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1.
Rev Sitio Novo, v. 5, n. 1, 148-157, jan-mar. 2021
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: bud-4883

RESUMO

The COVID-19 outbreak brought up a long-standing debate about the nature of viruses. Based on strict concepts of life, they do not grow, have metabolism and internal homeostasis, or replicate without a host, so they could not be alive. The discovery of giant viruses revives their role in early evolution. They exhibit greater complexity and carry an extensive genome, depending less on the host. Viruses must have evolved from more complex organisms and lost their genes, reducing to the essentials. According to Dawkins’ selfish gene theory, the evolution by natural selection acts on specific genes as a unit of selection. This replicator uses transient ‘vehicles’ in favor of its multiplication, and the selfish aspect keeps genetic traits passing on. From natural selection perspective, the replicators or viral genes which least replicate will decrease in frequency. The fact that they kept it simple in structure does not imply the inert status. Boundaries between living vs. nonliving are a continuum, this classification may be a philosophical and semantics debate rather than scientific. This review aims to gather information about the origin of viruses and the relationship with primordial life through a narrative review of the literature. Through the comprehension aboutthe ubiquity and evolutionary aspects of viruses, it is possible to reach a general understanding that they can be classified as living beings, as they express hereditary information and evolve through natural selection.


A pandemia de COVID-19 levantou um antigo debate sobre a natureza dos vírus. Baseado em conceitos estritos, eles não têm metabolismo, homeostase interna, crescimento ou se replicam sem um hospedeiro, portanto, não poderiam estar vivos. A descoberta de vírus gigantes retoma o seu papel na evolução, pois exibem maior complexidade e carregam um genoma extenso, dependendo menos do hospedeiro. Os vírus devem ter evoluído de organismos mais complexos e perdido seus genes temporalmente, reduzindo-os ao essencial. Pela teoria do gene egoísta de Dawkins, a seleção natural atua sobre genes específicos como unidade de seleção. Esse replicador usa veículos transitórios em favor de sua multiplicação, e o aspecto egoísta mantém as características sendo transmitidas. Do ponto de vista da seleção natural, replicadores ou genes virais que menos replicam diminuirão em frequência, e o fato de manterem a estrutura simples não implica o status inerte dos vírus. Os limites entre vivo versus não-vivo são um contínuo, e essa classificação é mais um debate filosófico e semântico que científico. Esta revisão visa reunir informações sobre a origem dos vírus e a relação com a vida primordial através de uma revisão narrativa da literatura. Por meio do entendimento acerca da onipresença e aspectos evolutivos dos vírus, é possível chegar a um entendimento geral de que estes podem ser classificados como seres vivos, pois expressam informações hereditárias e evoluem através da seleção natural.

2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 25(2): 391-407, abr.-jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-953871

RESUMO

Resumo Discute as epidemias no colapso demográfico de ameríndios no México e na América Andina após a chegada dos espanhóis. A partir das categorias de Ernst Mayr de causas distantes (ou evolutivas) e próximas (ou funcionais), argumenta-se que causas distantes, como causas genéticas, que conferiram resistência imunológica aos espanhóis, manifestaram-se em um cenário muito estratificado, provocando a destruição de incas e astecas. Interpretações recentes do projeto colonialista europeu buscam minimizar a importância das epidemias ou matizá-las com fatores sociais, econômicos e políticos, interpretados aqui como causas próximas. Defendemos que somente pela articulação dessas duas categorias é possível entender a importância das epidemias na conquista espanhola da América Latina.


Abstract The role of epidemics in the demographic collapse of the Amerindians in Mexico and Andean America after the arrival of the Spanish is discussed. Ernst Mayr's categories of ultimate (or evolutionary) and proximal (or functional) causes are used to argue that ultimate causes, such as genetics, which gave the Spanish immunological resistance, were manifested in a very stratified setting, triggering the destruction of the Incas and Aztecs. Recent interpretations of colonization have played down the importance of epidemics or combined them with social, economic, and political factors, interpreted here as proximate causes. We understand that only by articulating these two categories can the importance of epidemics in the Spanish conquest of Latin America be understood.


Assuntos
Humanos , História do Século XVI , Demografia , Ecossistema Andino , História do Século XVI , México
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 20(4): 1671-1694, oct-dez/2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699092

RESUMO

Apresenta uma abordagem histórica sobre conceitos gerais de especiação e seus mecanismos, a partir das ideias primordiais até as teorias mais recentes que visam elucidar a origem da biodiversidade. Sabe-se que especiação é um tema polêmico e complexo que abrange praticamente todas as linhas de pesquisa dentro da biologia, além da geologia e da paleontologia. O objetivo principal do artigo é clarificar os conceitos teóricos sobre a origem das espécies animais, na ordem cronológica em que foram estabelecidos, ao longo do desenvolvimento da biologia evolutiva como ciência.


This paper presents a historical approach on general concepts of speciation and its mechanisms, from the primordial ideas to the most recent theories that seek to elucidate the origin of biodiversity. It is common knowledge that speciation is a controversial and complex issue that encompasses virtually all the lines of research of biology, in addition to geology and paleontology. The main objective of the paper is to clarify the theoretical concepts on the origin of the animal species, in the chronological order in which they became established throughout the whole of the development of evolutionary biology as a science.


Assuntos
Humanos , Animais , Seleção Genética , Biodiversidade , Evolução Biológica
4.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 12(3): 68-72, Sept. 2012. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-655943

RESUMO

Guppies (Poecilia reticulata Peters 1859) in lakes and from captive-bred populations are predicted to show little rheotaxis compared to conspecifics in a stream environment that are regularly exposed to flash floods associated with involuntary downstream migration. Here we test this hypothesis using an artificial stream, examining guppies of two wild riverine populations, one lake population, and one ornamental strain. Guppies from the most upstream riverine habitat show the most pronounced rheotaxis and are less likely to be swept downstream during flooding events. However, there is no significant difference between guppies from the lowland riverine habitat, the Pitch Lake and ornamental strain. We propose that station-keeping behaviours are most strongly selected in the upstream population because large spatial differences exist in ecology and environment between up- and downstream habitats. Given that these sites are separated by barrier waterfalls that prevent compensatory upstream migration, natural selection operates particularly strong against upstream guppies that have been displaced downstream during flooding events.


Populações de guppies (Poecilia reticulata Peters) que vivem em lagos e em cativeiro podem demonstrar menos reotaxia em comparação com populações que habitam rios e que estão frequentemente expostas a enchentes e que provocam a migração involuntária para jusante. Neste trabalho, vamos testar esta hipótese num rio artificial utilizando guppies de duas populações selvagens que habitam em rios, uma população que habita em lagos, e uma linhagem ornamental. Os resultados demonstram que os guppies de rios que provêm de localidades a montante demonstram maior reotaxia, diminuindo assim probabilidade de serem arrastados para jusante em períodos de enchentes. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas entre guppies de localidades a jusante, do lago Pitch ou ornamentais. Este resultado pode dever-se ao facto de existirem grandes diferenças ecológicas entre os habitats localizados a jusante e a montante dos rios. Devido ao facto de estas localidades estarem separadas por cachoeiras, impossibilitando a migração rio-acima, a seleção natural poderá estar a actuar contra guppies que sejam arrastados rio abaixo durantes os períodos de cheias.

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