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1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(3): 426-435, set. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403344

RESUMO

Resumo Fundamento A espessura médio-intimal (EMI) da artéria aorta abdominal (EMI-A) pode ser um marcador precoce de aterosclerose subclínica e um indicador objetivo de estresse oxidativo em pacientes com talassemia menor. Objetivo Avaliar se as EMIs da artéria aorta e da artéria carótida (EMI-C) se alteram com estresse oxidativo, e examinar a relação entre esses parâmetros em pacientes com talassemia menor. Métodos O estudo incluiu 80 pacientes diagnosticados com talassemia menor, e 50 indivíduos sadios com idade e sexo similares. Após procedimentos de rotina, as amostras de sangue foram coletadas dos grupos de estudo para a medida da homeostase tiol/dissulfeto e da albumina modificada pela isquemia (AMI). As medidas da EMI-C foram realizadas a partir de quatro regiões diferentes (artéria carótida externa direita e esquerda e artéria carótida interna direita e esquerda) por ultrassonografia, e a medida da EMI-A foi realizada por ultrassonografia abdominal. Um valor de p<0,05 foi definido como estatisticamente significativo. Resultados Nos pacientes com talassemia menor, os níveis de tiol nativo e tiol total, e a razão tiol nativo/tiol total foram mais baixos, e os valores de AMI, razão dissulfeto/tiol nativo, e razão dissulfeto/tiol total foram mais altos que no grupo controle. A EMI-A foi significativamente maior no grupo de pacientes com talassemia menor que nos controles (1,46±0,37 vs 1,23±0,22 e p<0,001). Quando os parâmetros associados com EMI-A na análise univariada foram avaliados por regressão linear multivariada, EMI-A apresentou uma relação positiva, e os níveis de tiol nativo e tiol total apresentaram uma forte relação negativa com AMI (p<0,01). Conclusão Nós demonstramos, pela primeira vez, um aumento no estresse oxidativo com a elevação da EMI-A, e valores inalterados da EMI-C em pacientes com talassemia menor.


Abstract Background Abdominal aortic intima media thickness (A-IMT) may be an early marker of subclinical atherosclerosis and an objective indicator of increased oxidative stress in beta-thalassemia minor patients. Objective To evaluate whether aortic and carotid IMTs change with oxidative stress and to assess the relationship between these parameters in beta-thalassemia minor patients. Methods The study included 80 patients diagnosed with beta-thalassemia minor, and 50 healthy individuals with similar age and gender. After routine procedures, blood samples were collected from the study groups for thiol-disulfide hemostasis and ischemia-modified albumin (IMA). C-IMT measurements were performed in four different regions (right and left internal and external carotid artery) by ultrasonography. In addition, A-IMT measurement was performed by abdominal ultrasonography. Statistically significant p value was set as <0.05 for all comparisons. Results In beta-thalassemia minor patients, native thiol, total thiol and native thiol / total thiol ratio were lower, and the IMA, disulfide / native thiol ratio and disulfide / total thiol ratios were higher than in healthy control group. A-IMT measurement was significantly higher in beta-thalassemia minor group than controls (1.46±0.37 vs 1.23±0.22 and p<0.001). When the parameters associated with A-IMT in univariate analysis were evaluated by multivariate linear regression analysis, A-IMT was positively related, and native thiol and total thiol levels were negatively and closely related to IMA (p<0.01). Conclusion We demonstrated, for the first time, that oxidative stress status increased with increased A-IMT, while C-IMT remained unchanged in beta-thalassemia minor patients.

2.
Dental press j. orthod. (Impr.) ; 27(2): e22205, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1375251

RESUMO

ABSTRACT Objective: The present study aimed to assess the morphology of symphysis and alveolar bone thickness (ABT) surrounding mandibular incisors in thalassemic patients, as compared to unaffected individuals. Methods: This case-control study was conducted on lateral cephalograms of 60 thalassemic and 60 unaffected patients with Class II malocclusion seeking orthodontic treatment at Dental School, Shiraz University of Medical Sciences. The sample was divided into three subgroups including hyperdivergent, normodivergent, and hypodivergent, according to the Jarabak index. Symphysis dimensions and alveolar bone thickness surrounding mandibular incisors were measured using AutoCad software. Finally, the correlation between alveolar bone thickness and symphysis morphology was assessed. Results: In general, chin dimensions and bone thickness at different levels of mandibular incisor roots (cervical, middle, apical) were smaller in thalassemic adolescents than controls. Concerning the total sample as well as the normodivergent subgroup, significantly lower values were observed in thalassemic patients for symphysis width, total ABT at the cervical, and lingual ABT at the apical root area compared to controls (p < 0.05). The hypodivergent growth pattern was not associated with any statistical differences between the groups (p> 0.05). In both thalassemic and control subjects, symphysis width showed a weak to moderate positive correlation with ABT of lower incisors (p< 0.05), whereas symphysis height showed a moderate positive correlation with cervical ABT in only ß‐thalassemia patients (p< 0.05). Conclusions: Compared to controls, ß-thalassemia patients showed thinner alveolar bone at different levels of lower incisor roots and smaller symphysis dimensions. There were significant correlations between symphysis dimensions and alveolar bone thickness of mandibular incisors in the sample.


RESUMO Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a morfologia da sínfise e a espessura do osso alveolar (EOA) ao redor dos incisivos inferiores de pacientes com talassemia, em comparação a indivíduos sem a doença. Métodos: Esse estudo de caso-controle foi conduzido por meio da análise de radiografias cefalométricas de pacientes Classe II à procura de tratamento ortodôntico na Clínica Odontológica da Shiraz University of Medical Sciences, sendo 60 pacientes com talassemia e 60 sem a doença. A amostra foi dividida em três subgrupos, de acordo com o índice de Jarabak: hiperdivergente, normodivergente e hipodivergente. As dimensões da sínfise e a espessura do osso alveolar ao redor dos incisivos inferiores foram medidas no programa AutoCAD. Por último, foi avaliada a correlação entre a espessura do osso alveolar e a morfologia da sínfise. Resultados: No geral, as dimensões do mento e a espessura do osso nos diferentes níveis da raiz dos incisivos inferiores (cervical, médio e apical) foram menores em adolescentes talassêmicos do que nos pacientes controle. Tanto na amostra total quanto no subgrupo normodivergente, valores significativamente menores foram observados nos pacientes talassêmicos para a largura da sínfise, EOA total no terço cervical e EOA lingual no terço apical da raiz, comparados aos pacientes controle (p< 0,05). O padrão de crescimento hipodivergente não foi associado a qualquer diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p> 0,05). Em ambos os grupos de pacientes, talassêmicos e controle, a largura da sínfise mostrou uma correlação positiva de fraca a moderada com a EOA dos incisivos inferiores (p< 0,05), enquanto a altura da sínfise mostrou uma correlação positiva moderada com a EOA cervical apenas nos pacientes com talassemia beta (p< 0,05). Conclusões: Comparados aos pacientes controle, os pacientes com talassemia beta apresentaram um osso alveolar mais fino em diferentes níveis das raízes dos incisivos inferiores e dimensões menores da sínfise. Houve correlação significativa entre as dimensões da sínfise e a espessura do osso alveolar dos incisivos inferiores na amostra.

3.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1390706

RESUMO

As hemoglobinopatias são doenças hereditárias que incluem talassemia e doença falciforme. O objetivo do presente estudo foi destacar a interação entre a variante Hb S, formas talassêmicas (beta talassemia por IVS1-6) e a variante Hb B2. Os exames realizados foram hemograma completo, eletroforese de hemoglobina em pH ácido e alcalino, dosagem de hemoglobina A2, Cromatografia Líquida de Alta Performance e investigação molecular. Esse relato evidencia a interação entre os polimorfismos de hemoglobina na população brasileira e a necessidade de adequada interpretação dos resultados de testes clássicos para a melhor compreensão dos casos.


Hemoglobinopathies are a hereditary disease that includes thalassemia and sickle cell disease. The present study aimed to show the interaction between the Hb S variant, thalassemia forms (Beta-thalassemia by IVS1-6), and the Hb B2 variant. The tests performed were complete blood count, hemoglobin electrophoresis at acid and alkaline pH, hemoglobin A2 dosage, High-Performance Liquid Chromatography, and molecular investigation. This report highlights the interaction between hemoglobin polymorphisms in the Brazilian population and the need for an adequate interpretation of the results of classical tests for a better understanding of the cases.

4.
Rev. bras. oftalmol ; 80(4): e0026, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1288636

RESUMO

ABSTRACT A 10-year-old Malay girl with underlying HbE/beta-thalassemia, on regular blood transfusion and deferoxamine iron chelation therapy, presented with two-month history of bilateral blurring of vision. On examination, her vision was 6/36 both eyes. Other optic nerve functions were normal. Anterior segment examination of both eyes was unremarkable. Fundus examination of both eyes revealed dull foveal reflex. Optical coherence tomography of both maculae showed increased central subfield thickness. Fundus fluorescence angiography showed patchy hypofluorescence over macular region for both eyes and late staining, indicating retinal pigment epithelium anomalies. A diagnosis of iron-chelation-therapy-related bilateral maculopathy was made. Patient was co-managed with pediatric hematology team to adjust the dose of deferoxamine, and was given three monthly appointments to monitor the progression of maculopathy at the ophthalmology clinic. However patient defaulted ophthalmology follow-up after the first visit.


RESUMO Uma menina malaia de 10 anos de idade com doença de base- B/beta-talassemia, em transfusão de sangue regular e terapia quelante de ferro deferoxamina, apresentou história de dois meses de visão turva bilateral. Ao exame, sua visão era de 6/36 em ambos os olhos. Outras funções do nervo óptico estavam normais. O exame do segmento anterior de ambos os olhos foi normal. Exame do fundo de ambos os olhos revelou reflexo foveal opaco. A tomografia de coerência óptica de ambas as máculas mostrou aumento da espessura do subcampo central. A angiografia de fluorescência do fundo mostrou hipofluorescência irregular sobre a região macular de ambos os olhos e coloração tardia, indicando anomalias de epitélio pigmentar da retina. Um diagnóstico de maculopatia bilateral relacionada à terapia quelante de ferro foi feito. A paciente foi avaliada em conjunto com a equipe de hematologia pediátrica para ajustar a dose de deferoxamina, e foram oferecidas três consultas mensais na clínica oftalmológica, para monitorar a progressão da maculopatia. No entanto, ela não compareceu para acompanhamento oftalmológico após a primeira visita.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Sideróforos/efeitos adversos , Talassemia beta/tratamento farmacológico , Desferroxamina/efeitos adversos , Reação Transfusional , Degeneração Macular/complicações , Transfusão de Sangue , Sideróforos/uso terapêutico , Talassemia beta/diagnóstico , Desferroxamina/uso terapêutico
5.
Dental press j. orthod. (Impr.) ; 25(6): 26e1-26e9, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1154052

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence and severity of malocclusion in children suffering from β-thalassemia and to assess orthodontic treatment need using Grainger's Treatment Priority Index (TPI) and index of orthodontic treatment need (IOTN)-dental health component (DHC). Methods: A cross-sectional study was conducted on 200 transfusion-dependent children diagnosed with homozygous β-thalassemia and 200 healthy school children aged 11-17 years. The TPI and IOTN-DHC data was recorded for both groups. Total TPI score for each subject was calculated and graded according to malocclusion severity estimate (MSE). Independent sample t-test was used to compare mean TPI scores, overjet and overbite between thalassemic and healthy children. Chi-square test was used to compare the frequency of IOTN-DHC grades, Angle's classification, and MSE grades between thalassemic and healthy children. Results: The most prevalent malocclusion was Class I in normal children (67.5%) and Class II in thalassemic children (59%). The mean overjet and overbite were significantly (p<0.001) greater in thalassemic children than in healthy children. Severe tooth displacements were 3.5 times greater in thalassemic children, compared to controls. A greater proportion of thalassemic children were in IOTN grades 3 and 4, compared to the controls (p<0.001). MSE grades 4 and 5 were significantly (p<0.001) more prevalent in thalassemic children, compared to the controls. Conclusion: There is a high prevalence of Angle's Class II malocclusion in thalassemic children. Majority of these children are categorized in higher grades of IOTN-DHC and TPI-MSE, showing a great severity of malocclusion and high orthodontic treatment needs.


RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e gravidade da má oclusão em crianças que sofrem de beta-talassemia e mensurar a necessidade de tratamento ortodôntico usando o Índice de Prioridade de Tratamento (IPT) de Grainger e o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (Index of Orthodontic Treatment Need - IOTN) - Componente de Saúde Dental (Dental Health Component - DHC). Métodos: Um estudo transversal foi conduzido com 200 crianças com diagnóstico de beta-talassemia homozigótica dependentes de transfusão e 200 crianças saudáveis em idade escolar, entre 11 e 17 anos. Os dados do IPT e do IOTN-DHC foram documentados para ambos os grupos. A pontuação total do IPT para cada sujeito foi calculada e classificada de acordo com a Estimativa de Severidade da Má oclusão (ESM). O teste t para amostras independentes foi usado para comparar os escores médios de IPT, sobressaliência e sobremordida, entre as crianças saudáveis e as com talassemia. O teste qui-quadrado foi usado para comparar a frequência dos escores do IOTN-DHC, a classificação de Angle e os escores do ESM entre crianças com beta-talassemia e crianças saudáveis. Resultados: A má oclusão mais prevalente foi a Classe I em crianças normais (67,5%) e a Classe II em crianças com beta-talassemia (59%). Os valores médios de sobressaliência e a sobremordida foram significativamente (p< 0,001) maiores em crianças com beta-talassemia do que em crianças saudáveis. Os deslocamentos dentários graves foram 3,5 vezes maiores em crianças com beta-talassemia em comparação com os controles. Uma proporção maior de crianças com beta-talassemia estava nos escores 3 e 4 do IOTN em comparação com os controles (p <0,001). Os escores 4 e 5 de ESM foram significativamente (p< 0,001) mais prevalentes em crianças com beta-talassemia em comparação com os controles. Conclusão: Há uma alta prevalência de má oclusão de Classe II de Angle em crianças com beta-talassemia. A maioria dessas crianças é categorizada em escores superiores de IOTN-DHC e IPT-ESM, mostrando uma grande gravidade de má oclusão e alta necessidade de tratamento ortodôntico.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Talassemia beta , Má Oclusão , Má Oclusão Classe II de Angle , Ortodontia Corretiva , Estudos Transversais , Talassemia beta/complicações , Talassemia beta/epidemiologia , Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico , Má Oclusão/epidemiologia , Má Oclusão Classe II de Angle/complicações , Má Oclusão Classe II de Angle/epidemiologia
6.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);66(9): 1277-1282, Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136356

RESUMO

SUMMARY INTRODUCTION: Microcytic anemias are very common in clinical practice, with iron deficiency anemia (IDA) and thalassemia minor (TT) being the most prevalent. Diagnostic confirmation of these clinical entities requires tests involving iron metabolism profile, hemoglobin electrophoresis, and molecular analysis. In this context, several discriminant indices have been proposed to simplify the differential diagnosis between IDA and TM. OBJECTIVE: The aim of this paper was to demonstrate the clinical relevance of the use of discriminant indices in individuals with microcytic anemia to simplify the differential diagnosis between iron deficiency anemia and minor thalassemia. METHODS: A bibliographic and cross-sectional search was performed in the PubMed, SciELO and LILACS databases, using the following descriptors: iron deficiency anemia, thalassemia minor, and differential diagnosis. RESULTS: More than 40 mathematical indices based on erythrocyte parameters have been proposed in the hematological literature in individuals with microcytosis. Green & King indexes (IGK), Ehsani index, and erythrocyte count (RBC) had excellent performances, especially when their efficacy was observed in adults and children. CONCLUSIONS: Confirmatory tests for differential diagnosis between IDA and TM require time-consuming and costly methods. Despite the excellent performances of IGK, Ehsani index, and RBC, none of them presented sufficient sensitivity and specificity to establish a diagnosis. However, they can provide a powerful additional tool for diagnostic simplification between IDA and TM.


RESUMO INTRODUÇÃO: Anemias microcíticas são muito comuns na prática clínica, sendo a anemia ferropriva (AF) e a talassemia menor (TM) as mais prevalentes. A confirmação diagnóstica dessas entidades clínicas requer testes que envolvem o perfil do metabolismo do ferro, eletroforese de hemoglobinas e análises moleculares. Nesse contexto, vários índices discriminantes têm sido propostos para simplificação do diagnóstico diferencial entre AF e TM. OBJETIVO: O objetivo deste artigo foi demonstrar a relevância clínica da utilização de índices discriminantes em indivíduos com anemia microcítica, para simplificação do diagnóstico diferencial entre anemia ferropriva e talassemia menor. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e transversal nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs, utilizando-se os seguintes descritores: anemia ferropriva, talassemia menor e diagnóstico diferencial. RESULTADOS: Mais de 40 índices matemáticos baseados em parâmetros eritrocitários foram propostos na literatura hematológica em indivíduos com microcitose. Os índices de Green & King (IGK), o índice de Ehsani e a contagem de eritrócitos (RBC) obtiveram excelentes desempenhos, especialmente quando sua eficácia foi observada em adultos e crianças. CONCLUSÕES: Testes confirmatórios para o diagnóstico diferencial entre AF e TM demandam métodos que consomem bastante tempo e alto custo. Apesar dos excelentes desempenhos do IGK, do índice de Ehsani e do RBC, nenhum deles possui sensibilidade e especificidade suficientes para firmar diagnóstico. No entanto, podem fornecer uma poderosa ferramenta adicional para simplificação diagnóstica entre AF e TM.


Assuntos
Humanos , Talassemia beta/diagnóstico , Anemia Ferropriva/diagnóstico , Estudos Transversais , Diagnóstico Diferencial , Índices de Eritrócitos
7.
Rev. méd. Paraná ; 78(2): 21-27, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1178921

RESUMO

Introdução: as anemias adquiridas ocasionadas pela deficiência de diversos micronutrientes têm a deficiência de ferro como principal causa. Das causas congênitas, as hemoglobinopatias, doença falciforme e talassemias são as mais prevalentes. Objetivo: identificar a frequência das anemias falciforme, ferropriva e talassemia, no Hemocentro de Maringá, Paraná. Método: trata-se de estudo transversal realizado prospectivamente a partir dos registros de atendimentos de crianças de zero a dez anos de idade incompletos e sua correlação com idade e sexo, de 2017 e 2018. Resultados: no grupo como um todo, observou-se maior número de lactentes (41,67%) e proporção semelhante entre sexos. A anemia ferropriva foi a mais frequente, seguida da beta talassemia minor, da anemia falciforme e do traço falciforme. Analisando a correlação dos tipos de anemia com sexo (Brown-Forsythe test) e idade (Bartlett's test) obteve-se diferença estaticamente significante (p<0,0001) entre essas variáveis e os tipos de anemia. Conclusão: chama atenção o percentual elevado de anemia ferropriva encaminhando para atenção secundária. Sugerem-se outros estudos, que possam elucidar os fatores etiológicos da elevada proporção de casos de anemia ferropriva, principalmente em lactentes, os quais devem receber profilaxia para prevenção desse tipo de anemia.


Introduction: Acquired anemia caused by the deficiency of several micronutrients has iron deficiency as the main cause. Of the congenital causes, hemoglobinopathies, sickle cell disease and thalassemia are the most prevalent. Objective: To identify the frequency of sickle cell anemia, iron deficiency and thalassemia in the Maringá Hemocenter, Paraná. Method: This was a cross-sectional study conducted prospectively from the records of care of children from zero to ten years old and its correlation with age and gender, from 2017 and 2018. Results: in the group as a whole, we observed higher number of infants (41.67%) and similar sex ratio. Iron deficiency anemia was the most frequent, followed by Beta Thalassemia Minor, Sickle Cell Anemia and Sickle Cell Trace. Analyzing the correlation of anemia types with sex (Brown-Forsythe test) and age (Bartlett's test), a statistically significant difference (p <0.0001) was found between these variables and anemia types. Conclusion: the high percentage of iron deficiency anemia calls for secondary attention. Other studies are suggested that may elucidate the etiological factors of the high proportion of iron deficiency anemia cases, especially in infants, who should receive prophylaxis to prevent this type of anemia.


Assuntos
Humanos , Criança , Talassemia , Anemia Ferropriva , Menores de Idade , Anemia Falciforme
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);95(5): 593-599, Sept.-Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040360

RESUMO

Abstract Objective: The purpose of this study was to illustrate the association between vascular endothelial growth factor level and pulmonary artery hypertension in children with β-thalassemia major. Method: This case-control study was conducted on 116 children with β-thalassemia major; 58 of them had pulmonary artery hypertension. They were compared to 58 healthy children who were age and sex-matched (control group). Serum levels of vascular endothelial growth factor and echocardiographic assessment were done for all children. Results: Vascular endothelial growth factor serum level was significantly higher in children with β-thalassemia major with pulmonary artery hypertension than in those without pulmonary artery hypertension, as well as in control groups (p < 0.001). Vascular endothelial growth factor serum level had a significant positive correlation with pulmonary artery pressure and serum ferritin, as well as a significant negative correlation with the duration of chelation therapy. Logistic regression analysis revealed that elevated vascular endothelial growth factor (Odd Ratio = 1.5; 95% Confidence Interval, 1.137-2.065; p = 0.005) was an independent risk factor of pulmonary artery hypertension in such children. Vascular endothelial growth factor serum level at a cutoff point of >169 pg/mL had 93.1% sensitivity and 93.1% specificity for the presence of pulmonary artery hypertension in children with β-thalassemia major. Conclusion: Elevated vascular endothelial growth factor serum level is associated with pulmonary artery hypertension in children with β-thalassemia.


Resumo: Objetivo: A finalidade deste estudo foi exemplificar a associação entre o nível de fator de crescimento endotelial vascular e a hipertensão arterial pulmonar em crianças com talassemia beta maior. Método: Este estudo caso-controle foi realizado em 116 crianças com talassemia beta maior; 58 das quais apresentaram hipertensão arterial pulmonar em comparação com 58 crianças saudáveis pareadas por idade e sexo (grupo de controle). Os níveis séricos do fator de crescimento endotelial vascular e a avaliação ecocardiográfica foram realizados em todas as crianças. Resultados: O nível sérico do fator de crescimento endotelial vascular foi significativamente maior em crianças com talassemia beta maior com hipertensão arterial pulmonar que as crianças sem hipertensão arterial pulmonar e os grupos de controle (p < 0,001). O nível sérico do fator de crescimento endotelial vascular apresentou uma correlação positiva significativa com a pressão arterial pulmonar e a ferritina sérica e correlação negativa significativa com a duração da terapia de quelação. A análise de regressão logística revelou que o fator de crescimento endotelial vascular elevado (RC = 1,5; IC de 95%: 1,137-2,065; p = 0,005) foi um fator de risco independente de hipertensão arterial pulmonar nessas crianças. O nível sérico do fator de crescimento endotelial vascular no ponto de corte > 169 (pg/mL) apresentou 93,1% de sensibilidade e 93,1% de especificidade na presença de hipertensão arterial pulmonar em crianças com talassemia beta maior. Conclusão: O nível sérico do fator de crescimento endotelial vascular elevado está associado à hipertensão arterial pulmonar em crianças com talassemia beta.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Talassemia beta/sangue , Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular/sangue , Hipertensão Pulmonar/sangue , Valores de Referência , Esplenectomia , Fatores de Tempo , Ecocardiografia Doppler , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , Curva ROC , Análise de Variância , Talassemia beta/fisiopatologia , Idade de Início , Estatísticas não Paramétricas , Hipertensão Pulmonar/fisiopatologia
10.
Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;82(3): 220-224, May-June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001299

RESUMO

ABSTRACT Purpose: Beta-thalassemia minor, a common hereditary blood disorder in Mediterranean countries such as Turkey, is associated with insulin resistance. Insulin resistance, in turn, can be associated with excessively high intraocular pressure and, therefore, intraocular pressure-induced blindness. This study aimed to investigate the intraocular pressure in subjects with beta-thalassemia minor. Methods: We conducted a cross-sectional study comprising of 203 subjects divided into two groups: beta-thalassemia minor (103) and healthy (100).Hemoglobin electrophoresis was performed and complete blood count, blood pressures, serum fasting glucose and insulin levels were measured. All subjects underwent ophthalmological examinations including intraocular pressure measurements. Results: Intraocular pressure in the subjects with beta-thalassemia minor was significantly lower than that in healthy subjects (p=0.007). Additionally, intraocular pressure was inversely correlated with hemoglobin A2 levels (p=0.001, r=-0.320). Serum insulin and systolic blood pressure were significantly higher in subjects with beta-thalassemia minor (p=0.03, p=0.009, respectively). Conclusion: Subjects with beta-thalassemia minor had lower intraocular pressure than healthy controls, suggesting beta-thalassemia minor may actually protect against high intraocular pressure.


RESUMO Objetivo: Beta-talassemia menor é uma doença hereditária comum no sangue em países mediterrâneos como a Turquia e está associada à resistência à insulina. A resistência à insulina por sua vez, pode estar associada à pressão intraocular excessivamente alta e, portanto à cegueira induzida pela pressão intraocular. Este estudo teve como objetivo investigar a pressão intraocular em indivíduos com beta-talassemia menor. Métodos: Foi realizado um estudo transversal compreendendo 203 indivíduos divididos em 2 grupos: beta-talassemia menor (103) e saudável (100). Eletroforese de hemoglobina foi realizada e hemograma completo, pressão arterial, glicemia em jejum e níveis de insulina medidos. Todos os indivíduos foram submetidos foram submetidos a exames oftalmológicos, incluindo medidas de pressão intraocular. Resultados: A pressão intraocular nos indivíduos com beta-talassemia menor foi significativamente menor do que em indivíduos saudáveis (p=0,007). Além disso, a pressão intraocular foi inversamente correlacionada com os níveis de hemoglobina A2 (p=0,001, r=-0,320). Insulina sérica e pressão arterial sistólica foram significativamente maiores em indivíduos com beta-talassemia menor (p=0,03, p=0,009, respectivamente). Conclusão: Os indivíduos com beta-talassemia menor tiveram pressão intraocular menor do que os controles saudáveis, sugerindo que a beta-talassemia menor pode, na verdade, proteger contra a alta pressão intraocular.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Talassemia beta/fisiopatologia , Pressão Intraocular/fisiologia , Valores de Referência , Tonometria Ocular , Triglicerídeos/sangue , Glicemia/análise , Pressão Sanguínea/fisiologia , Hemoglobina A2/análise , Resistência à Insulina/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Modelos Lineares , Estudos Transversais , Talassemia beta/sangue , Estatísticas não Paramétricas , Insulina/sangue , Lipoproteínas HDL/sangue , Lipoproteínas LDL/sangue
11.
J Pediatr (Rio J) ; 95(5): 593-599, 2019.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29859904

RESUMO

OBJECTIVE: The purpose of this study was to illustrate the association between vascular endothelial growth factor level and pulmonary artery hypertension in children with ß-thalassemia major. METHOD: This case-control study was conducted on 116 children with ß-thalassemia major; 58 of them had pulmonary artery hypertension. They were compared to 58 healthy children who were age and sex-matched (control group). Serum levels of vascular endothelial growth factor and echocardiographic assessment were done for all children. RESULTS: Vascular endothelial growth factor serum level was significantly higher in children with ß-thalassemia major with pulmonary artery hypertension than in those without pulmonary artery hypertension, as well as in control groups (p<0.001). Vascular endothelial growth factor serum level had a significant positive correlation with pulmonary artery pressure and serum ferritin, as well as a significant negative correlation with the duration of chelation therapy. Logistic regression analysis revealed that elevated vascular endothelial growth factor (Odd Ratio=1.5; 95% Confidence Interval, 1.137-2.065; p=0.005) was an independent risk factor of pulmonary artery hypertension in such children. Vascular endothelial growth factor serum level at a cutoff point of >169pg/mL had 93.1% sensitivity and 93.1% specificity for the presence of pulmonary artery hypertension in children with ß-thalassemia major. CONCLUSION: Elevated vascular endothelial growth factor serum level is associated with pulmonary artery hypertension in children with ß-thalassemia.


Assuntos
Hipertensão Pulmonar/sangue , Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular/sangue , Talassemia beta/sangue , Adolescente , Idade de Início , Análise de Variância , Estudos de Casos e Controles , Criança , Ecocardiografia Doppler , Feminino , Humanos , Hipertensão Pulmonar/fisiopatologia , Masculino , Curva ROC , Valores de Referência , Fatores de Risco , Esplenectomia , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Talassemia beta/fisiopatologia
12.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;22(supl.2): E190007.SUPL.2, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042218

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência das hemoglobinopatias da população adulta brasileira, segundo exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. A pesquisa de hemoglobinopatias foi feita pelo método da cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados dos exames individuais foram interpretados fornecendo os parâmetros normais, homozigotos ou heterozigotos para hemoglobina S, C e D, além de outras eventuais hemoglobinopatias. Foram estimadas prevalências das hemoglobinopatias segundo sexo, cor da pele, região, idade e escolaridade. Resultados: Houve presença de hemoglobinopatias em 3,7% da população. As principais foram o traço falciforme (2,49%), a talassemia menor (0,30%) e a suspeita de talassemia maior (0,80%). Em relação ao traço falciforme e à suspeita de talassemia maior, houve diferença estatisticamente significativa para a variável cor da pele (p < 0,05). As prevalências encontradas para traço falciforme segundo cor de pele foram: preta (4,1%), parda (3,6%), branca (1,2%) e outras (1,7%). Conclusão: As hemoglobinopatias mais prevalentes foram o traço falciforme e a talassemia menor, predominando entre pretos e pardos. O estudo ajuda na identificação das hemoglobinopatias e no aconselhamento genético na preconcepção.


ABSTRACT: Objective: To describe the prevalence of hemoglobinopathies in the Brazilian adult population, according to laboratory tests from the National Health Survey. Methods: A descriptive study was carried out with National Health Survey laboratory data collected between 2014 and 2015. The hemoglobinopathies test was performed using the High Performance Liquid Chromatography method. The results of the individual tests were interpreted as providing normal, homozygous or heterozygous results for S, C and D hemoglobin, in addition to other possible hemoglobinopathies. Prevalence of hemoglobinopathies according to gender, skin color, region, age and schooling was estimated. Results: Hemoglobinopathies were present in 3.7% of the population. The main ones were the sickle cell trait (2.49%), thalassemia minor (0.30%) and suspected thalassemia major (0.80%). In relation to the sickle cell trait and suspected thalassemia major, there was a statistically significant difference for the skin color variable (p<0.05). The prevalences found for sickle cell trait according to skin color was: 4.1% among dark-skinned blacks, 3.6% among light-skinned blacks, 1.2% among whites, and 1.7% among others. Conclusion: The most prevalent hemoglobinopathies were the sickle cell trait and minor thalassemia, and were predominate among light- and dark-skinned black people. The study helps in identifying hemoglobinopathies and in genetic counseling in pre-conception.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Traço Falciforme/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Talassemia beta/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Cromatografia Líquida de Alta Pressão , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Pessoa de Meia-Idade
13.
Braz. dent. sci ; 22(3): 349-357, 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1009013

RESUMO

Objective: To evaluate local and systemic levels of interleukin-10 (IL-10), IL-33, and tumor necrosis factor alpha (TNF-α) in Thalassemia major (TM) in the presence of gingival inflammation. Material and Methods: 58 patients (TM, n=29 and systemically healthy controls, n=29) were included to the study. IL-10, IL-33, and TNF-α levels were evaluated in gingival crevicular fluid (GCF), saliva and serum. Clinical periodontal measurements were recorded. Results: GCF IL-33 total amounts in TM and gingivitis group were elevated compared to systemically and periodontally healthy group (p=0.01). GCF IL-10, IL33 and TNF-α concentrations were higher in TM and periodontally healthy group than the systemically healthy and gingivitis group (p=0.02, p=0.008, p=0.003). Serum IL-10 levels were elevated in TM and gingivitis compared to the systemically healthy and gingivitis (p=0.0009) and systemically and periodontally healthy (p=0.0007) groups. Serum IL-10 and TNF-α levels in TM and periodontally healthy group were higher than systemically and periodontally healthy group (p=0.01 and p=0.02). Conclusion: TM may potentially alter circulating levels of IL-33 and IL-10 and therefore, may affect the degree of periodontal inflammation locally or vice versa. Yet, the underlying mechanism linking the hematologic condition is not clear and deserves further investigation. (AU)


Objetivo: Avaliar os níveis locais e sistêmicos de interleucina-10 (IL-10), IL-33 e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) na Talassemia Major (TM) na presença de inflamação gengival. Material e Métodos: 58 pacientes (TM, n = 29 e controles sistemicamente saudáveis, n = 29) foram incluídos no estudo. Os níveis de IL-10, IL-33 e TNF-α foram avaliados em fluido crevicular gengival (FCG), saliva e soro. As medições periodontais clínicas foram registradas. Resultados: As quantidades totais de IL-33 no FCG do grupo de TM e gengivite foram elevadas em comparação com o grupo sistemicamente e periodontalmente saudável (p = 0,01). As concentrações de IL-10 , IL-33 e TNF-α do FCG foram maiores no grupo TM e periodontalmente saudáveis do que no grupo sistemicamente saudável e gengivite (p = 0,02, p = 0,008, p = 0,003). Os níveis séricos de IL-10 estavam elevados na TM e gengivite em comparação com os grupos sistemicamente saudável e gengivite (p = 0,0009) e sistemicamente e periodontalmente saudáveis (p = 0,0007). Os níveis séricos de IL-10 e TNF-α no grupo TM e periodontalmente saudáveis foram maiores do que os grupos sistemicamente e periodontalmente saudáveis (p = 0,01 ep = 0,02). Conclusão: A TM pode alterar potencialmente os níveis circulantes de IL-33 e IL-10 e, portanto, pode afetar o grau de inflamação periodontal localmente ou vice-versa. No entanto, o mecanismo subjacente que liga a condição hematológica não é claro e merece uma investigação mais aprofundada. (AU)


Assuntos
Humanos , Fator de Necrose Tumoral alfa , Interleucina-10 , Talassemia beta , Interleucina-33 , Gengivite
14.
ACM arq. catarin. med ; 47(2): 101-112, abr. - jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-913562

RESUMO

Descrever as características clínicas dos pacientes com hemoglobinopatias do Hemocentro de Sergipe. Neste estudo transversal foram coletados dados clínicos dos pacientes portadores de hemoglobinopatias através da leitura dos prontuários. Realizou-se estatística descritiva e análise de variáveis utilizando-se o teste ANOVA para comparação de médias e o teste exato de Fisher para associação, utilizando em ambos uma significância com p<0,05. Foram coletados os dados de 96 pacientes. A principal hemoglobinopatia encontrada foi a SS (85,4%), seguida da SC (11,5%) e ßtalassemia (3,1%). A principal complicação encontrada foi a hiperferritinemia (50,7%), que teve uma relação direta com a hemotransfusão (p=0,039) e os pacientes com mais complicações tinham uma maior idade (p=0,026). A hemotransfusão foi necessária em 71,9% dos pacientes, enquanto que a hidroxiureia e o deserafirox em 40,6% e 13,5%, respectivamente. A principal hemoglobinopatia encontrada foi SS, teve como principal complicação a hiperferritinemia e o principal tratamento realizado foi a hemotransfusão.


To describe the clinical characteristics of patients with hemoglobinopathies at the Blood Center of Sergipe. In this cross-sectional study, clinical data were collected from patients with hemoglobinopathies by reading the medical records. Descriptive statistics and variable analysis were performed using the ANOVA test for comparison of means and Fisher's exact test for association, using a significance level of p<0.05. Data were collected from 96 patients. The main hemoglobinopathy found was SS (85.4%), followed by SC (11.5%) and ß-thalassemia (3.1%). The main complication was hyperferritinemia (50.7%), which had a direct relationship with blood transfusion (p=0.039) and patients with more complications had an older age (p=0.026). Hemotransfusion was required in 71.9% of the patients, whereas hydroxyurea and deserafirox in 40.6% and 13.5%, respectively. The main hemoglobinopathy found was SS, the main complication was hyperferritinemia and the main treatment was hemotransfusion.

15.
Rev. méd. Minas Gerais ; 28: [1-5], jan.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-969169

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a coexistência da talassemia alfa (a-Tal) e sua interferência no curso clínico dos pacientes com Doença Falciforme no Hemocentro Regional de Montes Claros-MG. Metodologia: Estudo transversal analítico, com amostra aleatorizada, na qual foram incluídos pacientes triados pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal de Minas Gerais e encaminhadas ao Hemocentro Regional de Montes Claros, com perfil eletroforético compatível com anemia falciforme, nascidos no período entre 26/01/2000 e 13/05/2014. Os dados clínicos dos pacientes foram coletados nos prontuários médicos do Ambulatório do Hemocentro Regional de Montes Claros. A genotipagem de a-Tal foi realizada por PCR multiplex (alelos: -a3.7; -a4.2; --SEA; --FIL; --MED; -(a) 20.5 e --THAI) no Serviço de Pesquisa Serviço de Pesquisa da Fundação Hemominas. Os dados foram analisados em teste estatísticos qui-quadrado em Software SPSS versão 16.0. Resultados: Foram estudados 50 pacientes, sendo 25 (50%) do sexo masculino e 25 (50%) do sexo feminino. A idade dos pacientes variou de 9 meses a 15 anos de idade. A prevalência da a-Tal foi de 30%. Não houve associação estatística significativa entre a presença de a-Tal e infecção, internação, crises álgicas, sequestro esplênico, esplenectomia, transfusão sanguínea e Acidente Vascular Cerebral (AVC). No entanto, a frequência de crises álgicas, esplenectomia e AVC foi menor nos pacientes que apresentavam coexistência da a-Tal. Conclusões: A prevalência de a-Tal em indivíduos com anemia falciforme no nosso estudo foi 30%. Algumas manifestações graves da AF ocorreram de forma menos frequente nos pacientes com a interação da a-Tal/anemia falciforme. (AU)


Objective: To evaluate the coexistence of alpha thalassemia (a-Tal) and its interference in the clinical course of patients with sickle cell disease at Hemocentro Regional de Montes Claros-MG. Methodology: This is a cross-sectional, analytical study with a randomized sample carried out with patients screened by the State Neonatal Screening Program of Minas Gerais and referred to the Hemocentro Regional de Montes Claros with an electrophoretic profile compatible with sickle cell anemia, born between 01.26.2000 and 05.13.2014. The clinical data of the patients were collected in the medical records of the Outpatient Clinic of the Hemocentro Regional de Montes Claros. The a-Tal genotyping was performed by multiplex PCR (alleles: -a3.7; -a4.2; --SEA; --FIL; --MED; - (a) 20.5 and --THAI) in the Research Service Fundação Hemominas. The data were analyzed in chi-square statistical test in SPSS Software version 16.0. Results: Fifty patients were studied, 25 (50%) were male, and 25 (50%) were female. Patients´ ages ranged from 9 months to 15 years old. The prevalence of a-Tal was 30%. There was no significant statistical association between the presence of a-Tal and infection, hospitalization, painful crises, splenic sequestration, splenectomy, blood transfusion and cerebrovascular accident (CVA). However, the frequency of painful seizures, splenectomy and CVA was lower in patients with a-Tal coexistence. Conclusions: The prevalence of a-Tal in individuals with sickle cell anemia in our study was 30%. Some severe manifestations of SCA occurred less frequently in patients with a-Tal/sickle cell anemia interaction. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Talassemia alfa , Talassemia , Acidente Vascular Cerebral , Índices de Eritrócitos , Serviço de Hemoterapia , Anemia Falciforme
16.
Acta bioquím. clín. latinoam ; Acta bioquím. clín. latinoam;51(3): 325-332, set. 2017. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-886127

RESUMO

Las hemoglobinopatías son trastornos hereditarios debidos a una gran variedad de defectos que afectan a los genes de globina. El diagnóstico de las hemoglobinopatías resulta de una combinación de estudios clínicos, pruebas de laboratorio y estudio familiar. Las herramientas básicas incluyen hemograma, hemoglobina e índices eritrocitarios (VCM, HCM), morfología de los eritrocitos, recuento de reticulocitos y perfil de hierro. Las determinaciones complementarias son electroforesis de hemoglobina que permite separar las diferentes variantes de acuerdo con su carga eléctrica, cuantificación de hemoglobina A2 (HbA2), Fetal (Hb F), pruebas de solubilidad hemoglobínica y falciformación. Otras técnicas se basan en propiedades fisicoquímicas como la estabilidad de la hemoglobina para detección de variantes inestables. En la práctica las pruebas más útiles son las que permiten detectar la presencia de hemoglobinopatías, como ocurre con la hemoglobina S dejando para laboratorios especializados aquellos procedimientos para identificar la mutación. La correcta detección de los portadores de las diferentes hemoglobinopatías tiene como finalidad dar un consejo genético adecuado sobre la forma de herencia, el riesgo de tener hijos afectados con las formas graves de la enfermedad y evitar tratamientos innecesarios. El diagnóstico molecular se reserva para la alfa talasemia, para cuadros con genotipos complejos, estudios prenatales o epidemiológicos.


Hemoglobinopathies are hereditary syndromes determined by a large variety of globin gene defects. Hemoglobinopathy diagnosis results from the combination of clinical orientation, laboratory tests and family studies. Basic tools include complete blood cell count, red blood cell count, hemoglobin quantification and red cell indices (MCV, MCH), blood film examination, reticulocyte count and iron status. Complementary determinations are hemoglobin electrophoresis, which enables the separation of the different hemoglobin variants according to their electrical charge, A2, and Fetal hemoglobin quantification, hemoglobin solubility and sickling test for Hb S diagnosis. Other techniques are based on physicochemical properties such as stability of hemoglobin for detection of unstable variants. In practice, the most useful tests are those that enable the detection of hemoglobinopathies, such as hemoglobin S, and the identification of the genetic defects is referred to specialized laboratories. The correct detection of the carriers of the different hemoglobinopathies is intended to give adequate genetic advice on the form of inheritance and the risk of having affected children with the severe forms of the disease and to avoid unnecessary treatments. Molecular diagnosis is reserved to a thalassemia complex genotypes, prenatal o epidemiological studies.


As hemoglobinopatias são distúrbios hereditários resultantes de uma grande variedade de defeitos que afetam os genes de globina. O diagnóstico das hemoglobinopatias decorre de uma combinação de estudos clínicos, provas de laboratório e estudo familiar. As ferramentas básicas incluem hemograma, hemoglobina e índices eritrocitários (VCM, HCM), morfologia dos eritrócitos, contagem de reticulócitos e perfil de ferro. As determinações complementares são eletroforese de hemoglobina que permite separar as diferentes variantes, de acordo com sua carga elétrica, quantificação de hemoglobina A2 (HbA2), Fetal (Hb F), provas de solubilidade hemoglobínica e falciformação. Outras técnicas baseiam-se em propriedades fisicoquímicas como a estabilidade da hemoglobina para detecção de variantes instáveis. Na prática, as provas mais úteis são as que permitem detectar a presença de hemoglobinopatias, como acontece com a hemoglobina S deixando para laboratórios especializados aqueles procedimentos para identificar a mutação. Detectar corretamente os portadores das diferentes hemoglobinopatías visa a dar um conselho genético adequado sobre a forma de herança, o risco de ter filhos afetados com as formas graves da doença e evitar tratamentos desnecessários. O diagnóstico molecular se reserva para a alfa talassemia, para quadros com genótipos complexos, estudos pré-natais ou epidemiológicos.


Assuntos
Humanos , Hemoglobinas/genética , Hemoglobinopatias , Hemoglobinopatias/diagnóstico , Talassemia , Hemoglobinas Anormais
17.
Acta bioquím. clín. latinoam ; Acta bioquím. clín. latinoam;51(3): 281-289, set. 2017. ilus, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-886123

RESUMO

Los síndromes talasémicos, junto con las hemoglobinopatías talasémicas, las hemoglobinopatías estructurales y los síndromes de sobreexpresión representan las diferentes formas clínicas de las hemoglobinopatías. Los defectos genéticos responsables de los síndromes talasémicos determinan la síntesis disminuída o nula de la cadena de globina correspondiente. Según la cadena cuya síntesis es defectuosa, los síndromes talasémicos se clasifican en a-talasemias, b-talasemias, etc. Según las diferentes combinaciones de fenotipos particulares, las a-talasemias se clasifican en silente, portador, enfermedad con hemoglobina H e hidropesía fetal, y las b-talasemias en menor, intermedia y mayor. La sospecha diagnóstica de los síndromes talasémicos leves y de las hemoglobinopatías talasémicas es fácil a partir de la anemia leve con marcada microcitosis hipocrómica, ausencia indudable de ferropenia y cuadro familiar positivo. La electroforesis de hemoglobina con una cuantificación de hemoglobina A2 mayor de 3,5% prácticamente confirma el diagnóstico de una b-talasemia menor, mientras que una hemoglobina A2 normal o disminuida va a hacer sospechar una a-talasemia leve cuyo diagnóstico debe ser confirmado por estudio de ADN. Una vez establecida la condición talasémica del propósito es imprescindible identificar qué familiares consanguíneos son o no portadores del mismo gen talasémico, y estudiar a los cónyuges de los talasémicos detectados, a fin de prever, a través del consejo genético, el nacimiento de hijos homocigotas o doble heterocigotas con formas más severas de talasemias o hemoglobinopatías.


Thalassemic syndromes, together with thalassemic hemoglobinopathies, structural hemoglobinopathies and over-expression syndromes represent the different clinical presentations of hemoglobinopathies, which are the mutational or deletional defects of globin genes. Genetic defects responsible for thalassemic syndromes determine a reduced or a lack of synthesis of the related chain. According to the defective synthesized chain, thalassemias are classified into a-thalassemias, b-thalassemias, etc. Depending on the different combinations of two or more phenotypes, a-thalassemias are classified into silent, carrier, Hb H disease and fetal hydrops, while b-thalassemias are classified into minor, intermediate and major b-thalassemia. Diagnostic suspicion of mild thalassemic syndromes and thalassemic hemoglobinopathies is easy based on a mild anemia with pronounced microcytosis and hypochromia, unquestionable absence of iron deficiency and positive family background. Hemoglobin electrophoresis with A2 hemoglobin level higher than 3.5% almost confirms a b-thalassemia minor, while a low or normal A2 hemoglobin level makes mild a-thalassemia suspicious and diagnosis must be confirmed by DNA study. Once the thalassemic condition of the propositus is confirmed, it is essential to identify which consanguineous relatives are or are not carriers of the same thalassemic gene, and then to study the couples of all already identified thalassemic relatives, in order to forecast, through genetic counselling, the birth of homozygous or double heterozygous children with more severe thalassemic or hemoglobinopathic conditions.


As síndromes talassêmicas, junto com as hemoglobinopatias talassêmicas, as hemoglobinopatias estruturais e as síndromes de sobre-expressão representam as diferentes formas clínicas das hemoglobinopatias. Os defeitos genéticos responsáveis pelas síndromes talassêmicas determinam a síntese diminuída ou nula da cadeia de globina correspondente. Segundo a cadeia cuja síntese é defeituosa, as síndromes talassêmicas são classificadas em a-talassemias, b-talassemias, etc. Conforme as diferentes combinações de fenótipos particulares, as a-talassemias são classificadas em silente, portador, doença com hemoglobina H e hidropesia fetal, e as b-talassemias em menor, intermediária e maior. A suspeita diagnóstica das síndromes talassêmicas leves e das hemoglobinopatias talassêmicas é fácil a partir da anemia leve com marcada microcitose hipocrômica, ausência induvidável de ferropenia e quadro familiar positivo. A eletroforese de hemoglobina com uma quantificação de hemoglobina A2 maior de 3,5% praticamente confirma o diagnóstico de uma b-talassemia menor, ao passo que uma hemoglobina A2 normal ou diminuída vai fazer suspeitar uma a-talassemia leve cujo diagnóstico deve ser confirmado por estudo de DNA. Assim que é estabelecida a condição talassêmica do propósito, é imprescindível identificar quais são os familiares consanguíneos e quais não são portadores do mesmo gene talassêmico, e estudar os cônjuges dos talassêmicos detectados, visando a prever, através do conselho genético, o nascimento de filhos homozigotas ou duplo-heterozigotas com formas mais severas de talassemias ou hemoglobinopatias.


Assuntos
Humanos , Talassemia , Hemoglobinas , Talassemia beta , Talassemia alfa , Doenças Genéticas Inatas , Anemia
18.
Acta bioquím. clín. latinoam ; Acta bioquím. clín. latinoam;51(3): 291-305, set. 2017. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-886124

RESUMO

Las anemias microcíticas hipocrómicas (m-H) presentan VCM<80 fL y HCM<27 pg. Son producto de la baja biodisponibilidad del hierro (Fe), o del defecto de la síntesis de globinas o del HEMO. La más frecuente es la anemia por deficiencia de hierro (ADH), seguida por las talasemias y las anemias de procesos crónicos. Menos frecuentes son aquellas por defectos en el HEMO o por causas genéticas del metabolismo del Fe. El objetivo del trabajo es revisar, por medio de parámetros de distinta complejidad, diferencias entre ADH y b talasemia heterocigota (b-Tal-het), las m-H de mayor prevalencia en nuestro medio. Los recuentos de eritrocitos y reticulocitos, hemoglobina, ferremia, ferritina, saturación de la transferrina, HbA2, porcentaje de alteraciones morfológicas son menores en la ADH. El VCM, el HCM, la ADE, los índices de microcitosis, transferrina, y los receptores solubles de transferrina son menores en b-Tal-het. El estrés oxidativo está aumentado en ambas patologías. En el análisis de estos parámetros se discute el grado de deficiencia de Fe y/o la mutación de b-Tal-het. Se aplica un algoritmo para m-H a partir del Fe sérico. Una vez descartadas las m-H más comunes, se debe investigar a-Tal-het, la cual se considera la causa de la mayoría de m-H inexplicadas.


Microcytic hypochromic anemia (m-H) presents MCV<80 fL and MCH<27 pg. m-H can result from iron availability, defects in globin or HEMO synthesis. The most frequent m-H is iron deficiency anemia (IDA), followed by thalassemias and anemia chronic disease. Rare m-H are a consequence of HEME defects or iron metabolism genetic defects. The aim of this study is to review the differential diagnosis between IDA and b thalassemia trait (b thal trait), the most frequent in our environment. Results of laboratory tests are analysed. Erythrocytes, hemoglobin, reticulocytes, iron, ferritin, transferrin saturation, HbA2 and percentage of morphologic changes are lower in IDA compared with b Thal trait. MCV, MCH, RDW, microcytic index, transferrin and soluble transferrin receptor are higher in IDA compared with b Thal trait. Oxidative stress is increased in the two forms of microcytoses. Degree iron deficiency in IDA and b Thal trait mutation must be considered in the analysis of the parameters. A flowchart is proposed to evaluate m-H stemming from serum iron value. After excluding the most frequent causes of microcytic anemia, a thalassemia trait must be considered.


As anemias microcíticas hipocrômicas (m-H) apresentam VCM<80 fL e HCM<27 pg. São produto da baixa biodisponibilidade do ferro (Fe), ou do defeito da síntese de globinas ou do HEMO. A mais frequente é a anemia por deficiência de ferro (ADH), seguida pelas talassemias e as anemias de processos crônicos. Menos frequentes são aquelas por defeitos no HEMO ou por causas genéticas do metabolismo do Fe. O objetivo do trabalho é revisar, através de parâmetros de diversa complexidade, diferenças entre ADH e b talassemia heterocigota (b-Tal-het), as m-H de maior prevalência no nosso meio. As contagens de eritrócitos e reticulócitos, hemoglobina, ferremia, ferritina, saturação da transferrina, HbA2, percentagem de alterações morfológicas são menores em ADH. O VCM, o HCM, a ADE, os índices de microcitose, transferrina, receptores solúveis de transferrina são menores em b-Tal-het. O estresse oxidativo está aumentado em ambas as patologias. Na análise destes parâmetros é discutido o grau de deficiência de Fe e/ou a mutação de b-Tal-het. Aplica-se um algoritmo para m-H a partir do Fe sérico. Depois de serem descartadas as m-H mais comuns, deve investigar-se a-Tal-het, a qual é considerada a causa da maior parte de m-H inexplicadas.


Assuntos
Humanos , Talassemia beta , Anemia Ferropriva , Anemia Hipocrômica , Hemoglobinas , Hematologia , Anemia
19.
Acta bioquím. clín. latinoam ; Acta bioquím. clín. latinoam;51(3): 333-342, set. 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-886128

RESUMO

Durante el desarrollo de un individuo se expresan distintas cadenas de globina de tipo a y no-a, que se combinan en tetrámeros para formar hemoglobina. Los genes que las codifican se organizan en familias. Distintas mutaciones afectan los genes que codifican las cadenas de globina: si provocan alteraciones cualitativas originan cuadros de hemoglobinopatías estructurales, si disminuyen las síntesis de las cadenas de globina, talasemias, y si tienen ambos efectos, hemoglobinopatías talasémicas. El propósito de este trabajo es presentar las bases moleculares de las hemoglobinopatías en Argentina, en un total de 862 muestras, en base a los estudios moleculares realizados en este laboratorio a partir del estudio de 910 muestras de pacientes. En nuestro medio, la Hb S es la hemoglobinopatía estructural más frecuente, las ß-talasemias presentan una distribución similar a la cuenca del Mediterráneo y las a-talasemias están intrínsecamente relacionadas a la ascendencia de los afectados. Las bases moleculares de las hemoglobinopatías son variadas. Mientras que en las hemoglobinopatías estructurales y ß-talasemias predominan las mutaciones puntuales, en las a-talasemias predominan las deleciones. Se describen mutaciones nóveles (cambios puntuales, deleciones y duplicaciones) que se presentan como eventos aislados con herencia recesiva o dominante. Es necesaria la interacción entre el médico hematólogo, el laboratorio bioquímico, el laboratorio molecular y el médico genetista, para llegar al diagnóstico certero de estos cuadros que permitirán reducir la incidencia de las formas severas.


Functional hemoglobin is a tetramer composed of 2 a and 2 non-a chains, encoded by genes that are organized in clusters and are expressed sequentially through development. There are multiple mutations described that affect these genes: if the sequence variant leads to a qualitative alteration, the resulting effect is a structural hemoglobinopathy, if it decreases the synthesis of the globin chains, thalassemia, and if it affects both the quality and quantity of the globin chain, the consequence is a thalassemic hemoglobinopathy. The aim of this paper is to present the molecular bases of hemoglobinopathies in Argentina, determined in 862 patients, based on the results of the molecular studies carried out in our laboratory from the analysis of 910 samples. Hb S is the most frequent structural hemoglobinopathy, ß-thalassemia mutations exhibit a pattern similar to the one displayed by Mediterranean basin populations, and a-thalassemia mutations are intrinsically related to the ancestry of those affected. These syndromes exhibit diverse molecular bases: structural hemoglobinopathies and ß-thalassemia are a consequence, mostly of point mutations, whereas in a-thalassemia deletions prevail. Novel mutations (point changes, deletions and duplications) that occurred as isolated events, with recessive or dominant inheritance, were described. Interaction between the hematologist, the geneticist and both the clinical and molecular biology laboratories is necessary to reach an accurate diagnosis of these syndromes and reduce the incidence of severe forms.


Durante o desenvolvimento de um indivíduo expressam-se diversas cadeias de globina de tipo a e não-a, que se combinam em tetrámeros para formar hemoglobina. Os genes que as codificam são organizados em famílias. Diferentes mutações afetam os genes que codificam as cadeias de globina: se provocarem alterações qualitativas originam quadros de hemoglobinopatias estruturais, se diminuírem as sínteses das cadeias de globina, talassemias, e se tiverem ambos os efeitos, hemoglobinopatias talassêmicas. O propósito deste trabalho é apresentar as bases moleculares das hemoglobinopatias na Argentina, num total de 862 amostras, com base nos estudos moleculares realizados neste laboratório a partir do estudo de 910 amostras de pacientes. No nosso meio, a Hb S é a hemoglobinopatia estrutural mais frequente, as ß-talassemias apresentam uma distribuição similar à bacia do Mediterrâneo e as a-talassemias estão intrinsecamente relacionadas com a ascendência dos afetados. As bases moleculares das hemoglobinopatias são variadas. Enquanto nas hemoglobinopatias estruturais e ß-talassemias predominam as mutações pontuais, nas a-talassemias predominam as deleções. Descrevem-se mutações incipientes (mudanças pontuais, deleções e duplicações) que se apresentam como eventos isolados com herança recessiva ou dominante. É necessária a interação entre o médico hematólogo, o laboratório bioquímico, o laboratório molecular e o médico geneticista, para chegar ao diagnóstico certo desses quadros que permitirão reduzir a incidência das formas severas.


Assuntos
Humanos , Hemoglobinas/análise , Hemoglobinopatias , Hemoglobinopatias/diagnóstico , Argentina , Talassemia , Hemoglobinas
20.
Rev. bras. anal. clin ; 49(1): 10-17, jun.16, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-910868

RESUMO

A hemoglobina pode representar uma fonte adicional de espécies reativas do oxigênio; assim, perturbações na função e estrutura dos eritrócitos podem levar ao estresse oxidativo. A auto-oxidação de cadeias de globina e sobrecarga de ferro são os mecanismos sugeridos para o aumento do estresse oxidativo, tanto na beta-talassemia maior quanto na menor. Vários estudos têm avaliado o status oxidante e antioxidante de pacientes beta-talassêmicos, mas a maioria voltada para os estados graves e intermediários da doença. Entretanto, alguns estudos demonstraram aumento do estresse oxidativo e da capacidade antioxidante na beta-talassemia menor. Nos últimos anos, novas evidências sugerem que a oxidação da lipoproteína de baixa densidade é o passo fundamental para aterogênese. A paraoxonase-1, expressa no fígado, tem sido demonstrada por estar associada às partículas de lipoproteínas e alta densidade e por possuir capacidade antioxidante, protegendo ambas as lipoproteínas de baixa e alta densidade da lipoperoxidação. Alguns estudos com beta-talassemia menor demonstraram que, além do aumento do estresse oxidativo, os níveis de paraoxonase-1 estavam diminuídos. Como a paraoxonase-1 inibe a oxidação da lipoproteína de baixa densidade, pode ser sugerido que indivíduos com beta-talassemia menor sejam mais propensos à aterosclerose do que indivíduos saudáveis


Assuntos
Peroxidação de Lipídeos , Talassemia beta , Estresse Oxidativo , Aterosclerose , Talassemia , Arildialquilfosfatase , Eritrócitos , Radicais Livres , Antioxidantes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA