos solucionar o enigma dos intervalos lúcidos da Psicose maníaco-depressiva a partir de um estudo de caso atendido em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPSi). Defendemos que se pode sustentar uma experiência rigorosa do dispositivo analítico em instituição pública. Utilizamos a topologia lacaniana dos nós como método para a construção do caso. Postulamos que nos surtos os nós se rompem e depois se rearranjam entre os três registros — real, simbólico e imaginário — formando um nó não borromeano (nó de trevo) que possibilita uma estabilização do sujeito.
In this article we aim at solving the enigma of the lucid intervals in the manic depressive psychosis through the clinical case of a patient treated in a Psychosocial Care Center. We believe we can develop a rigorous experience of the analytical treatment in public health services. We use the Lacanian topology of the knots as a method for the construction of the case. We postulate that in and out of the outbreaks the knots untangle and re-entangle between the three registers — the imaginary, the symbolic and the real — forming a non borromean knot (clover knot) that enable the stabilization of the subject.
Dans cet article nous avons eu pour but de solutionner l’énigme des intervalles lucides de la psychose maniaque dépressive à travers de l’étude d’un cas clinique suivi dans un Centre de Soin Psycho-sociale. Nous croyons qu’on peut maintenir une experience rigoureuse de la psychanalyse dans une institution publique. Nous utilizons la topologie lacanienne des noeuds comme méthode pour construire le cas. Notre proposition est que pendant et après les crises le noeud se rompre et se rénoue entre le réel, le symbolique et l’imaginaire, pas comme un noeud borroméen, mais comme un noeud de trèfle qui permet la stabilization du sujet.
En este artículo se tiene por objetivo solucionar el enigma de los intervalos de lucidez de la psicosis maniaco-depresiva en un estudio de caso clínico tratado en un Centro de Atención Psicosocial. Creemos que uno puede sostener una rigurosa experiencia psicoanalítica en una institución pública. Utilizamos la topología lacaniana de los nudos como método para la construcción del caso. Nuestra proposición es que durante e después de los brotes el nudo se rompe e se reanuda entre el real, el simbólico y el imaginario, non como borromeo, pero como un nudo de trébol que permite la estabilización del sujeto.
In diesem Artikel wollen wir das Rätsel der klaren Intervallen von Psychosis manische Depression aus einer Fallstudie in einem psychosoziale Betreuung Zentrum ( CAPSI ). Wir argumentieren, dass man eine strenge psychoanalytischen Erfahrung in einer öffentlichen Einrichtung aufrecht erhalten kann. Gebrauchte Lacansche Topologie der Knoten als ein Verfahren für die Konstruktion des Fälle. Wir postulieren, dass die Ausbrüche wir gebrochen werden und dann zwischen den drei Datensätze neu ordnen — real, symbolischen und imaginären — eine nicht Borromäischen Knoten (Kleeblattknoten) bildet, die eine Stabilisierung des Themas ermöglicht.
RESUMO
Entre todas as adversidades presentes nas instituições de saúde mental, o desafio de conceber uma clínica em que verdadeiramente um caso seja tratado como um caso único tem se revelado como uma das mais complexas e urgentes. Para além das formalizações e dos tratamentos tradicionais, os sujeitos diante do adoecimento, ou diante de suas falhas estruturais, têm apresentado soluções que desafiam a nossa compreensão do tratamento, reforçando assim a necessidade de produzir um saber em torno desta questão. A partir do estudo do ensino de Jacques Lacan sobre o sinthoma joyciano, pretendemos, neste artigo, realizar um percurso teórico que consistirá na passagem do sintoma epifania ao sinthoma escritura. Não temos como finalidade uma reflexão literária da obra do escritor irlandês James Joyce. Apesar de abordarmos a sua escrita, com seus enigmas e suas inusitadas epifanias, nosso foco continuará sendo a sua solução como exemplo de escritura que faz nó borromeano. Enfim, nosso objetivo é trazer à discussão a contribuição que o sinthoma joyciano representa para a clínica, no que diz respeito à solução singular que o sujeito psicótico pode vir apresentar diante daquilo que Lacan definiu como forclusão do Nome-do-Pai. Nessa direção, chegamos à conclusão de que este sinthoma representa uma solução de sua falha paterna, uma suplência singular de sua forclusão de fato em um período anterior ao próprio desencadeamento psicótico. Acreditamos que este saber teórico representa uma oportunidade de reflexão sobre a ampliação dos limites de uma prática clínica, pois trás ao debate a diversidade de soluções que o sujeito pode apresentar diante de sua falha estrutural.
Among all the challenges present in mental health institution, the one of conceiving a clinic in which a case is really treated as unique has been proven to be one of the most complex and urgent tasks. Beyond all formalizations and traditional treatments, the subjects in facing their illness or structural failures have been presenting solutions that defy our comprehension of the treatment, thus reinforcing the need for producing knowlegde about this matter. From the study of Jacques Lacan's teachings about Joyce's sinthome, in this article we aim to accomplish a teorethical path that consists in the passage of the epiphany symptom to the writing sinthome. Our goal is not to produce a literary reflection about the Irish writer James Joyce. Although we approach his writings, our focus remains upon its solution, as an example of writing that produces a Borromean knot. Last, our objective is to discuss the contribution that Joyce's sinthome represents for the clinical practice, regarding the singular solution that the psychotic subject might present in the face of what Lacan described as Forclosure of the Name-of-the-Father. In this sense, we reached the conclusion that this sinthome represents a solution of its paternal failure, an unique suppleance of its actual foreclosure in a period before the phsychotic outbreak. We believe this theoretical knowledge represents an opportunity for reflecting about the expansion of limits for the clinical practice, since it debates the diversity of solutions that the subject might present when facing their structural failure.
Entre todas las adversidades presentes en las instituciones de salud mental, el desafío de concebir una clínica en la que verdaderamente un caso sea tratado como un caso único, se ha revelado como una de las más complejas y urgentes. Para más allá de las formalizaciones y de los tratamientos tradicionales, los sujetos ante la enfermedad, o ante sus fallas estructurales, han presentado soluciones que desafían nuestra comprensión del tratamiento, reforzando de este modo, la necesidad de producir un saber cerca de esta cuestión. A partir del estudio de la enseñanza de Jacques Lacan sobre el sinthoma joyciano, pretendemos en este artículo realizar un recorrido teórico que consistirá en el pasaje del síntoma epifanía al sinthoma escritura. No tendremos como finalidad una reflexión literaria de la obra del escritor irlandés James Joyce. Aunque abordemos su escrita, con sus enigmas y sus inusitadas epifanías, nuestro objetivo seguirá siendo su solución como ejemplo de escritura que hace nudo borromeo. Al fin y al cabo, nuestro objetivo es traer a la discusión la contribución que el sinthoma joyciano representa a la clínica, en lo que se refiere a la solución singular que el sujeto psicótico puede venir a presentar ante lo que Lacan definió como forclusión del Nombre-del-Padre. En este sentido, llegamos a la conclusión de que este sinthoma representa una solución de su falla paterna, una suplencia singular de su forclusión de hecho en un período anterior al propio desencadenamiento psicótico. Creemos que este saber teórico representa una oportunidad de reflexión sobre la ampliación de los límites de una práctica clínica, ya que trae al debate la diversidad de soluciones que el sujeto puede presentar ante su falla estructural.
Parmi tous les adversités présentés dans les institutes sur la Santé Mental, le défis le plus difficile c´est de concevoir une clinique qui puisse traiter un cas comme unique, en révélant de cette façon, la complexité et urgence de résolution pour la mentionnée question Dans les formalisations et traitements traditionnels, les individus malades, quand ils révèlent ses propres absences structurelles, présentent aussi de solutions que défient notre compréhension par rapport le traitement, en renforçant de cette façon le besoin de produire un savoir sur cette question. À partir de l´étude de l´enseignement par Jacques Lacan sur le sinthome joycien, nous avons l´intention, par cet article, de réaliser un parcours théorique dans ce que concerne le passage du Symptôme Epiphanie jusqu´au Sinthome d´Écrire. Nous n´avons pas comme finalité une réflexion littéraire de l´oeuvre de l´écrivain Irish James Joyce. Malgré l´abordage de son écriture, avec ses énigmes et ses inusitées épiphanies, notre objet sera la solution comme exemple d´écriture qui résoudre dans le noeud borroméen. Enfin, notre but c´est d´inviter à une discussion sur la contribution emmenée par le sinthome joycien et quelle représentation il y a pour la clinique, dans ce que concerne la solution singulière qui le individu psychotique peut présenter suivant les idées de Lacan à propos de la structure du concept Nom-du-Père. Dans cette logique, nous pouvons arriver à la conclusion sur le sinthome représente une solution de la manque paternelle, une suppléance singulière de sa forclusion en fait par un période antérieure à la manifestation psychotique. Nous croyons qui ce savoir théorique représente une opportunité de réfléchir sur les prolongements des limites d´une pratique clinique, en révélant la diversité de solutions possibles présentés par une manque structurelle.